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Mordomos da terra

O Dia Nacional da Conservação do Solo, no Brasil, foi oficializado através do decreto de lei nº 7.876, de 13 de novembro de 1989 cuja data, 15 de abril, foi iniciativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A legislação visa aprimorar o valor correto sobre a utilização do solo por ser um recurso natural para a produção de alimentos.

Desde os primórdios da civilização se tem procurado eliminar qualquer elemento nocivo que polua o solo. Esse ideal persiste entre todos. Assim, pois, se deve combater a deposição, disposição, descarga, infiltração, acumulação, injeção ou aterramento de substâncias e produtos, independente do estado que poluem o solo.

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Sempre se procura conservar o solo por meios hábeis. Os órgãos de governo, competentes, disponibilizam recursos para combater a degradação do meio ambiente e promover fomentos para agricultura em geral. Assim, as safras se tornam mais rendosas e as divisas aumentam. Desde os primórdios o cuidado do solo nunca passou desapercebido.

As mais antigas Escrituras dão conta que as pessoas da época tinham o dever de lavrar e cultivar a terra para manterem boa saúde e prosperidade. A literatura mais antiga relatada por Moisés afirma que “o Senhor tomou ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar” (Gn 2.15).

O Rei Davi era pragmático quanto à mordomia. Ele disse: “Do Senhor é a terra e sua plenitude e tudo o que nele habitam” (Sl 24.1). Todo bom mordomo da terra reconhece o seu proprietário, para a seguir reconhecer sua responsabilidade. Então, o mordomo será tratado do mesmo modo como é responsável por seus deveres de mordomo, porque sabe que deverá prestar contas por seus cuidados e obrigações. Jesus relata a história de mordomos que receberam valores para serem trabalhadas. Ao final do tempo, eles se chegaram e prestaram contas com louvor aos que souberam produzir mais dividendos, entretanto outros não, pelo que Jesus disse: “Mau e negligente servo; sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei? Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse, receberia o meu com os juros. Tirai-lhe pois o talento, e dai-o ao que tem os dez talentos porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado. Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes” (Mt 25. 26-30).

Um bom mordomo é fiel no desempenho de sua missão por isso executa cuidadosamente o seu trabalho especialmente na ausência do seu dono. Assim, a fidelidade de um mordomo é sua integridade. O Senhor já houvera abençoado a terra e já houvera dito: “Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra (Gn 1.28). Assim, pois, outros princípios acompanham um bom mordomo, como o da multiplicação a significar produtividade. Segue-se, o princípio da verdadeira riqueza. Jesus ensinou sobre esse valor ao dizer: “Se vocês não forem dignos de confiança em lidar com as riquezas deste mundo ímpio, quem confiará as verdadeiras riquezas a vocês” (Lc 16.11).

Restará ao bom mordomo da terra, a recompensa por todo empenho em laborar da melhor forma. Paulo, apóstolo era precioso na compreensão e ensino do que escreveu: “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens, sabendo que receberão do Senhor a recompensa da herança. É a Cristo, o Senhor, que vocês estão servindo” (Cl 3.23-24).

O Criador tem concedido o solo que deve ser bem cuidado e trabalhado para que produza as riquezas necessárias para seus mordomos fiéis, especialmente. Afinal, o Senhor procura mordomos bons para trabalharem de modo eficaz nesta terra. n