Imigrar une ou separa casais?































Escolher o parceiro de cuidados de saúde certo é essencial para o ajudar a atingir os seus objetivos de saúde. O seu medico de confiança da Orlado Health fornece-lhe uma gama de serviços — incluindo cuidados de bem-estar, exames preventivos de saúde e aconselhamento de estilo de vidapara o ajudar a manter-se saudável e ativo. E quando se trata de encontrar cuidados de qualidade perto de si, mesmo na sua própria comunidade, também o podemos ajudar.
Que o casamento é um compromisso grande, muita gente concorda. Entretanto, quando o assunto é divórcio, muitos discordam dos motivos que levam a uma separação.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), os casamentos não duram mais como antigamente. As pesquisas mostram os fatores que mais contribuem para o fim de uma relação: a falta de comunicação; o individualismo; a falta de paciência; diferenças nos objetivos; problemas financeiros; falta de planejamento, etc. É normal um casamento enfrentar problemas. É comum o casal ter dúvidas, principalmente quando o tempo transformou a paixão inicial em uma entediosa rotina onde filhos, trabalho, desemprego, dinheiro, segurança, saúde e família interferem no relacionamento.
Poucos casais entendem e estão preparados para enfrentar estes obstáculos. Para se construir um casamento feliz por longo tempo é preciso superá-los com amor, carinho, afeto, tolerância e sabedoria. Quando isso não acontece, o que parecia ser um conto de fadas, transformase em um pesadelo. Em vez do divórcio, alguns casais por preconceito ou insegurança optam por ter filhos ou mudar de país. Uma ilusão de que isto possa melhorar o futuro de uma união já fadada ao fracasso. Para entender melhor esse assunto, o B&B entrevistou a psicóloga, Sandra Freier, especialista em aconselhamento de casais imigrantes; e conversamos com integrantes da comunidade para opinar sobre suas experiências.
Acompanhe esta pauta de capa entre os outros assuntos de colaboradores. Boa leitura.
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Paulo F. Martins (in memorian)
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Periodical # 018-834
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É co-autora do livro Jornalismo de Tv.
No início, a novidade, o entusiasmo. Tudo é descoberta, aprendizado. Com o passar do tempo, a euforia vai dando lugar a um choque de realidade: a falta de ombro amigo, a saudade da família, os boletos em dólar, a ausência de uma rede de apoio com os filhos pequenos, uma eventual perda de status. E o tão acalentado sonho de viver em outro país vai sendo posto à prova.
Ninguém escapa: é preciso se adaptar a uma nova realidade - com outra cultura, outros valores, outro idioma, outra gastronomia e a falta de conexão social, pelo menos, no início. Gerenciar os sentimentos, superar os obstáculos, encarar a burocracia para conseguir um green card e ainda manter um casamento feliz é o grande desafio.
até que a imigração os separe
Essas dificuldades podem unir ou separar os casais e muita gente se separa. Quais os acertos dos que se saem bem? E quais os erros dos que se saem mal?
Ouvir a opinião de quem tem
conhecimento de causa é – no mínimo – curioso. Convidamos para essa edição quatro imigrantes brasileiras, que vivem em Orlando.
A atriz, Nívea Stelmann abriu mão de uma carreira de sucesso e não se arrepende. Tá feliz da vida com o casamento. Ela diz que mudar de país fortaleceu ainda mais o relacionamento e explica o porquê.
Em artigos assinados por elas, a corretora de imóveis, Beth Tabakov, a radialista, Cecília Weissberg e a jornalista, Lucia Helena Salvetti De Cicco, dizem o que consideram importante para que as uniões sobrevivam – com louvor - à imigração.
Cada casal tem seu próprio universo e não existe uma cartilha a seguir, mas uma regra vale pra todo mundo: não há green card que resolva conflitos mal resolvidos levados na bagagem, ensina a psicóloga, Sandra Freier.
Acostumada a lidar com casais estrangeiros, em seu artigo ela aponta os principais desafios que podem abalar as estruturas do casamento e diz como superá-los.
Quando pensamos qual a motivação que leva um casal a mudar para um país estrangeiro, abrindo mão da sua língua materna, cultura, família e profissão abrimos espaço para um grande debate. Com 20 anos de América, posso dizer por experiência própria e com acompanhamento clínico de famílias imigrantes, seja qual for a razão que leva um casal a tomar a decisão de mudar, a unidade e a forma como eles irão encarar os desafios farão toda a diferença.
São vários os fatores que levam um casal a imigrar para outro país, entre eles: realizar um sonho de juventude; prosperidade financeira; segurança; melhor condições de vida e estudo para os filhos; uma nova chance para o relacionamento conjugal; oferta de trabalho ou transferência da empresa que um dos cônjuges trabalha etc.
Fatores realmente convincentes e motivadores. O que a maioria dos casais não sabe ou não acredita que pode acontecer é o impacto que uma mudança provoca no relacionamento.
De acordo com pesquisas, nos últimos 10 anos, ʺa população imigrante brasileira continuou a crescer no início dos anos 2000; e depois se estabilizou por cerca de uma década. Entre 2014 e 2017, voltou a crescer, refletindo as difíceis condições do Brasil, incluindo a recessão de 2013, que foi acompanhada por alto desemprego e inflaçãoʺ1
A mudança de país rompe os laços familiares. Para os latinos, isso acaba sendo um choque cultural. A família brasileira é muito achegada, mesclada, todos estão envolvidos, reúnem-se em finais de semana; filhos ficam com os avós enquanto os pais trabalham e uns ajudam os outros. Um casal imigrante vive um isolamento nos primeiros meses até que se forme um ciclo social; e, mesmo assim, enfrenta o desafio com relação a deixar os filhos no extended day ou com baby sitter, se ambos os pais trabalham. Geralmente, os primeiros trabalhos conquistados são na área de construção e limpeza, os quais são dignos e com boa remuneração. O cansaço físico, no final do dia, tem um peso significante na vida do casal, principalmente quando as tarefas de casa não são compartilhadas.
Se nos primeiros meses o casal percebe que não atingiu os objetivos determinados, especialmente na área financeira; e começa a passar por dificuldades, a tendência é um dos cônjuges culpar o outro pela decisão da mudança e deseja retornar ao Brasil. Já atendi casos em que famílias precisaram morar em um quarto, como roomates para diminuir as despesas, privando tanto o casal como os filhos de viver com liberdade e em
um ambiente saudável.
Alguns casos por exemplo: é o da família que muda com a intenção de realizar um investimento no país. Financeiramente estão bem, mas o marido precisa ficar parte do tempo no Brasil para manter seus negócio. Ou, quando a mulher abre mão do seu trabalho no Brasil para acompanhar o marido com a intenção de restaurar o relacionamento. E, quando não há trabalho para o imigrante, principalmente para o homem ou se a remuneração ou posição profissional dele é inferior ao da mulher? Ciúmes é gerado, bem como sentimento de inferioridade da parte do homem, além do empoderamento e controle por parte da mulher. Desdobramentos em função deste cenário podem ser observados, tais como: consumo de álcool ou drogas como forma de escape ou fuga da realidade e até mesmo violência doméstica. Conflitos não resolvidos no Brasil são transferidos para o outro país e a probabilidade de resultar em um divórcio é grande; principalmente, se a mulher consegue a sua independência financeira. Os conflitos precisam ser reconhecidos e tratados independente da mudança. Cobrar ou culpar o cônjuge pela decisão em deixar uma profissão no Brasil não melhora a situação; ao contrário, é mais uma brasa acessa para incendiar a crise no casamento.
Neste quadro do casal que migra para os EUA, é importante levar em consideração dois aspectos:
1- Se o casal é jovem, sem filhos e quer realizar este sonho de construir um patrimônio para o futuro da família, é importante estabelecer valores e princípios no relacionamento conjugal. Fazer um planejamento com metas realistas e datas a serem cumpridas. Se há alguma área de conflito no relacionamento conjugal, não ʺacumular sujeira debaixo do tapeteʺ, achando que poderá sacudi-la em pleno vôo para os EUA. Trabalhe os pontos fracos do relacionamento; priorizar um ao outro e certificar que ambos estão confortáveis com as decisões tomadas.
Na chegada ao novo país, o casal precisa estar unido, sem deixar dominar-se pelo encanto da conquista material e nem dar passos em falso adquirindo dívidas.Relacionar-se com casais brasileiros para minimizar o distanciamento e saudades, e buscar grupos de apoio. É muito comum igrejas serem referências ao apoio emocional para famílias.
Há a probabilidade de casais jovens serem bem sucedidos quando fortalecem seus vínculos, respeitam um ao outro e aprendem
a delimitar o tempo de trabalho, bem como trabalharem juntos os objetivos financeiros. Transparência na comunicação, tempo para lazer e o cuidado pessoal são fatores importantes para o sucesso nesta decisão.
2- Se o casal já vem migrar com filhos, a atenção e planejamento devem ser redobrados, assim como uma reserva financeira. As crianças se tornam vítimas e vulneráveis quando vivem os conflitos gerados pela mudança mal planejada. Filhos não seguram casamento. Podem prolongar a crise no relacionamento mas sofrem as consequências de viverem numa estrutura disfuncional.
Se um dos motivos principais do casal em mudar para os EUA é oferecer melhores condições de vida aos filhos, isso inclui qualidade de tempo com a família, a qual, na maioria das vezes é ignorada. Filhos não são comprados com vídeo games, Iphones ou Ipads. Filhos precisam da presença dos pais, do acompanhamento na escola, do afeto e de ambiente saudável no lar. Lembrem-se que os filhos não pediram para mudar, eles também precisam de adaptação, sentem falta dos avós e da família no Brasil. É preciso planejar bem, considerar todos os desafios e saber administrar o tempo de trabalho com da família.
Sim, este é um país de oportunidades, ainda que nos últimos anos, a política tem se estremecido, a pandemia mudou a realidade do mundo, mas como diz o sábio ditado: a oportunidade a gente é quem faz.
Há algumas regras de ouro para o casamento, independente da mudança de país: nutrir o amor e a admiração um pelo outro; estar voltado um para o outro ao invés de dar as costas; aceitar e respeitar a opinião do cônjuge; resolver os problemas que têm solução e superar os impasses; criar significado na vida em comum (John Gottman).2
Atitudes contrárias como a reclamação contínua, negatividade, críticas, discussões infindáveis que só aumentam a tensão, a perseguição, o distanciamento são agentes nocivos ao casamento cujo estrago pode ser irreparável.
O casal deve pensar que a família é o maior patrimônio que se deve preservar na América. Não há preço, nem conquista material que possa substitui-la. Como toda sociedade, o casamento depende de ambas as partes para que seja bem sucedido e para que os obstáculos sejam vencidos.
Hoje em dia, a ajuda profissional na língua portuguesa para casais e famílias imigrantes está mais acessível. O importante é dar o primeiro passo.
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Reclamação contínua, negatividade, críticas, discussões infindáveis que só aumentam a tensão, a perseguição, o distanciamento são agentes nocivos ao casamento cujo estrago pode ser irreparável.
Sandra Freier tem mestrado em Aconselhamento Pastoral e Terapia para Casais e Familia.
Ela também é Secretária Executiva de uma organização sem fins lucrativos cuja missão é erradicar a fome, a pobreza, o analfabetismo e o treinamento de liderança para pessoas carentes no Haiti e na Amazônia, Brasil.
Com mais de 10 anos de experiência, Sandra tem se dedicado a ajudar a comunidade brasileira na área de aconselhamento com o propósito de estabilizar emoções, recuperar dignidade, auto-suficiência, auto-estima, viver relacionamentos saudáveis e promover o crescimento individual como um todo.
iniciou sua carreira como terapeuta em Orlando, após acompanhar muitos casais e famíias imigrantes em crises e identificar a necessidade de um professional que falasse sua língua.
Em 2011, foi uma das fundadoras da New Hope Assistance Center, onde atendeu famíilias carentes, promovendo assistência legal, material e emocional.
Em 2018, criou a ‘Bridges to the World’, atendendo adultos, casais, famílias e crianças, em Pompano Beach, Fl.
bridgestls.contact@gmail.com. Instagram@bridges2world Alguns artigos podem ser encontrados no site http://www.bridgestotheworld.us
(1) Brittany Blizzard and Jeanne Batalova www.migrationpolicy.com
(2) Gottman, John. The Seven Principles for Making Marriage Work
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É fundamental que o casal edifique uma série de pilares sólidos sobre os quais possam construir todos os seus projetos em comum.
udar de país não é fácil. É preciso planejar e pesquisar muito para onde ir. Eu e meu marido mudamos para os USA por vários motivos: o principal foi que a violência no Brasil aumentou muito. A decisão de mudança foi mútua e decidimos que, -para a segurança de nossos filhos e nossa deveríamos mudar de país, pois o Brasil estava ficando insuportável. Começamos a nos preparar um ano antes e escolhemos Orlando pois passávamos as férias aqui todos os anos e adorávamos.
A distância da família e amigos acabou nos unindo ainda mais, pois éramos nós dois e nossos filhos; e, precisávamos nos adaptar. Eu e o Celestino sempre tivemos um relacionamento aberto e muito estável. Somos coniventes e parceiros, dividindo a carga dos problemas entre nós. Então, todas as dificuldades que passamos quando mudamos para os USA fortaleceu ainda mais o nosso relacionamento.
Não importa o local quando o relacionamento é seguro.
Somos um casal que sempre teve muito amor e respeito um pelo outro. Não enfrentamos nenhum sério problema em nosso relacionamento com a mudança para os USA. Enfrentamos as dificuldades juntos e a superamos. Se um casal é honesto e sincero, um com o outro, e existe muito amor, os problemas tornam-se pequenos e superáveis.
Uma relação de casal surge quando duas pessoas decidem projetar juntos suas vidas. Por isso, é fundamental que o casal edifique uma série de pilares sólidos sobre os quais possam construir todos os seus projetos em comum. A base para esses pilares é o amor, o respeito e o entendimento. O fracasso, em muitos casos, deve-se à falta de um entendimento entre ambos e, a mentira e a desonestidade acabam com qualquer relacionamento, colocando tudo a perder.
É jornalista formada pela PUC
Foi assessora de imprensa da Bosch e da Pucc Em 1996, criou os sites Saúde vida on line –www.saudevidaonline.com.br e Saúde Animal – www.saudeanimal.com.br os quais mantêm até hoje.
É Relações Públicas e Assessora de imprensa da C.F. Realty e da C.F. Vacations lhsc2010@gmail.com
“Não tivemos problemas no nosso relacionamento”. Nívea acredita que “com amor, boa vontade e dedicação das duas partes, todos os obstáculos que possam surgir serão ultrapassados”
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Aatriz Nívea Stelmann vive com a família em Orlando há quase 4 anos. No Brasil, participou de novelas de sucesso e interpretou personagens marcantes. Junto com muitos outros colegas, foi pêga por uma onda de demissões na TV Globo, onde trabalhou 20 anos seguidos.
Foi o empurrãozinho que faltava para dar novo rumo à sua trajetória de vida. Já conhecia e gostava de Orlando. Com a rescisão do contrato, comprou um imóvel na cidade. Mas só concretizou o plano quando ela e o marido, pai da filha mais nova, já estavam com tudo organizado:
“Nós planejamos juntos, fizemos tudo com muita calma. Chegamos com green card, casa própria e uma reserva até começarmos a trabalhar” - ela conta.
No Brasil, deixou a fama e o glamour. Diz que até gosta da sensação de anonimato quando vai à escola dos filhos, por exemplo, e assegura que viver no exterior só fez bem para o seu relacionamento afetivo:
“Acho que une. Sempre
fomos unidos mas, aqui, ainda mais porque só temos um ao outro pra contar. A renúncia profissional foi minha, já que aqui ele faz a mesma coisa que fazia no Brasil. Eu abri mão da minha carreira e nunca me arrependi. Ao contrário, cada ano que passa gosto mais de viver aqui. “Somos caseiros. Não gostamos de eventos e quase não saímos”.
Fugir da violência no Rio de Janeiro foi outro motivo que levou a atriz para os Estados Unidos. Depois de vivenciar o sequestro de uma pessoa da família e ser testemunha de um tiroteio em um shopping na Barra da Tijuca, começou a desenvolver síndrome do pânico. Com o filho mais velho entrando na adolescência, a preocupação com segurança aumentou.
Hoje, em Orlando, o problema é outro: “O único desafio pra mim é lidar com a saudade da minha família”. Já o casamento vai muito bem, ela garante: “Não tivemos problemas no nosso relacionamento”. Nívea acredita que “com amor, boa vontade e dedicação das duas partes, todos os obstáculos que possam surgir serão ultrapassados”
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Sem dúvida, quando o casal se importa com a felicidade do outro, com as carências e angústias, fica mais fácil o entendimento e a felicidade...
Cecilia Weissberg
Radialista e Jornalista nascida, em São Paulo, SP. Trabalhou em várias emissoras de rádio e Tv brasileiras como produtora comercial, produtora artística e jornalista. Nos Estados Unidos, envolveu-se com a comunidade brasileira da Flórida.
Atualmente é engajada aos eventos do Focus Brasil Foundation e apresenta o programa de rádio – Milk Shake – na Web Radio Gazeta News da Florida.
Vim para os Estados Unidos por Amor! Deixei tudo para trás para viver com a pessoa amada. Teria ido pra onde fosse, mas sinceramente, sendo Estados Unidos, me senti mais confiante, por ser um País de prosperidade e oportunidades. Obviamente foi desafiadora essa mudança. As adaptações foram acontecendo por conta das dificuldades com o idioma, cultura, lidar com as saudades, não ter amigos e familiares. Confesso que chorei várias vezes por isso.
No entanto, as “dificuldades” nos deixaram mais próximos; ele fazia de tudo para estar ao meu lado e amenizar as saudades da minha família. Me ajudou a trazer meus filhos e proporcionou minhas viagens ao Brasil. Hoje vejo que esta situação fortaleceu nosso companheirismo, nossa cumplicidade.
Mas, sem dúvida, os primeiros meses foram cruciais. Foi preciso manter o foco no objetivo (felicidade ao lado dele), coragem para enfrentar o mundo novo (principalmente
com a falta do idioma) e correr atrás da independência (no caso, atrás de trabalho).
E todo esforço, aprendizado e adaptação valeram a pena.
Fui cada vez mais acolhendo o país estrangeiro como meu também. Assim consegui entender que somos realmente seres do mundo, somos nós que criamos nossa própria realidade e a minha hoje é o que construí aqui. Somos todos seres dependentes, portanto, toda esta construção não foi sozinha. Foi ao lado de muitas pessoas amigas, colegas de trabalho, familiares, vizinhos.
Minha conclusão é que sem dúvida quando o casal se importa com a felicidade do outro, com as carências e angústias, fica mais fácil o entendimento e a felicidade em estar juntos vai superando e buscando as soluções. Não dá para dizer nada sobre o futuro das relações, porém, guardo comigo sempre um lema:
“Viver
um dia de cada vez!”
“Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido... mas aquele que vai acompanhado com certeza vai mais longe” “ “
“Mudei para os EUA, em 1994, e escolhi Orlando como a cidade para me estabelecer porque eu já tinha uma casa de férias pertinho do Sea World.
Sempre admirei a cultura americana e a ordem desse país comparado ao nosso querido Brasil. Na minha cabeça, tinha a ideia de morar aqui desde bem jovem.
A decisão final, para essa mudança, foi após ser assaltada 3 vezes em São Paulo, cidade onde nasci e cresci. Queria morar num país mais seguro.
Hoje, olhando para trás, tenho a certeza de que essa foi uma das melhores decisões da minha vida. E, meus filhos também sempre concordaram com isso.
Quanto à vida do casal, penso que uma mudança é sempre um desafio e requer um grande esforço, determinação e paciência de ambas as partes.
O processo de imigração pode ser bem estressante em todos os sentidos.
A família toda está envolvida nessa adaptação à nova cultura, sem falar dos
obstáculos que a própria língua estrangeira representa, pricipalmente nos primeiros meses.
Penso que quem veio pra cá pra ficar e ficou pode se considerar um vencedor e está de parabéns.
Penso também que se o casal está feliz com essa mudança e com essa conquista, assim como toda a família, a sensação de missão cumprida é muito gratificante e até une mais a família.
Sei de muita gente que se mudou para cá e que o casamento terminou; mas não pela mudança de país em si, mas sim por problemas pessoais que já existiam no passado.
A vida a dois pode ser maravilhosa assim como pode ser um desastre! O importante é que o casal tenha as mesmas metas, mesmos valores e muito respeito um pelo outro.
E como diz o ditado: “Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido... mas aquele que vai acompanhado com certeza vai mais longe”...
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Quem vivencia uma experiência estética se torna coparticipante da obra que observa, ouve, interage: o ato de apreciar envolve interesse e compreensão de quem aprecia: gostamos do que conectamos e passamos a conhecer.
tema deste artigo é comentar sobre a Arte como meio para transformar, polemizar, comunicar e contribuir para nos tornarmos mais felizes. Um tema amplo que pode ser interpretado em diferentes âmbitos, que vale fazer uma breve reflexão. Nem sempre a felicidade está acessível. Onde está a felicidade? Ao apreciarmos uma pintura?
Ao lermos um livro? Ao ouvirmos uma música ou assistirmos uma performance?
A felicidade é um estado de espírito desencadeado por fatores diversos que nos cercam: família, atitudes, comportamentos, reconhecimentos.
Será que o artista é feliz?
Será que o leitor é feliz?
Como estabelecer uma relação real entre o artista, o escritor e o leitor, seja por imagens ou de palavras?
Nereide Santa Rosa
Arte-educadora e escritora especializada em Arte, História e Cultura. Escreve sobre arteeducação, biografias de artistas e exposições de artes. Atua como palestrante nos Estados Unidos e Brasil. Publicou cerca de oitenta livros, vencedora do Prêmio Jabuti. Publisher Manager da Underline Publishing LLC e coordenadora do Focus Brasil Ny. nereideschilarosanta@gmail.com
Para atingir sua proposta o objeto artístico necessita de significado. Como uma obra de arte transforma o ser humano e a sociedade?
O artista ou o escritor é um constante insatisfeito... ele sai em busca de algo a mais para pintar, esculpir ou escrever. No processo de construção ele se sente feliz. Mas pode se angustiar... o que lhe faz feliz? O processo ou o resultado?
As relações artísticas entre o indivíduo e a sociedade perpassam por questões que devem discutir as relações entre apropriação e transformação, entre identidade e multiculturalismo, entre especularização das manifestações artísticas e novas associações que se estabelecem nas heranças das variadas matrizes.
Se uma obra é significativa ao espectador ela é efetivamente uma obra de arte, seja em diferentes linguagens: plástica, musical, cênica e digital. E quando uma obra de arte é significativa?
A obra de arte é significativa quando, ao a apreciarmos, ela nos comunica algo, nos intriga, nos ensina e nos cativa. Ao apreciarmos uma obra é importante considerar a intenção do artista e para tanto devemos conhecer o
seu contexto social, cultural histórico. Dessa maneira podemos compreender sua intenção, a sua proposta e os recursos que ele tem ou tinha disponível ao produzi-la. A apreciação ainda passa pela observação da imagem, como ela foi produzida, seus recursos, a estrutura da composição, a questão da perspectiva, volume, luminosidade. De qualquer forma, a arte possibilita ao observador o que o produtor nos quer comunicar, o seu olhar e sua leitura do mundo onde vive ou viveu.
Quando a Arte é pública inserida nas cidades ela se torna mais um meio de questionamento e pode trazer um momento de êxtase ou até mesmo uma sensação de felicidade para quem a aprecia. Um painel, um grafite, uma escultura, a arte pública se mistura com a construção do espaço, seja lúdico ou estético.
A produção em Arte é fruto da ação de indivíduos que vivem em sociedade. O fazer artístico faz parte da cultura, dos valores compartilhados por esses indivíduos.
A cultura popular aglutina os saberes e os pensamentos, contribuindo para a formação da identidade e para a organização social. O
saber coletivo contribui para o saber artístico. A Arte se torna uma representação pessoal do que é ser feliz. Onde está a felicidade? perguntam os poetas e pintores. Os seres humanos fazem música, dançam, dramatizam, pintam, desenham, cada um à sua maneira, de acordo com seus valores e heranças. Para além de um padrão universal, cada cultura encontra os seus modos de expressão. Existem variações significativas, definidas pelas necessidades de cada coletivo, que identificam, ampliam e transformam as manifestações de cada grupo, o qual de acordo com sua especificidade, adota seus valores.
Quem vivencia uma experiência estética se torna coparticipante da obra que observa, ouve, interage: o ato de apreciar envolve interesse e compreensão de quem aprecia: gostamos do que conectamos e passamos a conhecer.
Assim a ARTE TRANSFORMA A VIDA. Faça sua parte. Escreva, pinte, cante, e quando puder, retorne as visitas aos museus, a assistir concertos e shows. Vamos contribuir para uma sociedade mais feliz.
Anna Alves-Lazaro
Advogada brasileira, naturalizada americana, Comunicadora Social, Relações Públicas, Presidente e Fundadora da Hope & Justice Foundation, Palestrante, Escritora, e Ativista no Combate ao Tráfico Humano e ao Abuso e Exploração Sexual Infantil. anna.alveslazaro@gmail.com
tráfico humano é um grande problema social que requer políticas e respostas práticas em conformidade com a realidade factual que lhe é inerente, e o que também, se aplica à violência doméstica. Os riscos do tráfico humano para homens, mulheres e crianças e os consequentes efeitos psicológicos, emocionais e físicos demonstram a necessidade de que a sociedade civil organizada se envolva de maneira mais efetiva com o trabalho social, especialmente nas áreas da violência e nos aspectos culturais que as incitam, promovendo a prevenção e o combate a esses crimes. Necessário se faz, observar as semelhanças na dinâmica do abuso por cônjuges e familiares com o tráfico humano. As organizações que atendem às vítimas de violência doméstica e de agressão sexual devem ser capacitadas para além de fornecer os serviços inerentes à missão das mesmas, também ser capaz de identificar vítimas de tráfico humano dentro do âmbito doméstico. Urge realizar um amplo debate público sobre as práticas de prevenção e combate ao tráfico humano no ambiente doméstico para apresentação de soluções dessa problemática.
É fundamental compreender melhor os tipos de tráfico humano que ocorrem em casa, praticado por um parceiro íntimo da vítima ou por membros da família e essa sobreposição com o conhecimento existente sobre a manipulação do perpetrador através da Roda de poder e controle.
Na roda de poder e controle, os tipos mais frequentes de abuso são o uso de privilégios, abuso físico, abuso econômico, isolamento e abuso sexual. Com elementos de tráfico sexual, especificamente sexo comercial forçado por um cônjuge, namorado ou membro da família; também com elementos de tráfico de trabalho, como servidão doméstica, exploração em uma empresa familiar por um cônjuge ou membro da família, ou ambientes de trabalho por familiares e não familiares; além de elementos de Tráfico para o trabalho e exploração sexual, que incluem
também, parcerias servis e casamento forçado.
A exploração do tráfico humano por um cônjuge, namorado, membro da família ou em ambiente doméstico não é incomum. Relações íntimas com um traficante, coerção psicológica e ameaças podem reduzir a denúncia de abuso, a subseqüente prestação de serviços e resultar em classificação incorreta como vítima de violência doméstica por um cônjuge ou namorado. Deve-se lançar luz sobre essa variedade de tipologias de Tráfico Humano e exploração no ambiente doméstico, expandindo ainda mais a base de evidências do movimento anti-tráfico para intervenção, combate e prevenção ao tráfico humano.
Há muito tem se apontado as conexões entre a violência doméstica e o tráfico humano. O Governo Federal já vem reconhecendo tais conexões, admitindo casos que inicialmente pareciam ser violência doméstica e que na verdade mascaravam tráfico sexual e de trabalho. Compreender as conexões entre o tráfico de pessoas e a violência doméstica é a chave para identificar soluções criminais, civis e de imigração.
Não é incomum em processos federais de tráfico de pessoas que o traficante seja o marido, namorado ou parceiro romântico da vítima. O fato de um traficante ser casado com ou ter um relacionamento íntimo com sua vítima não deve viciar o crime de tráfico. Sexo forçado não comercial pode ser qualificado como servidão involuntária, mesmo no contexto de um relacionamento com parceiro íntimo. E os parceiros íntimos também podem manter esposas e namoradas em trabalhos forçados.
Em alguns casos, um casamento ou relacionamento íntimo pode ser uma fraude instigada pelo traficante desde o início. Esse padrão de fato é particularmente comum em casos de tráfico sexual, em que jovens vítimas são atraídas para casamentos ou relacionamentos românticos apenas e são exploradas por seus parceiros por meio
da prostituição forçada.
O tráfico de pessoas pode ocorrer junto com a violência doméstica, especialmente quando outros membros da família dirigem o trabalho forçado. Os traficantes podem usar o medo da vítima de retaliação por parte de sua comunidade ou parentes como uma forma de coerção. Também pode incluir roubo de identidade, fraude fiscal e apresentação de declarações de impostos falsas. Essas declarações fiscais fraudulentas podem resultar em ações de fiscalização do IRS contra as vítimas de tráfico, mesmo anos após sua fuga. A fraude fiscal perpetrada pelo traficante é um risco para todas as vítimas de tráfico, mas tal risco é particularmente pronunciado em situações de violência doméstica e tráfico controlado pela família.
O crescente reconhecimento da conexão entre a violência doméstica e o tráfico de pessoas permitirá que os sobreviventes consigam justiça e alívio para a situação legal, psicológica, emocional, social e imigratória, se for o caso.
Se você vir alguma coisa, diga alguma coisa. Promova Esperança & Justiça para as vítimas do tráfico humano e da violência doméstica. Denuncie: www.hopeandjusticefoundation.org
Se você estiver em perigo imediato, entre em contato com o 911. Para obter assistência imediata, ligue para a Linha Direta Nacional de Tráfico Humano em 1-888-373-7888.
Você pode entrar em contato com a Hotline 24 horas por dia, 7 dias por semana em mais de 200 idiomas.
Todas as ligações são confidenciais e atendidas ao vivo por Advocates da Linha Direta Anti-tráfico altamente treinados.www.humantraffickinghotline.org
E-mail: help@humantraffickinghotline.org.
National Domestic Violence Hotline 1-800-799-SAFE (1-800-799-7233) 1-800-787-3224 (TTY) www. ndvh.org
É importante lembrar que, mesmo com a firme intenção de nos dar o melhor, as pessoas que mais nos ferem, de modo geral, ao longo da vida, são nossos pais.
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Eliana Barbosa é life coach, psicoterapeuta, articulista de jornais e de revistas de circulação nacional e internacional, autora de vários livros no campo do autodesenvolvimento, apresentadora de programas em TV e rádio, e ministra palestras e cursos transformacionais no Brasil e nos Estados Unidos. Conheça melhor as suas atividades profissionais no site www.elianabarbosa. com.br eliana@elianabarbosa.com.br
Diante das estatísticas que revelam estarrecedores aumentos nos casos de ansiedade, depressão e suicídio, mundo afora, o único meio que percebo que pode mudar essa triste realidade é a cura dos sentimentos tóxicos que pairam na vida das pessoas, dentre eles a culpa, o ressentimento e o medo.
Sentimentos ruins são absolutamente humanos, normais em nosso viver, mas precisam de controle e equilíbrio, até que possam ser curados e transformados em sentimentos de autoperdão, perdão, autoconfiança e fé em um Poder Supremo que nos guia em todos os momentos.
Daí a importância de você se autoconhecer, entender seus defeitos e crenças limitantes, aceitar que tem mágoas sim, encarar suas culpas, e, sobretudo, exercitar, dia a dia, o perdão e o
autoperdão - ferramentas de cura e libertação -, que o conduzirão a novos horizontes em todos os campos de sua vida.
A meu ver, o primeiro passo para a cura dos sentimentos é o autoperdão, porque quando você consegue identificar suas culpas e se perdoar de verdade, você para de sabotar seu crescimento e sua felicidade. E, nesse ponto, você se torna mais preparado para perdoar seus desafetos, através do não julgamento e a compaixão por todos aqueles que, um dia, o decepcionaram.
É importante lembrar que, mesmo com a firme intenção de nos dar o melhor, as pessoas que mais nos ferem, de modo geral, ao longo da vida, são nossos pais. Críticas, depreciações e comparações são atitudes dos pais que geram mágoa e dor nos filhos, mas são poucos que conseguem assumir esses sentimentos
em relação aos pais - sem se sentirem culpados por isso -, principalmente porque cresceram ouvindo que “pai e mãe são sagrados”.
Pai e mãe, querido leitor, são humanos, passíveis de erros, mesmo querendo acertar, e, de forma inconsciente, repetem padrões de comportamento que aprenderam com seus próprios pais.
Quando você entende essa dinâmica da vida e aceita que tem culpa por ter mágoa de seus pais, começa, então, um processo de transformação, pelo qual você vai se perdoar e perdoar seus pais, e a libertação interior é tão grande, que você irá sentir sua vida fluindo, oportunidades surgindo, saúde florescendo, e alegria de viver retornando aos seus dias.
Eis aí a “mágica” da cura dos sentimentos, e ela só depende de você, de ninguém mais!
A primeira teoria é que somos tão honestos, convivemos com pessoas tão honestas e não entra na nossa cabeça que possam haver desonestos em nosso meio. A segunda teoria é que mentimos muito e por isso pensamos que outros em nossa volta não mentem tanto.
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Amais completa psico-análise do Trump veio a nós da sobrinha dele, Mary Trump, clínica psicologista, em seu livro Too Much and Never Enough (Demais e Nunca Satisfeito), com o subtítulo How my family created the World’s most dangerous man (Como minha família criou o homem mais perigoso do mundo). (Traduções não oficiais deste escriba).
Peter Ho Peng nasceu na China e cresceu em Porto Alegre. Formou-se na UFRGS em engenharia química e na Georgia Institute of Technology (MSc e PhD). É morador de Tierra verde, Flórida. peterhpeng@yahoo.com
Mary Trump revela uma história de escuridão e falcatruas da família Trump, inclusive como ela e seu irmão foram ludibriados pelo tio Donald, quando o pai de Mary faleceu, e deixou os filhos adolescentes como herdeiros. O Donald falsificou os acervos e levou os sobrinhos menores a um acerto de contas enganoso. Aliás, essa ainda será uma ação civil e criminal que o Trump enfrentará nos próximos meses. Mary nos explica como o seu tio Donald sempre foi um sociopata megalomaníaco. Hora para definições. Sociopata – pessoa que não se importa com os outros, se julga acima de todos, assoberbado, pensa que é superior, por isso não tem amigos de verdade, não se encaixa em nenhuma sociedade. Megalomaníaco – mania de grandeza, de poder, de riqueza, de indestrutibilidade, suscetível ao auto-engano, de onipotência, vítima de fantasias. Modéstia e humildade, zero. Megalomania e sociopatia são ambas doenças mentais, e o bom exemplo de nossos dias é o tio dela.
Pronto! A sobrinha dele, Mary, nos explica como uma pessoa pode mentir tanto, e tentar tantas vezes dar o golpe eleitoral, nada menos do que um golpe de Estado, no estilo sul-americano nosso, e alegar fraude por tanto tempo. O megalomaníaco é um mentiroso que termina acreditando nas próprias mentiras. Ele nunca irá aceitar que perdeu a eleição, pois se pensa imbatível. Aí faz o que fez, a invasão do capitólio, com cinco mortes, e uma sexta, dias depois, o suicídio de um dos policiais.
Um estudo de trapaceiros ingleses em jogos de cartas no século XIX foi documentado do seguinte modo, por um psicólogojornalista-escritor1, que estudou os autos da corte num caso de três trapaceiros:
Não há dúvidas que existem motivos para homens roubarem em jogos de cartas, além dos ganhos materiais; existem motivos psicológicos, parte integral da raça
humana, e esses homens partilharem de traços humanos. Um desses traços é um profundo desgosto de serem derrotados, e esse sentimento comumente vem acompanhado de um perfil de arrogância o que torna a derrota ainda mais dolorosa e inaceitável; e é especialmente doloroso perder para um oponente odiado. Megalomania, o sentimento de que o sujeito está à parte e acima de seus pares, e seria intocável pelo fracasso, tem igualmente parte nisso.
Um terceiro motivo seria a satisfação de vitória por uma trapaça bem sucedida; a satisfação de auto-congratulação de haver conseguido ludibriar seu oponente.
Existem similaridades gritantes no caráter dos acusados nos três casos. Todos os três são grotescamente orgulhosos, arrogantes e reservados, não conversam porque desprezam aqueles que consideram inferiores.... e são claramente megalomaníacos.
Os irmãos Grimm (Contos de Grimm) nos contam dezenas de histórias em que esses traços psicológicos são presentes: o lobo não se satisfaz nunca, até ser capturado; o ourives corcunda não se contenta com sua fortuna e quer mais até perder tudo e adquirir outra corcunda, a primeira nas costas, a segunda no peito.
Mas o que nos faz tão fáceis de sermos enganados? Os republicanos, em sua grande maioria, ainda acreditam no Trump. Existem duas respostas aparentemente diametralmente opostas para explicar nossa credulidade. A primeira teoria é que somos tão honestos, convivemos com pessoas tão honestas e não entra na nossa cabeça que possam haver desonestos em nosso meio. A segunda teoria é que mentimos muito e por isso pensamos que outros em nossa volta não mentem tanto. Ambas situações explicam o engano. Pensem bem e vejam que essas teorias fazem parte do mesmo id humano.
Publius Terencius Afer (teatrólogo romano, 185 A.C.) escreveu: Existe uma grande demanda por homens que conseguem fazer o errado parecer certo. A demanda por mentirosos como o Trump seria uma maneira subconsciente dos republicanos et caterva de encontrarem uma retificação de suas próprias falsidades. O Trump retira sua própria satisfação no engano e na prática da arte de fazer a mentira
parecer verdade. Qualquer semelhança com nossos políticos tupiniquins não é mera coincidência. Temos sociopatas e megalomaníacos de todas as cores.
Mas o que é que o Pelé tem a ver com isso tudo? Bem, vocês sabem como o Trump joga golfe. E eu, como golfista doente, conheço muitos golfistas e campos de golfe. Pois o Trump também rouba no jogo, sempre. Joga-se golfe por dinheiro, tantos dinares por tacada. Pois os atendentes dos campos de golfe, observando as trapaças, greenkeepers e caddies, já nos deram as tintas de como o Trump trapaceia no golfe. Ele chuta a bola que está perdida na grama alta (rough) de onde é difícil bater, até ela chegar a um terreno com grama não tão alta do qual ele poderá dar uma tacada. Ele faz isso com tanta frequência que foi apelidado de Pelé. É claro que os parceiros e adversário de golfe do Trump conhecem isso, e fazem simplesmente vistas grossas. São os enablers
Como se trata isso na humanidade? Meus amigos me dizem: Peng, botas o dedo na ferida mas não dizes o que fazer. Minha resposta é: não cabe a mim dizer o que fazer. Mas posso dizer, e não me canso de repetir, que a impunidade é a mãe da corrupção. Faz parte da megalomania do criminoso a certeza de que, se for pego em flagrante delito, a punição não vai doer, e que a satisfação do crime para ele é muito mais valiosa. Mas, se vocês insistirem, eu conto como outras culturas lidam com esse tipo de comportamento. Por enquanto dou apenas um bocadinho chinês. A mulher do Mao Tse-tung, o Pai da Pátria, foi condenada à morte, por seus crimes durante a Revolução Cultural. Cadeira elétrica, zap e pronto. Problema resolvido. Outros países menos resolvidos, como os Estados Unidos, deram um tapinha na mão do Trump por sua tentativa violenta de dar um golpe. No nosso, trataram os militares e policiais assassinos e torturadores e os prisioneiros políticos, torturados e desaparecidos, da mesma maneira: anistia geral e irrestrita. Como eu disse, pagamos até hoje por isso. Repito, a impunidade é a mãe da corrupção. É isso.
1. The Great Scandals of Cheating at Cards, A Study of Court Cases, por John Welcome, 1964.
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É muita conversa para pouco cookie gente, falando nisso, você percebe que há um tempo, você tem que aceitar aquele aviso chato que o site te obriga toda vez que o acessa?
Neste artigo, no qual estamos recém, iniciando um ano de grandes acontecimentos, a começar pela alegria da presença do mais novo integrante da minha famíla, o John, vou te contar meu caro e fiel leitor, o ano de 2021 promete grandes feitos e grandes mudanças.
Rafael é Cristão, Esposo, Pai, Fotógrafo, Tecnólogo e Livestreamer, necessariamente nesta ordem, com atuação empresarial na área de tecnologia em suas empresas no Brasil e Estados Unidos. Atua com muito prazer no uso da captura de imagens e transmissão pela internet, sempre conectando pessoas e propósitos, anda de moto e toca baixo por paixão! http://www.bit.ly/rvergne
Então venho ser breve, porém não menos importante de que os mais renomados artigos de nossa rede, vou avisá-lo sobre o que o Whatsapp reserva para os seus, cobrando uma decisão um tanto quanto polêmica, a partir de fevereiro de 2021, onde você vai decidir se continua a usar o aplicativo, ou se iremos bandear para novas propostas de comunicação texto-multimedia, como a oferecida pelo grupo. Citando a palavra grupo, descrevo que a trupe juridica está formada por Facebook, Instagram e Zap Zap (seu apelido mais famoso) e pequenos agregados de versões beta, sob a maestria do super observado, Mark Zuckerberg.
Um breve resumo do conflito mundial com a relação de aplicativos autônomos com dados pessoais dos seus usuários, começou há muito tempo e vem sendo discutido em fóruns por muitos anos, porém nada relacionado pode alcançar tamanha relevância quanto o Facebook, por conta do volume absurdo de informações geradas pelos seus 1.66 bilhão de utilizadores, uma quantidade de informação incalculável, onde se criou uma espécie de bolsa de valores digital, com investimentos absurdos de empresas sedentas e unidas em um único propósito: seus dados! Isso
mesmo, suas informações.
Diante desta discussão, onde os legislativos mundiais buscam mais satisfações para este astuto Programador apelidado de Zuck, a principal preocupação seria a falta de transparência na manipulação destas informações. Porém, faço uma breve observação, o Facebook apesar de ser digital sempre foi um produto, e em minha comparação açucarada eu digo:
A Coca-Cola continua sustentando a indústria farmacêutica por décadas, popularizando os hospitais e fazendo história com seus ingredientes tão questionados, mas nem por isso, houve algum manifesto para que se revele a sua fórmula. Afinal, a receita mata, mas todo mundo gosta ou ao menos respeita o fato dela ter sido inventada de forma tão genial.
Diante deste raciocínio, pergunto: por que o Facebook deveria abrir seus átrios administrativos se não se passa de uma receita de sucesso, na qual se comprova pelos seus bilhões de usuários?
É muita conversa para pouco cookie gente, falando nisso, você percebe que há um tempo, você tem que aceitar aquele aviso chato que o site te obriga toda vez que o acessa?
Sim, este foi um fruto da briga do mundo com o Face, onde foi estabelecido o senso de ao menos avisar que tudo que você estiver fazendo naquele instante dentro daquela determinada página online, será utilizado para fins lucrativos, e suas atitudes serão conver-
tidas em anúncios personalizados, da forma que se você pesquisar na internet sobre um produto, este produto ou concorrentes dele, povoaram sua telinha até o dia em que você desista, ou adquira o próprio, e passe a manifestar intenção por outra coisa na web.
Em miúdos imagine: pensou em aprender um pouco sobre mecânica de moto, e de repente em algumas partes da sua tela aparecem vários anúncios de escolas de manutenção de motos, e até peças de reposição, num preço tão convidativo, que pode até parecer fácil nascer um novo mecânico dentro de nós! lol
No meio desse tiroteio onde as balas seriam suas informações, venho através desta prosa bitônica, te informar que o aplicativo Whatsapp estabeleceu um prazo, para os seus usuários aceitarem o termo de privacidade, onde os aceitantes irão compartilhar suas informações, estas como número de telefone, agenda de contatos, ip (geolocalização), marca de celular que está hospedando o app e muito mais, e estes dados serão vendidos para empresas que utilizam a plataforma como fonte de ações de comunicação com seu público alvo.
Resumindo, depois do Facebook, Instagram, chegou a hora do Whatsapp abrir a temporada de caça à sua persona, meu (a) caro leitor!
Quer saber mais sobre este papo que vara a madrugada? Mande uma mensagem para nós, comente, descubra mais!
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*Esses vereditos variam de acordo com cada caso e podem refletir valores não contestados ou finais.
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