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ENTREVISTAMOS

“Estamos confiantes que o Sítio Burle Marx será Patrimônio Mundial”

Cláudia Storino

diretora do Centro Cultural Sítio Roberto Burle Marx

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Ano 18 - setembro 2019 Distribuição Gratuita Rio de Janeiro/ RJ bafafa.com.br

Especial Botafogo, Urca e Humaitá As melhores opções de gastronomia e turismo

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Falta de verba ameaça Universidades Federais

Cultura de graça

E MAIS: Fábio Cezanne, Marcello Miranda, Ricardo Rabelo, Rogeria Paiva e Tainá P. Pereira

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HOMENAGEM

EDITORIAL

Botafogo, Humaitá e Urca: muitas dicas para conferir! Nesta edição, nossos olhares foram para esses charmosos bairros cariocas, tendo Botafogo como centro pela sua própria localização, tamanho e antiguidade. Botafogo, cuja história se confunde com a da cidade, já passou por muitas transformações desde a época imperial. As mais recentes foram por conta das obras do metrô que reviraram o bairro pelo avesso e deixaram alguns problemas não resolvidos como o de uma rua que continua fechada até hoje, dificultando a vida dos pedestres. Cercado por dois bairros menores, mas muito queridos do carioca, Humaitá e Urca são mais residenciais e verdadeiros oásis de beleza e tranquilidade. E com excelentes bares, restaurantes e espaços de cultura e lazer. Bafafá garimpou muitos cantinhos nesses três lugares que valem muito conhecer. Algumas matérias poderão ser encontradas no site www.bafafa.com.br com mais detalhes e conteúdo. Temos a satisfação também de publicar uma entrevista exclusiva com Cláudia Storino, diretora do Sítio Burle Marx, em Barra de Guaratiba. Ela nos conta que falta pouco para o lugar ser reconhecido como Patrimônio Mundial da UNESCO. Estamos na torcida! Não poderíamos deixar de destacar também o portal Agenda Bafafá Rio que foi contemplado com a Medalha Pedro Ernesto, pela Câmara dos Vereadores do Rio. Recebemos com muita gratidão essa homenagem que vem fortalecer a nossa convicção em apoiar a cultura do Rio de Janeiro, sempre com o carinho de amigos e leitores. E sigamos em defesa da nossa Cidade Maravilhosa!

Agenda Bafafá ganha a Medalha Pedro Ernesto O portal Agenda Bafafá foi contemplado com a Medalha Pedro Ernesto, a maior condecoração da Cidade do Rio de Janeiro, concedida pelo vereador Leonel Brizola Neto. A solenidade aconteceu no Salão Nobre da Câmara dos Vereadores onde os editores do Bafafá, Ricardo Rabelo e Rogeria Paiva, receberam a honraria em reconhecimento ao trabalho do portal que divulga e incentiva a cultura da cidade. Leonel Brizola lembrou que o Bafafá é uma agenda propositiva em tempos de descalabros administrativos no âmbito municipal e estadual. “É uma honra para o nosso mandato conferir ao Bafafá esta comenda de exaltação pelo trabalho dedicado à cultura na cidade”. A solenidade foi seguida de uma confraternização no bar Curta Carioca, na Rua Álvaro Alvim. Bafafá agradece de coração a honraria concedida e a presença de todos os amigos, leitores e apoiadores.

EXPEDIENTE

Ano 18 – Nº 147 – Setembro/19 Jornal Bafafá 100% Opinião é uma publicação da Mercomidia Serv. Editoriais Ltda mercomidia@gmail.com | (21) 3547-3699 Projeto Gráfico: Mônada Soluções Criativas – @monadasolucoescriativas Editores responsáveis: Ricardo Rabelo (Mtb21.204) e Rogeria Paiva Arte: Paulo Bastos - @pcbastos Foto da capa: (Enseada de Botafogo) Leandro Ciuffo Distribuição gratuita Tiragem: 5 mil exemplares Periodicidade: mensal Circulação: universidades, bares, centros culturais, etc. Veja a lista dos locais no site: www.bafafa.com.br/bafafa/jornal-bafafa Edição digital: www.issuu.com/jornalbafafa Praça: Rio de Janeiro e Niterói Colaboradores dessa edição: Fábio Cezanne, Marcello Miranda e Tainá P. Pereira Jornal Bafafá 100% Opinião não se responsabiliza pelo conteúdo autoral dos colaboradores, bem como serviços de anunciantes. Anuncie: bafafajornal@gmail.com | (21) 3547-3699

Ricardo Rabelo, editor

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OPINIÃO

Correios, muito além das cartas Por Marcello Miranda Os Correios são uma empresa pública, autossustentável e superavitária. Uma empresa que emprega cerca de 100 mil trabalhadores e entrega meio milhão de objetos ao mês. No mundo todo há apenas oito correios privatizados, sendo que nenhum desses está localizado em países com extensão geográfica idêntica a do Brasil. Nos EUA o serviço é público e tem mais de 600 mil funcionários. A United States Postal Service (USPS) ou, em língua portuguesa, Serviço Postal dos Estados Unidos, é uma empresa governamental. Os Correios do Brasil têm também um papel social importantíssimo. São o grande operador logístico do Estado, distribuindo livros didáticos e as provas do Enem. Em muitas localidades é a única instituição responsável pela emissão do CPF e do certificado digital. Foi fundamental na implantação do Programa Fome Zero. É essencial na entrega de donativos em caso de catástrofes ou situações de emergência. Em 324 municípios a empresa dá lucro e é este lucro que garante os serviços em todos os outros mais de 5000 municípios brasileiros. Os Correios montaram uma estratégia logística sincronizada para entrega de objetos sensíveis ao prazo – tipo Sedex- tanto em regiões metropolitanas quanto nas cidades ribeirinhas da Amazônia, com uma efetividade de 98%. O Banco Postal, que funciona em agências dos Correios de 1.600 municípios do país, permite o acesso de milhões de brasileiros ao serviço bancário. Há uma década e meia, as agências postais têm levado serviço bancário aos municípios onde os bancos recusam-se a atuar. Uma parceria com o Banco do Brasil e a Receita Federal garante o programa Exporta Fácil, permitindo a pequenos produtores e artesãos enviarem suas mercadorias diretamente a mercados no exterior. Os Correios, assim, vão muito além da entrega de cartas. Sua privatização não interessa aos trabalhadores e nem à maioria da sociedade brasileira. As empresas privadas - leia-se multinacionais estrangeiras - que estão ávidas para colocar as mãos nessa empresa do povo brasileiro, atuariam apenas nas áreas que dão lucro deixando o restante do país a própria sorte ou a falta dela. Os Correios devem continuar públicos para garantir o serviço para todos.

Instituto Telecom

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TURISMO

Geoturismo: um novo olhar para o Pão de Açúcar Por Tainá Pereira A integração do natural com o urbano é o que torna o Rio de Janeiro uma lugar tão especial. Cercada de morros, banhada por praias e lagoas a cidade atrai milhões de turistas do mundo todo. O cenário é ideal para o Geoturismo, um novo segmento do Turismo, que valoriza aspectos geológicos e geomorfológicos para além da simples paisagem. O objetivo é levar informação ao turista e fazer com que este não só contemple a natureza, mas que também compreenda os processos geológicos que levaram à sua formação. A ideia é valorizar a geodiversidade através do conhecimento dos elementos abióticos da natureza, que registram a história do nosso planeta e com isso promover a geoconservação. Como exemplo, temos o Pão de Açúcar, um dos principais sítios geológicos do mundo. A rocha que compõe o Pão de Açúcar se formou a partir do choque de antigos continentes há cerca de 560 milhões de anos e a 25 km de profundidade. Originalmente era um granito que foi formado a partir do resfriamento de um magma (rocha fundida). Posteriormente, calor e deformação intensa transformaram este granito em um gnaisse, chamado de Gnaisse Facoidal. Ele é composto pelos minerais quartzo, feldspato, biotita e hornblenda e, por vezes, encontra-se o mineral granada. Os grandes cristais de feldspato formam desenhos que lembram olhos na superfície da rocha e junto com as biotitas lhe dão o típico aspecto foliado. Durante muito tempo a ação do vento, da chuva e dos rios desgastaram as rochas da superfície e, junto com movimentos verticais que aconteceram na crosta terrestre, provocaram o surgimento do maciço do Pão de Açúcar. Proporcionar ao visitante mais conhecimento sobre nossos monumentos naturais traz um novo significado ao turismo aumentando a consciência ambiental. Essa é apenas uma das fotografias cariocas dessa história de 560 milhões de anos, onde a natureza, em ação constante, cria e modifica toda a sua paisagem, linda e exuberante.

Geóloga, pesquisadora em geoturismo e geoconservação.


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MÚSICA

Rock progressivo toma conta do Rio e Niterói Por Fábio Cezanne Rio e Niterói voltarão a sediar o maior festival de rock progressivo do Estado. Através da feliz parceria entre as produtoras Vértice Cultural e BeProg, o CaRIOca ProgFestival chega a sua 3º edição, sem patrocínio, com fôlego extra e promovendo, desta vez, mais do que o dobro de atrações dos anos anteriores. De 31 de agosto a 25 de outubro, o festival levará 12 bandas de todo o país, em 13 apresentações, para diversos palcos das duas cidades.

Abrindo, a banda KAIZEN, formada em 1992, sobe ao palco do Theatro Municipal de Niterói, dia 31 de agosto, sábado, lançando o seu álbum “Áquila”, em cd e vinil. Aportando no Rio, o festival recebe os cariocas da TEMPUS FUGIT no dia 5/9, quinta-feira, no Centro da Música Carioca, Tijuca. De Niterói, o SEQUAZ se

RAVELA ESCARLATE, formada por David Paiva, Ronaldo Rodrigues e Elcio Cáfaro. Os gaúchos do APOCALYPSE farão dois shows no Centro Cultural Solar de Botafogo, dias 18, sexta-feira, e 19, sábado. Com cinco discos já lançados, o FLEESH lança seu álbum “Across the Sea” na terça-feira, dia 22, na Cinelândia.

apresenta na quinta-feira seguinte, dia 12, no mesmo palco da Tijuca. De Rondônia, a PROGNOISE também se apresenta por lá na semana seguinte, dia 19, lançando o CD “Solar”. Os paraenses do ULTRANOVA são a atração da quinta-feira seguinte, dia 26, também no palco tijucano. O festival muda de bairro a partir de 01 de outubro, terça-feira, com o show, no Centro Cultural Justiça Federal (Cinelândia), do virtuoso baixista Jorge Pescara. Referência no instrumento e na música brasileira, o músico e seu quarteto apresentarão o CD autoral “Knight Without Armour”, com sua técnica de touchbass e touchguitar. De São Paulo, a banda DIALETO apresenta no Centro Cultural Solar de Botafogo, dia 10, o show “De Blavatsky a Bartók”, com músicas do compositor Húngaro Béla Bartók livremente adaptadas para o rock progressivo. Os cariocas do ARCPELAGO se apresentam no CCJF, na Cinelândia, dia 12, às 17h. Em seguida, no mesmo dia, às 20h, será a vez do CA-

Encerrando com chave de ouro, a lendária BACAMARTE celebra seus 45 anos de formação com um show imperdível, dia 25 de outubro, no Theatro Municipal de Niterói. Fundada em 1974, a banda gravou de forma independente o álbum “Depois do Fim”, em 1979, porém só lançado em 1983, aclamado por público e crítica até hoje.

Fabio Cezanne é jornalista e músico cezannedivulgacao@gmail.com

EDUCAÇÃO

Universidades federais do Rio estão à beira da falência O contingenciamento de verbas da União pode levar as universidades federais do Rio ao colapso. O corte afeta o atraso de pagamento de empresas terceirizadas como segurança e limpeza, manutenção, pesquisas e bolsas de estudo. Em nota, a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ – garante que a situação é vulnerável em função dos déficits acumulados nos últimos anos e o contingenciamento, até o momento, de 44% de custeio e 86% de investimento. O bloqueio definido pelo MEC torna a situação ainda mais preocupante, pois o corte de 30% em média do orçamento discricionário, destinado aos pagamentos das despesas básicas de funcionamento, resultou no bloqueio de 41% da principal ação orçamentária da UFRJ destinada a esse fim (ação funcionamento

das Ifes). Até o mês de junho de 2019, as liberações de limite de empenho permitiram manter os contratos, em média, com dois meses de pagamentos em atraso. A mudança no padrão de liberação do MEC, iniciada em julho de 2019, que reduziu o limite mensal a 5% do orçamento de custeio, só permitiu que pagasse parte das despesas de maio de 2019. Assim, despesas necessárias à manutenção da UFRJ, tais como fornecimento de energia elétrica, de água e de gases para os laboratórios, limpeza, vigilância, alimentação nos Restaurantes Universitários (RUs), transportes inter e intracampi, telefonia etc., estão na iminência de não serem pagas e, consequentemente, ter esses serviços suspensos pelos fornecedores.

Mantido esse padrão de liberação pelo MEC, a Universidade está sob o risco de ter vários serviços paralisados ao longo do mês de agosto e, certamente, no mês de setembro. O orçamento da UFRJ, que é definido em lei, tornou-se inacessível, o que coloca em risco o funcionamento da Universidade neste momento e ameaça seu futuro. Já na Universidade Federal Fluminense – UFF - a situação não é diferente. Com uma dívida de R$ 80 milhões com empresas terceirizadas, a universidade pode entrar em colapso financeiro em setembro. O contingenciamento do MEC atingiu 31% do orçamento anual e a instituição só tem R$ 18,7 milhões para gastar até o final do ano quando o normal é gastar este valor por mês para funcionar. O reitor Antônio Cláudio da Nóbrega conta que a UFF perdeu R$ 52 milhões de um orçamento anual de R$ 170 milhões. A UFF precisa de R$ 66 milhões para encerrar o ano pagando os serviços básicos como luz, água, limpeza e segurança. Sem dinheiro para honrar contas e compromissos, Nóbrega disse que a universidade corre o risco de ter diminuição de vagas para 2020.


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ESPECIAL BOTAFOGO, HUMAITÁ E URCA

Botafogo, Humaitá e Urca: história, gastronomia e beleza natural Por Rogeria Paiva Quem se lembra das aulas de história, vai saber que o Rio de Janeiro começou exatamente nessa região com a fundação da cidade, em 1565, por Estácio de Sá. De lá para cá muita coisa mudou nessa paisagem, mas para a nossa sorte, relevo e alguma natureza continuam exuberantes como naquela época. Botafogo, bairro que tem como paisagem o Cristo de um lado, o Pão de Açúcar e a Baía de Guanabara do outro, sempre teve uma vocação especial para a cultura. Não dá para falar de Botafogo sem pensar em escolas importantíssimas como o Pedro II, Santo Inácio, Corcovado, o extinto São Fernando, a jovem Eleva entre tantas outras que injustamente não dá para listar. Entre clínicas médicas, prédios residenciais, empresas, shoppings, supermercados, lojas, ainda encontramos muitos cinemas, centros culturais, vilas e casarões que contam um pouco da nossa história. Recentemente o bairro ganhou a Casa Firjan, um espaço com cursos, atividades culturais e eventos de empreendedorismo e inovação. Além da cultura, Botafogo é também conhecido como um bairro gastronômico e de boemia, com excelentes opções de bares e restaurantes. Urca é um charme, acho que todo mundo deveria ter a chance de morar pelo menos alguns dias por lá. Um recanto praticamente residencial, tranquilo, com muitas áreas de ocupação militar. O bairro escolhido pelo “rei” Roberto Carlos para viver, é também o preferido dos velejadores e alpinistas. Caminhar por ali, curtir a mureta à beira da baía com amigos, visitar o IED - Istituto Europeo di Design, ou passear na Praia Vermelha é realmente um privilégio. Na Praia Vermelha encontramos o Clube Militar de um lado e a Pista Cláudio Coutinho do outro. Com o nome originário de um acontecimento na Guerra do Paraguai, Humaitá é um bairro encravado dentro de Botafogo e cujas divisas se confundem. Na verdade são bairros primos-irmãos. Ao contrário da barulhenta Botafogo, Humaitá tem ruas bucólicas, muitas casas e prédios pequenos que ao olhar dá vontade de morar. O ponto nevrálgico do bairro é a Cobal, um antigo mercado que virou polo gastronômico. Mais à frente, o Parque do Martelo é como se fosse a cereja do bolo. É uma área de mata tombada e protegida, administrada pela associação de moradores local. Um cantinho que ia virar empreendimento imobiliário e que a mobilização dos moradores impediu. O Espaço Sérgio Porto é o principal teatro do bairro e traz amplo repertório de peças, espetáculos e encontros antológicos de poesia do pessoal do CEP 20.000, entre eles, o poeta Ricardo Chacal. O “Baixo Humaitá”, no entorno da Cobal, é servido de muitos bares, restaurantes e cafeterias excelentes.

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Roteiro com dicas de lugares bacanas em Botafogo, Humaitá e Urca No site www.bafafa.com.br você encontrará mais detalhes sobre cada lugar

Gastronomia

petisco, além do filé aperitivo e batata gratinada. Para beber, chope, cervejas e chopes artesanais, drinks, vinhos, cervejas, espumantes e licores. A partir das 19h tem rodízio de pizzas. Brevemente o La Mole terá uma varanda com mesinhas e música ao vivo e DJs. Praia de Botafogo, 228 Loja 102 – Botafogo | 21 2554-8827 Funcionamento: das 11h às 23h, sex e sáb até meia noite. Almoço executivo: seg a sex das 11h30 às 15h30.

Botafogo Aurora

Fundado em 1898, o Restaurante Aurora é um ícone carioca. Sob nova direção, seu cardápio é basicamente o mesmo: comida brasileira e portuguesa, servidos com capricho e 12 tipos de pratos executivos a partir de R$ 20. No hour, chope da Stella Artois, petiscos, pizzas a partir das 17h, cervejas em garrafas de 600 ml, drinks, espumantes e vinhos das melhores vinícolas. O cardápio inclui pratos como arroz de polvo, bacalhau à Aurora e a famosa picanha servida com batata portuguesa, farofa de ovo com banana e arroz de brócolis. Sextas e sábados tem feijoada e cozido aos domingos. Todos os pratos, com a exceção dos executivos, servem até duas pessoas. Para petiscar, croquetes, bolinhos de bacalhau, aipim à Aurora, lula crocante, esta última com molho de pimenta doce e molho tártaro. Rua Capitão Salomão, 43 – Botafogo | 21 2537-2755 Funcionamento: diariamente das 11h30 ao último cliente.

Casarão 1903

Casarão 1903 é uma casa de hambúrgueres e cervejas artesanais. O ambiente é aconchegante com ares de pub londrino. Alia cardápio variado, preços justos, bom atendimento e, claro, cerveja gelada. São incríveis 70 rótulos e torneiras de chope à disposição do público para beber no local ou para viagem. Para acompanhar, croquete de rabada, tábua de mini salsichas e mix de cogumelos como opção vegana, entre outros. Vale a pena experimentar a Go Your Own Way, milanesa de alcatra empanada em farinha super crocante. Melhor ainda são as promoções: terças tem 10% de desconto nos chopes plugados e de 20% nos petiscos; quartas dose dupla de chope Pielsen e 20% de desconto em todos os rótulos; quintas tem dose dupla de caipirinha, caipivodka e chope Pielsen. Rua Marquês de Olinda, 94 – Botafogo | 21 2551-9749 Funcionamento: ter, qua e quin das 17h30 à meia noite, sex e sáb das 17h30 à 01h.

La Mole

Fundado em 1958, o La Mole está sob nova direção e novo cardápio. O restaurante oferece bufê e pratos à la carte como os tradicionais contrafilé à gaúcha e picanha à brasileira. Durante a semana tem pratos executivos e feijoada aos sábados. Destaque para o cardápio família que inclui pratos para quatro pessoas, entre eles, churrasco misto e lasanha à bolonhesa. O famoso couvert com torrada, brioche, patê, fígado, pizza branca, salame, linguiça calabresa, ovo de codorna, azeitona verde, manteiga e pasta de ricota serve como

Madre Cerveja de Capotá

Com um nome divertido que brinca com verbo capotar, a casa oferece o melhor da produção cervejeira carioca. São nada menos do que 50 rótulos de cervejas especiais e artesanais produzidas no Rio. Tem também torneiras de chope artesanal com boa variedade de marcas. A pequena loja tem uma decoração aconchegante que inclui personagens de quadrinhos, filmes, cinema, luminárias e prateleiras estilizadas, balcão de madeira e uma varanda na frente com bancos, almofadas e bancada estilo bistrô. Tudo acompanhado por uma excelente trilha musical de rock e blues. O cardápio inclui delícias como tábua de frios, salames, queijo brie, provolone, antepasto e empanadas argentinas de carne ou queijo e alho poró. Madre Cerveja promove também eventos culinários onde porções de porco, hambúrgueres e pizzas são preparadas na frente da loja. Rua Farani, 03 – Botafogo | 21 2179-9666 Funcionamento: segunda a sexta das 13h à meia noite.

Manolo

Poucos restaurantes no Rio superam meio século de existência com sucesso. Um deles é o Manolo. Fundado pelos espanhóis Manolo e Amador, é tido como um dos clássicos da cidade. Especializado em comida brasileira, espanhola e portuguesa serve 40 pratos à la carte além do prato executivo nos dias de semana que custa a partir de R$ 18,90. Manolo oferece mais de 20 tipos de petiscos com destaques para o frango à passarinho, filé aperitivo e gurjão de peixe. Tem ainda sopas, caldos, pastéis, pizzas e sanduíches como filé com queijo, pernil com abacaxi, bauru de carne e frango. Para beber, chope da Brahma, chope preto, vinhos, drinks e cachaças. Imperdível é a promoção de dose dupla de chope à segundas e terças. Tem ainda sangria e taças de vinhos, esta última gratuita se pedir uma sopa. Rua Marquês de Olinda, 87 Loja A – Botafogo | 21 2551-8398 e 2552-4998 Funcionamento: diariamente de 06h ao último cliente.


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Mustache – O Boteco do Bigode

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Prosear

Inaugurado em 2006, O Mustache - Boteco do Bigode é aquele típico boteco carioca om atendimento simpático e cerveja gelada. Sua especialidade é comida brasileira com 14 opções de refeições, além do prato do dia. No fim da tarde, o lugar dá vez ao happy hour com cardápio que oferece grande variedade de petiscos. Para beber, cervejas em garrafa de 600 ml, variedade de drinks, entre eles, o clássico Caipibigode com vodka, licor de cassis e morango. Entre os pratos, destaque para o medalhão de frango recheado, carnes grelhadas, bife à milanesa, panquecas, omeletes, peixe à doré e a imperdível feijoada da casa. Todos os pratos acompanham arroz, fritas, farofa, espaguete ou purê no lugar das fritas. Bafafá esteve lá e conferiu. Os pratos são super bem servidos e com preços ótimos. Rua Farani, 03 Loja D – Botafogo | 21 2553-8384 Funcionamento: segunda a sexta das 10h às 01h.

Prosear é um simpático restaurante que serve comida caseira gostosa, saudável e preço bem justo. O capricho na apresentação dos pratos, na decoração e no atendimento faz com que o cliente se sinta como na casa de um amigo. Sem usar nenhum tipo de condimento industrial e com tempero na medida, a casa serve um almoço completo com entrada, refeição, sobremesa e até o cafezinho. Diariamente o cliente encontra também duas opções para o “prato do dia”. Sextas e sábados tem a tradicional feijoada carioca. O cardápio da semana é sempre divulgado nas redes do restaurante. Entre os pratos, cortadinho carioca (tiras de migon, arroz integral, farofinha da casa, feijão, ovo caipira e salada de chuchu) e o vegano moqueca de banana (com arroz, farofinha e molho de pimenta). Rua Marquês de Olinda, 85 – Botafogo | 21 3079-9886 Funcionamento: segunda a sábado de 09h às 18h, café da manhã até 11h.

Olho da Rua

Sociedade Secreta

Overhop Experience

Zion Coffeshop

Inaugurado em 2012, Olho da Rua é um espaço multicultural, referência na cidade. Funcionando num antigo casarão reformado, só manteve a fachada e as paredes, o espaço é composto por um grande salão no térreo, cafeteria e outro salão no segundo andar. A programação é eclética com música, teatro, artes plásticas, exposições, capoeira, feiras de moda e gastronômicas, dança, festas, além de loja de design, arte e bijuteria com peças criadas pelo artista plástico Antônio Breves, idealizador do lugar. Grande parte dos móveis foi fabricada com peças de ferros-velhos, no estilo vintage, com destaque para a mesa da entrada feita com uma asa do primeiro caça da FAB. A decoração inclui antigas placas de sinalização da cidade, quadros, esculturas, carretéis de fios e peças originais. Um charme! Rua Bambina, 06 – Botafogo | 21 3557-6346 Funcionamento: ter a quin das 19h às 01h, sex e sáb das 19h às 03h.

O bar da cervejaria OverHop Experience é um espaço com jeito de garagem feito para a gente ficar feliz. Num ambiente descontraído, a casa oferece variedade de cervejas artesanais, inclusive a OverHop Hop-Man, 12 torneiras de chope da grife OverHop e diversos drinks. A casa, que faz o estilo tap house, serve bolinhos de malte, o famoso Choripan (sanduíche uruguaio de linguiça, queijo e molho chimichurri) e hambúrgueres com nomes dos lúpulos utilizados nas cervejas, além de outras delícias. A decoração é descolada, com barris de madeira, grafites e mobiliário moderno. A cervejaria tem uma lojinha de souvenirs com produtos da marca. No almoço, tem um prato diferente por dia e feijoada às sextas. A OverHop Experience é um dos pontos de venda oficial do Mondial de la Bière Rio. Rua 19 de Fevereiro, 190 – Botafogo | 21 3281-5339 Funcionamento: diariamente das 11h45 à meia noite, almoço das 11h30 às 15h.

Sociedade Secreta é um bar e restaurante que está fazendo a diferença no “Baixo Botafogo”. Foi um dos pioneiros da nova safra de bares que substituíram os “pé-sujos” do início da Rua Voluntários da Pátria. A simpatia no atendimento, o ambiente descontraído, a comida boa e os preços justos mantém clientes fieis. Além de servir refeições no almoço, a casa tem cardápio com petiscos, pastéis, hambúrgueres e pizzas. Para beber, diversas cervejas em garrafa de 600 ml e variedade de drinks. Entre as refeições, peito de frango (à milanesa, acebolado, parmegiana), filé à Oswaldo Aranha, além de iscas empanadas. Para beliscar, costela suína ao molho barbecue, batatas fritas e mignon secreto com aipim. Rua Voluntários da Pátria, 01 Loja 15 | 21 98604-4753 Funcionamento: dom a quar das 10h às 01h, quin das 10h às 01h, sex de sáb das 10h às 03h.

Um bar de exaltação à cultura canábica no melhor estilo de Amsterdã. Mas, ao contrário da capital holandesa, não há consumo da erva, somente a venda de acessórios como sedas, trituradores, piteiras, bongs, narguilés e vaporizadores. Para o cultivo, a loja oferece estufas, lâmpadas, fertilizantes e vasos. Num amplo salão e ao som de reggae, música eletrônica e MPB, a casa serve drinks, além de tequilas, cachaças, vodkas e whiskys. Para comer, opções como hambúrgueres artesanais, sanduíches, batata palito, hot dog, tapiocas, salgados, espetinhos de carne, salsichão. Zion tem boas opções para a larica, como brownie, pão de mel, bolo, palha italiana, açaí e tapiocas doces. Ali encontramos também camisetas super cults para comprar. Praia de Botafogo, 454 – Botafogo | 21 3253-4625 Funcionamento: seg a quar das 12h à meia noite, quin até 02h, sex e sáb até 03h, dom até 23h.


8 Humaitá Cumpadres

Com o estilo moderno e aconchegante, o bar Cumpadres é tem tudo que o carioca gosta: chopinho gelado, boa comida, música e atendimento profissional. O cardápio inclui pratos à la carte e pratos executivos no almoço, inclusive com opção vegana. Entre os pratos, Brasileirinho (lascas de mignon grelhado, acebolado ao molho madeira, arroz, feijão, farofa de ovos e fritas), Picanha Grelhada (fatiada na manteiga de ervas na chapa com arroz, feijão, farofa e batata portuguesa), e Feijoada aos sábados, tudo preparado com carinho pelo chef da casa. Se o assunto for happy hour este é o lugar. À noite tem bandas ao vivo de rock, blues e MPB e diversos petiscos, chope, cervejas de garrafa 600 ml, cervejas especiais, drinks, cachaças mineiras e vinhos. De segunda a sexta de 17h às 20h o chope Amstel sai a R$ 4,50 e o Heineken a R$ 5,50. Rua Capitão Salomão, 45 – Botafogo | 21 3596-7769 Funcionamento: diariamente das 12h às 02h.

DeVeras Café

Quando ainda nem era moda tomar café espresso no Rio de Janeiro, surgia DeVeras Café, um cantinho super charmoso que faz sucesso na Cobal do Humaitá. Ocupando um quiosque na passagem principal, DeVeras conquistou a todos com simpatia, qualidade e um cheirinho delicioso de café que se espalha por todo o ambiente. O espaço é super aconchegante, com mesinhas em volta e uma grande cafeteira italiana ao centro. No cardápio, encontramos espressos, cappuccinos, moccaccinos, chocolates, chás e muitas delícias para comer. Entre elas, croissants, crepiocas, pão de queijo, pão com ovo, misto quente, torradas, tortas, bolos, pudins, brownies, bombas de chocolate e sorvetes Itália. Ótimo lugar para tomar café da manhã. O café é da marca Redentore, 100% arábica, da Serra da Mantiqueira. Cobal do Humaitá: Rua Vol. da Pátria, 446 – Botafogo | 21 2535-0041 Funcionamento: seg das 08h às 22h, ter a quin das 08h às 23h, sex e sáb das 08h à meia noite.

Fuska Bar

O Fuska Bar é um botequim que dita moda no Rio de Janeiro. Herdado do pai, o negócio é tocado por Luiz Fernando Ferreira, fotógrafo profissional. Sem nenhuma experiência anterior em bares, Luiz arregaçou as mangas e transformou o local no queridinho da Zona Sul. O botequim abriga antológicos encontros de samba (quintas), jazz (sexta), forró (sábados) e chorinho (domingos). As apresentações acontecem gratuitamente na calçada já que o espaço é mínimo. O bar tem funcionários dedicados e variedade de petiscos, além de cervejas pielsen e especiais, inclusive chope da Colorado. A fórmula deu certo. O local é disputa-

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díssimo todos os dias da semana. Vale conferir o espeto de queijo coalho com mel ou a novidade pastel de pernil com geleia de abacaxi e queijo, criação do cozinheiro Elmo. Rua Capitão Salomão, 52 – Botafogo | 21 2266-3621 Funcionamento: seg das 18h às 02h, ter a dom das 10h às 03h.

La Panata

Para amantes da culinária latino-americana, especialmente das empanadas, o La Panata é um verdadeiro paraíso. As opções dão água na boca como a de queijo com cebola caramelizada, mignon com gorgonzola, brie com damasco e a tradicional de carne com ou sem pimenta. A empanada doce é deliciosamente recheada com doce de leite da casa e sorvete. Outra opção que vale conferir é o sanduíche “choripan” preparado no maçarico na baguete, queijo gratinado, linguiça artesanal e molho chimichurri. As sobremesas são tentadoras: taça de sorvete, alfajores artesanais e rocambole. La Panata serve também café espresso e cervejas que podem ser consumidos no balcão ou nas mesas da pequena varanda. Rua Capitão Salomão, 54 – Humaitá | 21 2148-0296 Funcionamento: ter e dom das 12h às 22h, quar das 12h à meia noite, quin a sáb das 12h às 02h.

Trocando Ideia

Apesar de pequeno, o mais novo bar e restaurante grill do Humaitá é um sucesso total. Tem um amplo cardápio que inclui pratos executivos e à la carte no almoço, petiscos, variedade de cervejas em garrafa, drinks e cachaças. Entre os pratos, os tradicionais mocotó, contrafilé, peixe e uma deliciosa feijoada às sextas-feiras. Entre os petiscos, frango à passarinho, gurjão de peixe, espetinhos e kaftas que são ótimos acompanhamentos para a cerveja gelada e a conversa com os amigos. O ambiente é familiar e os preços bem acessíveis, por isso é um excelente lugar para encontrar os amigos ou comemorar aniversários. Ótima pedida também para quem gosta de assistir os jogos de futebol. Às sextas e sábados tem música ao vivo. Rua Desembargador Burle, 28 – Humaitá | 21 2116-8921 Funcionamento: seg a sáb das 11h à meia noite, dom das 11h às 18h.

Urca Balneário Café

No térreo do IED Rio funciona uma cafeteria que está dando o que falar. Balneário Café é especializado em cafés especiais 100% arábica e orgânicos, produzidos por pequenos produtores e servidos com seis métodos de preparo. Entre eles, o espresso, coado, japonês Hario V60, prensa francesa, método americano Chemex e o método pernambucano Koar com um filtro


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de cerâmica que gera um café mais encorpado. Para acompanhar lanches e delícias como bolos e tortas, cookies recheados de doce de leite e brigadeiro e tortas veganas. Imperdível é o cupcookie, canequinhas feitas de biscoito recheadas ou usadas para tomar espresso ou cappuccino. Balneário Café serve ainda duas opções de pratos no almoço com uma salada de entrada mais quiches, salgados e pizzas. Não cobram taxa de 10%. Av. João Luís Alves, 13 – Urca | Contato pelo Instagram Funcionamento: seg a sex das 11h às 23h, sáb das 09h às 18h.

Canal 6

Pertinho do antigo Cassino da Urca, o Bar e Restaurante Canal 6 funciona desde fevereiro de 2019 e já é um sucesso. O nome é em homenagem à TV Tupi que ocupou o edifício vizinho durante muitos anos e abrigava estúdios de novela e um auditório que fez história no Rio. Canal 6 serve petiscos e 16 pratos à la carte com preços a partir de R$ 20. Tem boa variedade de cervejas em garrafas de 600 ml, entre elas, a cerveja original a R$ 10 e a Heineken por apenas R$ 12. E o melhor: de frente para a praia da Urca. Os pratos têm nome de artistas e programas de auditório instigando a curiosidade a respeito dessas histórias. Entre eles, “O céu é o Limite (carne assada, arroz a piamontese), Noite de Gala (filé de peixe, purê e legumes), espaguete à Flávio Cavalcanti (massa caseira e molho carbonara), filé de frango à Chacrinha e picanha à Beto Rockfeller. Um charme! Av. Portugal, 986 – Urca | 21 3083-6316 Funcionamento: terça a domingo das 12h à meia noite.

Julius Brasserie

Julius Brasserie tem sofisticação na medida certa: bom gosto, simplicidade, atendimento diferenciado, cozinha impecável e uma vista maravilhosa para a praia da Urca. É uma das referências cariocas em comida contemporânea e internacional, inclusive do Mediterrâneo. Sob o comando do holandês Julius Cornelus Bijlsma, radicado na cidade há 10 anos, a casa e sua equipe oferecem uma experiência que vai além de uma simples refeição. O cardápio inclui carnes exóticas como javali, avestruz e cordeiro, além de bacalhau, camarão, salmão e carnes, petiscos, vinhos, cervejas e drinks. Como entrada vale experimentar o croquete holandês com mostarda Dijon e melado de cana e de sobremesa a maravilhosa torta holandesa de maçã, uma receita de família. Av. Portugal, 986 – Loja D – Urca | 21 96749-5287 Funcionamento: seg das 12h às 16h, ter a sáb das 12h às 23h30, dom das 12h às 18h.

Compras Alô Madruga

Alô Madruga é mais que um delivery. É a solução dos problemas para milhares de cariocas de Botafogo e arredores. É a modernidade facilitando a vida quando surge um imprevisto, esquecemos alguma coisa ou acaba a bebida e o cigarro no meio da festa e não tem onde comprar. A loja vende e entrega mais de 500

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itens indispensáveis para quem está em casa ou em baladas, bares, praças, ruas e até na praia. A ordem é entregar em até 15 minutos em Botafogo e até 30 minutos nos arredores. Para beber, as opções são as mais variadas possíveis: 20 rótulos de cervejas artesanais, garrafas de 600 ml de várias marcas, whiskys, vodkas, variedade de gins, bacardi, tequila, saquê e licor Dom Luiz. E ainda 15 rótulos de vinhos da melhores vinícolas do mundo e espumantes. Tudo com a opção de gelo, copos descartáveis e snacks como castanhas, amendoins e chips. Rua Marquês de Olinda, 102 – Botafogo | 21 2495-4400 Funcionamento: ter a dom do meio dia às 16h.

Baratos da Ribeiro

Quando se pensa em sebo no Rio de Janeiro logo nos vem à cabeça a livraria Baratos da Ribeiro. Inaugurada em 2001 na Av. Barata Ribeiro, em Copacabana, daí o nome, funciona desde 2014 em Botafogo. Seu acervo tem cerca de 20 mil livros com destaque para as áreas de humanidades, artes, cultura, pop, cinema, fantasia, ficção e muito mais. Ocupando um belíssimo casarão do início do século XX, a livraria tem ainda um setor de discos e LPs de vinil e um brechó no segundo andar. No fundo da loja uma área ao ar livre para tomar café. Se você tem livros usados, a livraria vai à sua casa ou escritório e seleciona os livros que tem interesse. Com wi-fi livre, a livraria tem clientes fiéis que aproveitam para ler, passar a hora e adquirir cultura geral num lugar super aconchegantes. Rua Paulino Fernandes, 15 – Botafogo | 21 3547-2220 Funcionamento: seg a sex das 10h às 20h, sáb das 11h às 20h.

Hospedagem Hospedaria Rio

Em funcionamento desde Agosto de 2015, a Hospedaria Rio virou a queridinha de centenas de viajantes que se hospedaram no local. As acomodações são flexíveis e incluem suítes, quartos com mezanino, camas suspensas e dormitórios compartilhados, todos com mobiliário desenhado exclusivamente para a casa. Numa rua tranquila e bem localizada, ocupa um casarão de 600 m² gerenciado por jovens que capricham no atendimento. Ao todo são seis suítes privativas para uma ou duas pessoas, quatro quartos com mezanino para quatro ou cinco pessoas, três quartos com camas suspensas para quatro pessoas e quatro dormitórios para até sete pessoas. Com excelente custo x benefício, as diárias custam a partir de R$ 45 por pessoas ou R$ 130 o casal. Com cozinha compartilhada, quintal, bar e área de lazer. Rua Vicente de Souza, 29 – Botafogo | 21 3496-2064


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CIDADE

Saída de Furnas do bairro assusta comerciantes de Botafogo Os comerciantes do entorno de Furnas em Botafogo estão desolados com a saída da estatal dos prédios que ocupa há 48 anos no bairro. Caiu como uma bomba a notícia de que a diretoria de Furnas aprovou a mudança da sede para o Centro com o objetivo de reduzir em 50% os custos com o aluguel. Os edifícios pertencem à Fundação Real Grandeza, fundo de pensão dos funcionários. Segundo a empresa, os três blocos da atual sede têm capacidade para abrigar 6 mil funcionários, mas apenas 1.500 empregados trabalham no local atualmente. A mudança da sede será também analisada pelo Conselho de Administração de Furnas. A Fundação Real Grandeza diz apenas que uma consultoria vai

estudar a melhor solução do que fazer com os prédios com a saída de Furnas. Os comerciantes lamentam. A expectativa é perder até 30% dos clientes oriundos da estatal. Muitos torcem para novos locatórios de grande porte como hospitais, hotéis ou multinacionais. A presidente da Associação de Moradores de Botafogo, Regina Chiaradia, teme que o complexo de três prédios na Rua Real Grandeza fique abandonado. Por enquanto a mudança não tem data para acontecer e nem sequer foi escolhido o novo local. O ideal seria a Fundação Real Grandeza fazer um acordo com a Eletrobras e renovar o contrato com condições que não justifiquem a mudança.

Teatro Poeira garante que não vai fechar

Um dos poucos teatros de Botafogo, inaugurado em 2005, o Teatro Poeira, das atrizes Marieta Severo e Andrea Beltrão, vive momentos difíceis com o corte do patrocínio que mantinha há 12 anos com a Petrobras. “Faço faxina, fico na bilheteria, mas o teatro não fecha”, desabafa Andrea Beltrão. Andrea e Marieta garantem que a verba da Petrobras era usada para trazer artistas do mundo inteiro para ministrar oficinas, montar espetáculos sendo

grande parte gratuita ao público. Com o corte, as atrizes estão conversando com outras empresas para não interromper por completo o cronograma planejado. “Lamentamos mais este retrocesso na relação do Governo Federal com as forças vivas da arte, da cultura e da educação”, diz a nota oficial da direção do teatro. Um dos espetáculos em cartaz no Teatro Poeira é a peça Antígona que traz Andrea Beltrão como a personagem-título da trama: uma jovem princesa que enfrenta a ordem do Rei Creonte de deixar seu irmão, que lutou na guerra, sem sepultura. Ao desobedecer a determinação real, ela paga com a própria vida. É estabelecido, então, o confronto entre o Estado e o cidadão. Com direção de Amir Haddad. Acompanhe seu trabalho nas redes: @teatro.poeira

Moradores lutam para reabrir trecho de rua em Botafogo Esse é um dos mais puros atestados da incompetência administrativa e desleixo com a cidade. O que era para ser provisório se arrasta desde 1981 quando concluída a obra do metrô da Estação Botafogo. A extensão da Rua Nelson Mandela até a Rua General Polidoro até hoje é um imenso terreno baldio que obriga moradores e pedestres a dar uma volta enorme para chegar do outro lado sentido Rua da Passagem.

A presidente da Associação de Moradores de Botafogo, Regina Chiaradia, garante que há mais de 20 anos vem lutando por uma solução. “A finalidade é dar mais segurança aos moradores e permitir acesso mais fácil à estação do metrô”. Segundo Regina, o terreno foi emprestado a uma construtora que jamais entregou a rua pronta à população. “É uma área pública e o Poder Público tem de pensar na mobilidade do morador, em vez de criar impedimento”. Ela conta que a ideia é transferir o 2º BPM para o terreno com a rua livre para circulação de carros e pedestres. “Tivemos uma reunião com a assessora do vice governador. Parece que o presidente da Rio Trilhos, enfim, depois do início da regularização fundiária da área, vai liberar o início da obra”, revela Regina. Vamos cobrar!

Biblioteca Machado de Assis – Botafogo A Biblioteca Machado de Assis – Botafogo é muito mais do que uma simples biblioteca. Além do rico acervo com mais de dez mil livros, o belo casarão abriga encontros literários, rodas de leitura, troca de livros, shows, cursos livres diversos e muitas atividades para o público infanto-juvenil. O local oferece ainda acesso à internet com agendamento prévio e wi-fi gratuitos. Vinculada à Secretaria Municipal de Cultura do Rio, a Biblioteca foi criada em 1956 num prédio neoclássico de 1929 construído pela família Castro Maya para residência.

Em 1996, foi ampliada com a construção do anexo com o auditório e salão de referência. A Biblioteca tem disponível em seu acervo variedade de livros desde infantis e juvenis à literatura brasileira e estrangeira. Possui também alguns CDs e DVDs (música, filmes e documentários). Para o empréstimo, é necessário realizar um cadastro. Para tal, basta levar uma foto 3x4, comprovante de residência atual e documento de identidade com foto. Cada leitor pode levar até dois livros por um período de 15 dias, podendo ser renovado

por mais 15 dias (a renovação pode ser por telefone). A Biblioteca em parceria com a AABB (Associação de Amigos da Biblioteca de Botafogo) oferece cursos de idiomas (inglês, espanhol, alemão, francês, italiano), pintura em tela, informática e xadrez. Além do “Encontro de Gerações”. No auditório da Biblioteca também acontecem atividades como festivais de música, palestras, oficinas e exposições. Rua Farani, 53 – Botafogo | 21 2551-6911 Funcionamento: segunda a sexta das 09h às 17h, sábados das 10h às 16h, também no 1º e último domingo do mês.


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ENTREVISTA

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entrevistada por Ricardo Rabelo

Cláudia Storino, diretora do Centro Cultural Sítio Roberto Burle Marx “Estamos confiantes que o Sítio Burle Marx será Patrimônio Mundial” Cláudia Storino tem ampla experiência em gestão de museus e dirige há sete anos o Centro Cultural Sítio Roberto Burle Marx, em Barra de Guaratiba. Mestre em Memória Social pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade UNIRIO, arquiteta, designer e graduada nos cursos de Desenho Industrial e Comunicação Visual da PUC-RJ, além de especialista em Preservação e Restauração de Monumentos e Conjuntos Históricos, Cláudia fala ao Bafafá e conta que sua gestão está empenhada no reconhecimento do complexo do sítio como Patrimônio Mundial. A candidatura está em análise pela UNESCO e nos próximos dias, um representante da entidade estará no sítio para avaliar se os requisitos atendem os critérios estipulados para esse tipo de reconhecimento. Bastante animada, ela acredita na escolha. “Isso será decidido no ano que vem na reunião do Comitê do Patrimônio Mundial que será realizada em Fuzhou, na China. Estamos confiantes”, exalta. Casada com o museólogo Mario Chagas, diretor do Museu da República, Claúdia Storino diz que o Sítio Roberto Burle Marx é uma grande obra de arte que inclui, além dos jardins, peças históricas como telas de arte peruanas, objetos pré-colombianos, arte popular do Vale do Jequitinhonha, além de ambientes construídos com colunas e fachadas de antigos prédios demolidos no Centro do Rio. “A coleção dispõe de mais de 3.500 espécies, coletadas nas inúmeras viagens realizadas por Burle Marx no Brasil e no exterior, aos quatro cantos do Planeta”. Na entrevista, Cláudia Storino fala sobre a gestão do sítio, a candidatura a Patrimônio Mundial e as ações educativas e culturais que integram a programação do espaço.

Como é a experiência de gerir Casa Sítio Roberto Burle Marx?

É uma das experiências ímpares que o trabalho no Iphan tem me proporcionado ao longo de mais de 30 anos de carreira. Trabalhar em lugares excepcionais, com bens culturais únicos, como é o caso do Sítio. É uma grande responsabilidade e ao mesmo tempo uma felicidade, uma emoção profunda. Os bens culturais têm um discurso próprio, eles falam por si; se temos os “olhos e ouvidos” necessários para perceber esse discurso, desfrutamos de um aprendizado diário, um crescimento pessoal e profissional extraordinário. Além do contato com o bem cultural em si e dos desafios postos pela sua preservação e difusão à sociedade, a gestão do SRBM é possível, principalmente, porque essa unidade conta com uma equipe muito especial, de servidores e funcionários que têm uma grande sintonia com ela, com a obra e com a memória de Roberto Burle Marx. Por isso têm uma disponibilidade e uma dedicação que extrapolam os seus deveres profissionais. Podemos contar sempre e integralmente com a equipe, com a expertise dos seus integrantes, com o conhecimento acumulado e com o seu amor pelo objeto de trabalho, o Sítio Roberto Burle Marx.

O que você destaca do acervo de arte?

As obras de arte de autoria de Roberto Burle Marx, em diversos meios: pintura, escultura, desenho, gravura, painéis cerâmicos, vidros de Murano, etc. E, naturalmente, os jardins, que representam a experimentação desenvolvida por Burle Marx com as espécies tropicais e subtropicais de sua coleção, que embasou a formulação feita por ele do paisagismo tropical, depois aplicada em inúmeros jardins pelo Brasil e pelo mundo. As suas coleções – de arte pré-colombiana, de vidros e cristais, de arte sacra, de arte popular, de conchas – também merecem destaque.

O acervo é raríssimo, confere?

O acervo é muito especial, do ponto de vista da obra de Roberto Burle Marx, da qual oferece um amplo panorama, mas também por conter obras de arte que espelham o amplo interesse de RBM no campo das artes, como telas de arte cusquenha, objetos pré-colombianos, arte popular do Vale do Jequitinhonha e outras procedências e obras de diversos outros artistas. “A coleção dispõe de mais de 3.500 espécies”

Quantas espécies de botânica tem o sítio?

A coleção botânica do SRBM está em sendo agora inventariada, por um processo informatizado e georreferenciado desenvolvido no próprio SRBM; a partir desse inventário, teremos informações precisas a respeito da coleção, que serão disponibilizadas ao público. Neste momento, podemos informar que a coleção dispõe de mais de 3.500 espécies, coletadas nas inúmeras viagens realizadas por Burle Marx no Brasil e em outros países, adquirida em suas viagens internacionais e obtidas a partir de intercâmbios com instituições botânicas.

Como afluir mais gente no local?

Atualmente o SRBM oferece visitas guiadas, recebendo um máximo de 70 pessoas pela manhã e 70 à tarde (às 09:30 e às 13:30); nosso objetivo com o projeto de requalificação atualmente em curso, com apoio financeiro do BNDES, é atingir esse número máximo. As visitas são necessariamente guiadas e pré-agendadas, por necessidades de proteção do acervo botânico-paisagístico e também por segurança do público. Um “gargalo” que identificamos é a falta de transporte público mais eficiente até o local, pois Barra de Guaratiba é atendida por apenas uma linha de ônibus que a liga a Campo Grande, também na zona oeste, não havendo transporte direto das zonas norte, sul e centro da cidade. Para se chegar ao Sítio, vindo dessas regiões da cidade, é preciso tomar o metrô, depois o BRT e, descendo na estação de Ilha de Guaratiba, pegar o ônibus que vem de Campo Grande, ou descer do BRT no Recreio Shopping e dali pegar um táxi. “Nosso acervo é fonte de pesquisa e também banco genético”

Qual é o papel do sítio no campo da pesquisa?

O SRBM está investindo fortemente, agora, na constituição de um herbário, no inventário e na catalogação da sua coleção botânica; futuramente pretendemos firmar parcerias com universidade e intensificar a oferta de cursos e bolsas de pesquisa. A coleção está à disposição dos pesquisadores, há bastante tempo, e já existem pesquisas desenvolvidas em torno de diversas das famílias botânicas existentes no SRBM. Como se trata de uma coleção desenvolvida com um perfil bastante especial, e que contém espécies registradas como em perigo de extinção pela Escola Nacional de Botânica Tropical do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, esse acervo botânico se reveste de uma importância especial, como

fonte de pesquisa e também como banco genético.

Está confiante na expectativa do sítio virar Patrimônio Mundial?

Todos nós, da equipe do SRBM, consideramos que o Sítio é patrimônio mundial. Estamos confiantes, sim, e em grande expectativa para o ingresso do SRBM na Lista do Patrimônio Mundial da UNESCO. Isso será decidido no ano que vem, na reunião do Comitê do Patrimônio Mundial, que será realizada em Fuzhou, na China. A decisão será baseada no dossiê de candidatura elaborado pelo SRBM e já enviado à UNESCO e no relatório da especialista consultora que virá ao Sítio numa “Missão de Avaliação”, em breve.

Quais são os planos a curto e médio prazo?

No momento estamos em “reta final” do processo de candidatura do Sítio a Patrimônio Mundial, e simultaneamente também em “reta final” de um intenso processo de requalificação, com apoio do BNDES. Esse processo de requalificação nos proporcionará uma série de ações importantes que serão implantadas até novembro deste ano - uma nova expografia para a Casa de Roberto, a catalogação informatizada das boras de autoria dele, a organização de um espaço de acolhimento de público, entre outras – e de diversos projetos, cuja implantação será nosso próximo objetivo. Entre os projetos que estão sendo desenvolvidos, há projetos de arquitetura: reforma do Prédio da Administração, implantação de um espaço de acolhimento de público, com loja e um módulo expositivo, e construção de um bloco novo, onde serão instalados um auditório, espaços de serviço (como vestiários e refeitório para a equipe) e a área técnica, completa com herbário, laboratórios e salas de trabalho dos técnicos. Isso – esperamos - se dará em médio prazo. Para o ano que vem, pretendemos integrar o a programação do Congresso Internacional de Arquitetos realizado pela União Internacional de Arquitetos (UIA) e pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB). Pretendemos hospedar, nessa ocasião, um seminário internacional de paisagismo.


12 Descubra a Essência do Rio! | bafafa.com.br

Dicas imperdíveis em Botafogo, Humaitá e Urca Não é nada fácil, em pouco espaço, sugerir passeios culturais e turísticos na região de Botafogo, Urca e Humaitá. Nem de longe chegamos perto de uma lista representativa desses bairros, mas quem quiser ver um pouco mais, sugerimos que entrem em nosso site: www.bafafa.com.br ou em nossas redes sociais @agendabafafa onde damos muitas dicas de passeios. Pista Cláudio Coutinho, bom para caminhar e curtir a natureza

A Pista Cláudio Coutinho fica literalmente aos pés dos Morros do Pão de Açúcar e da Urca na Praia Vermelha. O lugar, integra a área de preservação ambiental Monumento Natural (MoNa) dos Morros do Pão de Açúcar e da Urca, brindando os visitantes com um lindo visual do mar, da floresta e da montanha. São 1.250 metros de extensão para fazer caminhadas, corridas, fotografias, passear e curtir a natureza. Por ser fácil, arborizado e seguro, é frequentado por pessoas de todas as idades, inclusive com carrinhos de bebês e cadeirantes. Mas, não é permitida a entrada de animais domésticos, bicicletas, skate, segway ou veículos automotores. O lugar é também um ponto de acesso às trilhas e vias de escalada nos morros do Pão de Açúcar e da Urca. Conhecido também como Caminho do Bem-te-vi e Estrada do Costão, o lugar tem uma fauna rica, com muitos pássaros, borboletas e outros animais típicos da Mata Atlântica. Um dos que mais chamam atenção é o mico-estrela (sagui) que é uma espécie exótica invasora e causa um enorme desequilíbrio ambiental. Ele pode transmitir doenças ao ser humano, inclusive a raiva. Por isso, não os alimente e nem chegue muito perto. Para chegar lá, o melhor é usar os transportes públicos, principalmente nos fins de semana quando fica mais difícil arrumar vaga para estacionar. Praia Vermelha, entrada ao lado da Escola de Comando e Estado Maior do Exército. Funcionamento: diariamente das 06h às 18h - Grátis

Museu de Ciências da Terra: acervo de 5.000 mil minerais

O Museu de Ciências da Terra é pouquíssimo conhecido do carioca. Ele ocupa um imponente prédio na Urca com fachada em estilo neoclássico com leões e águias. Seu acervo é incrível: amostras de quase cinco mil minerais do Brasil e do exterior, ossadas de dinossauros, rochas, fósseis e materiais relacionados à nossa memória geológica. E ainda objetos de trabalho do paleontólogo Llewellyn Ivor Price, além de painéis explicativos da formação e evolução da Terra. O Museu de Ciências da Terra pertence ao Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM. E o melhor: a entrada é gratuita com direito a guias contando a rica história do acervo. É possível agendar visitas de grupos. Av. Pasteur, 404 – Urca | 21 2295-7596 Funcionamento: terça a domingo das 10h às 16h– Grátis

Museu do Índio: história, resgate e pesquisa

O Museu do Índio, da Fundação Nacional do Índio - Funai, é uma instituição que enobrece o bairro e tem um rico acervo com 17 mil peças, fotografias, filmes, vídeos, objetos musicais, de uso do dia a dia dos índios, um belo jardim onde acontecem muitas atividades artísticas e culturais. O Museu possui laboratórios de conservação, reservas técnicas, publica catálogos, inventários, publicações sobre a situação indígena no País. Destaque para a criação dos espaços Museu das Aldeias e Muro do Museu para a montagem de mostras temporárias, além da exposição de longa duração no prédio

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central, que mostra diferentes formas de expressão e saberes das sociedades indígenas no Brasil. Tem ainda atividades culturais com a presença de monitores indígenas. O Espaço de Criação, dedicado ao atendimento do público infantil, revela a ênfase da instituição no trabalho com esse público. A criação da Galeria de Arte Indígena e o Espaço Índio e Arte – antiga loja Artíndia – são iniciativas do Museu do Índio para agregar um conteúdo social e étnico às peças comercializadas pelos diferentes grupos indígenas brasileiros. A renda obtida reverte integralmente para os povos indígenas. Acontecem ainda mostras, palestras, projeção de vídeos e cursos de curta duração. Imperdível conferir a exposição “No caminho da miçanga - um mundo que se faz de contas” no Casarão central. Sob curadoria da antropóloga Els Lagrou, reúne 700 peças e 20 filmes de 24 etnias do Brasil, além de 18 da África, da Ásia e das Américas, em sete ambientes - Viagem, Mito, Encontro, Troca, Brilho, Ritual, Encanto e Mergulho - com instalações multimídias interativas. Rua das Palmeiras, 55 – Botafogo | 21 3214-8700 Funcionamento: ter a sex das 09h às 17h30, sáb, dom e feriados das 13h às 17h. Grátis.

Casa Rui Barbosa

A Casa de Rui Barbosa tem estilo neoclássico com um grande jardim e foi residência de Rui e de sua família até 1923. Hoje é administrado pela Fundação Casa de Rui Barbosa que desenvolve atividades de pesquisa, conservação e educação, além de promover projetos de integração com a comunidade. Com visitas mediadas ao jardim, o projeto é uma oportunidade de conhecer mais sobre o espaço, destacando a sua flora e fauna, um panorama da vida de Rui Barbosa e sua família, bem como seus usos atuais como jardim histórico, tombado pelo IPHAN. De janeiro a dezembro são oferecidas duas visitas mensais, sendo uma realizada durante a semana (quarta-feira) e outra, ao final de semana (sábado). A visita mediada é realizada com distribuição prévia de senhas, 30 minutos antes do início da atividade. É possível realizar agendamento para grupos, e como sempre tem atividades culturais, é bom ficar de olho nas redes do Museu. Rua São Clemente, 134 – Botafogo (próximo ao metrô) | 21 3289-4600 Funcionamento: ter a sex das 10h às 17h30, sáb e dom das 14h às 18h30 - Grátis

Cobal do Humaitá

Inaugurada na década de 70, a Cobal do Humaitá é mais do que um mercado municipal, é um importante centro gastronômico na cidade. É composto por três quiosques, 97 boxes, 84 lojas e 7 salas, incluindo uma boutique de decoração, duas grandes lojas de vinho, pet-shop, floriculturas, sorveteria, loja de produtos naturais e supermercado. Apesar das barracas de verduras darem cada dia mais espaço para bares e restaurantes, o local mantém o ambiente de mercadão, só que com um público mais sofisticado. No início dos anos 2000 funcionou no local a boate Far Up, uma casa noturna que marcou época no Rio. No verão, as mesas dos bares e restaurantes são bastante disputadas e acontecem shows ao vivo, rodas de samba, choro, jazz e muito mais. Rua Voluntários da Pátria, 446 – Humaitá Funcionamento: das 07h às 02h - Grátis

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