Rural 128

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O JORNAL QUE FALA COM A FAMÍLIA DO CAMPO

DISTRIBUIÇÃO1GRATUITA

Ano 9 - n° 128 - Novembro de 2017

Caminhos do Rincão

Produção de alimentos e preservação ambiental PÁG. 7 e 8

CADERNO MUNDO LEITEIRO

TECNOLOGIA

Atividade leiteira: da produção em alta à valorização em baixa

Novo aplicativo ajuda a agir rápido para assegurar saúde de rebanhos

PÁG. 18


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ExpoIjui Comissão aprova criação de fundo para garantir empréstimos a cafeicultores O fundo garantidor terá natureza privada e patrimônio próprio, separado do patrimônio dos cotistas e da instituição administradora A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços aprovou a criação de um fundo para garantir empréstimos a cafeicultores com parte dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). Trata-se do Projeto de Lei 1655/16, do deputado Carlos Melles (DEM-MG). O fundo garantidor será composto por R$ 200 milhões retirados do Funcafé e vai garantir empréstimos aos cafeicultores e cooperativas de produção e ainda certos títulos emitidos por eles. As garantias concedidas pelo fundo serão limitadas a R$ 2 milhões por produtor rural e R$ 20 milhões para cooperativas. O Funcafé foi criado em 1986 para compensar incentivos à exportação de café e políticas de estoques. É formado pela arrecadação com cotas de distribuição cobradas sobre saca exportada, doações e aplicações financeiras. Parte dos recursos do fundo são destinadas a empréstimos para o setor. Relator da proposta, o deputado Herculano Passos (PSD-SP) explicou que a garantia adicional proporcionada pelo fundo garantidor criado pelo projeto vai diminuir os riscos da operação para os bancos e, desta forma, ampliar o acesso ao crédito e diminuir os juros. “A utilização de parcela do Funcafé para formar um fundo garantidor de crédito é uma forma inteligente de financiar a atividade por dois motivos: por ser usado como garantia, há um efeito multiplicador na capacidade de concessão de empréstimos em comparação com o uso do Funcafé como fonte direta de recursos; e o cafeicultor, ainda que tenha ótimas perspectivas de retorno futuro, pode não obter financiamento adequado justamente por não ter garantias reais a oferecer”, disse. Passos destacou que o Funcafé já é usado para linhas de financiamento para todas as etapas da produção cafeeira. Regras O projeto estabelece que o fundo garantidor terá natureza privada e patrimônio próprio, separado do patrimônio dos cotistas e da instituição administradora. O patrimônio do fundo será formado pela integralização de cotas, por comissões dos agentes financeiros concedentes de crédito lastreado pelo fundo, pelo resultado das aplicações financeiras de seus próprios recursos, pela recuperação de crédito de operações honradas com recursos por ele providos e por outras fontes definidas em estatuto. Tramitação A proposição tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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Análise de Mercado Fonte; //www.agrolink.com.br

Combustível

Com voto do Mapa Conselho de Política Energética antecipa aumento do uso de biodiesel Produto será acrescido ao diesel usado no mercado interno a partir de março. Medida gera emprego, ajuda a diminuir emissões e diminui gasto com importações O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou, durante reunião extraordinária nesta quinta-feira (9), a antecipação para 1º de março de 2018 da mistura de 10% de biodiesel ao diesel usado no mercado interno (B10). A decisão teve o voto favorável do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), representado na reunião pelo secretário- executivo, Eumar Novacki. De acordo com a Lei 13.263/16, o prazo final para o aumento dos atuais 8% para 10% de biodiesel no diesel seria 1º de março de 2019. A decisão de antecipar em um ano o prazo para a mistura visa reduzir as importações brasileiras de diesel para atender ao mercado interno. Segundo Novacki, a expectativa é de que caia o preço final do diesel usado no Brasil. “Essa decisão é uma sinalização do governo de que estamos prestigiando a produção, além de ser uma boa notícia para os consumidores, já que a medida pode baixar o preço final”, observou o secretário-executivo do Mapa. O óleo de soja é a principal matéria-prima utilizada na fabricação de biodiesel no Brasil, com participação de cerca de 80% da produção. Novacki destacou que a medida poderá gerar emprego e renda para os trabalhadores do setor, além de contribuir com a redução das emissões de gases de efeito estufa na atmosfera em mais de 70% em relação ao diesel fóssil. De acordo com dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), o B10 deverá aumentar o processamento de soja para 43 milhões de toneladas, ou cerca de 1,5 milhões de toneladas a mais do que neste ano. Isso poderá gerar mais de 20 mil postos de trabalho. Além disso, amedida, também segundo a Abiove, significará economia de cerca de US$ 2,2 bilhões em importação do diesel mineral.

Exportações

Questionário visa obter participação para construir estratégia no setor do agro A Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) coloca à disposição do público, a partir desta sexta-feira (10) perguntas com o objetivo de receber sugestões e opiniões para construir a Estratégia do Agro 2019 a 2022. “Queremos incorporar novos setores e produtos do agronegócio, diversificando e agregando valor à pauta de exportações”, observa o secretário da SRI, Odilson Ribeiro da Silva. A Portaria nº1564/2017 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento propõe diretrizes para elaboração de política pública de médio prazo, de 2019 a 2022, estabelecendo estratégia de abertura, ampliação e promoção das exportações agropecuárias brasileiras. O êxito da iniciativa da secretaria depende do comprometimento e da participação de todos no sentido de alcançar melhoria da renda para os produtores rurais e para as cadeias produtivas do agronegócio nacional, argumenta o secretário. O questionário estará à disposição até o próximo dia 20.

Ijuí Cruz Alta Santa Rosa Três de Maio Santo Cristo Tuparendi Júlio de Castilhos Tupanciretã Jóia Panambi Bozano Eugênio de Castro Augusto Pestana Pejuçara Santa Bárbara do Sul Boa Vista do Cadeado São Miguel das Missões Coronel Barros Entre-Ijuís Santo Ângelo Catuípe Ajuricaba Condor Nova Ramada Sete de Setembro Giruá Chiapeta Santo Augusto Coronel Bicaco Inhacorá Independência Senador Salgado Filho Ubiretama Cerro Largo São Valério do Sul Redentora Braga Campo Novo Sede Nova São Martinho Humaitá

Bom Progresso Três Passos Alegria Porto Vera Cruz Cândido Godói Porto Lucena Porto Xavier São José do Inhacorá Boa Vista do Buricá Nova Candelária Horizontina Dr. Maurício Cardoso Tucunduva Novo Machado Porto Mauá Alecrim Campina das Missões

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Reportagem: Fabiane Madril

“Aqui é o meu lugar”

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Na contramão dos dados que indicam o êxodo dos jovens do campo, há os que optam por permanecer. Em Santa Rosa, Samara Friske, de 16 anos, é um exemplo.

partir da década de 70, grande parte da população rural da região do Rio Grande do Sul passa a sair do campo para viver na cidade, uma realidade que hoje atinge mais a faixa etária jovem. De acordo com dados do Censo IBGE 2010, o Estado possui mais de 2,6 milhões de jovens. Destes, 336 mil vivem no campo, o que equivale a 12% de jovens rurais (entre 15 e 29 anos) em todo o Estado. Segundo Lisete Maria Primaz, assistente técnica regional de bem-estar social da EMATER/RS ASCAR Regional Santa Rosa, nos 45 municípios de abrangência da empresa, na década de 70, a população rural superava os habitantes residentes na área urbana. Eram 317 mil habitantes da área rural para uma população urbana de 126 mil. No entanto, os dados se invertem, ao passo que em 2010, de acordo com censo do IBGE, a população rural na região registra 138 mil habitantes e a população urbana passa a contar com 313,5 mil, dados que demonstram o esvaziamento do meio rural. A população geral da região reduziu, o que tende a ser demonstrativo de duas variáveis: redução da fertilidade em geral, com menos filhos por mulher, e o êxodo regional para outras regiões e estados. Entre os principais motivos da busca por melhoria de vida nas áreas urbanas, algumas décadas atrás, estavam as más condições das estradas, que tornavam o transporte da produção e as idas e vindas das pessoas muito difícil, além da falta de acesso aos recursos tecnológicos, como a internet e telefonia, principalmente. A história de quem permanece Mesmo frente aos dados e à situação geral que dizem respeito ao êxodo rural, discutir a permanência do jovem no campo é de extrema importância e tema que traz à tona o orgulho pela tradição em paralelo às vivências do mundo urbano. Pois, mesmo em meio a tantas inovações tecnológicas, e ao que chamamos de era digital e da informação, existem sim jovens que prezam pelo campo e querem fazer dele morada, que gritam bem alto “Aqui é o meu lugar!”, se conectando, além das redes, também com a terra. É o que acontece com Samara Nicole Friske, de 16 anos, moradora da Linha Federação, no interior de Santa Rosa/RS, que ajuda na produção leiteira e demais atividades de trato aos animais na propriedade dos pais. Sua rotina inclui sair de casa cedo da manhã para ir à Escola Alfredo Nedel, onde cursa o último ano do Ensino Médio, retornar para o almoço, descansar, fazer as tarefas da escola e, ao final da tarde, ajudar nas atividades da propriedade, que incluem a produção leiteira. “Acho que a parte que eu mais gosto de viver aqui é que a gente tem muito contato com os animais, sempre foi uma paixão minha, desde criança, e com a natureza”. Samara também é presidente da Cooperinfo Rural que é uma cooperativa de jovens repórteres que busca divulgar as políticas e as potencialidades públicas

do interior. Ou, como afirma, “ressaltar ainda mais o nosso amor pelo meio rural”. Dificuldade? Tem. Amor? Tem em dobro O acesso à internet, que antes era um problema, hoje reforça a ideia de permanecer no campo, já que se tornou mais viável e acessível. Além de entreter, conecta e informa, também auxiliando os moradores do campo em algumas atividades, como destaca Samara: “Nasci no meio rural, mas conectada, pelo menos 12h por dia. Além disso, o produtor rural também precisa da ferramenta para se informar sobre o tempo, sobre a cotação... E hoje é muito difícil uma propriedade sem internet”. Apesar das diversas mudanças tecnológicas e incentivos, já passou pela cabeça de quase todo jovem que mora no interior sair do campo. Geralmente os motivos permeiam a desvalorização, como em épocas em que a safra não está sendo valorizada e os jovens veem o sofrimento dos pais, desejando não passar mais por isso. Samara relata que: “todas essas dificuldades, a falta de apoio e a má condição das estradas, dificultam muito o trabalho rural, porque precisamos escoar a produção e levar o leite para as indústrias. O produtor é deixado de lado sim, mas o que faz mesmo a gente querer ficar é a paixão, quem fica é porque tem amor, mesmo que tenha a dificuldade. Quem vive isso e ama onde e como vive, fica”. Segundo Primaz, “o grande desafio é realmente inverter a pergunta e perceber porque o jovem permanece no meio rural, pois sempre se questiona porque eles saem”. Para a assistente técnica regional de bem-estar social da EMATER/ RS ASCAR Regional Santa Rosa, “ é necessário realizar o caminho inverso de questionamento pois a ênfase na saída do campo contribui para a invisibilidade dos que ficam”. A escolha de Samara em permanecer tem relação com sua vivência e com os exemplos na família. Todo o amor que sente pelos animais se manifesta desde que era muito pequena, o que é bem visto e lembrado pela irmã e sua mãe, que aprovam e incentivam as escolhas e projeto de vida dela. Paula Tais Friske, a irmã, conta que desde que eram pequenas, a mãe dava tarefas ligadas à propriedade para as filhas. “ A Samara quer fazer Medicina Veterinária no ano que vem e eu acredito que essa escolha dela veio muito do que ela aprendeu aqui, porque querendo ou não, a gente trabalha com animais e ela sempre foi muito envolvida com isso. Quando nós éramos menores a mãe dava serviço para nós e o dela era tratar as galinhas e era o que ela gostava de fazer”. Para a mãe, Marisa Friske, a decisão da filha é recebida com alegria: “Eu acho bom, acho muito bom que ela escolheu ficar na colônia, aprender a ser veterinária, lidar com animais. É uma opção de vida e se ela gosta, tem que aproveitar e estudar.”

“É um orgulho imenso ser uma representante dos jovens do meio rural, não me vejo fora do campo e, se penso sair, quero de alguma forma estar ligada à essa cultura, atuando na área de Medicina Veterinária. É isso que eu quero para a minha vida”.

“Se Tem um jovem na propriedade, tem internet, mesmo que seja móvel”

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A importância da irrigação na produção agrícola A irrigação nas produções agrícolas é uma prática utilizada para complementar à disponibilidade de água promovida naturalmente pela chuva, proporcionando ao solo teor de umidade suficiente para suprir as necessidades hídricas, favorecendo a obtenção de aumentos de produtividade e contribuindo para reduzir a expansão de plantios em áreas com cobertura vegetal natural. De acordo com o Técnico Agrícola e Especialista em irrigação e drenagem, Anderson Henke, existe diferentes modos de irrigação como, por inundação, aspersão (microaspersão, aspersão convencional ou pivô central), estes três tipos de aspersão são os que liberam jatos água. A partir destes modos, o produtor busca o que é mais benéfico para sua produção, por exemplo, no gado leiteiro a mais utilizada é a aspersão convencional, já que, pode auxiliar no armazenamento de água e irrigar as pastagens. Anderson diz que antes de instalar um sistema de irrigação, são neces-

sários alguns procedimentos. “Os primeiros fatores que devem ser levados em consideração são o volume de água, viabilidade do projeto, até onde é importante investir o valor, se realmente vai dar o retorno que ele está imaginando e se ele tem energia elétrica”, destaca. Para que os sistema de irrigação seja realmente eficiente, cabe ao produtor buscar o máximo de informações sobre o clima e o solo do local. Além disso, é necessário analisar o método mais apropriado para realizar a irrigação de maneira que possa garantir a qualidade da produção irrigada. Através da irrigação, é possível diminuir a sazonalidade de oferta de alimentos, permitindo o desenvolvimento da produção por todo o ano e evitando que a falta de chuva seja um fator limitante para a produção. Desta maneira, é possível permitir aos agricultores, acostumados tradicionalmente a colher uma safra por ano na época das chuvas, cultivar em diferentes épocas, tendo a possibilidade de colheitas na entressafra.

FIDA

Maggi destaca projetos de Agricultura de Baixo Carbono e de irrigação para melhorar produção Na abertura da Conferência Internacional de Cooperação Triangular e Sul-Sul, organizada pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, destacou, nesta segunda-feira (20), em Brasília, que o país tem realizado ações com ênfase em sistemas produtivos sustentáveis, proporcionando acesso de agricultores a melhores condições de vida. “O Mapa tem colaborado com a Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores compartilhando com outros países conhecimento, transferindo

tecnologia, realizando capacitação e doando equipamentos”, lembrou o ministro. De acordo com Maggi, relações interministeriais entre os países têm girado em torno de indicação geográfica, produtos orgânicos, cooperativismo, agricultura de precisão e conservacionista. Maggi disse ser importante reforçar a prática da irrigação no contexto da segurança alimentar para garantir aumento da produção e da produtividade, a melhoria da renda dos produtores e o uso racional da água. Enfatizou também a relevância dos projetos de cooperação da Agricultura de Baixo Carbono

(Plano ABC), que visam o uso de alternativas tecnológicas de produção sustentável e de conservação dos recursos naturais. Em seu discurso, lembrou ações envolvendo a equidade de gênero na cooperação Sul-Sul com países da África e da América Latina, por meio de treinamentos e cursos. Organizada pelo FIDA em cooperação com o Brasil e a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), a Cooperação Sul-Sul do Escritório das Nações Unidas e a Coalizão Internacional para o Acesso à Terra (ILC) objetiva obter soluções inovadoras, com foco especial no aumento

da produção agrícola. Em dois dias de evento, os participantes vão discutem a promoção de investimentos entre países em desenvolvimento para apoiar pequenos agricultores, tecnologias de comunicação e informação voltadas para o engajamento de jovens e mulheres. São tratadas também parcerias e oportunidades de cooperação entre países de baixa, média e alta renda para apoiar o desenvolvimento e alcançar maior prosperidade.

Festival de Pratos de Soja é lançado na região de Santa Rosa A soja na alimentação humana e pactuações em relação ao evento foram os dois pontos centrais do lançamento do Festival Regional de Pratos de Soja, realizado nesta terça-feira (21/11), no Centro Administrativo Parque de Exposições do Parque de Exposições. Participaram do evento extensionistas da Emater/ RS-Ascar e nutricionistas dos 39 municípios, protagonistas da mobilização para o Festival, bem como autoridades e imprensa. O Festival organizado pela Emater/RS-Ascar e apoiado pela Coopermil e Administrações Municipais, é uma das atrações da Fenasoja, em 2018. O presidente da Feira, Alexandre Maronez, reiterou na oportunidade, que “é sempre muito importante contar com a presença da Emater em diferentes atrações, de modo especial, no Festival de pratos de soja. Isso dá visibilidade às comunidades de Santa Rosa e região e dá exemplo de promoção de desenvolvimento

regional, valorizando nossas potencialidades”. O gerente regional da Emater/RS-Ascar, Ademir Renato Nedel , destacou que a soja é uma das principais atividades econômicas da região, que conta com mais de 700 mil hectares do grão implantados para a próxima safra. “Este cenário só reforça nosso comprometimento em ajudar que a Fenasoja seja um grande sucesso”, afirmou. Os participantes do lançamento acompanharam palestra sobre soja na alimentação humana, com ênfase em seu valor nutritivo, processamento e inovações na utilização, conduzida pela Doutora Mercedes Concórdia Carrão Panizzi, pesquisadora da Embrapa de Passo Fundo. Na oportunidade destacou algumas propriedades e benefícios do uso da soja, importante fonte de proteína, ferro e isoflavonas. Orientações de preparo do grão e também outras opções de aproveitamento como a soja verde e a soja preta também foram destacadas.

O lançamento culminou em um coquetel com pratos de soja: palito salgado, tofu temperado com cenoura e azeitona, tofu tradicional, tofu temperado com orégano, rosquinha de amido de milho e soja. O Festival O coordenador da Comissão de Agricultura, Soja e Derivados da Fenasoja 2018, assistente técnico regional da Emater/RS-Ascar, Gilmar Francisco Vione, esclareceu, na oportunidade, os objetivos e o cronograma que irá culminar no Festival. Os objetivos do evento são de valorizar a soja produzida pela agricultura familiar que faz parte da cultura regional; incentivar a divulgação do consumo de soja de forma prática, saudável, complementar e diversificada na alimentação humana; realizar um trabalho educativo para a produção de soja orgânica, principalmente contra o uso abusivo e indiscriminado dos

biocidas; mobilizar a região para o 3º Festival Regional de Pratos Derivados de Soja, estimulando a criatividade e valorizando as receitas preparadas diariamente pelas agricultoras; unir a cultura da soja com as características e a história dos municípios da região; ser um atrativo e referencial da Fenasoja, culminando com o trabalho educativo desenvolvido pelas equipes municipais da Emater da região; disponibilizar em livro específico as receitas desenvolvidas pelas participantes do Festival. Até o dia 9 de março de 2018 serão realizados os eventos municipais de seleção de pratos que participarão do Festival. As receitas selecionadas serão publicadas em um livro que será lançado durante a Feira. O Festival Regional de Pratos Derivados de Soja está agendado para as 14h do dia 02/05, no Parque Municipal de Exposições de Santa Rosa, inserido na programação da Fenasoja.


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Conab

Estimativa para safra 2017/2018 é de até 227,5 milhões de toneladas Clima não deverá ser tão favorável como na safra anterior para a produção de grãos

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produção de grãos da safra 2017/2018 deve ficar entre 223,3 a 227,5 milhões de toneladas, segundo estimativa de intenção de plantio do 2º Levantamento da safra, divulgado nesta quinta-feira (9) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). previsão representa recuo entre 6,2% e 4,4% em relação à safra passada, que foi de 238 milhões de toneladas. A perspectiva de redução se deve ao fato de que a safra passada registrou recorde de produtividade graças a condições climáticas, cenário que pode não se repetir. Como exemplo da produtividade alcançada, a Conab citou a soja, cuja produção foi de 3.364 kg/hectare na safra 2016/2017, sendo que na safra atual, a estimativa é de 3.075 kg/hectare. “No ano passado a safra foi excepcional, especialmente em função da contribuição do clima. Então, qualquer comparação com o ano passado é um pouco fora de esquadro. O mais importante é que a área plantada deve subir. Em segundo lugar, mesmo que não tenhamos um clima excepcional, a situação de abastecimento é absolutamente tranquila”, explicou Sávio Pereira, secretário de Política Agrícola substituto do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Quanto à área plantada, favorecida pelo aumento do plantio de algodão e da soja, é esperada a manutenção ou aumento de até 1,9%, podendo alcançar entre 61 milhões a 62 milhões de hectares. Soja e milho, as principais cultu-

ras da safra, devem responder por cerca de 89% dos grãos produzidos no país. A expectativa é de que a produção de soja alcance entre 106,4 milhões e 108,6 milhões de toneladas e a do milho total, entre 91,6 milhões e 93,1 milhões. A primeira safra de milho pode alcançar

números menores que os do último período e ficar entre 24,5 milhões e 25,9 milhões de ton e, a segunda safra, 67,2 milhões de toneladas. A área do milho primeira safra deve recuar de 11,5% a 7,5% em relação a 2016/2017, o que vai refletir na diminuição da área total da

cultura, estimada entre 631,6 mil ha e 409,6 mil ha. No caso da soja, a maior liquidez e a possibilidade de melhor rentabilidade frente a outras culturas deve estimular elevação média de 3,1% da área, para algo entre 34,6 milhões há e 35,3 milhões ha.

Já a produção e a área de algodão, feijão-comum preto e mamona deverão aumentar, assim como o amendoim primeira safra, que sinaliza melhor número na área. A pesquisa foi feita nos principais centros produtores de grãos do país, entre os dias 23 a 27 de outubro.

INTERNACIONAL

Nomeados seis novos adidos agrícolas A partir de agora, o Brasil conta com seis novos adidos agrícolas, três mulheres e três homens, designados para Tailândia, Índia, Vietnã, Arábi a Saudita, Coréia do Sul e México. O mandato é de dois anos, passível de renovação por mais dois. Os decretos de nomeação assinados pelo presidente Michel Temer foram publicados nesta sexta-feira (10), no Diário Oficial da União, de acordo com lista de nomes selecionados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que foi também submetida à análise do Ministério das Relações Exteriores. Foram designados ainda os adidos agrícolas na Argentina, África e Rússia

e reconduzidos aos cargos os representantes do Brasil na União Européia, Genebra e Estados Unidos. O Mapa agora conta com 15 adidos agrícolas. “Até 2019, o Brasil deverá ter mais 10, somando 25 adidos, que atuarão em mais de 41 países e blocos econômicos”, disse Odilson Ribeiro e Silva, secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério. “Eles estarão presentes em mercados importantes onde o nosso país mantenha acordos de cooperação ou parcerias estratégicas.” Seleção de candidatos A base da seleção para o quadro de acesso de adidos agrícolas é organizada pela Secretaria de Relações Interna-

cionais do Agronegócio do Mapa e Escola Nacional de Gestão Agropecuária (Enagro). Os candidatos são treinados, capacitados e integram lista tríplice para escolha do ministro da Agricultura. Após essa primeira seleção, os nomes são submetidos à consulta do Ministério das Relações Exteriores e enviados para designação pelo presidente da República. As atribuições de um adido agrícola abrangem a diversidade de assuntos técnicos da agricultura no mundo. Entre suas tarefas mais relevantes estão a busca por melhores condições de acesso a produtos do agronegócio, análises e estudos sobre as políticas agrícolas e legislações de interesse da agricultura

brasileira. Outras atividades envolvem a participação brasileira em eventos de interesse do agronegócio, questões sanitárias e fitossanitárias, cooperação na área agrícola, além de políticas ambientais, de combate à fome e de desenvolvimento rural. Quem são os novos adidos agrícolas Maria Eduarda de Serra Machado – Tailândia Dalci de Jesus Bagolin – Índia Bivanilda Almeida Tápias - México Thiago Charão de Oliveira – Vietnã Marcel Moreira Pinto – Arábia Saudita Gutemberg Barone de Araújo Nojosa – Coréia do Sul

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Reportagem: Natan Pipper Torzeschi

Produção de alimentos e preservação ambiental Em Independência, a Quinta Lima aposta na fruticultura e apicultura, desenvolvendo atividades voltadas à diversificação de culturas Chegando na Quinta Lima, localizada em Rincão Faccin, a cerca de 18 km da cidade de Independência, avistamos uma grande diversidade de árvores. Seu Jacob Fernandes de Lima mora ali, juntamente com sua esposa, Adelaide de Lima, num lugar muito agradável de viver. Aposentados, os dois cultivam árvores frutíferas e dedicam-se à apicultura. O nome Quinta, como conta Jesildo Lima, filho de Jacob, é uma pequena propriedade rural. Ao entrar na propriedade, fui recebido com bastante paciência, típico dos moradores do campo. Logo Jacob me

convidou para conhecer seus pomares. Caminhamos cerca de 200 metros para chegar no parreiral. Fazem oito anos que o trabalho com uva é desenvolvido nessa terra. Diferente de outros cultivadores de uva da região, aqui percebemos as parreiras mais baixas, o que possibilita a colheita da uva com menos dificuldade. De acordo com os dados da Fundação de Economia e Estatística (FEE), a produção de uva no município de Independência cresceu, embora a área cultivada tenha diminuído. Em 2011, foram colhidas 81 toneladas e em 2015, 86, enquanto a área colhida teve uma redução de 27 para 10 hectares. Já no Rio Grande do Sul, a uva é a fruta mais produzida, chegando a um

patamar de 876 mil toneladas em 2015. Nos últimos cinco anos, como apontam os dados da FEE, houve uma diminuição da produção de bergamota (-15,8%) e de laranja (-9%) no estado. Já em Independência, a variação não aconteceu nas mesmas proporções, a bergamota teve crescimento em 8t e a laranja entre 263 e 270 toneladas no mesmo período. Segundo a extensionista rural da Emater RS/Ascar de Independência Vera Cristina M. Waechter, o crescimento da produção superior ao da área colhida se deve aos avanços tecnológicos para

otimizar a produção. Mesmo com esses avanços, as atividades voltadas à comercialização de frutas são prejudicadas. “Nós moramos em uma região que registra os maiores índices de uso de agroquímicos nas lavouras e isso afeta diretamente o cultivo de frutas. O que também se percebe é a diminuição da mão de obra no campo. Muitos vão para a cidade, os jovens que estão no campo não se interessam na área e isso faz com que a fruticultura seja desvalorizada”, destaca. Para que se tenha uma boa produção de frutas, é importante a utilização de quebra-ventos. “A propriedade do Sr. Jacob possui um ambiente propício para o cultivo de frutas, há bastante vegetação

nas proximidades, o que diminui a contaminação pelos agroquímicos utilizados nas lavouras da proximidade”, comenta Vera. A Emater dá orientações técnicas aos produtores não só em dias de campo, como rotineiramente. A entidade também atua junto ao Conselho de Desenvolvimento Rural de Independência (CONDRI), onde busca priorizar o atendimento aos produtores rurais que desenvolvem a fruticultura e a bovinocultura de leite, pois vê uma necessidade de desenvolver atividades mais ecológicas e de menor uso de agroquímicos. “A diversificação de culturas pode gerar uma alternativa de renda para as propriedades. Além disso, nós incentivamos a produção para autoconsumo, como uma horta para ter legumes, galinhas para ter ovos, porco para ter a carne e assim por diante”, frisa a extensionista. Conforme a pesquisa do Programa de Gestão Rural da Emater-Ascar RS referente ao ano de 2016, a produção para autoconsumo gera uma economia de R$ 1.400,00 por família. Nessa conta entra tanto a produção vegetal, como mandioca, frutas e verduras, quanto a animal, como leite, ovos e carne. Produção de frutas numa região dedicada aos grãos

Apesar de grande parte dos produtores de grãos, como a soja e o milho, possuírem frutas para o consumo, a produção delas nesta região é bem inferior em relação aos grãos. A região Fronteira Noroeste possui grande produção de soja, milho e trigo. Os dados da FEE de 2015 apontam para uma produção de 486 mil toneladas de

soja, 341 mil toneladas de milho e 125 mil toneladas de trigo. Em contrapartida, no mesmo ano, a produção de laranja foi de 9 mil toneladas, uva de 5 mil toneladas e apenas 3 mil toneladas de bergamota. Ao se comparar a área colhida das três variedades de frutas, elas representam apenas 0,84% em relação à área da soja, milho e trigo na região no ano de 2015. Ao todo, os grãos cobriram mais de 244 mil hectares, e as frutas 2 mil. Com sua experiência no cultivo de frutas, Jacob transmite seu pensamento calmo e com bastante cuidado com a natureza. Muitas árvores foram plantadas ali, mesmo as não frutíferas. Ele faz enxertos nas mudas, poda, utiliza adubos e, em alguns casos, agroquímicos para combater formigas. As laranjas são vendidas para a Prefeitura Municipal de Independência, através do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). O PNAE determina que 30% do valor destinado à alimentação escolar seja investido na compra de produtos da agricultura familiar. Além das frutas, a horticultura também se enquadra ao PNAE. As bergamotas são vendidas para o comércio local, como os caquis e as uvas. Outras frutas cultivadas, como pêssego e banana, são consumidas pelo casal e familiares. Todas as frutas são vendidas


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pelo preço de três reais o quilo. Produção de mel, proteção das abelhas Na propriedade, o casal também se dedica à produção de mel. E para isso, não apenas segue as recomendações de técnicos e agrônomos, como também desenvolve suas próprias técnicas. A caixa de madeira mais elevada do chão, e com um latão de metal cortado ao meio, tem a função de proteção da chuva e dos ventos. “É muito melhor colocar um latão desses, porque a água da chuva cai e vai para os lados, e se eu colocasse uma telha de fibrocimento (Brazilit), ela

cairia com qualquer vento”. Após Jacob começar a utilizar esses latões, outros apicultores do município também passaram a utilizar essa técnica. A Associação Municipal dos Apicultores de Independência (AMAI) havia feito as recomendações referentes às telhas, mas quando viram esses latões, passaram a recomendar a utilização deles. A AMAI encerrou suas atividades em fevereiro de 2016, pois não havia mais a mesma demanda da atividade de apicultura no município. Algumas caixas ficam em uma ladeira, em meio às árvores, inclinadas para o norte. “Essas estão assim porque a abelha sobe a ladeira vazia e, quando retorna, carregada com o néctar das flores, ela desce com mais facilidade”, explica Jacob. A abelha retira néctar e realiza a polinização de várias flores das árvores dali. Eucalipto, louro, canela de veado, unha de gato, ameixa do inverno. Mas o melhor mel é o da laranjeira, como conta Jacob. Jacob, sendo um dos poucos apicultores de Independência, fala que existe uma dificuldade de manter as abelhas. A atividade que desenvolve em sua propriedade contava com 150 caixas de abelhas, mas, com a comercialização e uso de agroquímicos para combate à ferrugem asiática (praga que atinge a soja), que começou há cerca de seis anos, mais da metade das abelhas morreram. Hoje, Jacob reclama

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da falta de colaboração dos produtores de soja: “o povo quer que existam bastante abelhas, mas quando chega a época da floração da soja, todos passam veneno, a abelha chega na flor e acaba morrendo”, desabafa. Para a bióloga mestre em diversidade e manejo da vida silvestre Noemi de Araújo Bauer, as abelhas são fundamentais para a vida de diversas espécies, inclusive a nossa. “A extinção de abelhas seria catastrófica, levando à extinção de várias outras espécies. A espécie humana estaria fadada a desaparecer em menos de uma década”, alerta. As abelhas, explica, são os principais agentes polinizadores: “uma flor só vai dar frutos se for polinizada”. Diante da redução das

abelhas em função, especialmente do uso de agrotóxicos, os apicultores vêm sendo considerados os “guardiões” desta espécie. Como um bom guardião, Jacob conhece todas as etapas da organização da colmeia. A rainha fica no meio da caixa, onde os favos do centro são destinados a ela, à produção de geleia real (alimento da rainha) e para ela desovar nos alvéolos. Cada colmeia pode abrigar cerca de 60 mil abelhas, sendo que uma operária vive em torno de 28 dias. A rainha vive mais, de três a cinco anos, já o zangão, em torno de 60 dias. Quando uma colmeia fica sem rainha, as larvas são alimentadas com geleia real e uma nova rainha nasce. No inverno, não há produção de mel. As abelhas ficam reclusas na colmeia, não havendo a colheita. Algumas vezes, elas precisam ser alimentadas com açúcar, para a sua sobrevivência. Em janeiro, como Jacob brinca, elas entram em férias. Sendo assim, o mel pode ser coletado na primavera e entre março e maio. O lado bom é que o mel é um alimento que não estraga, desde que ele não seja contaminado. No infográfico abaixo, explicamos o passo a passo de como acontece a produção do mel: Na Quinta Lima, onde as atividades são apicultura e fruticultura, o mel é armazenado em uma sala, juntamente com as compotas de pêssego, garrafas

de sucos concentrados e potes de chimias de frutas, que eles produzem na propriedade. A produção de mel vem reduzindo ao longo dos anos. Os dados da FEE indicam uma diminuição de 994 toneladas no Rio Grande do Sul entre 2011 e 2014, enquanto Independência registra um crescimento de 6 toneladas no

“Há uma grande relação entre a fruticultura e a apicultura em relação ao meio ambiente, porque os seres vivos são inter-relacionados. Para que existe vida em nosso planeta tem que ter a interrelação entre os seres vivos, um depende do outro”, explica, por mais que essa lição devesse nos parecer óbvia.

mesmo período. A fruticultura aliada à apicultura tornam-se atividades de potencial ambiental muito favorável à natureza. Noemi Bauer avalia que a produção de frutas e mel, além de ótima aliada, já que as abelhas polinizam as árvores que dão frutos, apresenta praticamente só impactos positivos para a produção de alimentos e para a sociedade. Quando se produz frutas, se procura preservar o meio ambiente, já que o uso de agrotóxicos, por exemplo, mata os insetos polinizadores e, por consequência, prejudica a produção de frutas.

Na Quinta Lima, Jacob e Adelaide protegem abelhas e árvores, produzem mel e frutas, preservam o ambiente e, exatamente por isso, dependem das abelhas e das árvores para seu sustento, para sua sobrevivência. Como em várias outras propriedades da agricultura familiar, produzem alimento e os frutos de sua produção alimentam a comunidade. De acordo com Noemi, cerca de 70% da produção de alimentos no mundo vem de pequenos agricultores e a produção a partir dos pequenos “quase tem não impactos negativos ao ambiente e à sociedade”, avalia.

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(UF67F-5) Vende-se Ferro de passar Roupa, marca Cadence. Motivo ganhei outro. Valor R$ 50,00. Fone: (55)98142-4922. (UF67D-3) Vende-se PlayStation 3, original, 500 Gb, com 3 controles sem fio, com 2 carregador pra controle, todos os cabos (Sendo um HDMI) e 27 jogos. Tudo em excelente estado. Aceito Xbox One ou Play 4 e pago a diferença. Valor R$ 1.100,00. Fone: (55)99129-3172. (UF67B-1) Vende-se Jardineira jeans, shorts e saia, Números 38, Usados. Fone: (55)98422-0062. (UF67A-9) Vende-se kit de cinta catraca com peças. Valor R$ 130,00. Fone: (55)98422-0062. (UF674-3) Vende-se Consórcio das Lojas Becker, não contemplado, tenho já pago 31 parcelas num plano de 180 meses. Credito de R$ 136.900,00. Fone: (55)99133-5538. (UF665-6) Vende-se Aéreo 3 portas. Valor R$ 60,00. Balcão de cozinha, por R$ 100,00. Sofá 2 lugares, por R$ 130,00. Cristaleira de cozinha, por R$ 100,00. Fone: (55)99900-5262. (UF6C6-4) Vende-se Porta de garagem com contra peso. Valor R$ 400,00. Janela de persiana, por R$ 50,00. Porta de ferro, por R$ 50,00. Fone: (55)99141-0771. (UF6BB-2) Vende-se uma Loja completa, com tudo e só trabalhar, no Centro de Catuípe, na Avenida Rio Branco. Aceito Carro no negócio. Valor R$ 40.000,00. Fone: (55)99944-3238. (UF6B3-3) Vende-se 80 m² de Chapas de compensado, com estruturas para fazer divisórias internas. Valor R$ 800,00. Fone: (55)99145-8969. (UF6B2-2) Vende-se Tablet apple por R$ 1.000. Aparelho de musculação por R$ 400,00. Impressora multifuncional por R$ 300,00. Aparelhos de telefone fixo por R$ 150,00 cada. Fone: (55)99145-8969. (UF6AE-7) Ofereço-me para cuidar doentes no Hospital, na parte da noite, sou técnica de enfermagem aposentada. Fone: (55)99155-2692.

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(UF6A5-7) Vende-se Estabelecimento Comercial, No Ramo da alimentação, completo, com equipamentos, maquinários e materiais para funcionamento imediato. Ótima localização, Central, em Ijuí, boa carta de clientes. Valor R$ 300.000,00. Fone: (55)98415-0461.

(VF6EE-8) Vende-se Caiaque profissional, com remo. Valor R$ 500,00. Fone: (55)99203-4563.

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(VF6E5-8) Vende-se Maca nova para massagem, completa com acessórios, bolsa, maleta. Valor R$ 400,00. Fone: (55)98127-3713.

(VF710-6) Vende-se Copos de Cristais Hering, anos 70, lapidados a mão. Preços conforme o copo, de R$ 35,00 a R$ 60,00. Fone: (55)99735-5555. (VF70F-5) Vende-se um Suporte para TV, micro-ondas ou forno elétrico. Valor R$ 70,00. Fone: (55)99735-5555. (VF70E-4) Vende-se um Quadro da Marilyn Monroe, foto transposta para quadro. Valor R$ 170,00. Fone: (55)99735-5555. (VF70D-3) Vende-se uma Cópia de Quadro do Van Gohg, ótimo estado de conservação. Fone: (55)997355555. (VF6FE-6) Vende-se um Buffet 8 cuba, pouco usado. Valor R$ 1.000,00 parcelo no cartão Banrricompras, Visa, Master. Uma Mesa de plástico, com 4 cadeiras de plástico, por R$ 50,00. TV de tubo, por R$ 50,00. Falar com Lúcia. Fone: (55)98445-4911. (VF6FB-3) Vende-se Tapete São Carlos, felpudo, cor preta, pouco uso, em ótimo estado, tamanho 2m x 1,5m. Preço R$ 300,00. Fone: (55)99695-6526. (VF6FA-2) Vende-se 2 Mesas de mármore, 4 lugares. Valor R$ 200,00 cada. Um Ventilador pouco usado, novo, por R$ 100,00. Um Aspirador de pó, novo, usado uma vez, por R$ 100,00. Falar com Lucia ou Caroline. Fone: (55)98445-4911. (VF6F6-7) Vende-se um Vestido de Noiva, Lindo. Um Forno Micro-ondas LG, 25 litros. Um Aspirador de Pó, Marca Fama. Um Jogo de Faca, de Prata, Antiga, Toda Trabalhada, em Alto Relevo no Estojo. Sapatos, Sandálias, Roupas, Bolsas. Fone: (55)9914-42209. (VF6F5-6) Vende-se Pia de inox com uma cuba. Fone: (55)99127-1206.

(VF6E9-3) Vende-se Dois bancos da Saveiro ou Gol G-2. Dois Cartões de Porta, em bom estado, sem nenhum rasgo. Valor R$ 180,00 tudo. Fone: (55)99165-7791.

(VF6E4-7) Precisa-se de Doações de Moveis, pois em Julho a casa onde eu residia com meus filhos, de 2 e 5 anos, pegou fogo perdemos td, então estou morando de favor, consegui uma casinha, mas não tenho condições para compra moveis. Fone: (55)991787665. (VF6E0-3) Vende-se Balcão expositor. Valor R$ 800,00. Fone: (55)99137-8653. Vende-se coleção de latinhas. Mais de 300 latas. Tratar fone: 99110-8997. (XF744-4) Vende-se Cama king size, medidas 1,93x2,03, em ótimas condições de uso. Valor R$ 700,00. Fone: (55)99937-3819. (XF743-3) Vende-se 24 Palanques de concreto. Preço de barbada. Fone: (55)99171-2332. (XF73D-6) Vende-se um Freezer cônsul, na horizontal, 300 litros, ótimo estado. Valor R$ 500,00. Só ligue se estiver realmente interessado. Fone: (55)99149-8310. (XF739-2) Vende-se Restaurante com mais de 15 anos de atividade na cidade, podendo abrir lancheria também, localizado no Centro. Tudo pronto, só entrar e trabalhar, Com 120 lugares, talheres, copos, Freezer, fogão, câmera fria. Fone: (55)99204-6589. (XF734-6) Vende-se Ensacadeira elétrica, para granel ou saco valvulado. Telhes francesas de 1 e 2 frisos, mais morsa grande de coluna. Fone: (55)98111-6848. (XF732-4) Vende-se belíssimo Bolo artificial de casamento, utilizado uma única vez. Três andares e com nove rosas modeladas à mão. Valor R$ 190,00. Ijuí/ RS. Fone: (55)99139-1184. (XF731-3) Vende-se lindo quadro quebra-cabeça de duas mil peças. Paisagem de Veneza. Todas as peças coladas. Moldura em

madeira de demolição com vidro antirreflexo. Dimensões: 1,10 x 0,80 metros. Valor R$ 290,00. Fone: (55)99139-1184. (XF72B-6) Vende-se Celular Lenovo (Motorola) A1000, 2 Chips, 8GB Memória, 1GB Ram, Processador Quad-Core, Tela 4”, Câmera 5 MP c/Flash + Câmera Frontal, Android. + Película de Vidro já colocada, cartão de memória 8GB, conta e aplicativos instalados. Fone: (55)981154912. (XF72A-5) Vende-se Estante para Esmaltes e outros acessórios de salão de beleza. Valor R$ 100,00. Fone: (55)99172-4599. (XF728-3) Vende-se Maquina de Cafe Expresso, faz 8 Bebidas, em estado de nova. Valor R$ 3.500,00. Fone: (55)99132-7520. (XF727-2) Vende-se Buffet de Cachorro Quente, um ano de uso, 12 Cubas. Valor R$ 1.200,00. Fone: (55)99132-7520. (XF726-1) Vende-se Refresqueira duas cubas, de 14 litros, Usada um ano. Valor de Desapego R$ 1.000,00. Fone: (55)99132-7520. (XF71E-2) Vende-se Industria plástica, pacote completo, desde moinhos, brizoletas, aglutinadores, extrusoras, picotadores, sopradoras e injetora. Valor Pacote fechado R$ 100.000,00. Fone: (55)3332-6736. (XF71D-1) Compra-se álbuns e figurinhas chicle, revistas quadrinhos e antigas, bolsi livros, moedas, tazos, estampas eucalol, produtos ping pong, lápis propaganda, tampas garrafa antigas, rádios, lambreta, coleções em geral. Fone: (55)99146-3727. (XF71A-7) Vende-se 2 Botijões de Gás, P 45, usado, em bom estado de conservação. Valor R$ 500,00 os dois. Fone: (55)99203-4563. (XF719-6) Vende-se Fogão, branco. Um Vestido de Noiva lindo. Um Colchão de mola, de casal. Um Jogo de Faca e Garfo de prata, antigo, lindo. Um Aspirador de pó, marca Fama, novo. Fone: (55)3308-1157. (ZF776-9) Vende-se Túmulo duplo no Cemitério Municipal. Fone: (55)98151-6218. (ZF765-1) Vende-se LPS a R$ 1,00, em torno de 300, incluindo orquestras de Billy Vaughn, Paul Mauriat, Helmut Zaccharias, vários conjuntos, cantores: Mar-

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tinho da Vila, Elis Regina e Júlio Iglesias e, de brinde, centenas de discos 78 RPM. Fone: (55)3332-3487. (ZF763-8) Compra-se Focus Hatch Entre anos 2001 e 2003. Pagamento a vista. Fone: (55)99199-9297. (ZF75F-4) Vende-se Peças para Fusca. Fone: (55)991197651. (ZF75A-8) Vende-se um Refrigerador Consul, 340 L, branco, usado, em bom estado. Valor R$ 250,00 a vista. Fone: (55)99961-1005. (ZF757-5) Precisa-se de uma doação de uma Maquina de lavar Roupa, pra uma pessoa bem precisada. Se alguém queira fazer uma doação me liga que busco ou passo o endereço pra entregar. Falar com Rosa. Fone: (55)99200-8520. (ZF750-7) Vende-se 02 Pneus 14, Firestone, novos. Valor R$ 300,00 o jogo. Fone: (55)99219-9494. (ZF74E-5) Vende-se 04 Pneus 205/55r16, marca dunlop, rodam 10.000 km ainda, muito bom. Valor R$ 200,00 todos. Fone: (55)99908-0260. (ZF74D-4) Vende-se Empresa de Foto Produto/sublimação, com vendas pelo facebook, clientes formados, pedidos de encomendas diariamente. Itens que podem ser produzidos: Caneca, almofada, camiseta, body baby, mouse pad, relógio, toalhas, chaveiro, etc. Fone: (55)99102-8082. (AF7BD-8) Vende-se Madeira de uma Casa, 6X5, madeiras nobre. Valor R$ 5.000,00. Fone: (55)991867501. (AF7BC-7) Vende-se Janela Sasazaki, usada, medindo 2,00X1,20, com vidros. Valor R$ 400,00. Aceito troca por Roçadeira a gasolina. Fone: (55)99186-7501. (AF7BB-6) Vende-se uma Estante, semi nova. Preço de barbada. Fone: (55)991660851. (AF7B6-1) Vende-se Geladeira Brastemp Duplex, Frost Free ( freezer não precisa degelo), 380 litros, em perfeitas condições de funcionamento. Valor R$ 750,00. Fone: (55)991057703. (AF7B4-8) Vende-se Som automotivo com caixa, 2 Subwoofer Pioneer, 12” bobina dupla, modulo taramps 1600hd, corneteira, 4 cornetas e 2 twitter, modulo SD 800, em ótimo estado.

Fone: (55)99178-7663. (AF7B3-7) Vende–se Bicicleta ergométrica Sundown SV-200 usada. Bom estado de conservação. Valor R$ 150,00. Fone: (55)99148-6815. (AF7B2-6) Vende-se Porta externa usada, com vidro e veneziana, em madeira (louro), 4 folhas sendo que cada uma mede 210 x 70 x 3 cm. Acompanha marco e guarnição, Podendo ser transformada em 2 portas, Bom estado de conservação. Valor R$ 800,00. Fone: (55)991321123. (AF7A9-6) Vende-se Barzinho igual ao da foto, porem sem as taças e as bebidas. Valor somente R$ 400,00. Motivo mudança. Fone: (55)99900-5262. (AF7A2-8) Vende-se Gazebo articulado, com pés em alumínio, da marca MOR, 3Mx3M, novo, no estojo. Valor R$ 380,00. Tratar com Marcos Droppa. Fone: (55)99152-1505. (AF7A1-7) Vende-se Teclado Roland E-30 intelligent SYNTHESIZER usado. Valor R$ 800,00. Tratar com Marcos Droppa. Fone: (55)99152-1505. (AF79F-5) Vende-se Maquinas de costura. Fone: (55)98414-8440. (AF792-1) Vende-se Impressora multifuncional. Valor R$ 300,00. Aparelho de musculação, por R$ 400,00. Tablet Apple, por R$ 1.000,00. Fone: (55)99145-8969. (AF791-9) Vende-se 80 m² de Chapas e estruturas metálicas, para fazer divisórias internas. Valor R$ 1.000,00. Fone: (55)99145-8969. (AF78A-2) Vende-se uma Capa para Piscina, de 22 mil litros de água. Valor R$ 1.000,00. Fone: (55)3332-4279. (AF783-4) Vende-se Moveis de quarto, todo em madeira (Cama casal, 2 roupeiros, 2 criados mudos, mesa com cadeira, 1 cômoda). Fone: (55)99936-5981. (AF77A-4) Vende-se Geladeira cônsul, em bom estado, 240 litros. Valor R$ 400,00. Fone: (55)98422-0062. (AF776-9) Vende-se Túmulo duplo no Cemitério Municipal. Fone: (55)98151-6218.

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RS, número 1364. Fone: (55)99913-9410.

(AF781-2) Vende-se Casa de alvenaria, 3 dormitórios, sala, cozinha, 1 banheiro, 70 metros de área construída, em ótimo estado, Bairro Thomé de Souza. Valor R$ 190.000,00. Fone: (55)3333-8493. (AF780-1) Vende-se Casa de alvenaria, 2 dormitórios, sala, cozinha, 2 banheiro, 2 vaga, 70 m² área construída, ótima localização, 50 metros do asfalto, Bairro Gloria. Valor R$ 290.000,00. Fone: (55)3333-8493. (AF7AC-9) Aluga-se uma Peça em ótima localização, que fica localizada na Rua do Comércio, número 1813. Fone: (55)99177-4540. (AF7A4-1) Aluga-se Apartamento Praia de Balneário Gaivotas, SC, 2 dormitórios, sacada, garagem, elevador, vista para o mar, Diárias. Fone: (55)991463727. (AF78C-4) Aluga-se Apartamento com uma suíte, dois dormitórios, duas salas, cozinha, área de serviço, churrascaria, sacada ao redor, garagem Com controle, No Bairro Sol Nascente Ijuí/

(AF786-7) Aluga-se Duas Sala Comercial, Na Avenida Coronel Dico, 1364, Bairro Sol Nascente/IJUÍ,RS. Fone:(55)99913-9410. (AF77C-6) Aluga-se Casa alvenaria, 3 dormitórios, sala, cozinha, 1 banheiro, 1 vaga de garagem, Bairro Gloria. Valor R$ 700,00. Fone: (55)3333-8493. (AF779-3) Aluga-se duas Peças e um banheiro. Valor R$ 400,00 livre de água e luz. Fone: (55)99142-7086. (AF79D-3) Vende-se Terreno em local alto e plano com vista para a cidade. No município de Coronel Barros, com 250 m², com Rua de bloco de concreto Inter travado e asfalto. Fone: (55)98441-1819. (AF79B-1) Vende-se Terreno de 360 a 440 m², localizado na Avenida São Luiz, no Bairro São José em Ijuí, próximo a Rua 19 de Outubro, no asfalto. Lugar de grande valorização imobiliária. Fone: (55)98441-1819. (AF777-1) Vende-se um Terreno medindo 13x32 mt, de esquina no Bairro Alvorada, com calçamento e escritura. Valor R$ 95.000,00. Fone: (55)99702-0799.

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Locação: Um apartamento c/01 dormitório Bela Vista térreo Um apartamento c/ 3 dormitório Bela Vista térreo Um apartamento c/3 dormitório Guarujá. Um apartamento c/01 dormitório rua 19 de outubro com cobertura p/carro Uma casa c/ 2 dorm – Bairro Morada do sol Uma casa c/ 2 dorm de fundos - Bairro Osvaldo Aranha Uma casa de Alvenaria c/ 3 dorm. Garagem – Bairro 15 de novembro Uma apt. C/ 4 dorm. Rua do Comercio, c/ Garagem. Uma casa c/ 3 dorm. Morada do Sol com garagem 1 peça Comercial de 583 m2 em Canoas RS 1 peça de 80m2 rua 19 de outubro 1 apto.c/ 2 dorm. Bella Vista 2 apto. Bairro Thome de Souza Alugueis ligar 3332-1366 Casas vendas Casa alvenaria 3 dormitórios centro sem/ garag valor 210.000,00- cód.005 1 peça comercial a rua 19 c/ 80m2- cód.004 1 casa de alvenaria c/ 2 dorm.- terreno todo murado-Bairro Boa VistaR$ 200.000,00- cód-007 1 casa de Alvenaria c/ 1 Suíte e mais 2 dorm.- Sol Nascente – R$ 530.000,00 – cód.010 Área Rural a Venda 4,5 Hectares – Linha Base – Santana – R$ 195.000,00 – cód.008 Terrenos a Venda 1 Terreno – c/ 480m2 – Bairro Jardim – R$ 110.000,00 – cód.009 1 Terreno – c/418,75 m2 – Bairro Gloria – R$ 110.000,00 – cód.011 Vendas ligar para 99102-5908 falar com Beti Oliveira


12 1600, um carburador vlr. Aceita-se carro no negócio. Fone:(55)99141-0771. (KF3F6-4) Vende-se Gol 2011, cor branca, G4, 1.6, 2º dono. Fone:(55)991458969.

(DF22D-6) Vende-se Brasilia ano 82, toda em dia. Valor R$ 3.500,00 avista ou 4 parcelas no cheque. Fone: (55)98449-4623. (EF265-8) Vende-se Gol Power, 1.6, o mais completo da categoria. Fone: (55)99102-2040. (FF2B1-3) Vende-se Gol MI, ano 97, 1.0, 8 V, tudo em dia. Valor à vista, R$ 7.700,00. Estudamos propostas. Fone: (55)991128621. (FF2AF-1) Vende-se CB 300, preta, ano 2011, filé, original, com 28.000 km. Valor R$ 8.900,00. Gol bola, ano 98, 1.0, 8V, por R$ 7.900,00. Troco os dois por Carro mais novo, completo, popular. Negocio separadamente. Fone: (55)99188-9589. (FF2AE-9) Vende-se Gol ano 98, azul, 1.0, 8V, Mecânica ótima, Suspensão, motor e freios tudo novo. Valor R$ 7.900,00. Aceito troca por Eco Sport ano 2006 em diante, 1.6, flex ou Vectra ano 98/99, dou volta avista. Fone: (55)99188-9589. (GF316-5) Vende-se Saveiro Super Surf, 1.8, ano 2008, em perfeito estado, todo motor com 5 meses de uso. Fone: (55)99135-5604 (HF349-2) Vende-se Fusca ano 1982, bom de motor, bateria nova. Valor R$ 3.400,00. Tratar com João. Fone: (55)99167-6779. (IF377-3) Vende-se Saveiro Super Surf, ano 2008, Carro em perfeito estado. Fone: (55)99135-5604. (IF371-6) Vende-se Gol branco, ano 2011, Geração 4, 2º dono, completo. Valor R$ 25.000,00. Fone: (55)99145-8969. (IF36E-3) Vende-se Brasília cinza, ano 82, tudo em dia. Valor R$ 3.500,00. Aceito uma entrada e o resto no Cheque. Fone: (55)98449-4623. (KF411-4) Vende-se Pointer, ano 94 em ótimo estado de conservação. Aceita-se troca por moto. Fone:(55)99911-8819. (KF3FE-3) Vende-se TL ano 1974, marrom, motor

(KF3DE-7) Vende-se Space cross ano 2012, vermelha, segundo dono, completa, bateria e pneus novos, Nada por fazer, Em torno de 39.500 km, pouco uso. Valor R$ 35.700,00. Apenas venda para liberar vaga de garagem. Fone:(55)99139-4488. (LF436-5) Vende-se Santana, 1.8, ano 2011, completo. Valor R$ 13.000,00. Fone: (55)99124-1012. (LF435-4) Vende-se Saveiro, ano 95, motor AP, 1.6, básica, cor branca. Valor R$ 9.000,00. Fone: (55)99124-1012. (LF41F-9) Vende-se Gol City, 1.0, 8V, G3, 4 portas, vidro elétrico, trava, alarme, ar quente, desembaçador traseiro. Carro econômico, mecânica e motor 100%. Segundo dono, carro impecável com os documentos em dia e DUT em branco. Valor R$ 13.900,00. Fone: (55)99135-7730. (MF4A4-7) Vende-se Silenciosa original, Fusca, Itamar, colocado. Fone: (55)98111-6848. (MF49A-6) Vende-se ou troca-se Voyage, Motor AP, 1.8, por outro Carro ou por Moto Twister, 250, de preferencia ano 2008, Moto do meu interesse. Fone: (55)99117-3944. (MF497-3) Vende-se Gol Mil Quadrado, ano 95, em ótimo estado, motor reformado, colocado kit 1.6. Valor R$ 8.000,00. Fone: (55)99621-7991. (MF481-8) Vende-se Parati City, 1.6, motor AP, 4 portas, cor branca, excelente estado, boa de mecânica, documentação em dia, Possui Ar Condicionado, Direção Hidráulica e Te. Aceito troca de menor valor. Valor R$ 18.500,00. Fone: (55)99167-9757. (MF46A-3) Vende-se Gol Bolinha 1.6, CLi, ano 95, com Ar Quente, LDT, insulfilme, Som USB. Valor FIPE R$ 8.350,00, vendo por R$ 6.300,00 a vista ou na troca R$ 7.500,00. Aceito Cartão. Fone: (55)99203-1819. (NF4FC-5) Vende-se ou troca-se por algo de meu interesse, Gaiola 1600 cc. Fone: (55)99130-9869.

CLASSIFICADOS (NF4F4-6) Vende-se Gol G-3, ano 2005, básico, 81.000 km, alarme e travas novas, suspensão dianteira nova. Valor FIPE R$ 12.300,00 vendo por R$ 10.000,00 a vista. Sem trocas. Fone: (55)992102584. (NF4E1-5) Vende-se Kombi ano 2012, 9 passageiros. Entrada de R$ 21.000,00 + Consórcio R$ 400,00 mês. Carro revisado em bom estado. Fone: (55)98404-8880. (NF4E0-4) Vende-se Gol G-4, 1.6, branco, ano 2011. Valor R$ 22.000,00. Fone: (55)99145-8969. (OF526-2) Vende-se Fusca original, único dono, cor bege, ano 1977, injeção eletrônica, bateria nova, em ótimo estado. Fone: (55)99616-6835. (OF520-5) Vende-se Gol MI, 1.0, 8 Válvulas, 97/98, Ar Quente, Trava Elétrica, Limpador Traseiro, Desembaçador Traseiro, Controle Interno dos Retrovisores. Valor R$ 6.900,00. Fone: (55)99626-1605. (OF51C-1) Vende-se Voiage GSI, completíssimo, 1.6, ano 2016, com 34.000 km. Fone: (55)99925-0976. (PF540-1) Vende-se Gol Bola ano 1995, verde claro metálico, Motor CHT, em ótimo estado. Muito econômico. Documento em dia, bom de pneu, bom de lata. Valor R$ 6.500,00. Aceito proposta. Fone: (55)98109-1544. (PF53A-4) Vende-se Gol 1000, ano/mod 95/95, azul, gasolina, com limpador e desembaçador traseiro, ar quente, travas elétricas e alarme. Revisão em dia. Bateria nova marca Bosch. Fone: (55)99182-4395. (QF570-4) Vende-se Voyage ano 88, 1.8, Motor AP ou troco por Moto de meu interesse. Falar com Fabio. Fone: (55)99117-3994. (LF5B6-2) Vende-se MB 1318, Truck, ano 88, Carroceria Graneleira, em bom estado. Fone: (55)991987955. (RF5C5-8) Vende-se Parati ano 92/93, 1.8, AP, tudo em dia, boa de mecânica, Rodas de liga, pneus bons, direção hidráulica, trava elétrica e engate de reboque. Valor R$ 7.500,00 a vista e na troca peço FIPE. Aceito proposta. Fone: (55)99100-3860. (SF625-5) Vende-se Sa-

veiro ano 95, motor AP, 1.6, básica, cor branca. Valor R$ 9.000,00. Fone: (55)99124-1012. (SF624-4) Vende-se Santana 1.8, ano 2011, completo. Valor R$ 13.000,00. Fone: (55)99124-1012. (TF64A-6) Vende-se duas Saveiros ano 2001, 1.8 e outra ano 2004, 1.6. Fone: (55)3333-5336. (TF62F-6) Vende-se Kombi à Diesel, cabine Dupla, ano 82. Valor R$ 10.000,00. Está em Santa Rosa-RS. Fone: (55)98444-4544. (UF6C2-9) Vende-se Parati ano 1992, em bom estado. Vale R$ 8.500,00, mas vendo por R$ 6.500,00. Fone: (55)99100-3860. (UF6B5-5) Vende-se Gol ano 2006, 1.0, 8V, G-4, 2 porta, básico, rodas 14. Aceita-se Moto ou material de construção. Valor R$ 10.500,00 avista, no brik valor muda. Fone: (55)99131-0553. (UF6AA-3) Vende-se Voyage branco, 1.0, completo, ano 16, lacrado, único dono, estado praticamente novo, garantia de fabrica, 14.000 km. Valor R$ 34.500,00 a vista, preço Fipe ou R$ 40.000,00 na troca. Aceito troca uma parte de material de construção. Fone: (55)99197-6334. (UF69D-8) Vende-se Fusca ano 1965, motor 1200, documentação em dia, ótimo de mecânica, pronto para andar. Fone: (55)99124-2283. (VF70C-2) Vende-se Gol geração 3, ótima oportunidade pra quem quer adquirir um veículo barato e bom estado de conservação, Gol ano 2001, 2 portas, cor azul, 4 pneus bons. Valor R$ 10.000,00. Fone: (55)3333-5867. (VF6F4-5) Vende-se Gol ano 98, 1.6, MI, raridade, na cor prata, 4 portas, todo revisado, com 4 pneus novos Michelin, com roda 13. Valor R$ 10.000,00 somente em dinheiro. Fone: (55)99197-2598. (XF73B-4) Vende-se Gol G-3, 1.6, 8V, ano 2004, motor AP, ar condicionado gelando, direção hidráulica, travas elétricas, alarme com controle reserva, desembaçador e limpador traseiros, som MP3, pneus bons, 112.000 km. Ijuí/ RS. Valor R$ 16.900,00. Fone: (55) 99139-1184. (XF72E-9) Vende-se Parati ano 98, com Ar, Direção Hidráulica. Va-

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lor R$ 10.500,00. Fone: (55)99143-6381. (XF725-9) Vende-se ou troca-se excelente Parati City, 1.6, com ar condicionado, direção hidráulica, 4 portas, motor AP, 1.6, cor branca. Aceito troca de menor. Valor R$ 18.000,00. Fone: (55)99167-9757. (XF721-5) Vende-se Volkswagen Gol Trend 1.0, G-4, Flex, ano 2009, 4 portas, alarme, trava Elétrica, Rodas BBS 15, carro em ótimo estado de conservação, baixa km. Valor R$ 17.800,00. Aceito trocas. Fone: (55)991330027. (ZF772-5) Vende-se Gol ano 2002, vermelho, 1.0, 8 válvulas, em excelente estado. Estudo proposta. Fone: (55)99175-0893. (ZF771-4) Vende-se Gol Trend 1.0, 8V, vermelho, 5 portas, completo, pneus novos, ano 2008, 132.000 KM, Sem multas, documentos em dia. Não aceito troca. Valor R$ 19.000,00. Negocia-se. Fone: (55)99197-2153. (AF7A7-4) Vende-se Kombi Furgão, ano 1992/1992, com Isolamento Térmico ideal para transporte de produtos de origem animal e vegetal. Valor R$

12.000,00. Pronta para o trabalho! Sem trocas. Documentação ok. Fone: (55)99681-8584. (AF790-8) Vende-se Gol completo, 1.6, ano 2011, branco, 2º dono. Valor R$ 22.000,00 em dinheiro. Fone: (55)99145-8969. (AF785-6) Vende-se Gol G3, 1.6, 8V, 2004, motor AP, ar condicionado gelando, direção hidráulica, travas elétricas, alarme com controle reserva, faróis de milha, som MP3, pneus bons, revisões completas, 112.000 km originais. Valor R$ 16.500,00. Fone: (55)99139-1184. (AF784-5) Vende-se Saveiro ano 2014, G-6, prata, com direção hidráulica, Airbag, vidro elétrico, ar condicionado, computador de bordo, rodas e liga original, capota marítima, único dono. Fone: (55)991661286. (AF782-3) Vende-se Gol CL 1,6, 8V, motor AP de serie, 4 portas, ar frio e direção, ano 99, 4 pneus novos, em ótimo estado. Valor FIPE R$ 10.500,00, Vendo por R$ 10.000,00. Aceito proposta ou troca. Fone: (55)99122-7599.

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Fábrica, Capota marítima nova, Som Pioneer com CD e USB novo, IPVA 2017 Pago, todas revisões em dia. Valor R$ 26.500,00. Fone: (55)99693-3054.

(AF17F-3) Vende-se Palio Fire Economy, ano 2011. Valor R$ 16.500,00. Fone: (55)99136-2627. (AF17C-9) Vende-se Fiat Uno ano 96/97, 2º Dono, super inteiro. Valor R$ 9.000,00. Fone: (55)99113-1944. (BF1F7-6) Vende-se Fiat Uno, Branco, em bom estado de conservação, com Som, Rodas de liga leve, Vidros e Trava elétricos, Ar quente. Valor R$ 5.000,00. Aceito parte em Materiais de construção. Fone: (55)99112-7464. (CF211-5) Vende-se Siena 1.0, ano 2013, completo, único dono, com 43.500 km, 4 pneus Goodyer novos, óleo trocado inclusive todos os filtros, carro quase novo, imposto pago, transfere na hora. Fone: (55)98453-9890. (CF1F7-6) Vende-se Fiat Uno, Branco, em bom estado de conservação, com Som, Rodas de liga leve, Vidros e Trava elétricos, Ar quente. Valor R$ 5.000,00. Aceito parte em Materiais de construção. Fone: (55)99112-7464. (EF273-4) Vende-se Palio Weekend 1.0, Completa, ano 99, 8 válvulas, direção hidráulica, ar condicionado gelando, vidro elétrico, travas elétricas, engate para reboque, ótimo estado de conservação, pneus novos. Revisada, só abastecer e andar. Fone: (55)991451548. (EF26E-8) Vende-se Uno Mile Fire, ano 2005, azul metálico, em ótimo estado, vidro elétrico, alarme, película, IPVA 2017 pago, lindo carro. Fone: (55)99633-0389. (EF26A-4) Vende-se Fiat Uno ano 94, ELX, verde metálico, Vidro elétrico, em bom estado. Entrada em Dinheiro e restante em Material de Construção. Falar com Gilmar. Fone: (55)99142-4887. (EF263-6) Vende-se Fiat Strada na cor prata, 1.4, ano 2011/2012, completa, Ar condicionado, Direção hidráulica, Vidros e travas elétricas, Interface de

(FF2C0-9) Vende-se Uno Economy Celebration, ano 2013, branco, 2 Portas, 1.4, flex, completo, Airbag, farol de neblina, rodas, pneus semi novos, manual, baixa quilometragem, impecável, particular. Valor R$ 23.900,00 (FIPE). Fone: (55)98426-8250. (FF288-7) Vende-se Punto ano 2013, 1.4, Flex, Direção hidráulica, Airbag duplo, Vidros e travas elétricas, Único dono, Som. Em ótimo estado de conservação. Fone: (55)991498639. (GF309-1) Vende-se Fiat Uno Mille, Fire, 1.0, ano 2004, impecável o estado. Valor R$ 11.000,00. Aceito Moto no Valor entre R$ 4.000,00 a 5.000,00. Fone: (55)99136-0008. (GF2E9-5) Vende-se Ideia Adventura, 1.8, ano 2012, completa, Ar Condicionado, Direção Hidráulica, Airbag, Conect Fiat, alarme, vidro elétricos, computador de bordo, Excelente Carro, 48.000 km rodados. Valor R$ 34.000,00. Fone: (55)98116-1111. (GF2D9-7) Vende-se Palio Economy, ano 2011, Ar quente, direção hidráulica, alarme, trava elétrica, desembaçador traseiro. Ótimo estado. Valor R$ 17.000,00. Fone: (55)99121-8208. (IF384-7) Vende-se Palio ano 2013, 1.4, Itália, Completo, Cinza, Scandium, com 31.000 km, IPVA Pago, Quatro Pneus Novos, Nunca Batido, Vai com Tanque cheio. Somente Venda. Não Aceito Troca. Valor R$ 31.000,00. Fone: (55)99138-7901. (IF357-7) Vende-se Palio Fire, ano 2001, 8V, prata, duas portas, básico, bom estado de conservação e motor, com manutenção em dia. Valor À vista R$ 9.000,00. Fone: (55)99169-9595. (JF3C8-3) Vende-se Palio Fire, ano 2001, 16V, completo. Valor R$ 11.500,00. Falar com Olinto. Fone: (55)99133-7001. (LF45A-5) Vende-se Uno Fire ano 04, 1.0, impecável, Documentação em dia. Valor Fipe R$ 11.000,00. Vendo por R$ 10.500,00.

Aceito Moto Honda no brique. Fone: (55)991360008. (LF432-1) Vende-se Novo Uno 2012, quatro portas, cor azul búzios, completo (menos ar frio), 38000 km, pneus novos. Valor R$ 19.000,00 à vista ou R$ 23.000,00 na troca. Aceita-se Moto ou Carro de menor valor e também uma parte do valor em material de construção. Fone: (55)99197-6334. (MF4AA-4) Vende-se Uno cinza, 1.0, ano 96, 4 portas, com vidro elétrico, portas dianteiras, película, radio com entrada USB, pneus bons. Valor R$ 7.000,00. Fone: (55)99174-3722. (MF495-1) Vende-se Palio Fire Economy, ano 2007, completo. Valor R$ 15.000,00. Fone: (55)99146-5161. (MF494-9) Vende-se Palio ano 2001, 16V, completo. Valor R$ 11.200,00. Tratar com Olinto. Fone: (55)99133-7001. (NF4F8-1) Vende-se Uno Mille ano 95.

Fone:(55)99120-0612. (NF4B0-1) Vende-se Ideia Adventure, 1.8, ano 2012, com 50.000 km, Carro inteiro. Valor sem troca R$ 31.000,00 (abaixo da FIPE). Fone: (55)98116-1111. (NF4BE-6) Vende-se Trator Deutz 65, Revisado, com direção hidráulica e hidráulico. Mais informações Rua Pedro Thostenberg, 297. E um Motor Deutz, 65, Reformado. Fone: (55)3332-1860. (OF521-6) Vende-se Uno 1.0, ano 1994, básico, cor branca, Manual e chave reserva, Carro original, com 116000 km. Valor R$ 6.000,00. Fone: (55)99171-5871. (OF517-5) Vende-se Palio Fire Economy, ano 2011, Ar quente, direção hidráulica, desembaçador traseiro, trava elétrica. Valor R$ 16.000,00. Fone: (55)99136-2627. (QF58C-5) Vende-se Uno Miller Fire 1.0, Ano 2004, Em bom estado de conservação. Valor FIPE é R$ 11.000,00 vendo por R$

13 10.000,00. Somente avista ou aceito Moto Honda de meu interesse. Fone: (55)98419-9337. (RF5D1-2) Vende-se Uno 1.0, 8 v, 1996, IE, Básico, preto, documentos em dia. Valor R$ 5.900,00. Fone: (55)99154-2294. (TF63D-2) Vende-se Linea ano 2010, automático, completo, computador de bordo, piloto automático, Airbag, ABS. Fone: (55)99727-5098. (UF6D2-7) Vende-se Palio 1.3, ELX, 4 portas, ano 2004, flex, Direção Hidráulica, Vidro Elétrico, Trava Elétrica, Ar Quente, interface, insulfilme, computador de bordo, som USB, 17 pg, muito bom de andar e econômico. Valor R$ 13.800,00. FIPE R$ 15.352,00. Aceito Moto ou Carro de até R$ 5.000,00. Fone: (55)99203-1819. (UF6CE-3) Vende-se Palio fire Economy, 1.0, 20111, Direção hidráulica, ar quente, trava elétrica, desembaçador traseiro. Ótimo estado. Valor R$ 16.500,00. Fone: (55)99136-2627.

(UF6B6-6) Vende-se Palio ano 97, completo, 4 porta, 2 pneus, novo, tudo em dia. Valor R$ 68.000,00 a vista. Fone: (55)99131-0553. (UF6AC-5) Compra-se Banco do Motorista, par Uno, ano 96, 4 portas. Fone: (55)99149-2802. (XF742-2) Vende-se um Siena completo Vermelho, ano 2008. Fone: (55)99207-9524. (XF73A-3) Vende-se Strada ano 2009/2010, cabine estendida, prata, roda de liga leve, pneus em ótimo estado, toda revisada, completíssima, motor 1.4, 8v, fire. Somente venda. Fone: (55)3332-5995. (XF729-4) Vende-se Palio ano 99, pra tirar peças ou roda até perder, cor verde, bom de motor e caixa. Valor R$ 3.000,00. Aceito proposta. Fone: (55)99201-7186.


14 (SF60E-9) Vende-se Montana LS, ano 2014, completa, Toda revisada. Financiada. Entrada mais prestações. Fone: (55)98139-8791.

(LF5AC-1) Vende-se Onix LT, 1.0, ano 2013, com 65000 km, branco, único dono, revisado na concessionária, completo, pneus novos, praticamente novo. Fone: (55)98142-7164. (LF5A0-7) Vende-se ou troca-se Corsa Sedam, ano 2004, Clasic, 1.6, completo, bom de pneus, mecânica 100%, Carro original, com manual, documento em dia, Dut em branco. Fone: (55)99137-1523. (LF59E-5) Vende-se Celta ano 03/04, 4 Portas, básico, vermelho. Valor R$ 12.000,00. Aceito Moto CB 300 ou 150 no brique. Fone: (55)99149-5122. (RF5E9-8) Vende-se Corsa Sedam, ano 2001, com 91.000 km originais, muito inteiro. Aceito Moto Bis no negócio. Fone: (55)991012770.

(SF5FF-3) Vende-se Celta 1.0, LS, prata, 2 portas, ano 2013, única dona, novo, só 7.000 Km. Valor R$ 19.500,00 sem troca. Tratar com José. Fone: (55)98418-1646. (TF62A-1) Vende-se Onix LT ano 2013, cor branca, com DVD player, AC, DLT, Vidro Elétrico, Direção Hidráulica, 4 Pneus Novos, Único Dono, 34.000 Km. Valor R$ 35.000,00. Fone: (55)99168-3440. (UF698-3) Vende-se D-10 azul, ano 79, direção hidráulica, carroceria boiadeiro bomba, tanque, amortecedor, e duas baterias - tudo novo. Valor R$ 18500,00.991822874 Fone:(55)99182-2874. (UF695-9) Vende-se Corsa sedam clasic, 1.6, 8 válvulas, completo, ano 2004, terceiro dono, carro de procedência, original, lacrado, nunca batido, mecânica 100%, documentos 17 pago, Dut

CLASSIFICADOS em branco. Aceito Moto e carro de menor valor. Fone:(55)99137-1523. (UF673-2) Vende-se S-10 Cabine Dupla, TDI 2.8 Diesel, 4x4, Ano 08/09, completa, 6 passageiros, capota marítima, protetor de caçamba, boa de pneus. Detalhe na pintura a ser feito, Turbina nova com NF, suspensão e embuchamento feitos a pouco. Financia. Fone:(55)984325891. (UF66E-6) Vende-se S-10 cabine dupla, CD, 2000/2001, motor 2.4, mpfi, gasolina, 128 CV, em bom estado. Direção hidráulica, ar condicionado, vidros e trava elétricos, alarme, bancos de couro. Aceito troca até R$ 10.000,00. Valor R$ 25.000,00. Fone:(55)99143-0144. (UF6AB-4) Vende-se Prisma branco, LT, ano 12, 1.4, só com direção hidráulica, com 55.000 km rodados. Valor R$ 21.000,00 a vista ou R$ 24.000,00 na troca por uma parte do pagamento em material de construção. Fone: (55)99197-6334.

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(VF704-3) Vende-se Celta ano 2010, Completo, muito bem cuidado, cor prata. Valor R$ 15.000,00 mais 35x de R$ 250,00 tem que transferir financiamento. Fone: (55)99206-9029. (VF6F9-1) Vende-se S-10 DLX, turbo, completa, ar condicionado, direção hidráulica, vidros elétricos, ano 2003. Valor R$ 35.000,00. Fone: (55)99967-5849. (VF6F2-3) Vende-se Celta ano 2007, com ar condicionado. Estudo trocas. Fone: (55)99119-8474. (VF6E1-4) Vende-se kadett ano 91, documentação em dia, 2017 pago. Aceito troca por outro, em dia e uma volta. Aceito proposta. Falar com Marcelo. Fone: (55)99178-7665. (XF745-5) Vende-se uma D10 Diesel ano/79 direção hidráulica. Valor R$ 16.000,00. Fone: (55)991811874. (AF7A5-2) Vende-se Chevette ano 89, documentação em dia, em bom estado, original. Valor R$ 5.000,00. Fone: (55)999118819.

(QEF84-9) Vende-se Moto RD 135, ano 96/97. Fone: (55)99139-2777. (UF0AB-7) Vende-se Moto Factor E, ano 2014, com partida elétrica, cor preta, 26000 km. Fone: (JF3D7-9) Troca-se Moto (55)99962-2021. YBR, ano 08, em excelente estado, por Biz. (FF2AC-7) Vende-se Volto R$ 1.000,00. Fone: Moto Yamaha YBR 125, ano 2005, partida elé(55)99641-0624. trica, IPVA 2017 pago, (LF42D-5) Vende-se está em ótimo estado. Moto YBR ano 2008, Valor R$ 3.000,00. Fone: em excelente estado (55)99150-9852. de conservação. Valor R$ 3.000,00. Aceita- (FF298-5) Vende-se Moto -se Moto Biz até R$ Yamaha 125, ano 2005, 2.000,00 no negócio. Partida Elétrica, em ótimo Tratar com Leandro. Fone: estado. Fone: (55)991509852. (55)98447-1671. (LF425-6) Vende-se Moto Yamaha Factor vermelha, ano 2011, bateria nova, pneus novos, documentação em dia. Em ótimo estado, só pegar e andar. Valor R$ 4.100,00. Fone: (55)99147-3015. (OF51B-9) Vende-se Factor 150, ED, ano 2016, Moto completa, com 9.000 km, Painel digital, econômica, injeção eletrônica, flex. Valor R$ 7.500,00. Aceito troca por Carro econômico. Fone: (55)99134-9275. (OEEA0-6) Vende-se XT 660, Branca, ano 2013/13, com acessórios (bauleto, cavalete bilateral, protetor de carter, pedaleira, 48.000 km. Valor R$ 24.000,00. Aceito Tornado ou XRE no negócio, mediante avaliação. Fone: (55)99104-5647. (OEE95-4) Vende-se linda Moto, Fazer 250, ano 2006, completa. Valor R$ 6.200,00. Fone: (55)99139-1839.

(JF3D7-9) Troca-se Moto YBR, ano 08, em excelente estado, por Biz. Volto R$ 1.000,00. Fone: (55)99641-0624. (LF42D-5) Vende-se Moto YBR ano 2008, em excelente estado de conservação. Valor R$ 3.000,00. Aceita-se Moto Biz até R$ 2.000,00 no negócio. Tratar com Leandro. Fone: (55)98447-1671. (LF425-6) Vende-se Moto Yamaha Factor vermelha, ano 2011, bateria nova, pneus novos, documentação em dia. Em ótimo estado, só pegar e andar. Valor R$ 4.100,00. Fone: (55)99147-3015. (OF51B-9) Vende-se Factor 150, ED, ano 2016, Moto completa, com 9.000 km, Painel digital, econômica, injeção eletrônica, flex. Valor R$ 7.500,00. Aceito troca por Carro econômico. Fone: (55)99134-9275.

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CLASSIFICADOS 2017 pago, rodas esportivas, freio a disco na dianteira, bateria quase nova, partida elétrica, pneus bons, cor preta. Valor R$ 5.500,00. Fone: (55)99174-3722. (HF34D-6) Vende-se Moto Honda CB 450, TR, ano 1987, Moto parada a 1 ano na garagem. Valor R$ 5.000,00, mais despesas para rodar. Fone: (55)999437255.

(LEDC3-1) Troca-se Twister ano 05, por Terneiros ou Novilhas. Fone: (55)99176-6382. (LEDC2-9) vende-se XL 250R ano 1983, branca, relíquia, não era de trilha, pneus novos, tudo funcionando, documentos em dia só transferir. Valor R$ 4.500,00. Fone: (55)99952-5942. (MEE03-2) Compra-se BIZ ou Crypton em bom estado. Valor ate R$ 2500,00. Fone: (55)99129-4197.

(HF34B-4) Vende-se CG Fan Esdi, 150, ano 2011, cor vinho, Completa, IPVA 2017 pago. Cavalete, chave reserva, com 26.000 km, Dut em branco, só transferir. Moto muito conservada. Fone: (55)99655-1235. (HF338-3) Vende-se Biz 125 ES, ano 07/08, Amarela, pneus novos, em ótimo estado. Valor R$ 4.200,00. Fone: (55)99169-2402.

(UF06E-9) Vende-se Biz 125, preta, 2011, completa, super inteira. Valor R$ 5.500,00 FIPE. Fone: (55)99159-8753.

(IF355-5) Vende-se Biz 125, Es, ano 2012, preta, partida elétrica, com 10.600 km, manual ferramentas. Valor R$ 6.000,00. Fone: (55)99103-1634. (JF3B2-8) Vende-se Moto Honda CG, Fan, 125, kS, ano 2012, 17700 km, IPVA pago, toda em dia. Valor R$ 4.500,00. Negocia-se no dinheiro. Fone: (55)991707905.

(XF104-6) Vende-se Biz 125 KS, ano 08/08, Prata, com chave reserva, manual e ferramentas originais. Valor R$ 3.600,00. Fone: (55)98444-0988.

(JF3A4-3) Vende-se Moto Fan 125, ES, baixa km (33000), ano 2011, 2 pneus novos, bateria nova, em ótimo estado. Preço FIPE, dou 2 Capacetes de brinde e desconto do Valor do IPVA 2017. Fone: (55)99161-8480.

(ZF172-8) Vende-se Moto Titan 150, KS, ano 2007. Valor R$ 3.500,00. Fone: (55)99191-6788.

(JF39D-5) Vende-se Honda CG Titan, 160, partida elétrica. Valor R$ 2.200,00 na transferência e assume R$ 179,00 mensais Com opção da cor. Fone: (55)98100-5735.

(ZF161-9) Compra-se moto 150, preferência por Bros, que aceite moto 125 no negócio. Restante do valor com pagamento a vista. Fone: (55)99125-6303. (ZF157-8) Vende-se Moto Falcon 400, vermelha, ano 2008, estado de nova, baixa km. Valor R$ 10.000,00. Fone: (55)99216-9760. (AF1A6-6) Vende-se CBX Strada, ano 2001. Valor R$ 2.200,00. Fone: (55)996591790. (AF18E-9) Vende-se Honda 160, Fan, 2016, com o IPVA de 2017 pago, Moto zerada, apenas com 4400 quilometro rodado. Valor abaixo da FIPE R$ 8.000,00. Aberto a negociação. Fone: (55)999209509. (AF179-6) Vende-se Moto CG, Start, 150, ano 2015, com 2.000 km. Valor R$ 6.600,00. Fone: (55)99149-3931. (AF175-2) Vende-se Honda 160, Fan, ano 2016, com IPVA 2017 pago, Moto em perfeitas condições, com somente 4400 km rodado. Valor abaixo da FIPE, R$ 8.000,00. Fone: (55)99115-668. (BF1F5-4) Vende-se CBR 250R, ano 2012, Moto em perfeito estado, pneu novo, perfil 150, documentos em dia, Dut em branco, 13000 km rodados. Moto sensacional pra quem gosta de viajar. Vale a pena conferir. Fone: (55)99153-9595. (EF261-4) Vende-se Honda Mix Flex, 150 cc, ano 2010,

(OF52A-6) Vende-se Moto Honda 125 Fan ES, cor roxa, ano 2011. Valor da FIPE R$ 4.500,00, mas negociamos a R$ 4.200,00. Tratar com Roberto. Fone: (55)99167-9082. (OF522-7) Vende-se Moto Fan, 150 ESDi, ano 2012, completa, manual e chave reserva, único dono, 22000 Km. Só andar. Valor R$ 6.000,00. Fone: (55)99171-5871. (OF505-5) Vende-se CG Fan 150, ano 2011, freio a disco e partida elétrica, com 26 mil km, ótimo estado de conservação, Chave reserva, IPVA pago, quitada, Dut em branco, só transferir. Valor R$ 5.600,00. Fone: (55)99655-1235. (PF53C-6) Vende-se Hornet 600, Carburada, ano e modelo 2005, vermelha, 42.000 KM rodados, Documentos 2017 pagos, Recibo em branco. Valor R$ 21.000,00. Fone: (55)99116-0813. (SF60A-5) Vende-se Bros 150, ES Mix, ano 2010. Valor R$ 6.700,00. Fone: (55)99154-6023. (UF66C-4) Vende-se Moto Honda Biz, ano 2009, cor vermelha. Valor R$ 4.300,00. Fone: (55)99131-4006. (UF6C4-2) Vende-se Honda CB 600 F - HORNET, 2013, super conservada, em excelente estado, Moto de fim de semana, para pessoas exigentes, 23.000 km rodados, Manual, Chave reserva, Pneus Michelin, Manóplas e espelhos esportivos, Todas as revisões feitas na agência. Não aceito trocas, somente no dinheiro. Fone: (55)99679-5626. (XF73C-5) Vende-se Fan 125, ano 2006, preta, documentação em dia. Valor R$ 3.000,00. Fone: (55)99200-2817. (ZF76F-2) Vende-se Bis cor preta, ano 2011, documento em dia. Preço a combinar. Fone: (55)98447-1671.

NH 5090 ANO 2009 NH TC 59 ANO 2003 NH 8055 MECANICA ANO 1989 JOHN DEERE 1185 ANO 2001 JOHN DEERE 1550 ANO 2008 JOHN DEERE 1550 ANO 2002 JOHN DEERE 1450 ANO 2004 JOHN DEERE 1450 ANO 2006 JOHN DEERE 1175 HIDRO ANO 2008 JOHN DEERE 1165 MECANICA ANO 1999 MF 32 HIDRO ANO 2010 CASE 2399 ANO 2009 CASE 2566 ANO 2012 VALTRA 4500 ANO 2013 VALTRA BC 6800 C/ PILOTO AUTOMÁTICO C/ PLATAFORMA DRAPER ANO 2015 NH TM 150 4X4 ANO 2003 CBT 2105 ANO 1979 MF 292 4X4 ANO 2010 VALTRA BH 180 4X4 ANO 2006 VALMET 880 C/ CABINE ANO 1989 JOHN DEERE 6165 C/ CABINE 4X4 ANO 2011 JOHN DEERE 6415 4X4 C/ CABINE ANO 2007 PLANTADEIRA KF 29 LINHAS ANO 2009 PLANTADEIRA IMASA SAGA 1529 ANO 2014 C/ TRANSPORTE HIDRÁULICO 29 LINHAS PULVERIZADOR JACTO UNIPORT 2.000 COMPLETO ANO 2012 PULVERIZADOR NEW HOLLAND 4X4 3.500 ANO 2012 PULVERIZADOR STARA GLADIADOR 3.000 ANO 2011 PLATAFORMA MILHO STARA 12 LINHAS DE 45 ANO 2006 PLATAFORMA MILHO STARA SFIL 9 LINHAS de 45cm ANO 2005 PLATAFORMA MILHO MF 9 LINHAS de 50 cm ANO 2013 HILUX TOP COMPLETA 4X4 ANO 2012

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GERAL DIA DO TRIGO

Papel da genética é essencial para o desenvolvimento do trigo Comemorada no dia 10 de novembro, data relembra a importância do trigo, um dos alimentos mais antigos da história Na propriedade de Luciano André Seefeld, em Campo Novo/RS, são mais de 80 hectares ocupados com trigo. O cereal se encaixa num programa de rotação de culturas e, em 2016, chegou a render mais de 80 sc/ha. Dez anos atrás, porém, a média variava entre 25 e 35 sc/ha. A evolução de apenas uma década já é notável. Entretanto, o cereal vem evoluindo há muito mais tempo. A história do trigo se confunde com a própria história da humanidade. O trigo estava lá quando o homem começou a plantar e a criar animais. O cidadão do Neolítico já cultivava o trigo nos entornos de 7000 antes de Cristo, na região da Mesopotâmia, junto aos rios Eufrates e Tigre. Da Mesopotâmia, o trigo se espalhou pelo mundo. Hoje, faz parte da alimentação de mais de 7 bilhões de pessoas, do café da manhã ao jantar. No Brasil, o trigo chegou em 1534, na capitania de São Vicente. O clima quente dificultou a expansão da cultura e foi no Rio Grande do Sul, na segunda metade do século XVIII, que o cereal começou a se desenvolver. A partir da década de 40, as plantações de trigo se expandiram para o Paraná, que se transformou no principal Estado produtor do Brasil. Pesquisas com sementes permitiram aumentar a área plantada e o rendimento da cultura. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em 1977 colhia-se em média 11 sc/ha de trigo no Brasil. Em 2016 esse número passou para 53 sc/ha em média, um aumento de quase 400%. O desenvolvimento da cultura passou pelo melhoramento genético para chegar ao patamar que está hoje. Para o presidente do Conselho Deliberativo da Abitrigo (Associação Brasileira da Indústria do Trigo), Mar-

celo Vosnika, esse aumento na produtividade deve-se às melhorias na genética do trigo, aos trabalhos de fertilização, correção de solo e avanços nos tratamentos fitossanitários. “A pesquisa em genética é de grande relevância no progresso alcançado, nos ganhos de produtividade e qualidade industrial”. A opinião de Luciano, que viu de perto a produtividade da sua propriedade mais do que dobrar em menos de 10 anos, é a mesma. “Os rendimentos vêm aumentando devido ao melhoramento genético, manejo da cultura e aumento da fertilidade do solo”. Evolução agronômica Segundo Lorenzo Mattioni Viecili, engenheiro agrônomo e gerente comercial da Biotrigo Genética, o melhoramento genético proporcionou uma evolução significativa na estrutura das plantas. “Hoje são plantas com estatura mais baixa, com melhor porte, mais firme e com características de maior perfilhamento, objetivando uma melhor formação de componente de rendimento”. Essa evolução no tipo agronômico possibilita melhor resistência ao acamamento, o que garante mais segurança para o rendimento e qualidade do grão a ser colhido. A melhora das cultivares quanto a adaptação por região também é um avanço. “Temos as mesmas cultivares sendo semeadas no Rio Grande do Sul e em Goiás. Essas cultivares com ampla adaptação estão sujeitas a mais estabilidade produtiva independentemente da variação ambiental”. A pesquisa no trigo, também conseguiu resultados na parte fitossanitária, hoje tendo cultivares já em produção nas lavouras com ótimas resistências as principais doenças do trigo, como manchas foliares, gibe-

rela e a brusone. Com a pesquisa genética, conseguimos minimizar a pressão destas doenças e trazendo mais estabilidade produtiva. Na opinião do Superintendente Técnico da Cooperativa Coamo, de Campo Mourão/PR, Aquiles Dias, praticamente todos os problemas agronômicos da cultura foram resolvidos por meio da pesquisa. “Temos potencial para concorrer com quase toda a triticultura internacional. Sem o esforço e o investimento em pesquisa genética não teríamos este avanço na cultura. Pena que o mercado ainda seja o maior entrave para o desenvolvimento do trigo”. Desafios para o futuro As frustrações com a cultura e a consequente diminuição na área plantada são os grandes desafios para a continuidade da cultura. Para Maurício Ghiraldelli, diretor da Correcta Alimentos, nos últimos anos, com a profissionalização da pesquisa, o produtor começou a trabalhar da “porteira para fora”, visando produzir trigos que atendam o mandante da cadeia, ou seja, o consumidor final. “Acredito que a grande evolução da pesquisa foi equilibrar os interesses dos principais agentes: o produtor e a indústria. O produtor visa uma boa produtividade com baixa suscetibilidade às doenças, e a indústria visa ter um trigo homogêneo e de boa qualidade para atender aos seus clientes”. Para Daniel Osório, diretor comercial do Moinho Dona Alda, de Bom Sucesso do Sul/ PR, o trigo é um dos principais alimentos e continuará tendo sua grande relevância. Ele afirma que os avanços em produtividade são notórios e que o desafio hoje é homogeneizar a qualidade, com direcionamento em variedades,

Em quatro décadas, a produtividade do trigo evoluiu dos 650 kg/ha para quase 3 milhões kg/ha em 2016. Foto: Divulgação Biotrigo/Dirceu Portugal

como trigo pão/melhorador. As novas cultivares presentes hoje no mercado já atendem a essa demanda. De acordo com Lorenzo, a qualidade do trigo produzido no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, principalmente,

sofreu uma evolução graças às ofertas de melhores materiais para o cultivo. “Hoje, podemos encontrar lotes de trigo produzidos com qualidade igual ou superior aos trigos importados que têm referência em qualidade de farinha. Essa

evolução aconteceu porque a pesquisa está alinhada com a indústria moageira, ou seja, em trabalho conjunto lançamos cultivares com aptidões de qualidade que atendam às demandas industriais e dos consumidores”, finaliza Lorenzo.

Estudo apresentado pela Farsul revela disparidades em custos de produção no Mercosul Os produtores brasileiros pagam, em média, 86% mais caro por insumos em virtude da carga tributária e burocracias associadas à importação de máquinas, fertilizantes e defensivos. O resultado é uma competitividade reduzida tanto no mercado doméstico quanto nos mercados internacionais, conforme um estudo apresentado pelo Sistema Farsul. O levantamento, apresentado na quarta-feira, dia 25 de outubro, revelou disparidades entre os custos de produção agrícola no Brasil e em outros países do Mercosul. Também foi revelado o peso da carga tributária que incide sobre os bens de produção no país, situação que poderia ser corrigida com a abertura do mercado. O custo de se produzir grãos no Brasil chega a ser em

média 79% mais caro que o custo argentino e 32% mais oneroso que o custo uruguaio. O peso dos impostos, somado à queda nos preços das commodities, vêm causando redução no lucro do produtor. As dificuldades de adquirir insumos do exterior agrava ainda mais a situação que já causa o aumento do desinteresse do produtor pelo trigo. O presidente da Comissão do Arroz da Farsul, Francisco Schardong, alerta que a manutenção desse quadro pode causar, em breve, impactos no cultivo do arroz. Segundo o economista-chefe do Sistema Farsul, Antônio da Luz, a competitividade do produtor brasileiro é prejudicada pelas dificuldades impostas na importação. Enquanto argentinos e uruguaios podem adquirir insumos a preço de mercado internacional, no Brasil a

compra de máquinas e equipamentos e outros produtos sofre uma série de restrições para proteger a indústria brasileira. As requisições de inspeções e liberações de departamentos técnicos, além da incidência de taxas, impostos de importação, PIS/Cofins, ICMS são mecanismos que fecham o país para a livre concorrência. Da Luz esclarece que uma das soluções seria remover os entraves burocráticos para que os produtores brasileiros consigam diminuir os seus custos de produção ao acessar produtos nos mercados que tiverem as melhores ofertas. Foram analisados ainda os tributos que incidem sobre insumos, serviços agrícolas, manutenção e distribuição e colheita em quatro culturas. O estudo concluiu que o maior peso está na produção do arroz, já que os

impostos para o cultivo deste grão representam 30,26% do custo total. Na sequência vem o milho (27,10%), soja (27,05%) e trigo (26,21%). A categoria de manutenção e distribuição representou uma das etapas com o percentual mais alto de taxas, com 38,7% no caso do arroz e 35,83% no do milho. Na fase da colheita, os tributos representam 35,83% do custo de produção em todas as culturas analisadas. Ao analisar o caso de produtos específicos, como máquinas agrícolas, o estudo revela que o preço cobrado por estes equipamentos poderia ser reduzido em um quarto se houvesse isenção de impostos para bens de capital, a exemplo do que ocorre em outros países. Já os adubos, fungicidas e pesticidas poderiam ser diminuídos 20%.

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AGRICULTURA ABERTURA DA COLHEITA

Fonte: VANESSA FELIPPE, DE VENÂNCIO AIRES/EDIÇÃO: DENISE CAMARGO/SECOM

Colheita do tabaco é aberta oficialmente no Estado com expectativa de mais de 300 mil toneladas

T

rês gerações vivendo no campo e tirando o sustento das lavouras de tabaco. O produtor Antônio Alcir Coutinho fala com orgulho da história da família. “A gente faz isso aqui com amor. Não tem dia, não tem hora. A gente colhe uma safra já pensando na próxima. Porque é daqui que sai a nossa renda”, conta, enquanto mostra os 52 hectares da propriedade no interior de Venâncio Aires. Antônio Alcir Coutinho é um dos 75 mil produtores de tabaco do Rio Grande do Sul. Para valorizar a dedicação e o trabalho desses produtores, a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi) e entidades ligadas ao setor criaram uma data para oficializar a abertura da colheita, o dia 27 de outubro. A primeira edição aconteceu na sexta-feira (27), na propriedade do seu Antônio. O governador José Ivo Sartori; os secretários da Agricultura, Pecuária e Irrigação, Ernani Polo, e do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcisio Minetto; o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira; e o prefeito de Venâncio Aires, Giovane Wickert, estavam entre as autoridades presentes, além

de representantes do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e da Federaçãdos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag). A partir de agora, a data passa a integrar o calendário oficial do estado. Sartori destacou a importância dos trabalhadores rurais. “Hoje, o Rio Grande do Sul tem uma política de incentivar todas as produções. Em tempos de dificuldades, o poder público tem que seguir o exemplo de vocês. É por isso que estamos adotando práticas novas e fazendo mudanças. Porque estamos plantando a semente do amanhã e do futuro”, afirmou o governador. Para o secretário Polo, a data representa um resgate histórico de uma cultura cultivada há mais de cem anos no estado. “É um reconhecimento aos homens e mulheres que se dedicam e se doam. São famílias inteiras que vivem e sobrevivem dessa atividade, especialmente em pequenas propriedades”, lembrou o secretário. O Brasil é o 2º maior produtor

mundial de tabaco, atrás somente da China. A estimativa da Afubra para a próxima safra (2017/2018) é de que sejam colhidas 693 mil toneladas de folhas de tabaco no país, sendo quase a metade (307 mil toneladas) no Rio Grande do Sul. Na última safra (2016/2017), o Rio Grande do Sul colheu 344 mil toneladas de folhas. Isso gerou uma renda de R$ 2,94 bilhões para os produtores e R$ 1,65 bilhão em exportações. Segundo o SindiTabaco, o

Internacional

Rio Grande do Sul é responsável por metade da produção nacional. Além disso, o tabaco representa 10% de tudo que o estado exporta. A atividade está presente em 238 municípios, sendo que Canguçu, Venâncio Aires e São Lourenço lideram o ranking brasileiro. Com a mão de obra, a atividade envolve diretamente 300 mil pessoas, além dos 40 mil empregos na indústria. Durante o evento, o governo gaúcho também renovou o

Sauditas querem importar mais e investir no país Os sauditas têm interesse em aumentar as importações do Brasil, além de carne de aves e de bovinos e grãos, também de ingredientes para alimentação de animais já que não produzem ração no país. A notícia foi dada ao ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) pelo ministro da Agricultura da Arábia Saudita, Abdulrahman Alfadli, com o qual se reuniu em São Paulo, no sábado (11). “Tratamos das exportações brasileiras de carnes e grãos. E o ministro demonstrou clara intenção de ampliar investimentos por aqui”, disse o ministro. Os investimentos, de acordo com o secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa, Odilson Ribeiro Silva, que participou do encontro, têm

por finalidade garantir segurança alimentar e obter matérias-primas para processamento, agregação de valor e exportação para a região do Golfo. A visita, de acordo com o secretário, resultou de reuniões bilaterais anteriores entre os dois ministros e também de negociações ocorridas na época da viagem realizada pelo presidente Michel Temer para a última cúpula do G-20. O ministro citou a expectativa de exportação de animais vivos e de carne bovina com osso para a Arábia Saudita Blairo Maggi aproveitou a agenda para apresentar o novo adido agrícola do Mapa, que ficará sediado em Riade, na Arábia Saudita, Marcel Moreira, que auxiliará nas negociações de temas de interesse do setor agropecuário.

convênio do Programa Milho, Feijão e Pastagens. A diversificação é importante para a cadeia produtiva e, na safrinha de 2017, rendeu aos produtores R$ 415 milhões em milho, R$ 128 milhões em feijão e R$ 57 milhões em soja. Também participaram, os deputados federais Alceu Moreira, Heitor Schuch, Luis Carlos Heinze e Sérgio Moraes e os deputados estaduais Catarina Paladini, Edson Brum, Marcelo Moraes e Pedro Pereira.


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SANIDADE

Novo aplicativo ajuda a agir rápido para assegurar saúde de rebanhos

Saúde Animal” é o novo aplicativo gratuito que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) disponibilizará para veterinários, criadores e pessoas interessadas em saúde e bem-estar animal. O envio de notificações às autoridades sanitárias sobre suspeitas de ocorrências de doenças ou focos será mais rápido e fácil, assim como também será mais simples e imediato o acesso às informações, manuais e legislação federal e estadual, e aos códigos sanitários da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Compatível com os sistemas operacionais Android e IOS, o “Saúde Animal” foi desenvolvido em colaboração com a Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (Adagri), e será lançado durante o Encontro Nacional de Defesa Sanitária Animal (Endesa), em Belém do Pará, de 4 a 8 de dezembro. Guilherme Marques, diretor do

Departamento de Saúde Animal (DAS) do Mapa, disse que o aplicativo atende a necessidades de mercado e de competitividade, como “agilidade, acesso fácil e rápido à informação, interatividade e soluções colaborativas”. Ele observa que “o uso do aplicativo pelos diferentes públicos vai gerar aprimoramentos e atualizações frequentes, muitas delas realizadas automaticamente. Quanto às notificações de suspeitas de doenças ou focos, o uso da ferramenta permitirá ação rápida e dirigida, favorecendo a sanidade e segurança dos rebanhos” Em curto prazo, o app deverá ser utilizado por 1 milhão de usuários, com base nas estimativas atualizadas de que há no Brasil aproximadamente 5 milhões de propriedades rurais e 120 mil veterinários. O app dispõe de atendimento virtual para responder perguntas dos usuários em português, inglês e espanhol, em áudio e texto.

Balança comercial

Exportações do agronegócio cresceram 40% em outubro sobre mesmo mês de 2016 As exportações do agronegócio atingiram US$ 8,02 bilhões, em outubro, com crescimento de 39,9% sobre igual mês no ano anterior, quando as vendas externas do setor somaram US$ 5,74 bilhões. Já as importações caíram 5,5%, no mesmo período comparativo, situando-se em US$ 1,14 bilhão. Como resultado, houve aumento do superavit do setor, passando de US$ 4,53 bilhões para US$ 6,89 bilhões. O agronegócio representou 42,5% das exportações brasileiras no último mês. Em relação às importações, a representatividade dos produtos agropecuários foi de 8,3% no período. Desempenho de setores Os produtos de origem vegetal representaram 78,1% do volume do agronegócio exportado no mês, somando US$ 6,27 bilhões, e os origem animal somaram US$ 1,75 bilhão. O complexo soja liderou a pauta, com destaque para o grão, cujas vendas atingiram US$ 939,26 milhões. As exportações de farelo somaram US$ 423,53 milhões e as de óleo, US$ 100,96 milhões. O desempenho deveu-se ao maior volume embarcado, já que os preços apresentaram queda: grão

(-8,8%), farelo (-13,3%) e óleo (-9,7%). As carnes ocuparam a segunda posição no ranking, com US$ 1,42 bilhão, se destacando as de frango (US$ 623,78 milhões (+ 24,4%, em 12 meses) e bovina, com US$ 601,65 milhões (+38,1%). As vendas de carne de frango e bovina in natura foram recordes, em quantidade, com 335,24 mil toneladas e 119,08 mil toneladas, respectivamente. Mas houve queda nas vendas de carne suína (-7,8%; caindo para US$ 134,35 milhões) e carne de peru (-19,5%; para US$ 25,30 milhões). Destacaram-se, ainda, o complexo sucroalcooleiro, com US$ 1,12 bilhão, em exportações. O açúcar predominou no setor, atingindo US$ 1,03 bilhão (91,9%). As exportações de álcool cresceram 122,3%, no período, (+131,9% em quantidade e -4,1% em preço). Produtos florestais somaram US$ 1,02 bilhão, posicionando o setor como o quarto principal do agronegócio em outubro. A celulose foi destaque, somando US$ 538,99 milhões, com aumento de 18% (-1,8% em quantidade e +20,1% em preço). Houve crescimento de 40,9% nas vendas de madeiras e suas obras (+69,2% em quantidade e -16,7% em preço), atingindo US$ 313,58

milhões. As exportações de papel também avançaram (12%), passando para US$ 163,72 milhões. Na quinta posição da pauta, situaram-se as exportações de cereais, farinhas e preparações (US$ 823,92 milhões), lideradas pelo milho, que foi responsável por 94% do total. O aumento no volume embarcado foi de 356,3%, reflexo da produção recorde de 97,71 milhões de toneladas estimada para a safra 2016/2017, depois de um ano em que houve quebra de produção. Mercados A Ásia manteve-se como a principal região de destino das exportações do agronegócio brasileiro, alcançando US$ 3,30 bilhões, em outubro, com aumento de 56,5%, ampliando a participação da região no total das exportações, de 36,8% para 41,1%. A União Europeia, segundo principal destino, registrou crescimento de 23,3% no valor nas exportações, mas a participação no total das exportações caiu de 22,1% para 19,5%. Importações Os produtos agropecuários importados tiveram queda de 45,7%, no segmento de cereais, farinhas e preparações, implicando em redução de US$ 150,96

milhões. O decréscimo atribui-se principalmente ao recuo nas aquisições de milho (-81,2%) e de trigo (-32,7%). Também caíram substancialmente as compras de cevada (-63,5%), malte (-49,4%) e arroz (-47,1%). Acumulado no ano As exportações do agronegócio de janeiro a outubro acumulam o equivalente a US$ 82 bilhões (+12,2% sobre o mesmo período do ano anterior). As importações também cresceram, passando de US$ 10,99 bilhões entre janeiro e outubro de 2016 para US$ 11,82 bilhões entre janeiro e outubro de 2017 (+7,6%). O crescimento das exportações do agronegócio possibilitou ampliar o superavit comercial, que subiu de US$ 62,11 bilhões, no período de 10 meses, para US$ 70,18 bilhões. Acumulado em 12 meses Nos últimos doze meses, as exportações brasileiras do agronegócio brasileiro somaram US$ 93,84 bilhões, montante que representa crescimento de 8,4% em relação ao mesmo período anterior, quando somaram US$ 86,59 milhões. As importações foram de US$ 14,46 bilhões, resultando em saldo comercial positivo de US$ 73,71 bilhões.

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AGRONEGÓCIO

Brasil e Irã iniciam entendimentos para aumentar parceria comercial

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Importação iraniana de produtos brasileiros é a 5ª maior do mundo

a primeira reunião do Comitê Consultivo Agrícola Brasil-Irã, em Brasília, na semana passada, as partes avançaram nas negociações para assinatura de dois memorandos de entendimento. O primeiro, na área vegetal. O segundo, na cooperação em pesquisas agropecuárias. O Irã é o 5º maior parceiro comercial do agronegócio brasileiro. “Trabalhamos para facilitar os negócios entre os dois países”, disse Odilson Ribeiro e Silva, secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). “Esperamos que, em breve, o resultado dessa reunião se reflita no comércio Brasil-Irã. Vamos precisar discutir ainda alguns temas para finalizar a assinatura.” Presidida pelo vice-ministro da Agricultura, Mohammad Ali Javadi, a delegação iraniana é composta por 9 técnicos. Na pauta da primeira reunião do Comitê foram discutidos procedimentos para exportação de carne bovina, exportação de gado vivo e material genético bovino e avícola. Os representantes brasileiros e iranianos se comprometeram a realizar ações de promoção de produtos do agronegócio com os setores privados interessados na exportação, a partir de 2018. E ainda no próximo ano haverá uma nova rodada de negociações. Em 2016, o Irã importou US $ 2,1 bilhões, principalmente milho, soja em grãos e carne bovina in natura. Agora há interesse de exportar para o Brasil ureia, frutas secas e amêndoas

Segurança Alimentar

Autuadas 84 empresas por indícios de fraude no azeite vendido no país O Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (MAPA) retirou do mercado 800 mil litros de azeite de oliva impróprios para o consumo, com indícios de fraude, envolvendo 64 marcas e 84 empresas brasileiras. Foi confirmada a presença de azeite “lampante” (não refinado) e outros óleos, como a soja, não permitidos pela legislação. Em 311 amostras coletadas em todo o país constatou-se também erros de informação nos rótulos. A auditora fiscal federal agropecuária Fátima Parizzi, coordenadora geral de Qualidade Vegetal do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (DIPOV), informou que no período de abril a novembro de 2017 foram fiscalizadas 76 marcas e realizadas 240 ações fiscais em todo o País. Cento e vinte profissionais auditaram indústrias envasilhadoras assim como empresas do comércio atacadista e varejista. Segundo a auditora Parizzi, do total de amostras coletadas e encaminhadas ao Rio Grande do Sul para o Laboratório

Nacional Agropecuário (LANAGRO), laboratório oficial do MAPA, 33 apresentaram “resultados conformes”, ou seja, estavam dentro dos padrões de qualidade estabelecidos pelo Ministério. Para o azeite de oliva, em 43 amostras, os exames laboratoriais resultaram “não conformes”, por se enquadrarem como ”fora do tipo”, ou ”desclassificado”. A comercialização foi suspensa e os produtos retirados do mercado”. Além das disparidades qualitativas relacionadas ao produto foram identificadas irregularidades na rotulagem, contendo informações incorretas ou dúbias quanto à composição do produto envasilhado, o que resultou na retirada de 380 mil litros do mercado. A auditora disse ainda que para coibir as fraudes, identificadas anualmente, o MAPA adotou medidas complementares de controle da entrada do azeite “lampante” no Brasil, reduzindo significativamente a importação. É um dos principais produtos utilizados para fraudes na industrialização do azeite.

De outubro de 2016 a fevereiro de 2017 o Brasil importou 650 mil litros de “azeite lampante”. A partir de março de 2017, quando se intensificaram as ações de fiscalização e o acompanhamento técnico dos lotes, desde a origem até o processamento, reduziu-se sua importação a 84 mil litros, os quais ainda se encontram em processo de internacionalização, aguardando o refino. “Além das medidas punitivas aplicadas pelo MAPA”, acrescentou Parizzi, “as informações sobre as empresas fraudadoras foram repassadas aos Ministérios Públicos Estaduais e também ao Federal. Até o momento foram assinados quatro Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) no Paraná. Processos de investigação estão em andamento em outros Estados que com certeza demandarão novas ações corretivas e consequentes punições”. A auditora Parizzi alerta os consumidores sobre a origem do azeite. “Praticamente 100% das marcas envasilhadas no Brasil apresentaram

problemas, enquanto que nas marcas envasilhadas no país de origem são mínimos os índices de não conformidade” Cuidado na compra de azeite O Ministério orienta os consumidores a ficarem atentos à denominação de venda do produto descrito no rótulo frontal. O termo “azeite de oliva” aparece em destaque, mas em letras miúdas constam as expressões “óleo misto ou composto, temperos e molhos”. É preciso atentar para as promoções pois um frasco de azeite de oliva contendo 500 ml raramente será comercializado com preços inferiores a R$ 10,00. As informações relativas à qualidade do azeite de oliva virgem devem constar na vista principal do rótulo, lembrando que poderá ser também virgem ou extra virgem. Para o azeite de oliva, quando descrito como um produto composto, devido a mistura de azeite de oliva virgem com o azeite de oliva refinado, deverá ter a informação qualitativa no rótulo de” tipo único”.


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Cacau

Brasil sediará reunião mundial da World Cocoa Foundation Evento, marcado para o próximo ano, acontecerá pela primeira vez na América Latina O Brasil foi escolhido para sediar a reunião anual da World Cocoa Foundation- WCF (Fundação Mundial do Cacau), em 2018, que definirá ações voltadas às parcerias público-privadas do setor cacaueiro internacional visando a sustentabilidade da cacauicultura em todo o mundo. O encontro, “Partnership Meeting” (Reunião de Parceiros), será realizado em São Paulo, de 23 a 24 de outubro do próximo ano, com a participação dos países produtores e consumidores de cacau, o que renderá ao país convênio com benefício voltado à cadeia produtiva brasileira. Representantes do setor produtivo brasileiro veem com otimismo essa parceria. O diretor-executivo da Associação Nacional das indústrias de Cacau (AIPC), Eduardo Bastos ressalta a volta recente do cacau à pauta nacional. Ele acredita que o esforço de entidades internacionais para o desenvolvimento da cacauicultura sustentável neste momento proporcionará ganhos consideráveis ao setor e consequentemente ao país. “Nunca tivemos ocasião tão virtuosa com novas lideranças, tanto no setor público, quanto no privado. É preciso aproveitá-la e fomentar a capacidade do setor para o avanço da produtividade”. Ele lembrou que o Mapa, por meio da CEPLAC, tem uma função vital como coordenador público dessa cadeia produtiva e o protagonismo visto nos últimos meses pode ser alavancado ainda mais com uma parceria desse porte com a WCF. Eduardo Bastos acredita na necessidade de coalização entre atores públicos e privados para dar o salto desejado na produção e voltar a atender a demanda interna, além de gerar excedentes exportáveis. O desafio é produzir mais 200 mil toneladas anuais em, no máximo, 10 anos. Nos últimos, 30 anos o país saiu de uma patamar de produção de 450 mil toneladas para cerca de

150 mil toneladas ano. O país tem todas as condições para voltar a ser uma potência na produção de cacau e chocolate, destacou Bastos. Para a retomada do crescimento da cacauicultura, segundo ele, é imprescindível fomentar o adensamento (replantio) de áreas na Bahia, em conjunto com projeto de manejo da cabruca (técnica que corta apenas algumas árvores exóticas para reduzir o excesso de sombreamento). No Pará, no extremo sul da Bahia, Rondônia e no Espírito Santo, é necessário recuperar pastagens degradadas nas florestas produtivas de cacau, em sistemas agroflorestais, chamados de SAF´s, concluiu. “O Brasil é um dos únicos países do mundo a reunir a cadeia produtiva do cacau em um único território, além de ser referência mundial em muitas cadeias agrícolas. O evento dará oportunidade para que o país apresente ao mundo seu potencial no setor cacaueiro. Também possui instituições de reconhecimento internacional, como é o caso da própria Ceplac”, disse o consultor da WCF no Brasil, Pedro Ronca, acrescentando que a realização da 17ª reunião no país, sinaliza o reconhecimento do setor. O evento reúne líderes de sustentabilidade de cacau de todo o mundo para discutir os recentes desenvolvimentos e melhores práticas e, além disso, segundo Ronca, ajudará a recolocar o Brasil de volta no mapa mundial do cacau. A World Cocoa Foundation (Fundação Mundial do Cacau) é uma associação que reúne mais de 100 membros que representam mais de 80% do mercado de cacau no mundo. A Fundação organiza anualmente o “Partnership Meeting” (Reunião de Parceiros) alternando-se em um país consumidor e pais produtor. Participam representantes dos governos dos países produtores e consumidores de cacau, indústrias

e organizações da sociedade civil, instituições doadoras e outros. Muitos países já foram beneficiados pela fundação. Entre os benefícios mais relevantes estão a aproximação do setor público com o setor privado, considerando que um depende do outro e que se cria a possibilidade de monitoramento conjunto com avaliação de práticas de sustentabilidade. Isso permite a geração de dados mais precisos e consistente viabilizando o processo de melhoria continua. Na África, um dos benefícios implantados pela CocoaAction, é o fomento a uma melhor organização da cadeia por meio de apoio ao desenvolvimento de governança. Sua implantação no Brasil poderá

beneficiar setores da cadeia produtiva. O mais importante é a iniciativa de trabalho coletivo, ouvindo demandas e sugestões de integrantes da cadeia produtiva, que propõem ações para melhoria continua e solução de grandes gargalos. O CocoaAction é um facilitador do processo. No caso específico do Brasil, deve haver apoio a melhor organização e alinhamento do setor em questões comuns, possibilidade de medir e reportar coletivamente a sustentabilidade no campo, obtenção de recursos em fundos nacionais e internacionais a serem direcionados a interesses comuns da cadeia. O Consultor da WCF disse que a fundação também acompanha a reformulação da Ceplac, o que

está sendo visto com bons olhos, e que o departamento já se configura como resposta a uma forte demanda do setor. “Ouvimos muitos atores da cadeia reconhecerem a grande importância da Ceplac, mas cobram modernização e atuação para resultados melhores”, disse Pedro Ronca. Com a reformulação, espera-se que a Ceplac ganhe em agilidade, eficiência e disponibilização de soluções para o setor. Uma parceria público-privada, como a apresentada pela WCF, por meio do CocoaAction, pode trazer benefícios como a contribuição para apoiar a melhor integração da cadeia, além de potencializar o seu trabalho e o de outras instituições via parcerias e sinergias, concluiu.

Texto: Jaqueline Peripolli/Jornalista Sindicato Rural de Três de Maio

Sindicato Rural de Três de Maio participa de Seminário sobre Legislação Previdenciária Rural O Sindicato Rural de Três de Maio esteve representado pelo seu presidente, Moacir Trevisan, e pelos colaboradores Julio Teipel e Jaqueline Peripolli, no Seminário sobre Legislação Previdenciária Rural, realizado em Ijuí no dia 25 de outubro. Adriane Turra, funcionária do Escritório Ativo e responsável pela área de recursos humanos, também acompanhou o grupo. Durante o dia, tendo por local a Casa do Produtor, localizada no Parque de

Exposições Wanderley Burmann, ocorreram palestras da Receita Federal do Brasil (RFB), com o auditor fiscal da Receita Federal, Francisco Welter, e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com o analista do Seguro Social, Paulo Goulart. Foram abordados temas relativos a obrigações fiscais e legislação previdenciária do meio rural. Mais de cem pessoas participaram do evento. Além de contadores, economistas e colaboradores de sindicatos rurais

de toda a região, estiveram presentes o assessor da presidência da Farsul, Derly Girard, e os diretores da Farsul, Jaime Stefanello e Claudio Duarte. A série de palestras que está percorrendo o Estado, promovida pelo Senar-RS e realizada com a colaboração da Receita Federal, INSS, Conselho Regional de Contabilidade e Sindicatos Rurais, é uma atividade gratuita e tem como objetivo levar o conhecimento da legislação previdenciária no meio rural.

O próximo evento está programado para ocorrer em Pelotas, no dia 7 de novembro, e é direcionado ao público envolvido com atividades econômicas que se relacionam à área rural, sejam eles produtores rurais pessoa física e jurídica, agroindústrias, cooperativas, associações, empresas prestadoras de serviços rurais, adquirentes de produtos rurais de produtores rurais, contabilistas ou escritórios de contabilidade, órgãos públicos e demais entidades.

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GERAL

Informação

I

Cotrimaio inicia vacinação contra febre aftosa

niciou neste mês, mais uma etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa, a Cotrimaio dispõe das vacinas até dia 30 de novembro para rebanho de até 2 anos. A febre aftosa é uma doença altamente contagiosa que compromete a produção pecuária e a vacinação é obrigatória para bovinos (bois e vacas) e bubalinos (búfalos e búfalas). A campanha acontece em todo território nacional, exceto Santa Catarina que é livre da doença. Conforme a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), não há focos da doença desde 2001 e o governo gaúcho trabalha para que o Estado seja considerado zona livre da aftosa sem vacinação já em 2019, enquanto a retirada da vacina no país só deve ocorrer em 2023.Na primeira etapa da vacinação deste ano, realizada em maio, a cobertura vacinal atingiu 98,28% do rebanho. De 195,4 milhões de cabeças, foram vacinadas 192,1 milhões. A dose da vacina é de 5ml e a temperatura de conservação do produto pode variar entre 2ºC a 8ºC. Por esse motivo, é importante que o produtor traga isopor e gelo para adquirir a vacina. A imunização está disponível nas lojas agropecuárias da Cotrimaio de Três de Maio, Horizontina e Dr Maurício Cardoso.

Texto: Jaqueline Peripolli/Jornalista Sindicato Rural de Três de Maio Foto: Divulgação/Senar-RS

CRIAÇÃO

CONGRESSO

Fabricação de queijos é tema de curso do Senar-RS em Inhacorá

Secretaria da Agricultura do RS participa de congresso de horticultura em Portugal

Nos dias 27, 30 e 31 de outubro e 1º de novembro, Inhacorá sediou o curso de fabricação de queijos do Senar-RS. Em parceria com o Sindicato Rural de Três de Maio e com a Secretaria Municipal do Trabalho, Habitação e Assistência Social, a capacitação reuniu dez participantes.

Fiscais estaduais agropecuários da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi) participaram do I Congresso Luso-Brasileiro de Horticultura (CLBHort 2017), que ocorreu em Lisboa, Portugal, de primeiro a quatro de novembro. Com o tema “Inovação ao Serviço dos Negócios”, o fórum foi aberto a pesquisadores, técnicos e empresários dos diferentes ramos da horticultura, incluindo a cadeia de uvas e vinhos e a cadeia do azeite de oliva, que trabalham em Portugal, no Brasil e nos demais países de língua oficial portuguesa. O Congresso apostou na ligação entre a pesquisa e a inovação, que é o motor do desenvolvimento na nova horticultura, criadora de valor, baseada no conhecimento e na sustentabilidade, em que a competitividade depende cada vez mais da capacidade de inovação. Segundo a engenheira agrônoma da Seapi, Fabíola Lopes, o CLBHort 2017 foi o início de um ciclo de

O instrutor, Marco Antônio Silveira Flores, abordou sobre as boas práticas de elaboração de produtos de origem vegetal e animal, leite, queijo e fabricação de queijos (queijo frescal, queijo prato, queijo colonial, queijo ricota, queijo minas meia cura, queijo mussarela e caccio cavalo e queijo provolone).

encontros dedicados à cooperação técnico-científica entre empresários e cientistas de língua portuguesa, utilizando as novas tecnologias de informação. “O objetivo é melhorar o desempenho da indústria hortícola dos nossos países e aumentar a sua competitividade em nível internacional”, afirma. A também engenheira agrônoma da Secretaria, Andresa Lucho, explica que o Congresso abrangeu todas as áreas da horticultura, incluindo sessões sobre cada uma delas: fruticultura e negócio da fruta; viticultura e negócio do vinho; olivicultura e negócio do azeite; horticultura herbácea e hortaliças; e horticultura ornamental e outras áreas. “Tivemos a oportunidade de conhecer Évora, localizada na Região do Alentejo, importante na elaboração de vinhos em Portugal, por meio de uma visita técnica na Fundação Eugénio de Almeida, responsável pela elaboração dos vinhos Cartuxa e EA”, conta Andresa.


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Assinado contrato que garante R$ 50 milhões para a agricultura gaúcha

F

oi assinado pelo governador José Ivo Sartori, na tarde desta segunda-feira (13) o contrato no valor de R$ 49.384.360,35, oriundos da Caixa Econômica Federal, que vão ser utilizados para a compra de máquinas e equipamentos agropecuários para uso por municípios gaúchos, especialmente para pequenos produtores e para melhorias de estradas vicinais, auxiliando no escoamento da produção, fruto de emenda da bancada federal gaúcha, já estão empenhados pela instituição bancária. O recurso foi possível através de emenda de bancada articulada pelo secretário Ernani Polo juntamente com o Deputado Giovani Cherini, líder da Bancada gaúcha no congresso, e com os demais deputados federais e senadores. Agora inicia-se o processo de licitações para a aquisição dos equipamentos que vão contemplar tratores, retroescavadeiras, caminhões e Kits para Silagem, a serem disponibilizados para prefeituras do Estado para serviços relacionados a agropecuária. Estão previstas a compra de cerca de 200 tratores e

80 retroescavadeiras. Os equipamentos vão ser repassados as administrações municipais conforme definição realizada pelos deputados federais e senadores da bancada gaúcha no congresso nacional. Esta é a primeira vez que a secretaria da agricultura recebe recursos provenientes de emenda de bancada. “É uma conquista muito importante para o estado, pois temos estes recursos oriundos de emenda da bancada federal que vão permitir a aquisição de importantes equipamentos que vão ser entregues às prefeituras gaúchas através de indicação da bancada federal gaúcha para o fortalecimento da agropecuária local e recuperação de estradas para o escoamento da produção. Sabemos o quanto as administrações municipais precisam de equipamentos para lidar com as demandas da produção rural, o que, com estes recursos, estaremos viabilizando. Ressalto também o empenho da nossa equipe da secretaria da agricultura, Caixa Econômica Federal, Secretaria de Planejamento, Gestão e Governança,

Secretaria da Fazenda, Casa Civil, Secretaria da Administração e a parceria dos deputados federais e senadores, que construíram conosco esta iniciativa”, destaca o

secretário Ernani Polo. Para o deputado Giovani Cherini, coordenador da bancada federal, “a agricultura gaúcha se uniu com a bancada em Brasília na maior en-

trega de maquinas da história do Rio Grande do Sul. A participação do governo do estado e do secretário Ernani Polo foi importante para que para isso se tornasse possível”.

Ministro da Agricultura diz que mercado de exportação está recuperado após Operação Carne Fraca Apenas 3 de 93 países permanecem com a importação suspensa. Em audiência, Blairo Maggi criticou o que chamou de “exageros” na fiscalização do trabalho análogo à escravidão. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, afirmou, nesta terça-feira (31), que o mercado de exportação de carne já está recuperado após a Operação Carne Fraca. Ele participou de audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, sobre as medidas adotadas pelo ministério após o desdobramento da operação. Deflagrada pela Polícia Federal em março deste ano, a Operação Carne Fraca buscou desarticular esquema de corrupção envolvendo fiscais agropecuários e donos de frigoríficos em Minas Gerais, Paraná e Goiás. Conforme a PF, os fiscais investigados recebiam propina das empresas para emitir certificados sanitários sem fiscalização efetiva da carne, o que permitia a venda de produtos com prazo de validade vencido, entre outros problemas. De acordo com Blairo Maggi, após deflagrada a operação, houve “demanda de informações” de 93 países. Destes, 34 já estão com comércio regular; 56 estão com a inspeção reforçada ou suspensão parcial, como os países da Comunidade Europeia; e 3 países da África ou do Caribe estão com suspensão total. Entre 2016 e 2017, segundo o

ministro, o Brasil ampliou sua participação no mercado internacional. “O efeito carne fraca na balança comercial brasileira é desprezível neste momento”, disse. O ministério recolheu 762 amostras de produtos, de forma preventiva, e, após análises, constatou que apenas 1,31% das amostras tinha potencial de afetar a saúde pública, e 98,68% não apresentavam risco sanitário. Desse percentual, 9,05% tinham problemas “de ordem econômica”, como excesso de água, de ácido sórbico, de sorbato e de amido. Quatro frigoríficos foram interditados à época. Interferência política Conforme Maggi, após a operação, o ministério atuou para afastar a “interferência política na inspeção”, que seria uma reclamação dos países para onde o Brasil exporta carne. Ainda como resultado da operação, o ministério afastou 33 servidores, instaurou 11 processos administrativos disciplinares para apuração de práticas irregulares, que estão em fase de julgamento; e exonerou servidores que ocupavam funções de chefia. O ministro ressaltou que faltam funcionários públicos para a fiscalização. Há, segundo ele, um “quadro crescente de produtos para serem exportados e quadro decrescente de pessoal”. Está em estudo no ministério a criação de fundo com recursos das frigoríferas para pagar, por exemplo, hora extra aos servidores responsáveis pela fiscalização. A audiência foi solicitada pelo

2º vice-presidente da Comissão de Fiscalização e Controle, deputado Felipe Bornier (Pros-RJ). Segundo ele, o objetivo foi esclarecer a atuação do ministério em relação aos fatos, uma vez que há indícios de falhas na fiscalização. Votos e trabalho escravo Na audiência, o deputado Jorge Solla (PT-BA) questionou o ministro sobre uma relação entre a anistia de dívidas previdenciárias de parlamentares ruralistas e votos contrários à denúncia da Procuradoria Geral da República contra o presidente da República, Michel Temer. A denúncia foi rejeitada pela Câmara na última

semana. O parlamentar também perguntou sobre delações envolvendo o nome do ministro. Blairo Maggi afirmou que não participou da elaboração de medida provisória que anistia dívidas de produtores rurais e que responderia sobre delações na Justiça. Solla ainda quis saber se a flexibilização do conceito de trabalho escravo, por meio da Portaria 1.129/17, do Ministério do Trabalho, seria parte da negociação para impedir a investigação contra Temer. O ministro disse não ser contra a fiscalização do trabalho análogo à escravidão e que defende a investigação e a

punição dos responsáveis. Mas, na opinião dele, é preciso dar a oportunidade aos agricultores de se defender, “e não serem colocados na vala comum do trabalho escravo” por oferecerem, por exemplo, colchões mais finos do que o exigido pela regulamentação ou por uma lâmpada queimada. “Pequenas irregularidades acabam sendo computadas como grandes irregularidades”, disse. “Não devemos aceitar exageros." A portaria está suspensa por decisão da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber, em caráter liminar.


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Estado gaúcho é a segunda maior bacia leiteira do país


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ATIVIDADE LEITEIRA: DA PRODUÇÃO EM ALTA À VALORIZAÇÃO EM BAIXA Viver da produção de gado leiteiro é uma tarefa que exige muita força e vontade. Porém, só isso não é suficiente. Hoje, os produtores enfrentam muita dificuldade em seguir no setor por falta de valorização comercial. “Eu vou seguir, até conseguir aguentar. Porque uma hora ou outra tem que melhorar. Sem nós, não tem alimento.” Este é o desabafo do jovem KaueSchorer, de 19 anos. Ele e a família moram em Coronel Barros e trabalham com a atividade leiteira. Atualmente, ordenham 60 vacas, que produzem, em média, 1.400 litros diários, vendidos para a empresa Italac. Só nos últimos meses, o preço do litro do leite teve queda de 30 centavos para a família Schorer, que já recebeu  2 reais pelo litro, e hoje se encontra no patamar de R$1,20. O jovem, indignado com o valor pago pelo produto, afirma que a situação é de falta de consideração

nas de Minas Gerais, segundo dados da Emater, apresentados em junho deste anono Fórum Itinerante do Leite, realizado em Palmeiras das Missões. O Estado gaúcho é a segunda maior bacia leiteira do país, representando 13% da produção nacional ficando atrás apenas de Minas Gerais, segundo dados da Emater, apresentados em junho deste ano no Fórum Itinerante do Leite, realizado em Palmeira das Missões. Para Kaliton Prestes, engenheiro agrônomo e atuante no departamento de política agrícola da Fetag- Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul-, apesar de o Brasil ter produção leiteira interna suficiente para abastecer o mercado nacional, os países vizinhos continuam como opção de importação por questões estratégicas de mercado. “O país tem produção suficiente para atender à demanda nacional, e, em

Uma das preocupações quanto ao setor é a continuidade da atividade

com os agricultores. Apesar disso, ele ainda tem esperança no setor e pretende seguir na produção que faz parte da renda da família há anos. ¬¬O Brasil é o quarto maior produtor de leite do mundo, e nesta cadeia produtiva apresenta números que mostram a força do setor na sociedade. Apesar da grande produção brasileira, há um fator que preocupa os produtores: a baixa no preço do litro do leite. Segundo a Scot Consultoria , empresa responsável por captar, analisar e divulgar dados sobre o agronegócio, neste ano, o valor do produto vem baixando desde junho, o que se refletiu nos três meses seguintes. Existem dois fatores mercadológicos que são decisivos para a redução do preço do leite: a importação do Uruguai e o baixo consumo interno. Importação dos países vizinhos O Estado gaúcho é a segunda maior bacia leiteira do país, representando 13% da produção nacional, ficando atrás ape-

especial, o Rio Grande do Sul exporta 60% do leite que produz para outros estados da Federação. Contudo, a importação de leite é uma opção, visto que este é um produto primário com baixo valor agregado, ao passo que, para equilibrar a balança comercial, o Brasil exporta para os países do Mercosul produtos manufaturados com alto valor agregado (batedeira, geladeira, etc.), o que se torna positivo para a economia nacional e para a indústria, mas extremamente negativo para a cadeia leiteira.” Segundo Elisete Hintz, tesoureira geral da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul-Fetag- o leite importado do Uruguai e da Argentina tem custos de produção mais baixos do que o produzido no Brasil e entra em nosso território com incentivo fiscal¬. Só neste ano, 86% da produção total de leite em pó desnatado do Uruguai e 72% do leite integral do país vizinho tiveram como destino o Brasil, sendo

Reportagem: Juliana Andretta

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sacrifício dos proprietários e que possui margens de lucro baixas, asvezes, inexistentes”, afirma o pesquisador. Para o engenheiro agrônomo Kaliton Prestes, os altos investimentos feitos para atender às exigências das normativas em relação à qualidade, precisam retornar uma renda satisfatória aos produtores, como forma de motivar a permanência no setor. Porém, a entrada de leite com baixo custo torna inviável a produção nacional, reduzindo o preço pago ao produtor. “Para o produtor, a baixa do preço do leite reduz a renda das famílias e muitas vezes, inviabiliza a atividade. Para o varejo, a queda no preço acaba por refletir em diversas promoções de produtos lácteos, mas principalmente o leite fluído UHT (produto que recebe tratamento térmico para diminuir a quantidade de bactérias)”, explica Kaliton. O baixo consumo interno Um segundo fator determinante para a queda do preço do leite é o baixo consumo do produto in natura e de seus derivados. Esta realidade é decorrente da situação econômica negativa pela qual transita a população. Desemprego, aumento da inflação e baixo poder de compra levam

um total de 41.811 mil toneladas (hiperlink), de acordo com a Organização das Cooperativas Brasileiras (CBO). Durante os últimos 3 meses, representantes do governo do estado, dos produtores de gado de leite e de entidades de incentivo à produção leiteira se reuniram para pedir o estabelecimento de cota para a importação do leite do Uruguai, assim como já foi estabelecido para a Argentina. Porém, a decisão de suspender a importação da produção uruguaia só foi determinada no dia dez de outubro, pelo ministro da Agricultura Blairo Maggi, em reunião com representantes da Frente Parlamentar Agropecuária -FPA. Além disso, foi solicitado ao Governo Federal a compra de 50 mil toneladas de leite em pó e 400 mil litros do leite UHT produzidos no estado gaúcho. Para João Cesar Resende, pesquisador da Embrapa Gado de Leite de Minas Gerais, a entrada de leite de outros países por preços menoresdesanima os produtores locais, que, em último caso, desistem da produção. “Desestimula o nosso produtor a continuar no ramo, pois é uma atividade que exige muito


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os consumidores a economizarem na hora da compra, dispensando da lista do supermercado alguns produtos, como o leite. Para o pesquisador João Resende da Embrapa, “vendendo pouco, os supermercados reduziram os preços no varejo, pressionando também a indústria e os produtores a fazerem o mesmo”. Em 2016, a estimativa da procura por queijos e iogurtes era de recuo de 4% em relação ao ano de 2015, que teve uma média de consumo de 170 litros por habitante no ano (incluindo leite e derivados), de acordo a Rabobank, multinacional holandesa bancária e de serviços financeiros. O indicado pela Organização Mundial da Saúde-OMSé de 220 litros anualmente. Enquanto em países como a França o consumo

semestre, comparando com o mesmo período de 2016. O engenheiro agrônomo João Cesar explica possibilidades que ajudam a entender este fator: “Mesmo com a saída de produtores e queda na quantidade de vacas ordenhadas, a produção de leite no estado apresentou recuperação de 2016 para 2017, indicando que houve concentração da produção nos maiores produtores, compensando a produção perdida pela saída dos pequenos. Outro ponto que podemos pensar é que as vacas abatidas ou vendidas foram aquelas menos produtivas dos rebanhos. Os produtores se desfizeram de vacas piores e concentraram o manejo alimentar e sanitário nas vacas melhores, com certeza uma decisão gerencial acertada.

da terra, animais com genética melhor e com potencial de produção muitas vezes maior do que há vinte anos atrás e muitas possibilidades e mecanização para reduzir a dependência das fazendas por mão de obra. Surgiram também medicamentos mais eficientes e mais baratos para controlar as diversas enfermidades do rebanho e técnicas mais

o pesquisador da Embrapa, “os produtores de leite precisam se aproximar e ouvir destes profissionais como utilizar as tecnologias que podem, em muito, reduzir os custos de produção, aumentar a produção e melhorar a qualidade do leite e a lucratividade das fazendas. É bom lembrar que estes técnicos estão à disposição dos produtores de leite nas

Muitas vezes, a renda obtida da venda do leite não é suficiente para pagar os custos

A grande quantidade de leite vinda de outros países colaborou para aqueda de, em média, 30 centavos por litro.

é de 25 quilos de queijo por ano, e no país vizinho argentino em torno de 11 quilos, no Brasil o consumo é apenas de pouco mais de 6 quilos, segundo dados da Mintel, fornecedora global de pesquisa de mercado. Preço do leite X número de produtores O baixo valor pago ao produtor pelo preço do leite, os altos custos de produção e a desvalorização por parte do mercado consumidor são fatores que desanimam quem trabalha com a produção leiteira. Segundo dados do Relatório Socioeconômico da Cadeia Produtiva do Leite no Rio Grande do Sul, realizado pela Emater, nos dois últimos anos, houve uma redução de, aproximadamente, 19 milfamílias no número de produtores de leite, o que representa 22,5% do total em comparação a anos anteriores. Além disso, houve queda de 3% no rebanho do estado, representando um total de 47 mil vacas a menos em 2016, em comparação a 2015. Apesar disso, a produtividade no estado em 2017 teve aumento de 2% no primeiro

Os produtores que ficaram passaram a produzir mais leite com menos vacas e provavelmente com mais rentabilidade”. Além do baixo valor agregado ao produto e a redução do consumo por parte da população, os altos custos de produção são outro fator determinante para a desistência da atividade. Para João Cesar, os produtores que pretendem manter-secompetitivos no mercado, com produto de qualidade, precisam investir. Porém, nem todos os produtores possuem condição financeira para se adaptar às exigências estabelecidas pelas normativas e pelas empresas de comercialização. A tecnologia existente hoje, tanto no setor de máquinas, quanto para alimentação e higiene, permite que a produtividade seja maior e melhor, como destaca João Cesar. “Os produtores de leite hoje contam com muitas novas tecnologias para aumentar o seu poder de competição no ramo que trabalham. Temos variedades de forrageiras muito mais produtivas, técnicas de manejo de pastagens com capacidade de melhorar em dez ou mais vezes a produtividade

modernas de reprodução, tornando os animais muito mais eficientes”. Desistir ou seguir? Eis a questão! Tema de debates em feiras e fóruns, a temática “produção leiteira” vem se tornando frequente e preocupante. É notável que o número de produtores que optam por não trabalhar no setor leiteiro vem diminuindo, o que reflete mudanças na cadeia produtiva. Ainda se estima que a produção de leite é uma boa alternativa de negócio e de fonte de lucro, entretanto o setor carece de atenção, especialmente no incentivo à produção e valorização mercadológica e econômica do produto. “O que precisamos é produzir com custos mais baixos para que a importação de leite de outros países se torne desvantajosa. Logicamente, o governo precisa ficar atento para que não haja deslealdade nestas transações, o que pode favorecer produtores de leite de outros países em prejuízo dos nossos. A questão é a seguinte: se formos eficientes teremos condições de produzir com qualidade e baixo custo. Ou seja, não teremos problema com leite de outros países. Precisamos manter a meta de nos tornamos exportadores de leite. Temos condições para isto”, afirma João Cesar, da Embrapa. Outro fator que colabora para que os produtores de leite sigam e melhorem sua produção é o auxílio dos profissionais especializados, como técnicos agropecuários, veterinários e agrônomos. Para

cooperativas, nas empresas de assistência técnica públicas e privadas, nos departamentos técnicos das indústrias compradoras do leite e das maiores empresas vendedoras de insumos e até mesmo nas universidades ou na Embrapa.” Segundo Herton Vivaldino de Souza de Lima, supervisor regional das missões do Senar- Serviço Nacional de Aprendizagem Rural- um fator fundamental para o bom andamento da atividade leiteira é a gestão da propriedade, assim como para qualquer outra atividade rural, para que haja o equilíbrio na produção e nas finanças. Além disso, o auxílio técnico também é importante, para analisar o melhor para cada propriedade. Souza Lima salienta que “Somente a assistência técnica competente, comprometida e profissional é que pode determinar o sistema de produção ideal para cada realidade individual.” Outro fator que preocupa é a sucessão familiar. Muitos jovens não dão continuidade à produção em que seus pais trabalhavam, ou mudam da atividade leiteira para outra, ou abandonam o setor rural. Por isso, Herton defende que os jovens “devem estar inseridos diretamente na atividade leiteira dentro da propriedade e terem a percepção clara de que a mesma é rentável. A sucessão familiar talvez seja o maior desafio que o setor leite possua para a sua permanência no futuro”.

CAMINHOS DO RINCÃO TRAZ VISIBILIDADE PARA AGRICULTORES DA REGIÃO Caminhos do Rincão traz reportagens em foto, vídeo e texto, desenvolvidas pelos alunos do sexto e sétimo semestre de comunicação jornalismo / publicidade e propaganda da Unijuí. O projeto está sendo desenvolvido para a ênfase da disciplina de multimídia com produções em diferentes abordagens, e tem como orientadoras às professoras dos cursos de comunicação social da Unijuí, Lara Nasi e Vera Raddatz. Segundo a professora Lara Nasi, a ideia do tema surgiu pelos alunos, que são na maioria de

famílias rurais e notam a importância de falar sobre o tema. “Se propõe este projeto no sentido de dar visibilidade, pensando que os trabalhadores e trabalhadoras rurais muitas vezes não têm seus trabalhos reconhecidos”, Lara destaca que por consequência desta falta de atenção, não podem usufruir dos frutos seu trabalho, sendo que é neste meio o inicio de todos os demais produtos. Portanto, as produções buscam interagir com os produtores, dar voz e fazer com o meio rural esteja atento

a informado, além de proporcionar ao demais a oportunidade de conhecer como é feita a produção do alimento que é consumido diariamente. De acordo com Lara, todas as pautas foram propostas pelos alunos, entre elas tem a permanência do jovem no campo com todas as dificuldades e desafios diários de trabalho e estudo, como são realizados os trabalhos das mulheres agricultoras, a produção leiteira na região e a concorrência com produtos que são importados do Uruguai, além das tecnologias e

tendências. Inclusive, também será abordada a pauta sobre produção frutífera e de mel, produção hidropônica, como são realizadas as feiras com produtos da agricultura familiar e plantas medicinais. O projeto além de veicular as matérias no jornal, tem uma página no Facebook e um site onde todas as matérias são divulgadas e o público pode acompanhar em todos os formatos. Lara destaca que o público pode interagir com o projeto colaborando com sugestões de pautas.


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