Segundo episódio da série Perfil no Campo está no ar
ESPECIAL
Um olhar sobre o sobrenatural de Santa Cruz do Rio Pardo
CULTURA
Centro Cultural realizará noite de cinema no Palácio da Cultura
SAÚDE
10ª edição da Fenasc reúne centenas de pessoas AGRO
Emprego em Santa Cruz apresenta queda em relação ao ano passado
Expor sessões de terapia nas redes sociais é uma prática prejudicial
NEGÓCIOS
Uma década de Colher de Pau: trajetória e dificuldades
Sábado, 2 de novembro de 2024 | Santa Cruz do Rio
SOBE
Gonçalves (PODE). Ao contrário do que havia comentado anteriormente, sobre planos em São Paulo com o deputado Ricardo Madalena (PL), Diego se realizará há poucos quilômetros de Santa Cruz - seria também uma forma de se manter mais próxima da cidade nos próximos quatro anos?
• A cultura em Santa Cruz continua forte - e novembro será um prato cheio para os amantes da arte. Além da Semana de Teatro “Umberto Magnani Netto”, que ocorreu durante os primeiros dias do mês, o Raul Rock Reunion promete agitar o recinto da Expopardo no próximo dia nove.
• As tradicionais ações sociais de finados também estão presente no município, visando combater o trabalho infantil no cemitério e suas redondezas. Neste ano, a programação contou com shows, pinturas faciais, e lanches para a criançada.
DESCE
• O vereador Juninho Souza (UNIÃO) proclamou falas homofóbicas durante entrevista na rádio 104 FM - entre as frases ditas, ele afirma que pais não são felizes com filhos homossexuais, e que a união homoafetiva seria errada. Criminosas, as falas causaram revolta, fazendo com que o caso repercutisse negativamente para fora do município. Grupos estão se mobilizando para o edil responder pelas suas falas em esferas superiores.
• Entre os comentários sobre as falas de Juninho, muitos começam a comentar que quem traria orgulho para os pais seriam “filhos presidiários”, ironizando o fato do edil ter um filho autuado por tráfico de drogas. Até entendemos a revolta, mas ressocialização não deve ser um assunto tratado com escárnioaprendam a bater sem devolver na mesma moeda.
• Já acabou? Entre muitos cargos no Executivo e Legislativo, mesmo com dois meses até o final do ano, o clima já é de despedida - com gente até querendo “pular fora”. Ainda em período de pré-transição de governo, parece que o terror criado nas eleições vai demorar pra passar.
Emprego apresenta queda em relação ao ano passado
3º trimestre registra 10% das contratações no mesmo período em 2023
Romano Paschoarelli | jornalismo@jornalatual.info
Omercado de trabalho em Santa Cruz do Rio Pardo apresentou números desafiadores no terceiro trimestre de 2024, com saldo positivo de apenas 25 novas admissões, bem abaixo do saldo de 241 registrado no mesmo período em 2023. O desempenho marca uma desaceleração no ritmo de contratações e revela um quadro de es-
tagnação.
Em setembro de 2024, Santa Cruz registrou 556 admissões e 716 desligamentos, gerando um saldo negativo de 160 postos de trabalho. O resultado de setembro confirma a tendência observada ao longo do trimestre, com dados mensais que mostram mais desligamentos do que admissões em dois dos três meses ana-
Gente da Gente
lisados. Agosto teve uma leve melhora, com 606 admissões e 617 desligamentos, enquanto julho foi o único mês do trimestre a fechar no positivo, com 887 admissões e 691 desligamentos, gerando um saldo de 196 empregos formais.
Em 2023, no mês de setembro, as admissões somaram 736, com 575 desligamentos, registran-
do um saldo positivo de 161. Em agosto, os dados também foram mais favoráveis, com 692 admissões contra 694 desligamentos. E em julho, o saldo foi positivo em 82 postos de trabalho, com 855 admissões e 773 desligamentos. No acumulado dos três meses de 2023, o saldo de empregos foi consideravelmente superior ao deste ano, com um total de 241
novos postos de trabalho. Os números indicam um período desafiador para o mercado de trabalho em Santa Cruz do Rio Pardo. Porém, empresários esperam um impulso nas contratações com a aproximação do final do ano, tradicionalmente marcado por contratações temporárias em setores como Comércio e Serviços.
Cavaleira de 66 anos mantém vivo o amor pelos cavalos
Cleusa leva o amor pelos cavalos e as aventuras do campo para a vida
Romano Paschoarelli | jornalismo@jornalatual.info
Para Cleusa Maria de Jesus, 66 anos, ser cavaleira é mais que uma tradição familiar; é parte do que é como ser humano. Moradora de Ipaussu (SP), ela conta que sua paixão pelos cavalos nasceu desde cedo, ainda criança, quando morava na fazenda com os pais. “Meu pai cuidava dos cavalos, e eu cresci nesse meio. Desde os cinco ou seis anos, já cavalgava sozinha. Foi assim que aprendi a amar os cavalos”, recorda Cleusa.
A dedicação à vida de cavaleira permanece intacta. Presença frequente em cavalgadas nas cidades vizinhas, Cleusa é uma figura conhecida nos eventos de Ipaussu, Santa Cruz, Ourinhos e Bernardino de Campos. “Onde tiver uma cavalgada, eu estou lá”, comenta entre risos. Carregar a bandeira de sua cidade, a bandeira de São Paulo e representar a cultura da cavalgada são momentos especiais para ela. No percurso, Cleu-
sa coleciona histórias marcantes com os cavalos, como o dia em que ambos, ela e seu cavalo, caíram em um bueiro durante uma trilha. “Eu fiquei muito emocionada, mas também tive medo de machucá-lo e precisar
sacrificá-lo. Ele é muito especial para mim; o ensinei a andar de lado, sapatear na rédea”, conta. Cleusa se diverte assistindo a vídeos sobre hipismo, rodeios e montarias. “Quando morei no Paraná, cheguei a lidar com mulas de cargueiro e a tocar berrante. Até hoje toco um pouco”, recorda. Uma história marcante foi quando, impulsivamente, vendeu um de seus cavalos mais queridos. “Depois, vi o filme ‘Corcel Negro’ e me deses-
perei. Fui correndo comprar o cavalo de volta”, relembra, destacando a ligação especial que sente com os animais. Para Cleusa, essa comunicação com o cavalo é baseada em um entendimento intuitivo. “Os cavalos não falam, mas tenho certeza de que nos entendem perfeitamente, dependendo de como nos comunicamos com eles. Acredito que se eles pudessem responder, me daria muito bem com todos eles”, comenta.
NOTIFICAÇÃO DE ABANDONO DE EMPREGO
AGROTERENAS S/A – CITRUS, convoca o Sr(a)s. abaixo relacionados a comparecer em sua sede no prazo máximo de 03 (três) dias a contar desta publicação, a fim de retomar suas atividades e/ou apresentar justificativas pelas faltas cometidas, sob pena de configurar abandono de emprego, sujeito as penalidades previstas no art. 482, “i” da CLT. ANDERSON PEREIRA DA S GONÇALVES CTPS nº 4516242/6806 Não comparece desde 07/08/2024; ANTONIO ALANCASTER M DE SOUZA CTPS nº 6389813/7325 Não comparece desde 07/08/2024; DAIANE AMANTINO CTPS nº 4069151/3899 Não comparece desde 22/08/2024; ESLI ROSA SANTANA CTPS nº 58842/340 Não comparece desde 07/08/2024; JAYSON PAULO DOS SANTOS CTPS nº 711839/5307 Não comparece desde 07/08/2024; CICERO JOSE DA SILVA CTPS nº 9223173/0430 Não comparece desde 07/08/2024; CLAUDIA AUGUSTA DO AMARAL CTPS nº 2817943/1800 Não comparece desde 12/08/2024; JOSE MARIA DA SILVA CTPS nº 533942/7480 Não comparece desde 21/08/2024; MICHAEL ROGERIO VERONICO CTPS nº 28190/00324 Não comparece desde 06/09/2024; MILTON CESAR FRANCISCO CTPS nº 2865930/2893 Não comparece desde 14/09/2024; PAULO VINICIUS DE SOUZA CTPS nº 4407857/7814 Não comparece desde 13/09/2024; RAFAEL DE ALMEIDA VICTOR CTPS nº 582065/5346 Não comparece desde 27/08/2024; REGINALDO VIEIRA CTPS nº 319/149 Não comparece desde 06/08/2024; TAMIRES APARECIDA PINHEIRO MOURA CTPS nº 28395/433 Não comparece desde 22/08/2024; Santa Cruz do Rio Pardo, 02 de novembro de 2024. AGROTERENAS CITRUS LTDA
Cleusa desfila com seu cavalo pelas ruas a caminho de evento. Foto: Arquivo pessoal
Agro Saúde
Segundo episódio da série Perfil no Campo está no ar
Programa aborda produção de pimentões e beringelas em Caporanga
Romano
NPaschoarelli | jornalismo@jornalatual.info
o segundo episódio da série Perfil no Campo, realizada pelo Atual, os holofotes se voltam para Luiz Alberto de Souza, empreendedor agrícola que tem se destacado na produção de pimentões e berinjelas em sua estufa localizada no distrito de Caporanga, em Santa Cruz do Rio Pardo. A entrevista, que já está disponível no perfil do Facebook do jornal, revela os desafios e as conquistas de Luiz em um setor que exige inovação e dedicação.
Com uma trajetória marcada pela paixão pela agricultura, Luiz compartilha como começou sua aventura no cultivo em estufa. Ele explica que, ao longo dos anos, adotou práticas que melhoraram a qualidade de seus produtos. “Comecei bem jovem nessa atividade. Nesse começo, era bem difícil, pois todo o trabalho era manual. Com o tempo, adquiri mais experiência
e evoluímos. Conseguimos mecanizar boa parte da produção. Hoje, nossa área de produção é de 27 mil metros”, destaca. Os telespectadores podem aprender com as dicas de Luiz sobre o cultivo pimentões e berinjelas de maneira eficiente, em uma entrevista enriquecedora. Na entrevista, Luiz conta que está no setor há aproximadamente 30 anos, período em que acumulou muito conhecimento do setor. Hoje, seus produtos são distribuídos
para todo o país. O episódio é uma excelente oportunidade para os interessados em agricultura e sustentabilidade conhecerem mais sobre as práticas de Luiz Alberto de Souza. É possível conferir o episódio completo no perfil oficial do Facebook do Jornal Atual e conhecer a história de diversos empreendedores de sucesso que fazem a diferença no campo e carregam o nome de Santa Cruz por todo o Brasil.
Unitare promove 2º Simpósio sobre Autismo
Evento gratuito será realizado no dia 22
Romano Paschoarelli | jornalismo@jornalatual.info
No dia 22 de novembro, será realizado o 2º Simpósio sobre Autismo, promovido pelo Núcleo Unitare, uma clínica especializada em infância e adolescência que atua com autismo e outros transtornos do desenvolvimento. O evento será gratuito e acontecerá na sede da ACE Santa Cruz, às 19h30. Com o objetivo de informar e apoiar familiares, educadores e profissionais da saúde, o simpósio contará com a presença de especialistas na área, abordando temas centrais sobre o autismo desde a infância até a vida adulta.
A neuropsicóloga Juliana Pozza, analista do comportamento, destacou a importância de oferecer ao público informações atualizadas e baseadas em evidências científicas. “Nossas crianças crescem, e, como profissionais especializados, é nosso dever trazer informações de qualidade para os familiares e para os profissionais
tanto da educação quanto da saúde,” afirma Juliana. Ela salienta que a conscientização sobre o autismo é essencial, principalmente diante do aumento de diagnósticos nos últimos anos e das demandas por inclusão e suporte adequado. Entre os temas, estão alguns dos desafios que muitos familiares e profissionais enfrentam, como o tempo excessivo de uso de telas por crianças e adolescentes, comportamentos inadequados e crises, além da abordagem de tópicos sensíveis, como a sexualidade no autismo.
A neuropsicóloga ressalta que o evento é uma oportunidade para aqueles que buscam mais informações sobre o autismo e o desenvolvimento de estratégias eficazes no dia a dia. Segundo ela, o simpósio foi pensado tanto para os que lidam com os desafios do autismo em casa quanto para os profissionais que acompanham essas crianças e adolescentes. “Desde o diagnóstico, é fundamental entender que estamos trilhando um caminho de desenvolvimento, não uma sentença,” reflete Juliana. O simpósio da Unitare reflete uma necessidade crescente na região, onde muitos familiares encontram barreiras no acesso a tratamentos especializados. O evento, portanto, busca preencher essa lacuna, trazendo informações práticas e acessíveis para que a comunidade de Santa Cruz do Rio Pardo e cidades vizinhas esteja cada vez mais capacitada para lidar com o autismo.
Se você precisa descartar pilhas e baterias usadas, leve aos coletores que a Special Dog espalhou por Santa Cruz do Rio Pardo.
Está aí uma oportunidade legal de preservar o ambiente e contribuir para um mundo mais sustentável.
Atual entrevista o produtor rural Luiz Alberto de Souza. | Foto: Jornal Atual
Santa Cruz do Rio Pardo carrega consigo histórias recheadas de mistério, que desafiam o tempo. O documentarista Celso Prado, que se dedica à preservação da história da cidade, compartilhou algumas das principais lendas e crenças que marcam Santa Cruz. Um dos locais mais conhecidos pelas histórias de assombração é a Praça Major Antônio Alóe, anteriormente chamada Praça Rui Barbosa. Segundo Prado, no período da escravidão, os escravizados
eram submetidos a torturas em um tronco. Com o tempo, surgiram histórias de gemidos que, para os antigos, seriam das almas das vítimas. Esses sons misteriosos fizeram com que os imóveis ao redor mantivessem valores mais baixos do que em outras partes da cidade. Os relatos desses fenômenos persistiram por quase um século. Outro ponto curioso está localizado onde hoje se encontra o Fórum e o antigo prédio do Distrito Policial. De acordo com Prado, a área serviu
cemitério, dividida entre católicos e aqueles que, por motivos religiosos, não eram sepultados em terra consagrada. A crença sustentava que os “acatólicos”, especialmente os evangélicos, gemiam à noite por não terem sido enterrados em
solo abençoado. “Até os anos 1970, os moradores relatavam ruídos e estalos estranhos vindos do local, sugerindo um fenômeno paranormal conhecido como telecinesia ou poltergeist”, aponta o documentarista.
Entre as figuras mais temidas estão os chamados “homens de saia”, descritos por Prado como: “típicos fantasmas que apareciam às vésperas de eventos violentos, como espancamentos e assassinatos”. Segundo as histórias, a presença desses homens era um sinal
de que algo trágico estava para acontecer, o que gerava um forte impacto psicológico e medo entre os moradores. Muitas dessas histórias podem ser encontradas em arquivos de jornal, livros de autores como José Ricardo Rios e Professor José Magali Junqueira, e nos registros de Prado. À medida que o tempo passa, as histórias correm o risco de se perder. Relatos como os de Celso Prado ajudam a manter viva a tradição e a enriquecer o legado histórico de Santa Cruz do Rio
Historiador e documentarista
Celso Prado | Foto: Reprodução como
Pardo.
Personagem
Cultura
Centro Cultural realizará noite de cinema
Organizadores destacam a importância do evento para o desenvolvimento cultural
Matheus Braga | jornalismo@jornalatual.info
No próximo dia 11 de novembro, Santa Cruz do Rio Pardo será palco de uma noite especial dedicada ao cinema e à solidariedade. O evento, organizado pelo Centro Cultural Special Dog, promete oferecer ao público uma experiência marcante com a exibição de três filmes produzidos pelo próprio centro, reforçando o impacto do audiovisual local e celebrando a cultura. Em conversa com o Atual, a gestora do Centro Cultural e idealizadora do projeto, Juliana Manfrim, destaca a importância do evento não só para o centro, mas também para o desenvolvimento cultural da cidade, em comemoração aos 10 anos de exis-
tência do núcleo. “Essa noite de cinema é muito importante para o centro cultural. Estamos celebrando uma década de atuação na arte e cultura em Santa Cruz do Rio Pardo e região. Nunca tivemos a chance de assistir aos nossos filmes dentro de uma sala de cinema, então, essa será uma experiência inédita para o casting, as crianças que atuaram e o público local”, explica Juliana. A trilogia exibida inclui os filmes “O Bem Sempre Retorna” (2021), “A Semente do Natal” 2023 e a estreia do longa “A Vida é Um Presente”. O primeiro filme foi produzido e lançado durante o período pandêmico, já que segundo Juliana, o audiovisual
surgiu como uma solução criativa durante a pandemia, e, desde então, o núcleo de cinema do centro cultural tem crescido exponencialmente. “Santa Cruz sempre foi o nosso cenário principal, com crianças da cidade e trilha sonora composta pelos nossos alunos. Esse é um legado cultural que ficará registrado para as
futuras gerações”, afirma a gestora. O projeto conta também com o empenho de Fabiano Moreira, coordenador do projeto, que trabalhou no desenvolvimento do núcleo de cinema. Fabiano explica os desafios e a importância de construir uma cultura cinematográfica na cidade: “O principal objetivo
é plantar sementes dessa arte que é o cinema e estimular as pessoas a resgatarem o ritual de ir ao cinema. Queremos ver o público entusiasmado, especialmente por ser uma produção feita na cidade e com pessoas da cidade”, destaca o coordenador.
Além da exibição no Palácio da Cultura, Juliana e sua equipe têm planos de levar a produção para escolas da cidade, com o intuito de democratizar o acesso à arte cinematográfica e transmitir mensagens de conscientização e valorização dos laços comunitários. Para os organizadores, esta “Noite de Cinema” simboliza uma fusão entre cultura e solidariedade, reforçando a im-
portância de oferecer experiências artísticas para todos e, ao mesmo tempo, promover um impacto positivo na vida de crianças que terão um Natal mais feliz. O evento será realizado às 20h no dia 11 de novembro no Palácio Cultural “Humberto Magnani Netto” que está localizado na rua Conselheiro Dantas, 220 - São José, Santa Cruz do Rio Pardo. A entrada será garantida com a doação de um brinquedo, novo ou em bom estado, que será destinado a alegrar o Natal de crianças da cidade. Para mais informações você pode entrar em contato com o Centro Cultural Special Dog no Tel: (14) 3372-1495.
Fabiano Moreira e Juliana Manfrim destacam expectativa para a noite de cinema. | Foto: Reprodução
Saúde
Expor sessões de terapia nas redes sociais é uma prática prejudicial
Paciente que expõe trechos de sessões de terapia tem mais riscos de ter a saúde mental afetada
Matheus Braga | jornalismo@jornalatual.info
Cada vez mais jovens têm utilizado redes sociais para compartilhar trechos de suas sessões de terapia. De acordo com uma pesquisa da empresa de consultoria Morning Consult, 54% dos jovens entre 18 e 34 anos dizem estar mais propensos a discutir suas experiências terapêuticas publicamente, uma prática que visa normalizar o tratamento psicológico, mas que também pode acarretar riscos emocionais e de privacidade. Em entrevista ao Atual, a psicóloga Thaissa Gomes comenta que “Vivemos uma era de tecnologia e exposição e que esse compartilhamento de experiências pode trazer consequências indesejadas.” completa a terapeuta. Ao dividir conteúdos sensíveis da terapia nas redes, o jovem se abre para interpretações e julgamentos de pesso-
as que, muitas vezes, não possuem preparo ou entendimento sobre saúde mental. Thaissa alerta: “Esses julgamentos vindos de pessoas sem formação podem impactar negativamente o paciente, levando a sofrimentos psíquicos e até mesmo a uma piora em quadros como ansiedade e depressão”, completa a profissional.
O ambiente terapêutico é, por definição, um espaço de confidencialidade, onde o paciente pode se expressar com segurança e sem julgamentos. Thaissa ressalta que, ao expor esse cenário nas redes, o paciente quebra uma “parede protetora” essencial para o processo terapêutico. “Ao despir o setting terapêutico, o paciente coloca em risco sua própria confiança e a eficácia da terapia”, explica.
Outro risco é a maneira como essas expo-
sições podem impactar a percepção geral sobre a psicoterapia. Thaissa afirma que, embora o debate aberto sobre terapia seja positivo para a normalização, o compartilhamento de detalhes sem cautela pode dar a entender que o ambiente terapêutico não é seguro. “Essa exposição exacerbada pode acabar reforçando a ideia de que a terapia não é um espaço confiável”, comenta a psicoterapeuta. No que diz respeito a confidencialidade por parte do profissional é inadmissível
Podologista alerta para os perigos da unha encravada
As unhas encravadas são um problema bastante comum que afeta todas as idades. Caracterizadas pelo crescimento da borda da unha em direção à pele, podem provocar dor intensa, inflamação e até infecções. Para entender as causas e tratamentos disponíveis, o Atual conversou com a podologista Rita de Cassia Crespe, especialista em cuidados podológicos.
Segundo Cassia, o uso de sapatos inadequados é um dos principais fatores que contribuem para o aparecimento das unhas encravadas. “Sapatos apertados – principalmente aqueles com bico fino –, cutucar ou cortar as unhas
de maneira inadequada são exemplos do que pode levar a uma infecção,” explica a podologista. Ela acrescenta que há casos em bebês que nascem com a unha encravada. “Tenho recebido esses casos de recém-nascidos, por conta do pai ou da mãe possuir, ele acaba recebendo pela genética e desenvolvendo a espícula – o pedaço da unha que perfura a pele”, explica. Entretanto, Cassia afirma que o tratamento é tranquilo e indolor. Para quem já está sofrendo com unhas encravadas, Cassia afirma que o tratamento pode variar de acordo com a gravidade do problema e também de pessoa para pes-
soa. Ela aponta ainda que o paciente não sofre dores para tratar, diferente do que é costume pensar: “Com a técnica correta, o procedimento não envolve nenhuma dor. Nós utilizamos anestesia a laser ou em gel antes de dar continuidade ao tratamento. A partir do momento que retiramos a espícula, fica ainda mais tranquilo”.
A podologista alerta
a quebra desse código, portanto o paciente está totalmente protegido. Para aqueles que querem compartilhar o impacto da terapia em suas vidas, Thaissa sugere uma abordagem cuidadosa e focada nos efeitos positivos, sem expor detalhes de diagnósticos ou procedimentos terapêuticos. “Conversar com o terapeuta sobre o que é adequado compartilhar é fundamental”, recomenda. Dividir conquistas e bem-estar é válido, mas o excesso de exposição pode ser prejudicial.
ainda para o perigo de ignorar o problema em qualquer estágio – tanto uma unha que acabou de encravar quanto uma infecção. “Se a pessoa não cuida do problema, bactérias vão se desenvolvendo e, uma vez que caiam na corrente sanguínea, pode ser preciso até mesmo internação com fortes medicações”, pontua.
Serviço:
A podologista Cassia Crespe realiza seus atendimentos no consultório do Espaço Flor de Lótus, que fica localizado na Av. Tiradentes, 650 – Santa Cruz do Rio Pardo. Também é possível encontrar a profissional nas redes sociais, procurando por Rita de Cassia, ou pelo WhatsApp 14 99636-3453.
Thaissa destaca os riscos tanto para os pacientes quanto para a credibilidade dos profissionais. | Foto: Arquivo pessoal
Romano Paschoarelli | jornalismo@jornalatual.info
Podologista Cassia Crespe no consultório da Flor de Lótus. | Foto: Romano Paschoarelli
ACE realiza sorteio da Promoção do Dia das Crianças
Premiação
Suellen Mariano
No último dia 28 de outubro, a Associação Comercial e Empresarial de Santa Cruz do Rio Pardo (ACE) realizou o aguardado sorteio da promoção do Dia das Crianças, distribuindo R$ 5.000 em vales-compra. O evento foi transmitido ao vivo pelo Facebook na página da Rádio Difusora, oferecendo uma experiência transparente para o público. O sorteio contou também com a presença de representantes do Sicoob Paulista, patrocinador da promoção, que mais uma vez reforçou seu com -
promisso com a ACE e o comércio local.
DETALHES DA PROMOÇÃO E LOJAS
PARTICIPANTES
A campanha promocional ocorreu de 23 de setembro a 23 de outubro, contando com 69 lojas participantes. A cada compra realizada, o consumidor recebia um cupom, garantindo uma chance de concorrer aos prêmios.
PREMIAÇÃO E GANHADORES
O sorteio distribuiu um total de seis vales-compra, sendo quatro no valor de R$ 500,00
um de R$ 1.000,00 e um vale principal de R$ 2.000,00. Os ganhadores foram:
Vales-compra de R$ 500,00: Elizabete Bueno de Camargo Martins, Greice Kelly dos Santos, Vandrea de Cassia Cardoso Clemente e Sueli Storari. Vale-compra de R$ 1.000,00: Regina Fátima Menon de Jiacomo. Vale-compra de R$ 2.000,00: Carlos Alberto Gotardi.
Agradecimentos e Preparativos para o Natal
A ACE agradece a participação de todos os consumidores e o
apoio das empresas parceiras, em especial ao Sicoob Paulista, cuja presença foi essencial para o sucesso do evento. E para quem já está ansioso por mais
ACE Apoia a Campanha Outubro Rosa
novidades, a próxima oportunidade está chegando: a tradicional promoção de Natal vem com prêmios imperdíveis, incluindo uma Honda Biz 2025
e R$ 10.000 em vales-compra. Fique de olho em nossas redes sociais para acompanhar todas as atualizações e prepare-se para mais um show de prêmios!
Mimo é entregue para incentivar a prevenção e o autocuidado entre colaboradores
Suellen Mariano
Em apoio à campanha do Outubro Rosa, a Associação
Comercial e Empresarial de Santa Cruz do Rio Pardo (ACE) realizou uma ação especial na última semana. Com o objetivo de conscientizar e apoiar a prevenção ao câncer de mama, a equipe da ACE visitou diversas empresas da cidade, levando uma mensagem
de solidariedade e um mimo especial para os colaboradores.
Durante a visita, a ACE entregou um presente simbólico da campanha e reforçou a importância do autocuidado e dos exames preventivos. A ação foi pensada para lembrar a todos sobre a necessidade de cuidar da saúde e apoiar quem
enfrenta essa luta.
Mais que uma simples entrega, a iniciativa busca fortalecer a união entre empresas, funcionários e a comunidade em torno de uma causa fundamental. Com esse gesto, a ACE reafirma seu compromisso com a saúde e o bem-estar de todos que compõem o comércio local.
Empreendedorismo
Uma década de Colher de Pau 10ª edição da Fenasc reúne centenas de pessoas
Ao todo, 40 empresas estiveram presentes
Romano Paschoarelli | jornalismo@jornalatual.info
Nos dias 30 e 31 de outubro, a Faculdade de Administração de Santa (FASC) realizou a 10ª edição da Feira de Negócios da FASC (Fenasc), após 11 anos do último evento. Com entrada gratuita, a feira reuniu grandes, médias e pequenas empresas, que expuseram seus produtos e serviços. Além das exposições, o evento contarou com uma programação cultural diversificada, incluindo apresentações musicais e de dança. De acordo com Matheus Pedroso, aluno do 6º termo de Administração, a Fenasc representa uma oportunidade única para os estudantes aplicarem os conhecimentos adquiridos em sala de aula. “Ao todo, 40 empresas estiveram no evento. Tem coisas que a gente só aprende na prática. Ver as empresas trabalhando aqui, explicando seus produtos e serviços, também estimula a gente a trabalhar em nossos projetos ou buscar opor-
tunidades com os empresários”, destaca Matheus. Amanda Menoni, aluna do 4º termo de Administração, ressalta a importância do evento para o networking entre alunos e empresários. “Muito do que eu aprendo aqui na faculdade, aplico na empresa que trabalho. Para os alunos que vão entrar no mercado de trabalho, a Fenasc é uma grande oportunidade de networking”, comenta. A professora Taciana Dias, que supervisionou a organização do evento, enfatiza a relevância da participação dos alunos em atividades práticas. “A Fenasc envolve diversos setores – desde o financeiro, marketing, venda
dos espaços e estandes, entre outros. Nosso principal intuito é viabilizar o contato dos nossos alunos com os empresários. Isso é muito importante”, explica Taciana. Fabiana Pimentel, diretora administrativa da OAPEC, exalta o trabalho realizado pelos estudantes. “A participação deles foi essencial. Foram aproximadamente quinze reuniões para que tudo saísse conforme o planejado e eles tinham metas a cumprir. Ao final do ano, vamos divulgar os números que atingimos com o evento e avaliar os pontos positivos e negativos para que, no próximo, seja ainda melhor”, afirma Fabiana.
Fundadora avalia trajetória da doceria e destaca dificuldades superadas
Romano Paschoarelli | jornalismo@jornalatual.info
Em 2024, a doceria Colher de Pau comemora 10 anos de existência, marcando uma década de dedicação à arte de adoçar a vida de seus clientes. Fundada em 2014 por Andréia Grotti, a Colher de Pau conquistou seu espaço como referência em qualidade e sabor, oferecendo diversos tipos de doces, que ganharam o coração dos clientes. Andréia relata o início da trajetória: “Sempre gostei de trabalhar com doces. Nos aniversários dos filhos, era eu quem preparava tudo. Com a alta dos brigadeiros gourmet, vi uma oportunidade de entrar no mercado. Lembro que procurei o Coreto Criativo e, com a orientação, fundei a Colher de Pau”. A empresária aponta os diversos desafios que encontrou no caminho. Foram dois anos de trabalho duro até a Colher de Pau se estabelecer como uma referência em doces artesanais. “Vejo relatos de crianças que falam: ‘não quero um brigadeiro. Quero Colher de Pau’.
Isso é muito gratificante. Me enche de alegria quando uma pessoa compra comigo e volta para comprar de novo”, exalta. Andréia destaca as dificuldades em trabalhar em trailers e feiras, tendo em vista a exposição ao tempo. Ela relembra três barracas perdidas por conta de tempestades.
Após os brigadeiros, outro produto que marcou a Colher de Pau foi o sacolé – ou geladinho. “Desenvolvi minha receita durante um ano. Na primeira vez que trouxe, vendi os 30 que havia produzido. Dobrei a quantidade para a próxima e foi tudo de novo. Na quarta noite que eu trouxe os sacolés, vendi mais de 100 e explodiu na cidade. Todo mundo amou”, relata.
Andréia se emociona ao trazer na memória todos os momentos que viveu com a Colher de Pau. “Me sinto muito orgulhosa. Ver algo que surgiu do zero e chegar aonde chegou é emocionante. Muitas pessoas nos convidam para estar em eventos até mesmo de cidades da região. Posso afirmar que sou feliz com a trajetória destes 10 anos”, completa.
Serviço
O trailer da Colher de Pau - Brigadeiros Gourmet pode ser encontrado todas as quartas-feiras, na Feira da Lua, na Praça São Sebastião. Também é possível agendar encomendas através das redes sociais @colherdepaubrigadeiros ou pelo WhatsApp 14 99607-8809.
Andréia Grotti na feira da lua. | Foto: Romano Paschoarelli
Visitantes marcam presença na 10ª edição da Fenasc | Foto: Romano Paschoarelli
