Pinheirinho nº2 20_21

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O Pinheirinho AGRUPAMENTO DE ESCOLAS CARLOS GARGATÉ 2.º Semestre


Ficha Técnica

Coordenadoras: Céu Mantas e M.ª Helena Martins

ÍNDICE 3. Editorial 4. Como falar com os jovens

Revisão de textos: Manuela de Fátima e M.ª Helena Martins

Formar cidadãos para um uso resposável, crítico e ético da informação

Paginação: M.ª Helena Martins e Céu Mantas

Colaboradores Professores: Carlos Vitorino, Céu Mantas, Elisabete

5. Sessão de sensibilização sobre violência no Namoro 6. Orçamento participativo de Escola

Gomes, Estrela Cortes, José Caçador, Manuela de Fáti-

7. Comemoração do 25 de Abril

ma, Maria José Monteiro, Marisa Costa, Odete Santos,

8. Campeonato Internacional de Cálculo Mental

Secção de Educação Física

Psicóloga Ana Borges

SuperTmatik - entrega dos diplomas 9. O Dia Mundial do Livro, 23 de Abril... 10. A Hora do Conto no Pré-Escolar

Mediador Social - Guilherme Correia

Diário de Bordo 11. Projeto Escola Olímpica

Alunos: Turmas 4.ºB e 4.ºC, Alunos do 6.ºC, Diana Ribeiro (7.ºC), Afonso Couvaneiro, Vasco Barrote (8.ºB), Alexandre Gonçalves, Ana Costa, Madalena Lopes, Matilde Resende (8.ºC), Beatriz Viegas, Ema Maciel, Joana Barral, Leonor Pinto, Maria Espada, Matilde Silva, Tomás Rodrigues (9.ºC), Beatriz Pereira, Carolina Madeira, Carolina Pontes, Carolina Flores, Daniela Santos, Diana Silva, Francisco Caires, João Dinis, Inês Pinto, Inês Martins (9.ºD)

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12. Associação Cova do mar 13. Reflexões Au restaurant 14. Au restaurant 15. microESCRITORES 17. Diário de Bordo 19. O Mistério das Tartarugas na Costa


Editorial Um ano peculiar, o que passou, e que chega mi-

E nós, enquanto elementos da equipa do jornal

lagrosamente ao seu término!

“Pinheirinho”, permanecemos e continuámos a

Um ano escolar feito de muitos sobressaltos e contratempos para educadores, auxiliares e inúmeros agregados familiares. Sobrevivemos todos, com a vaga sensação de dever cumprido, para alguns, mas com a consciência de que muito ficou por fazer, para outros.

dar conta de alguns dos trabalhos e das atividades realizadas no nosso Agrupamento. No entanto, estamos conscientes de que ele não retratou tudo aquilo que foi sendo realizado pelos diversos departamentos, apesar das contingências deste tempo conturbado. Continuamos a acreditar que ele pode ser mais daquilo que tem

Ao longo deste ano letivo, tomámos consciência

sido até à data, com o contributo e participação

de que nada substitui as horas de aulas presen-

ativa de todos os membros da nossa comunida-

ciais a que muitos alunos não puderam assistir

de educativa.

por se encontrarem confinados e restringidos às aulas à distância.

Entretanto, resta-nos desejar-vos um excelente e merecido tempo de descanso, esperando que,

Foi um ano em que deixámos de entrever e con-

num futuro muito breve, possamos todos voltar

templar rostos conhecidos. E os outros? Os dos

à tão ansiada normalidade!

alunos com os quais contactámos pela primeira vez? Apenas ficámos com leves impressões,

Prof. Maria Céu Mantas

através das videoconferências nos meses de confinamento. Ainda assim, podemos afirmar que toda a comunidade educativa procurou dar o seu melhor, ensinando o que era possível ensinar neste contexto de pandemia, que afetou sobremaneira uma geração de jovens privados de momentos de convívio salutar e reféns de um sistema de ensino que vai muito para além de escassas horas de transmissão de conhecimentos online.

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Como falar com os jovens Desde 2020 que vivemos numa situação de pandemia, sentindo-se o seu impacto em todos, particularmente, nos jovens, pois cumprir as medidas de restrição impostas por esta tem representado um grande desafio. Na adolescência, é comum os jovens sentirem um sentimento de invencibilidade, pelo que poderão considerar que a COVID-19 não afeta a sua faixa etária e, consequentemente, revoltarem-se com a ideia de não poderem estar com os amigos. Nesta fase de desenvolvimento, os amigos são extremamente importantes e a relação com eles é uma das tarefas de desenvolvimento mais relevantes. Querem ser autónomos e independentes, pelo que poderão sentir-se tristes, aborrecidos, frustrados

amigos, falar sobre o assunto, respondendo com sinceridade às questões colocadas pelos jovens e pela validação dos seus sentimentos e preocupações, reconhecendo o quão frustrante é para os jovens não poderem estar com os amigos e perder experiências importantes. Adicionalmente, deve-se reforçar a flexibilidade das regras, definir limites e construir um propósito, expressar confiança nas suas capacidades e resiliência, pensar no futuro pós-pandemia, com uma visão encorajadora, divertida e dando esperança, celebrar datas importantes dentro das possibilidades de celebração, permanecer disponível para falar sempre que necessitarem, monitorizar a saúde psicológica/mental e o bem-estar, estando aten-

ou zangados por estarem fechados em casa. Po- to a pequenos sinais e mudanças de comportaderão sentir maior dificuldade em concentrarem- mento, e procurar ajuda profissional, caso seja se nas tarefas académicas, vendo colegas e pro- necessário. fessores por um ecrã, sem poder sentir a energia Psicóloga Ana Borges da escola, dos intervalos, das horas de almoço, do convívio com os amigos. A Ordem dos Psicólogos Portugueses sugere uma série de estratégias que pais, cuidadores e professores poderão utilizar na sua função protetora e promotora de adaptação dos jovens a esta crise. Estas passam pela procura de informação credível, pelo investimento no autocuidado, com atividades adequadas à redução da ansiedade, pela partilha do que estamos a sentir com familiares e

Formar cidadãos para um uso responsável, crítico e ético da informação A Diretora de Turma do 9.º B, professora Sylvie Pereira, solicitou à BE que realizasse uma formação no âmbito da temática dos Direitos de Autor e Plágio para sensibilizar os alunos para a mesma.

para se inteirarem da complexidade que envolve o conceito e saberem utilizar estratégias que previnam a situação.

Assim, no dia 12 de abril, decorreu a primeira parte da formação de utilizadores no âmbito da Prática acentuada durante o período da pande- literacia da informação, tendo os alunos realizamia pelo acesso quase único ao digital e ausên- do pesquisa sobre plágio e direitos de autor. Na cia da figura orientadora do professor, o plágio é segunda sessão, partilharam com os pares a inum crime punível por lei. Enquanto cidadãos que formação encontrada e realizaram um kahoot. se querem responsáveis e críticos num uso ético Prof.ª Manuela de Fátima da informação, os alunos devem ser alertados 4 A.E.C.G junho 2021


Sessão de sensibilização sobre Violência no Namoro No dia 17 de março de 2021, estivemos numa nar a relação, pois esse tipo de situações podem reunião Zoom, numa sessão com a AGE em Rede causar problemas psicológicos que deixam mare a Dra. Olímpia Pereira da UMAR (União de Mu- cas para sempre. lheres Alternativa e Resposta), sobre o tema “A Beatriz Pereira, Carolina Madeira, CaroViolência no Namoro”, que é um assunto atual. lina Pontes, Carolina Flores, Daniela SanFalámos sobre qual a diferença entre uma rela- tos, Diana Silva, Francisco Caires, João Dição amorosa saudável e violenta e vimos dois nis, Inês Pinto e Inês Martins, 9.ºD vídeos, em diálogo com a Dra. Olímpia. Um vídeo com o testemunho da atriz Paula Neves que nos explicou como foi estar numa dessas relações, quando era mais nova. Com esta entrevista, conseguimos perceber que a violência no namoro pode acontecer com toda a gente e que, caso isso aconteça, devemos sempre pedir ajuda. No outro vídeo, vimos uma animação sobre um casal cujo rapaz controlava a rapariga (o que comia, com quem falava e o que vestia). Os temas tratados foram, assim, o controlo que existe em alguns relacionamentos, o ciúme, a violência, que pode ser física ou só psicológica. Tivemos um bom diálogo com a Doutora Olímpia que há muitos anos trabalha na UMAR e tem muita experiência nesta área. Aprendermos mais sobre como agir e quais são os sinais de que estamos numa relação abusiva ou alguém que conhecemos está nessa situação. Foi partilhado connosco o número de emergência para o caso de precisarmos de pedir ajuda e esclarecemos que a violência psicológica é tão grave como a violência física e devemos saber que se o/a nosso/a companheiro/o nos faz passar por algum destes tipos de violência: controlar-nos, ser muito ciumento/a agindo como se fôssemos sua propriedade. Isto não é amor e, nesta situação, devemos procurar ajuda e termi5 A.E.C.G junho 2021


OPE

O “Orçamento Participativo de Escola” implica nossos pares. Finalmente, só tivemos de esperar várias fases. pelos resultados da votação. A primeira é a fase da pesquisa, para mim, a mais difícil, pois é a altura em que os alunos têm de pensar nas necessidades de todos e avançar com uma proposta. No nosso caso, fizemos uma chuva de ideias até chegarmos à ideia final. Depois dessa parte, tudo ficou mais fácil, pois só tivemos de procurar o artigo que melhor se adequava à nossa ideia e estivesse dentro do orçamento. Depois, tivemos de submeter a proposta, momento que se realizou com a ajuda de um professor, pois, mesmo sendo algo de simples, se não constassem todas as informações, corríamos o risco de a nossa proposta ser recusada. Após a submetermos e esta ser validada, tivemos de fazer campanha! Eu e as minhas colegas fizemos um cartaz e fomos falando com os

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Estas foram as tarefas para quem apresentou uma proposta. Para os outros alunos, a sua única tarefa foi votar, o que é simples! Só tinham de ir à biblioteca com o cartão de aluno e votar na melhor proposta. Na mesa de voto, estavam professores e alunos. Nesse dia, estive na mesa a receber os cartões e, também, à porta, ajudando nas entradas. No final, foi só contar os votos! Diana Ribeiro, 7.º C


Comemoração do 25 de Abril

Trabalhos de alunos do 6.ºC

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Campeonato Internacional de Cálculo Mental SUPERTMATIK 2020/2021 À semelhança dos anos anteriores, os alunos do 2.º ciclo da Escola Carlos Gargaté participaram no 15.º Campeonato SuperTmatik - Cálculo Mental 2020/2021. Dada a situação pandémica que se atravessa, a Comissão Organizadora dos Campeonatos Escolares SUPERTMATIK decidiu que as etapas de seleção decorreriam apenas online. Este campeonato, sempre muito participado, visa fomentar o interesse pela prática do cálculo mental, desenvolver destrezas numéricas e de cálculo, reforçar a componente lúdica na aprendizagem da matemática e detetar e divulgar talentos na área do cálculo mental.

Numa primeira fase, inscreveram-se 56 alunos do 5.º e 6.º anos. As etapas de seleção decorreram online, pelo que foi necessário agendar sessões fora do horário dos alunos e contaram com a participação de 22 alunos, que foram incentivados a utilizar estratégias de cálculo, de forma a conseguirem responder, corretamente e no menor tempo possível, às expressões numéricas que lhes foram propostas. Destes, ficaram apurados 17 alunos, o que é um excelente registo, que participaram na Grande Final que decorreu entre 14 a 28 de maio. A Comissão Organizadora expressa o seu agradecimento a todos os que estiveram envolvidos nas várias etapas do campeonato e congratula todos os alunos participantes pelo seu entusiasmo e excelente performance, sublinhando que mais importante do que vencer é PARTICIPAR.

Assim, os docentes de Matemática do 2.º ciclo desafiaram os alunos do 5.º e 6.º anos, durante o período de confinamento, a participarem online no referido campeonato. A modalidade adoProfs. Carlos Vitorino, José Caçador, Marisa tada no presente ano constituiu um desafio para Costa todos os intervenientes (professores e alunos), uma vez que, nas edições anteriores, as etapas de seleção eram realizadas com recurso a material manipulável (cartas) e, neste ano, foram online. Em primeiro lugar, foi necessário motivar os alunos a participarem na atividade através da disponibilização de um PowerPoint informativo, de folhetos e de um vídeo.

SuperTmatik - entrega dos diplomas Os dezassete alunos que participaram na grande final internacional online SuperTmatik tiveram um excelente desempenho, ficando classificados todos entre os primeiros mil lugares. Destacaram-se os alunos Tiago Vaz, do 5.ºB, classificado em 31.º lugar, entre 75810 participantes, e Margarida Ferreira, do 6.ºB, classificada em 46.º 8 A.E.C.G junho 2021

lugar, entre 49840 participantes. Procedeu-se à cerimónia de entrega dos diplomas aos alunos que participaram no 15.º Campeonato SuperTmatik. Profs. Carlos Vitorino, José Caçador e Marisa Costa


O Dia Mundial do Livro, 23 de Abril... e “O Tesouro”, de Manuel António Pina ​

O Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril, data escolhida com base na tradição catalã segundo a qual, neste dia, os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha de S. Jorge e recebem em troca um livro, testemunho das aventuras do heróico cavaleiro. Neste dia, comemora-se também o Direito de Autor.

interessante debate sobre a Liberdade. “O Tesouro”, um livro que nos fez refletir sobre factos e valores e desenvolver o pensamento crítico.

Para comemorar esta data, as turmas do 4.º B e 4.ºC, da E.B. Santa Maria, não ofereceram rosas vermelhas nem receberam um livro… Mas festejaram...Os alunos foram à Biblioteca com as

Profs. Estrela Cortes e Odete Santos (4.ºB e 4.ºC)

E, assim, comemorámos, simultaneamente, duas datas: o Dia Mundial do Livro e o 25 de Abril de 1974, momentos únicos que constituem registos para a vida.

professoras e ouviram, com muito interesse, a leitura do livro de Manuel António Pina, “O Tesouro”, que explica às crianças a revolução do 25 de Abril de 1974. De seguida, “choveram” as perguntas sobre esta data histórica e houve um

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A Hora do Conto no Pré-Escolar

o livro experienciando-o em pré-escolar. Existe a necessidade de continuar com uma rotina Desde o início do 2.º semestre, algumas das que potencie uma experiência de aprendizagem horas dedicadas ao trabalho desenvolvido nas através de um conto e uma crescente paixão pela Belorosae têm sido canalizadas para a leitura de leitura e pelo livro, uma vez que a hora do conto contos nas turmas do Pré-Escolar das EB Louro permite “alimentar a necessidade infantil de Artur e Santa Maria. Neste contexto, é com ouvir histórias, criando assim condições para que particular agrado que observei que a receção ela venha a satisfazer-se também com a leitura das crianças desta idade à hora do conto tem futura de contos e romances juvenis”, assim sido bastante positiva, dando azo não só à leitucomo “estimular, nas crianças que ainda não ra das histórias selecionadas pelas educadoras, sabem ler, o desejo de dominar os mecanismos mas também a conversas animadas e discussão da leitura, de se tornarem, elas também, capazes posteriores com os diversos grupos acerca das de decifrar esse código misterioso que se espraia mesmas. pelas páginas dos livros” (Gomes J., 1996). De igual modo, a atividade da leitura tem sido Oxalá estas escassas horas possam desenvolver, complementada com desenhos elaborados nas a par e passo, esse gosto pela decifração da diversas salas, em vários formatos, que são palavra nos nossos pequenos ouvintes e futuros posteriormente afixados nas salas e publicadas leitores! na página do Facebook e Instagram. Maria do Céu Mantas Nunca é demais lembrar que, para que se (Equipa de Coordenação das BE Lorosae) possa promover o gosto pela leitura e o hábito de manejar e consultar um livro, é necessário https://www.facebook.com/be.lorosae.31/ posts/979931506102505 que se adotem estratégias que promovam tal objetivo. Deste modo, a estratégia da hora do conto é fundamental nesta conquista. A Hora do Conto no Pré-Escolar

Nos dias de hoje, a hora de conto deve fazer parte da rotina das crianças no contexto de préescolar, no entanto, nem tudo é real, nem todos os alunos conseguem adquirir uma ligação com

DIÁRIO DE BORDO A dinâmica das BE Lorosae As Bibliotecas Escolares Lorosae têm presença alterado para DIÁRIO DE BORDO, um registo da nas redes sociais com várias plataformas digi- dinâmica das bibliotecas do Agrupamento de Estais. No Facebook e Instagram, são feitos posts colas Carlos Gargaté. de divulgação de caráter informativo e lúdico, mas também de conteúdos que despertam a reflexão e o espírito crítico dos nossos utilizadores Prof.ª Elisabete Gomes e seguidores. (equipa de coordenação das Bibliotecas Com o BlogUE, criado no ano letivo 2012/13, Escolares Lorosae) pretende-se reunir evidências para o PNL 2027 e RBE, daí que o seu nome, entretanto, tenha sido 10 A.E.C.G junho 2021


Agrupamento de Escolas Carlos Gargaté Projeto Escola Olímpica – Ciclo de encontros à distância Convidados: Treinador Nacional de Paracanoagem – Ivo Quendera Atletas : Norberto Mourão e Floriano Jesus A Escola Básica Carlos Gargaté, no âmbito do programa “Educação Olímpica”, organizou um ciclo de encontros à distância, com vários atletas olímpicos. No dia 8 de abril de 2021, decorreu um encontro, via “meet”, com o treinador nacional de paracanoagem, Ivo Quendera, e dois atletas paralímpicos da mesma especialidade, Norberto Mourão e Floriano Jesus. O encontro foi proporcionado a 12 turmas da escola, que assistiram à sessão em direto e através de projeção. O treinador e atletas falaram-nos acerca dos seus percursos na modalidade, suas conquistas

Eis os comentários de alguns dos alunos: “Gostei da maneira como os atletas responderam às perguntas e de ouvir o seu percurso no desporto.” “Achei os atletas extremamente simpáticos e disponíveis para responder às nossas perguntas. O treinador dos mesmos, apesar de, por vezes, alongar um pouco o discurso, acabava por se tornar extremamente esclarecedor.” “Achei curiosa a forma como os atletas, nesta modalidade, se alimentam, pois têm muitas restrições e hábitos alimentares completamente diferentes dos de pessoas que não praticam desporto competitivo.”

e situações adversas, acerca da organização da “Eles ensinaram-nos uma grande lição: nunca vida diária, alimentação, entre outros, respondesistir” dendo depois a questões colocadas pelos alunos. Secção de Educação Física 11

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Projeto Escola Olímpica

Associação Cova do Mar Dia 11 de junho foi um grande dia para alguns A Direção agradece a doação e pretende que, dos nossos alunos! de futuro, a colaboração com esta entidade se alargue. Estamos a preparar uma surpresa para Foi com grande surpresa da nossa parte que a as crianças que esta Associação apoia... Associação Cova do Mar, sediada na Trafaria, nos procurou para ajudar. Os nossos alunos agradecem e muito! Esperemos que, de futuro, possamos retribuir de uma forma Tem sido política do Agrupamento minimizar que ajude o máximo de crianças e alunos que ao máximo as desigualdades tecnológicas que, conseguirmos. em período de pandemia, marcaram e muito as diferenças, tanto no aproveitamento académico, Muito obrigado a todos! como no absentismo e abandono escolar, Guilherme Correia (Mediador social) recorrendo muitas vezes aos poucos recursos Prof.ª Maria José Monteiro que a escola poderia fornecer. Foi com este mesmo intuito e muita alegria, que a equipa da Cova do Mar nos procurou com uma mão cheia de boa vontade e muita, muita disponibilidade para ajudar. Propôs fornecermos às famílias aquilo que os dois últimos anos mostraram ser essenciais ao funcionamento da escola e ao desenvolvimento dos nossos alunos: computadores. Assim, dia 11 de junho, 26 famílias foram agraciadas com a oferta de computadores HP (compostos por monitor, torre, teclado, rato e respetivos cabos). Poderão, também, aceder à publicação da Associação referente a esta entrega em https:// www.facebook.com/media/set/?vanity=456707 061183467&set=a.1755195471334613 12

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Reflexões… Parece-me justo e adequado referir, des- Enfim! São pedidos de comunhão e solidariedade já, que este texto é uma mera reflexão dos de. Momentos de grandeza. meus pensamentos e, por isso mesmo, vale O que antes era banal adquire um valor excecioo que vale... Uma reflexão pessoal, apenas! nal, como um simples beijo… Em tempos de tragédia, se não tentarmos olhar O toque ganha uma dimensão gigantesca…a sinem frente e ver alguma luz ao fim do túnel, geleza de um sorriso por trás da máscara e de será muito complicado conseguir avançar… Há, uma palavra que apele à união e à cumplicidade pois, que relativizar, relativizar e relativizar… empática com o “outro”! Um dia de cada vez… Como somos pequenos, em face da pequenez da Tempos de trevas pedem-nos que reflitamos so- realidade que vivemos! bre os nossos pensamentos, gestos, atitudes… Somos todos iguais e todos diferentes! suplicam-nos à mudança, a momentos de busca interior, a pensar no nosso percurso e no que Iguais no sentir! Diferentes no agir? Será?! pode e deve ser mudado, para nosso bem e, sobretudo, para bem dos outros! Talvez formas de fazermos novo caminho, mais repleto de LUZ!

Prof.ª Manuela de Fátima

AU RESTAURANT

No âmbito da unidade temática “Aliments et boissons”, alguns alunos elaboraram um diálogo no restaurante, em Francês, e deixaram o seu contributo para o jornal da escola. Serveur (Ana) - Bonsoir, une table pour une personne ? Matilde – Bonsoir, oui c’est juste moi. Serveur (Ana) – Très bien. Voici le menu. (…) Serveur (Ana) – Vous avez choisi l’entrée ?

légumes. Serveur (Ana) – C’est tout ? Matilde – Oui. (…) Serveur (Ana) – Avez-vous choisi le dessert ? Matilde – Oui, je vais manger un petit gâteau.

Matilde – Oui, je vais prendre des crevettes et du Serveur (Ana) – Très bien. Voici l’addition. Compain au beurre. ment allez-vous payer? Serveur (Ana) – Très bien, et comme boisson ? Matilde – Je vais payer par carte bancaire. Matilde – Je veux du jus d’orange, s’il vous plaît. Serveur (Ana) – Merci beaucoup. Bonne journée. Serveur (Ana) – D’accord. Et comme plat principal ? Matilde – Je voudrais du saumon grillé avec des

Ana Carolina Costa e Matilde Resende, 8.ºC

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Serveur - Bonjour!

Au restaurant

Client 1- Bonjour! Une table pour trois personnes. Serveur - Excusez-moi, nous n’avons pas de tables à l’intérieur.

Serveur - Je vous conseille le pot-au-feu, c’est une spécialité de notre restaurant. Client 3 - Alors, pour moi, un pot-au-feu. Serveur - Très bien, et comme boisson?

Client 1- Et à l’ extérieur?

Client 1- Pour nous, une bouteille d’eau minérale, et pour lui un jus d’orange.

Serveur - Oui. Accompagnez-moi, s›il vous plaît.

Serveur - Très bien.

(…)

(…)

Serveur - Voici le menu.

Serveur - Avez-vous choisi votre dessert?

Client 1- Merci.

Client 1- Oui, c’est une crème brûlée, une salade de fruits et une tartelette au citron.

Serveur - Qu’est-ce que vous prenez comme

Serveur - Merci, c’est noté.

entrée?

Client 1- Nous allons prendre deux soupes du (…) jour et une salade, mais sans vinaigre. Serveur - Voici l’addition. Comment allez-vous Serveur - Et comme plat principal? payer? Client 1- Pour moi, une lasagne végétarienne.

Client 1- Par carte bancaire.

Client 2 - Je vais prendre une ratatouille.

Serveur - Merci, monsieur!

Client 3 - Je suis un peu indécis. Que me conseillez-vous?

Madalena Lopes, 8.ºC

microESCRITORES O segundo desafio lançado, no âmbito da atividade microESCRITORES, foi a redação de um pequeno parágrafo, em resposta ao mote “ O que vejo da minha janela”, um convite a que os alunos dessem asas à sua imaginação e ao seu mundo interior... Eis alguns dos textos publicados no Instagram das BE Lorosae: Da minha janela, vejo as crianças a florescerem no parque, os graúdos, sempre com a sua pressa constante, e os idosos a partilharem vivências entre si. Vejo as pessoas a crescer, sempre com o seu brilho nos olhos. Vejo o mar e todos os seus habitantes. 14 A.E.C.G junho 2021

Vejo a natureza que me rodeia, com todas as suas espécies estupendas e divinas. Da minha janela, eu vejo o mundo! Maria Espada, 9.°C


Da minha janela, De dia, vejo a alegria e inocência das crianças a brincar na rua, vejo as árvores verdes, como a primavera e a água transparente e reluzente da piscina. De noite, vejo as estrelas a brilhar e oiço as corujas a cantar Leonor Pinto, 9.°C

Um monte de pessoas baralhadas, Muitas famílias separadas Pela minha janela, vejo o mundo com pressão, Por problemas sem solução. Roubo, droga e guerras, Vários caminhos para que te percas Pela minha janela, vejo o mundo com pressão, Por problemas sem solução. Tomás Rodrigues, 9.ºC

Da minha janela vejo… famílias a caminhar, cães e donos a passear, poucos carros a estacionar. Vejo o mundo tão grande, mas tão pequeno. Tão alegre, mas tão triste. Tão habitado, mas tão despovoado. Tão sozinho, mas tão acompanhado… Na verdade, acho que só vejo uma rua de meros mortais e eu a olhar pela janela feita parva à espera de que alguém me acene. Nada! Nem percebo por que razão ainda esperava….

O que eu vejo da minha Janela… A minha Janela é a visão do mundo que me rodeia: um mundo verde ou um mundo humano, um mundo alegre ou um mundo triste, um mundo aquecido ou um mundo gélido, um mundo empático ou um mundo egoísta, um mundo tagarela ou um mundo calado … E o que mais gosto é de poder abri-la de cada vez que salto da cama, para observar e saber como encarar a humanidade no novo dia! Joana Barral, 9°C

Da minha janela, eu vejo o dia a passar, o anoitecer, o amanhecer com os pássaros procurando os seus ninhos. Vejo que nem tudo pode ser bonito como nós gostaríamos que fosse! Também vejo o nosso planeta sofrer pela falta de sensibilidade dos “homens” que faz contaminar os nossos espaços e o risco que corremos de um dia faltar o que de melhor temos na Terra. Vejo uma sociedade discriminatória e muitas coisas que queria ver e outras tantas que preferia nunca ter visto. Finalmente, da minha janela, vejo a perspetiva de um mundo melhor, com paz entre todos!

Beatriz Viegas, 9.ºC

Ema Maciel, 9.ºC

A professora Helena Marcelo desenvolveu com os seus alunos do 8.ºB e C, no âmbito da promoção da escrita criativa e em articulação com a BE, a atividade Ler in English 2. Os alunos foram desafiados a escrever uma história... Partindo do seu início, deixaram a imaginação fluir… Alguns deles são muito imaginativos… Eis dois exemplos das histórias da turma B, do 8.º ano: It was a hot day in the middle of July, so I decided to go to the beach. When I got there, I saw a doplhin trapped in the shallow water. I didn´t know what to do, so, I immediately ran to help the poor dolphin that was suffering a lot. I grabbed my pocket knife, I did some cuts on the net to set the dolphin free, but I noticed it had fainted and was very injured. I called an ambulance and a local vet to help me and when they arrived they were very shocked to see it was a real dolplhin, they must have thought it was a joke or something.

Of course, by this time, people were getting curious with the situation and wanted to get closer. The lifeguards had to put them away. The lifeguards called a specialised vet and the dolphin was carried to the vet hospital. Some hours went by and when I called the Hospital, I was told the dolphin was ok and that it was going to be set free because it was completely fine. The vet thanked me and congratulated me for having done such a good deed. Afonso Couvaneiro, 8.ºB 15 A.E.C.G junho 2021


It was a hot day in the middle of July, so I decided to go to the beach. When I got there, I saw a doplhin trapped in the shallow water. I didn’t know what to do, so I looked for help. Surprisingly, there were people that could help, one was even a marine biologist! As we couldn’t do it alone, one of us called the animal control and they came as fast as they could to save the dolphin. When they came, the dolphin was almost dying but fortunately we

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were able to save him and return him back to the sea where he beleonged. I didn’t know why this happened, it could have just been bad luck or it could have been the irregularities of the sea due to global warming. I guess I’ll never know, but I hope that dolphin is doing ok now! Vasco Barrote, 8.ºB


DIÁRIO DE BORDO Quinta-feira, 20 março 1512 Querido Diário, Gostava que tivesses olhos para veres como nós temos passado nesta nau. Uma coisa que nem as piores palavras descrevem. Ultimamente, não te tenho relatado muito, mas eu juro que foi por uma boa causa. Tenho andado tão ocupado, nem imaginas! Dia 5 de fevereiro, partimos de Portugal. A preparação foi cansativa. Andar de um lado para o outro com barris cheios de água, sem entornar nada, barris cheios de comida, trazer os animais connosco, trazer sacos com jogos e um único barril com biscoitos, para não falar dos 4 sacos de bacalhau, cada um com 3 deles. Esta coisa de trazer barris cheios de comida enquanto estás com fome, não “dá com nada. Depois disto tudo, começamos a prepararmo-nos para a partida. Uma coisa admirável foi como todos estavam organizados, cada um no seu lugar sem haver misturas. Nem discussões houve! Quer dizer, sem contar com os reclusos, mas isso é um caso aparte. Isto de arrumar tudo fez-me lembrar daquele dia em que eu, a minha mulher e as minhas filhas estávamos a mudar de casa. Ah! Que saudades que eu tenho das minhas miúdas. Dia 23 de fevereiro, já estávamos a passar perto de Marrocos. Nessa altura estávamos nós a comer, enquanto eu, com um ar melancólico, estava a pensar em como as minhas filhas se iam tornar grandes mães e esposas, cada uma com 3 filhos. Quando dei por mim, estava a chorar, coisa de que só me apercebi quando o Henrique, outro marinheiro muito meu amigo me perguntou se estava tudo bem, se me tinha aleijado ou se eram só saudades. - São só saudades! - disse eu, sendo que só saudades não eram visto que eram muitas e me destruíam por dentro. Todos os dias acordo e penso nas minhas filhas, imaginando-as a brincar com a mãe, enquanto ela trabalhava. - Parem meninas! - grita ela. - Já vos disse que preciso de fazer isto em condições, se não, não temos dinheiro para comer! Logo à noite brinco convosco, mas agora não! - reclamava ela, com aquela sua cara de zangada que eu tanto adoro. Os olhos dela ficam muito maiores e ela faz imensos gestos com a mão como se estivesse a dizer que daqui a pouco lhes batia. Que saudades! - pensava eu- Enfim! Dia 13 de março, passamos por uma região na costa africana, para abastecer a água e a comida, uma vez que já estava quase tudo no fim. Quando nos preparávamos para “arrancar” de novo, apercebemo-nos de que nos íamos esquecendo dos reclusos. Hoje, dia 20 de março, não fiz muita coisa que me pareça importante. Isto tem andado calmo, o que é raro, pois ou vamos tentar fazer churrascos quando está bom tempo ou estamos numa tempestade, ou às vezes até acontecem os dois no mesmo momento. Sabes, é que o tempo é muito bipolar. Numa altura está sol e noutra está uma terrível tempestade. Mas voltemos ao início, até é bom ter dias para descansar. Não tenho tido tempo para sentir muita coisa. Parece que temos de trancar os nossos sentimentos cá dentro para fazermos este trabalho. Com este dia, acho que vou aproveitar para sentir saudades e chorar um pouco, depois vou ver se consigo fazer uma sesta e quando acordar, vou jogar cartas com os reclusos e os outros marinheiros. Quase que me ia esquecendo de te falar sobre o Henrique! 17 A.E.C.G junho 2021


Ele todos os dias tem tido ataques de ansiedade que, pelo que o médico diz, é uma espécie de doença psicológica em que o doente fica impaciente e agitado. Estas coisas das doenças. Hoje em dia todos temos uma doença qualquer. Amanhã cá estarei para desabafar contigo. Até amanhã, Afonso Inês Loureiro, 8.ºB (a partir da leitura de “Aquilo que os olhos veem ou o Adamastor” de Manuel António Pina)

Diário de Bordo

Quarta-feira, dia 30 de janeiro de 1555

As saudades estão cada vez mais a apertar o meu coração, estou ansiosa por chegar a casa e estar contigo. Oh meu querido diário, os dias aqui passam muito lentamente e são muito difíceis, mas prometo que, quando chegar aos braços da minha irmã, chegarei com mais dinheiro, para conseguirmos ter uma vida melhor. Melhorar a nossa qualidade de vida é o que me dá força para conseguir aguentar neste inferno. Tenho mesmo que chamar a este sítio de inferno… não desejaria este tipo de vida a ninguém. Sinto que quanto mais tempo aqui passo, mais se torna insuportável o facto de ter que estar aqui. O que normalmente é ao contrário, o que custa são os primeiros dias e, depois, acabamos por nos habituar, é sempre assim, foi sempre assim, aliás, porque neste caso não foi isso que aconteceu. Os dias parecem semanas, as semanas meses, e os meses anos. Não como nada de jeito, só posso comer quando os meus superiores mandam e, se não for o caso, até posso estar a passar fome que eles não me dão nada. Muitas das vezes, dá-me assim uma vontade de comer a meio da tarde, para recuperar umas energias, mas nada, eles não me dão nada, tenho que esperar pela próxima “refeição” (se posso chamar a isto que eles me dão de refeição…). Já para não falar da falta de higiene! E depois ainda questionam o porque de estarmos sempre doentes, quer dizer, dormimos junto de barris cheios de ratos, não tomamos banho, não temos uma boa alimentação, senão tivéssemos doentes é que seria de estranhar… ficaria incrédula. Enfim…nada se pode fazer quanto a isso…já estou farta de reclamar e revindicar e nada. É muito duro trabalhar numa nau, o mar praticamente todos os dias em alvoroço, e quando há uma tempestade, infelizmente existem sempre mortes ….e feridos, pois as ondas arrastam por completo tudo o que está no convés, e para acrescentar ao episódio temos um “espetáculo” de tubarões, como se fossem touros, o que coitados são atirados para o convés e começam a bater violentamente no animal, pobres coitados. Chegava a olhar para o mar e encontrávamos dezenas de coisas maravilhosas para apreciarmos. Ainda ontem presenciei uma disputa entre uns grumetes, que mais pareciam duas criancinhas a discutirem por causa de um rebuçado, o que não era de muito diferente pois os grumetes não passavam de meros adolescentes que estavam em liberdade condicional. Enfim, foi só mais um dia….. 18 A.E.C.G junho 2021

Inês Sousa Silva, 8.ºB


O Mistério das Tartarugas na Costa ser outro polícia a tentar resolver o caso. Quase sem esperança, decidi ir a todas as Estava eu a passear pela costa quando lojas onde vendiam produtos relacionade repente me deparei com uma multidão dos ou feitos com tartarugas e ver de onde perto de umas rochas. Como sou curioeram feitos. Curiosamente, havia uma loja so, fui lá ver o que se passava. Era uma que não mostrava a fábrica que fabricou rede de pesca cheia de tartarugas feridas os produtos, mostrando apenas o local de e mortas. A rede já estava aberta quando origem, Norfolk Island. Se fosse daí o sítio cheguei lá e havia polícias e veterinários a de onde veio, então por que é que as tarlevá-las para as tratar. Entre estes, encontarugas estavam na Costa de Caparica? Fui trei o meu pai, chefe regional da polícia. imediatamente contar ao meu pai o que Após tratarem de todas as tartarugas, eu e tinha descoberto e partimos numa longa o meu pai fomos procurar pistas de quem viagem até lá. teria feito aquilo e o porquê de as deixarem na costa. Poderia ter sido apenas uma Quando lá chegámos, fomos rapidamente pessoa a fazer pesca ilegal e ter perdido a à parte desabitada da ilha, porque era mais rede por causa de uma corrente, mas foprovável que um barco de pesca ilegal fosmos tentar resolver o caso. se desembarcar longe dos centros urbanos. Após várias horas acordados, vimos um Havia duas opções: ou a rede das tartarubarco a aproximar-se lentamente da costa, gas foi libertada por elas estarem mal tracom várias redes cheias de tartarugas sautadas, ou ficaram mal tratadas por terem dáveis e bem tratadas. Saímos dos arbuslibertado a rede. Aqui, nunca houve relatos tos e prendemos o homem, informámos as de animais marinhos em mau estado anautoridades da área e voltámos para casa. tes de serem pescados, por isso optámos Agora, a verdadeira questão: como é que pela segunda opção. É fácil ver se a pesas tartarugas foram parar ao outro lado do ca é ou não legal nesta região, por isso, se planeta? Será que foram levados por uma tivéssemos de procurar por um pescador corrente, ou algo ainda maior? ilegal, teríamos de investigar a horas ou locais diferentes. Como apenas existe um E aqui estou eu, 20 anos depois de tudo local onde não se pesca, fomos, primeiro, isso acontecer, ainda a tentar perceber o ver, a diferentes horas, se havia um barco que aconteceu. quando não devia estar. Não encontrámos ninguém durante uma semana. Por isso, sabemos que se encontra no outro local. Alexandre Gonçalves, 8.ºC Eu e o meu pai direcionámo-nos para lá e, como esperado, estava lá alguém. O que não era esperado é o facto de esse alguém 19 A.E.C.G junho 2021


A equipa coordenadora d’ O Pinheirinho agradece o empenho e espírito de iniciativa dos seus colaboradores, desejando a todos umas ótimas férias com boas leituras.


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