Edição 262

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Rock Rio Pardo 2023 arrasta multidões para festival

‘Miguel’ e ‘Alice’ lideram os nomes entre recém nascidos

‘Maria Alice’ aparece em terceiro lugar, empatado com Alice Pág. 02

Desenrola Brasil é opção para quitar dívidas bancárias

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ROCK RIO PARDO II

ECONOMIA ROCK RIO PARDO I LGBTQIA+

Elas no Rock! Presença feminina na plateia é grande, mas muitas lutam para os palcos

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Supla: “As pessoas não me imaginam como cantor”

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Como os pais devem lidar com a orientação sexual de seus filhos?

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SAÚDE

Como lidar com o estresse no trabalho?

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TRADIÇÃO

Artesã produz peças de crochê há 40 anos

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Projeto Abala Rock se apresenta no Rock Rio Pardo

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DIREÇÃO

CULTURA CIDADE TRÂNSITO

Santa Cruz tem em média, um estabelecimento de comida para cada 135 habitantes

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Primeira Habilitação: entenda como funciona

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Com novo espaço, Tesouro reinaugura em Santa Cruz

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Santa Cruz tem quase uma pessoa para cada veículo na cidade

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SUPERAÇÃO

Cirurgia aumenta esperança de família

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COMÉRCIO

Vendas para o Dia dos Pais animam comerciantes

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Perfil.doc: Cuidadora de animal e artesãs

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PERSONAGEM

‘Miguel’ e ‘Alice’ lideram os nomes entre recém nascidos

Segundo o portal de transparência de Registro Civil, em 2022, os nomes mais registrados nas certidões de nascimento dos recém nascidos em Santa Cruz do Rio Pardo foram ‘Miguel’ e ‘Alice’, sendo registrados, respectivamente, dez e oito vezes. O segundo nome também aparece na terceira posição do ranking, mas de forma composta, como ‘Maria Alice’. A cidade segue uma tendência nacional , já que no país, 'Miguel’ e ‘Alice’ também foram os nomes mais

Diego Singolani, durante a inauguração dos novos leitos da UTI.

escolhidos. O primeiro sempre foi um nome queridinho - no Brasil, foi o nome mais popular nos últimos 12 anos, e quase sempre presente nos rankings santa-cruzenses. O nome bíblico vem do hebraico ‘Mikha-El’, significando “Quem é como Deus?”.

Já o segundo, desde 2021, apareceu com suas variações desbancando o nome ‘Helena’. Ao analisar a lista, é possível perceber que as escolhas são influenciadas pelas celebridades - em 2021, a influenciadora digital Virgi-

nia Fonseca, com atualmente mais 43 milhões de seguidores apenas no Instagram, teve sua primeira filha, Maria Alice. O nome também ficou consagrado pela personagem clássica de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carrol, significando do gredo alethos, que quer dizer real, verdadeiro. Mas também pode ser uma variação de Adelaide - “de linhagem nobre”, no alemão.

Outro exemplo da influência é o nome ‘Davi Lucca’, que sempre está presente nos

50 nomes mais escolhidos em Santa Cruz. Ele, e sua variação, ‘Davi Lucas’, aparecem anualmente no ranking - o nome foi o mesmo escolhido pelo jogador de futebol

Neymar Jr., em 2011, para batizar seu primeiro filho. Confira a seguir uma tabela com os nomes mais registrados nos últimos anos em Santa Cruz do Rio Pardo:

Ano Nome 1 Nome 2

2015 João Pedro Maria Eduarda

2016 Alice Maria Clara

2017 Enzo, Gabriel Alice

2018 Helena Miguel

2019 Maria Vitória Pedro Henrique

2020 Helena Miguel

2021 Maria Alice Maria Cecília

2022 Miguel Alice

Desenrola Brasil é opção para quitar dívidas bancárias

Na última segunda-feira, dia 17, se iniciou a primeira fase do programa Desenrola Brasil, que busca ajudar e incentivar a renegociação de dívidas, voltado para pessoas com CPF negativado, e é dividido em duas categorias: faixa 1, com pessoas que recebem até dois salários mínimos, ou que esteja, inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo

Federal (Cadúnico); e a faixa 2, quem possui dívidas com banco e não se qualificam para a faixa 1.

Só poderão ser renegociadas as dívidas contraídas até o dia 31 de dezembro de 2022, e valem apenas dívidas com os próprios bancos. Débitos com concessionárias de serviços como água e luz, ou com lojas, não podem ser incluídos. Cada banco decidirá

se quer ou não participar. Em junho, o Atual realizou uma matéria com dados levantados pela Associação Comercial e Empresarial de Santa Cruz do Rio Pardo (ACE), onde quase 4 mil santa-cruzenses possuíam algum tipo de restrição de crédito por inadimplência, com uma dívida total de 4 milhões de reais. A maioria possuía dívidas de 100 a 500 reais.

Santa Cruz possui 4 mil habitantes endividados. | Foto: Pedro Figueira

"Somos a mesma cidade, com um novo conceito"

Olha só quem voltou, a tarja mais amada do jornalismo santa-cruzense. Isso mesmo.

A coluna Sobe/Desce que te entrega tudo aquilo que rola nos bastidores da política e até umas fofoquinhas às vezes, afinal, isso fortalece o espírito do humano.

Quem anda sorrindo pelos cantos, cumprimentando e acenando para todos é o ex-prefeito Otacílio Assis, ele não vê a hora de pular as sete ondinhas dos primeiros minutos de 2024, garantindo que será o seu ano.

Um velho ditado já dizia, antes um bom do que dois ruins, isso também serve para motoristas. O vereador Juninho Souza fez um circo essa semana com 26 reprovações do Detran para novas CNH’s, acontece na verdade que o edil estava defendendo sua namorada, uma das reprovadas.

O gato de Sodrélia apareceu e sumiu numa velocidade que nem Rubens Barrichello conseguiu acompanhar. Nos bastidores dizem que a “obra” foi feita às pressas para fornecer energia aos eventos daquele distrito pela própria prefeitura.

Ricardo Madalena está tão confiante com a cadeira de conselheiro no Tribunal de Contas que até esqueceu-se do seu eleitorado. O santa-cruzense, ligeiro do jeito que é já anda falando que a cidade perdeu seu deputado e começa a buscar outro.

Depois de uma reportagem denunciando irregularidades cometidas por Rogério Plina, quem assumiu a pasta é o vice-prefeito Edvaldo Godoy, mas a manobra de Diego só fez dobrar os gastos com alto escalão já que Plina continua por lá “assessorando”.

Perfil.doc: Cuidadores de animais e artesãs

Giovana Dal Posso jornalismo@jornalatual.info

Nos últimos dois episódios do Perfil. doc, conhecemos um grupo de artesãs que praticam arte circular e Aparecida Cubas, cuidadora de animais há anos, que atualmente reside em São Pedro do Turvo. Confira os episódios a seguir: Perfil.doc 7: Artesãs

O projeto Arte Circular é composto por sete artesãs, que juntas transformam dezenas de roupas que seriam descartadas, em peças e acessórios para o segmento pet, como caminhas, cabanas, brinquedos e até mesmo roupas. Esse processo é chamado de upcycling, ou reutilização criativa. Nele, resíduos que perdem e utilidade e geralmente são descartados, ganham um novo propósito e são usados para criação de novos produtos, com diferentes funções,

Sustentabilidade e maus tratos são temas centrais dos episódios

criando um ciclo de vida mais duradouro Segundo dados do relatório Fios da Moda, feito pelo Instituto Modeafica e FGV, só no Brasil, são produzidas quase 9 bilhões de novas peças por ano, o equivalente a 42 novas peças por pessoa em 12 meses. O Brasil produz por ano 170 mil toneladas de resíduos têxteis e apenas 20% desse material é reciclado, segundo o Sebrae. O restaurante desses materiais acaba em lixões e aterros sanitários, onde tecidos de algodão levam de 100 a 300 anos para se decompor, e os de algodão de 10 a 20 anos.

As artesãs comentam que, atualmente, todo o lucro com as vendas vai para o investimento em materiais de aviamento e outros necessários para a confecção das peças. Mas para elas, não é apenas

o dinheiro que importa, e sim fazer parte de algo mais. Todas comemoram cada peça pronta, e se mostram muito animadas para o futuro.

Perfil.doc 8: Cuidadora de Animal Se engana quem pensa que durante a pandemia, apenas o número de pessoas que moram na rua aumentou. Segundo levantamento da associação Ampara Brasil, em 2020, a quantidade de cães e gatos resgatados da rua aumentou cerca de 70%. Destes, 185 mil animais abandonados ou resgatados após maus tratos, estão sob o cuidado de ONGS ou com protetores - 177.562 (96%) são cães e 7.398 (4%) são gatos.

O oitavo episódio do Perfil.doc conhece mais a fundo o lar de Aparecida Cubas. Vista por muitos como

"louca", ela é atualmente protetora de mais de 130 animais - um fragmento das centenas já atendidos por ela. Ela sempre amou os animais, mas começou a proteger e acolher os bichos há 21 anos, quando perdeu o noivo em um acidente e entrou em depressão profunda. Foi por conselho de um médico que ela adotou um gato, e desde então não parou mais. “Eles são a razão da minha vida. Se eu ficar sem eles,

acho que não consigo mais viver”, relata em um trecho do episódio.

A protetora revela que lutou muito pelos direitos dos animais, sendo até ameaçada de morte. Mesmo com a ajuda por meio de doações, ‘Cidinha’ conta que ainda precisa desembolsar uma boa quantia em dinheiro para continuar a mantê-los. Agora, ela sonha em ter um lugar mais amplo e próximo para o conforto dos animais.

Mais de 130 animais estão aos cuidados de Aparecida. | Foto: Reprodução/Perfil.doc

“You ain't nothin' but a hound dog Cryin' all the time”

Você com certeza conhece ou já ouviu essa música, mas não em sua versão original. Regravada por Elvis Presley em 1956, a música foi lançada originalmente por Big Mama Thornton, uma mulher negra, em 1952, e rapidamente se tornou um hit dentro do cenário do R&B americano, e quatro anos depois, ganhou uma versão mais ‘rock’n roll’ com a regravação do grupo masculino, Freddie Bell and The Bellboys, que em poucos

lado, sendo muitas vezes reconhecidas e reduzidas no cenário a sex symbols ou fãs histéricas. Por diversas vezes, bandas masculinas do gênero, também são responsáveis por essa visão, já que diversos grupos pingam misoginia de suas letras.

Ao longo dos anos, a presença feminina na cena veio crescendo. Tina Turner, Cássia Eller, Janis Joplin e Rita Lee marcaram gerações com suas músicas e formas de revolução. Atualmente, nomes como Hayley Willians, Pitty, Amy Lee e diversas outras mulheres ocupam seus espaços na mídia.

meses foi copiada por Elvis, se tornando a número 19 na lista da Revista Rolling Stone das 500 melhores canções de todos os tempos.

Isso exemplifica a questão da presença feminina no rock: apesar de muito importante para sua construção e desenvolvimento, é muitas vezes apagada e deixada de

Em Santa Cruz do Rio Pardo, quem passava pelo Rock Rio Pardo na sexta, sábado, ou domingo, notava fortemente a presença de mulheres no festival, de diversas idades. Na 21ª edição, uma mulher se apresentou no palco além da cantora Pitty - Ninne Monzani. Aos 36 anos, ela é vocalista da banda Fenícia e se apresentou nos palcos

do festival no último dia, fazendo a estreia da banda no evento. Seu envolvimento com a música começou por influência e incentivo de seu irmão mais velho, também cantor, por volta dos meus 9 anos de idade. Já o lado compositora surgiu com o nascimento da Fenícia, quando ela tinha 17 anos.

A banda de rock independente, que existe desde 2006, já lançou dois álbuns: “Fenícia” no ano de estreia, e “Consciência Desafinada” em 2011. Confira a entrevista com a vocalista a seguir: Atual - Como você descreve a experiência do show?

Ninne - A gente sempre fica muito feliz com a oportunidade de ocupar mais um palco, poder dividir o nosso trabalho, nossas composições com novas pessoas e se entregar para as trocas que surgem, seja com o público, artistas e equipe. É sempre uma soma! Foi uma experiência incrível Que estrutura fod*, e que palco!

Atual - O público Rock Rio Pardo vêm aumentando cada vez mais nos últimos anos, e crescendo principalmente na presença de jovens e mulheres. Apesar disso, você e a Pitty foram as únicas cantoras a se apresentarem nesta edição. Para você, porque ainda se tem uma pequena presença de apresentações femininas

nestes espaços?

Ninne - Pois é. Sou muito grata pelo convite do Rock Rio Pardo, me sinto muito honrada por isso e espero voltar nas próximas edições e encontrar cada vez mais mulheres com seus projetos e trabalhos. Mas é isso, a desigualdade de gênero se faz presente em todos os cenários e na música não é diferente, em especial no rock. Por mais que tenhamos avançado bastante ocupando cada vez mais esses espaços, precisamos ainda refletir, questionar, problematizar e até cobrar posicionamentos e ações das organizações dos festivais de um modo geral. A conversa precisa ir além de nós mulheres, senão ficaremos sempre no “nós por nós”. Homens também precisam se organizar e se responsabilizar por isso, entender que para avançarmos temos que agir juntos na construção desses espaços e oportunidades. E também estender a reflexão para além das figuras no palco, é também sobre a equipe, os bastidores, a produção e a curadoria.

Atual - Como é ser uma mulher no mundo do rock? E qual a importância dos festivais valorizem e divulguem essa presença?

Ninne - Sou tão feliz e realizada por poder viver a minha escolha, mas o sexismo no rock é um

reflexo do que ocorre em outros setores da sociedade, então o tempo todo “preciso estar atenta e forte”, mesmo entendendo que ainda sim vivencio condições privilegiadas por estar dentro de diversos padrões. Se hoje sou e estou, é por conta de outras que ocuparam antes e ajudaram na construção desses caminhos. Por isso a necessidade de festivais que valorizem e divulguem nossa presença, dentro e fora dos palcos, pois precisamos de oportunidades e nos reconhecemos e identificamos nesses espaços e estruturas. Representatividade é importante sim! Quanto

músicas. Pode contar um pouco sobre os futuros projetos? Onde o público pode encontrar as músicas da banda Fenícia?

Ninne - Isso mesmo!

“O Que Eu Não Contei” é a primeira das cinco canções que virão até novembro deste ano, uma vez que lançaremos um single por mês. Ao mesmo tempo, a partir de setembro estaremos com o lançamento da turnê “No Tempo”, que traz um novo show onde as músicas mais atuais se unem com algumas composições mais antigas para contarmos a história dessa nova fase que grita alto nossa identificação como

mais mulheres, e aqui entenda mulheres em seus modelos femininos diversos, plurais, para além dos padrões impostos, ocupando esses espaços, mais meninas e mulheres inspiradas e interessadas em ocupar os mesmos.

Atual - Além de ‘O Que Eu Não Contei’, a partir de julho vocês estariam lançando mais

uma banda de rock do Brasil. Para estarem por dentro de tudo e a gente poder se conectar, convido vocês a nos seguirem nas redes sociais, a ouvirem nosso som que está nas principais plataformas digitais de música e a estarem presentes em nossos shows. Será um prazer receber todo mundo.

Elas no Rock! Presença feminina na plateia é grande, mas muitas lutam para os palcos

ROCK RIO PARDO 2023

Supla: “As pessoas não me imaginam como cantor”

Giovana Dal Posso jornalismo@jornalatual.info

Um dos shows que mais surpreendeu o público no Rock Rio Pardo, foi o do cantor Supla. O artista já foi vocalista de diversas bandas, tocou duas vezes no Rock in Rio, e participou de inúmeros tours, além de realizar trabalhos na televisão e no cinema. No sábado, ele marcou presença no festival, onde cantou, além de suas músicas, o cover de As It Was, do cantor britânico Harry Styles, e dividiu os palcos lado a lado com Mar-

Em entrevista exclusiva, artista conta sobre sua experiência em Santa Cruz

cão Britto e Thiago Castanho, do Charlie Brown Jr.

Em entrevista exclusiva ao Atual , ele relata que a surpresa do público sobre seu show, apesar de positiva, se dá pelo fato que muitas pessoas ainda não o vêem como cantor, e sim como celebridade.

Sobre o show, ele diz: “Sempre fico com a expectativa de apresentar meu trabalho. Levo isso muito a sério. Fiz cinema, fiz novela, mas ao mesmo tempo tenho uma

história muito forte com o Punk”. Mesmo em sua segunda vez em Santa Cruz, a primeira sendo em um show no Bar do Cersão, ele conta que não conseguiu conhecer a cidade, apesar de um bom conhecimento do interior paulista por conta do seu pai, atual deputado estadual de São Paulo, Eduardo Suplicy.

Supla se diz muito grato pela oportunidade de poder viver de sua música todos esses anos, e por poder

apresentá-las a pessoas novas.O cantor conta que, durante sua estadia em um hotel na cidade, encontrou três casais que, ao conversar com ele, relataram ter viajado a Santa Cruz para acompanhar o show.

Ele finaliza a entrevista elogiando a organização do evento e a cidade. “Gostaria de deixar um agradecimento ao festival, que estava muito bem organizado, e a todo o público que compareceu no show”.

Rock Rio Pardo 2023 arrasta multidões para festival

Giovana Dal Posso jornalismo@jornalatual.info

Nos dias 7, 8 e 9 de julho, Santa Cruz do Rio Pardo se transformou na capital do Rock, com mais de 35 mil pessoas presentes no recinto de exposições José Rosso, e cerca de oito toneladas de alimentos arrecadados.

O primeiro dia garantiu o maior público da edição, com 17 mil pessoas presentes no show da cantora Pitty, que já havia se apresentado no festival em 2019. Ao todo foram arrecadados mais de 8 toneladas de alimentos.

A programação contou com a participação de 16 bandas, e nem a chuva espantou os amantes de rock. Um dos momentos mais marcantes do festival aconteceu no sábado, onde Charlie Brown Jr. e Supla se uniram no palco, juntos, para uma apresentação ao público no sábado.

A dinâmica de dois

Ao todo, mais de 35 mil pessoas passaram pelo recinto

grandes nomes em um dia agradou o público. Segundo Luciano Pimentel, tudo depende da logística para que isso aconteça novamente nos próximos anos.

“Esse ano deu muito certo por a equipe do Supla ser muito tranquila de trabalhar, não precisam de passagem de som, é possível elaborar um cronograma onde os horários batem e você consegue entregar o palco nos horários exatos tanto para o artista quanto para o público”. Ele comenta que a ideia dos shows foi um “test-drive” para ver se seria possível realizar em outros dias do evento. “Quem sabe conseguimos manter essa estratégia pro ano que vem”.

Mesmo após o término do evento, o trabalho não para. O organizador conta que após o encerramento do even-

to, a comissão realiza todo o levantamento de despesas e o pagamento dos últimos fornecedores do festival. “A ideia é em Setembro deste ano já pensarmos na estrutura, bandas regionais e bandas de encerramento do Rock Rio Pardo 2024, também do que queremos melhorar ainda mais nessa próxima edição”, conta sobre planos futuros. Ele que já se tem ideias de próximas bandas e mudanças na estruturas, mas tudo depende de investimentos no festival. Em entrevista com o Supla (leia acima), o cantor comentou que a organização do evento chamou muita atenção. Para Luciano, os maiores acertos foram focar nos erros de edições passadas. “Nós focamos muito nos erros que tivemos em 2022, para não repetí-los. Até onde conseguimos observar, o

problema, que foram os banheiros tanto da Área Vip quanto do recinto, foram praticamente sanados. Aumentamos a quantidade e colocamos mais qualidade na estrutura, o que trouxe muitos elogios da parte do público. O aumento da metragem da Área Vip também foi algo elogiado pelas pessoas que a frequentaram”.

Ele também explica sobre as críticas recebidas nesta edição, como a falta de transmissão das bandas através dos painéis no palco. “Tivemos críticas, todas construtivas, sobre o evento deste ano. Isso (os painéis) é algo que sempre tentamos viabilizar, porém o investimento é muito alto. Tentaremos para o próximo ano conseguir alguma parceria para que isso acabe se tornando uma realização”, finaliza.

Cantor animou o público, que se mostrou surpreso com o show.

Foto: Pedro Figueira

Como os pais devem lidar com a orientação sexual de seus filhos?

Apesar de determinados assuntos estarem deixando de ser um tabu, o fato de um filho fugir do "padrão" da heteronormatividade costuma ser uma surpresa, e um choque, para muitos pais. Então qual é a melhor maneira dos pais lidarem com essa situação?

Segundo a psicóloga

Luciana Camilo, o primeiro passo é buscar responder com amor, acolhimento e aceitação. “É importante que os pais lembrem que o filho está compartilhando um aspecto fundamental de

sua identidade, e a reação acolhedora dos pais pode ser fundamental para o bem-estar emocional dos filhos. Mostrar que está presente e que sempre estará ao lado dele tende a gerar conexão entre pais e filhos. A orientação é que os pais ofereçam um espaço seguro para o filho ou a filha falarem sobre os sentimentos, dúvidas e experiências”, explica.

Por ser um período complicado para os pais, ela diz que é compreensível que eles possam ter dificuldade em lidar com essa situação, e nesse caso, é recomendado procurar ajuda profissional de psicólogos ou grupos de apoio que possam oferecer suporte e orientação para os pais de jovens LGBTQIA+.

filhos e prejudicar o relacionamento entre eles, afastando-os”, esclarece a psicóloga.

Oferecer conforto e segurança é fator crucial para não causar traumas. |Foto: Arquivo Pessoal

Muitas vezes, o processo de se descobrir e se aceitar também pode ser muito difícil para a pessoa. Nesses casos, Luciana diz que é fundamental que os pais busquem informações para entender melhor o que significa fazer parte da comunidade LGBTQIA+, aprendam sobre essas experiências e desafios e se sensibilizem para suas vivências. “Deve-se respeitar o ritmo dos filhos em relação a revelar a identidade para outras pessoas e não o pressione a tomar decisões precipitadas”, complementa.

Mas o que não se deve fazer? “Alguns pais podem reagir negando ou minimizando os sentimentos do filho, o que pode ser prejudicial. Ignorar a identidade dele ou tentar convencê-lo de que é apenas uma fase pode levar a sentimentos de isolamento e rejeição. Não se deve ter reações agressivas ou punitivas, já que isso pode causar danos emocionais significativos. Além disso, devem evitar fazer comentários preconceituosos sobre a comunidade. Isso pode afetar profundamente o bem-estar emocional dos

Muitos pais desconfiam da orientação sexual de seus filhos, podendo até questioná-los sobre o assunto, mas muitas vezes eles não se sentem confortáveis o suficiente para compartilhar com genitores. Luciana explica que então é necessário criar um ambiente de segurança e conforto, o que requer esforço contínuo dos pais. “É importante garantir aos filhos que o amor dos pais independe de sua orientação sexual. Isso deve ser reforçado por meio de palavras e ações que mostrem apoio e aceitação; evitar julgamentos e estereótipos; reconhecer que pode levar tempo para que os filhos se sintam confortáveis em compartilhar sua orientação sexual. Paciência e compreensão durante esse processo são essenciais”, finaliza.

Como lidar com o estresse no trabalho?

Psicóloga dá dicas de como se acalmar em situações estressantes

O estresse no ambiente de trabalho pode ser causado por diversos motivos, desde excesso de trabalho até problemas com os colegas de serviço. Esse nervosismo pode causar consequências que vão além das paredes do escritório, e influencia negativamente na vida pessoal do trabalhador. Os sintomas causados por essas perturbações

incluem apatia, desânimo, irritabilidade, falta de concentração, e o famoso burnout. Suas complicações podem afetar também o físico, onde o indivíduo pode desenvolver insônia, problemas intestinais, alterações do apetite e libido. Aprender a lidar com o estresse é uma das maneiras de lidar com ele. Pensando nisso, o Atual entrevistou

a psicóloga Isabela Yoneda, que compartilha dicas para ajudar em tais situações. Confira: Atual - Quais seriam alguns exercícios para realizar em momentos de estresse e ansiedade no ambiente de trabalho, que ajudem a acalmar?

Isabela - Exercícios de respiração, tal como inspirar por quatro segundos, puxando o ar pelo nariz, segure por dois segundos e expire pela boca, durante oito segundos ou realize uma caminhada curta.

Atual - Quais são as formas de lidar com o nervosismo causado pelo trabalho?

Isabela - Acredito que o primeiro passo seja identificar a causa desse estresse. Posteriormente seria não limitar sua vida ao trabalho, ter hobbies,

tirar um tempo para a família e amigos. Também é importante aprender a delegar tarefas e a não se cobrar demais. E por fim, sempre busque o auxílio de um profissional, mesmo sabendo a causa e as consequências pode ser difícil encontrar uma maneira de lidar com isso sozinho.

Atual - Em qual momento a pessoa deve procurar ajuda profissional?

Isabela - A qualquer momento! Principalmente quando ela passa a perceber que esse estresse está afetando outras áreas da sua vida e também é necessário que ela preste atenção a outros sintomas que podem aparecer, tais como ansiedade e perda de memória, e em casos mais graves, pode ocasionar uma depressão.

Exercícios de respiração são fáceis e discretos. | Foto: Pedro Figueira

“Sair do armário” ainda é tabu entre família

Giovana Dal Posso jornalismo@jornalatual.info

Giovana Dal Posso jornalismo@jornalatual.info

Artesã produz peças de crochê há 40 anos

Giovana Dal Posso jornalismo@jornalatual.info

Sirlene ‘Crochês’ é uma das dezenas de artesãos santa-cruzenses. Aos 53 anos, ela produz 53 anos diversas peças de crochê, criando teci-

Peças podem demorar de dias até meses para serem confeccionadas

dos a partir de agulhas e fios. Sua história começa há quase 40 anos, quando ainda era criança. Ela aprendeu a técnica com uma amiga da escola, e

explica que as duas passavam horas crochetando juntas após a escola.

“Naquele tempo, minha mãe fazia muito crochê. Então eu desfazia algumas peças dela e emendava as linhas para poder treinar e aprender. Todo dia eu e minha amiga sentávamos no muro da casa dela para praticar e fui pegando jeito. Depois, eu comprava revistas para aprender novas técnicas e modelos, e não parei mais desde então”, con-

ta, descrevendo a época como uma fase muito boa de sua vida. No começo, ela explica que costumava comprar revistas para aprender novos modelos, mas com a ascensão da internet, se tornou muito mais fácil para buscar novas inspirações. Hoje em dia, ela produz as peças para vender. Entre os modelos, estão colchas para cama, passadeiras, centros de mesa, jogos de banheiro, tapetes, e diversos outros

modelos. Em sua casa, ela tem um espaço dedicado apenas para armazenar as centenas de rolos de fio que usa para a confecção. Segundo seus cálculos, Sirlene já fez algumas milhares de peças, que demoram entre horas, dias, semanas, e até meses para ficarem prontas.

A artesã esclarece que o diferencial das peças é a personalização, e por isso as pessoas optam por encomendá-las. Hoje, ela conta que apenas com fotos de re-

ferência da vontade de seus clientes, já consegue produzir uma peça do zero. Entre as cores mais pedidas, o marrom lidera o ranking. Por isso, em seu ateliê, é possível encontrar diversos tons diferentes da cor. Apesar de passar horas crochetando, Sirlene conta que nunca teve nenhum problema de saúde relacionado aos movimentos repetitivos com a mão, e conclui que os músculos devem ter se fortificado através dos anos.

Com novo espaço, Tesouro reinaugura em Santa Cruz

Ambiente amplo e moderno traz mais conforto e agilidade para clientes

No dia 8 de julho, quem passava pela rua Conselheiro Dantas, em Santa Cruz do Rio Pardo, percebia uma movimentação em frente a uma “nova” loja na cidade. Após 60 dias de renovações, a Óti-

ca Tesouro realizava sua reinauguração. Agora com um ambiente mais amplo, o local conta com mais mesas para atendimento, uma oficina de concertos com mais agilidade e produtividade, e um espaço

reservado especialmente para o café.

O design moderno, tem como objetivo não apenas atender melhor os clientes, proporcionando mais conforto e agilidade, mas também ampliar as opções de exposição das armações e relógios. Para a gerente comercial da loja, Marcela Bressanin, a nova estreia do local foi um dia muito promissor. “Foram 60 dias de reforma entre a reforma e a reinauguração que era muito esperada. Hoje, temos uma nova loja, com um novo conceito em óti-

ca, relojoaria e joalheria, tudo para melhor atendermos os clientes e acompanhar o novo mercado”, relata. Na ocasião, o fluxo de pessoas era enorme. “Tivemos muitos clientes novos que vieram conhecer nosso espaço, e também aqueles que já são da casa vieram prestigiar essa nova era Tesouro”, comentou. “Aqueles que já conheciam ficam maravilhados com a nossa loja repaginada, e quem entra pela primeira vez se sente aconchegado e surpreso com um espaço

NOTIFICAÇÃO DE ABANDONO DE EMPREGO

Agroterenas Citrus Ltda, convoca o Sr(a)s. abaixo relacionados a comparecer em sua sede no prazo de 03 (três) dias a contar desta publicação, a fim de retomar sua atividade e/ou apresentar justificativas pelas faltas cometidas, sob pena de configurar abandono de emprego, sujeito as penalidades previstas no art. 482, “i” da CLT.

lindo e acolhedor”.

Um novo espaço pede diversidade de modelos e promoções. A loja trabalha com marcas de grandes nomes no Brasil, incluindo novas grifes como Maria Valentina, Empório Armani, Iódice, Carmim, além do seu sistema próprio de crediário da loja, onde parcela as compras em até 10 vezes. Marcela também conta que a campanha do Dia dos Pais já começou: “A promoção ‘Raspe e Ganhe’ está disponível em vendas acima de 300 reais, onde o cliente ganha na hora uma

raspadinha onde contém brindes, descontos e até solares da marca Tresor na hora!”. A ótica também conta com um serviço de agendamento de consultas no oftalmologista de preferência do consumidor com desconto e opção de parcelamento no cartão, para garantir mais conforto e praticidade no processo. Serviço A Ótica Tesouro se encontra na Rua Conselheiro Dantas, 527, Centro, em Santa Cruz do Rio Pardo. O telefone para contato é (14) 99701-1402.

Reinaguração marca uma nova era da loja. | Foto: Pedro Figueira

Giovana Dal Posso jornalismo@jornalatual.info

CIDADE

Projeto Abala Rock se apresenta no Rock Rio Pardo

Giovana Dal Posso jornalismo@jornalatual.info

Na noite do último dia da edição de 2023 do Rock Rio Pardo, o projeto Abala Rock, do Centro Cultural Special Dog, realizou uma apresentação especial no local, com repertório que inclui músicas nacionais e internacionais, como Paralamas, Pitty e Guns N’ Roses. Um dos professores responsáveis, Bruno Machado, conta que a ideia da apresentação surgiu pelo Professor Marcelo Bambam, também responsável pelo projeto há alguns anos, com o intuito de mostrar aos nossos alunos

Segundo o site Restaurante Guru, que reúne todos os estabelecimentos gastronômicos no Brasil e no mundo, Santa Cruz do Rio Pardo cerca de 340 opções de estabelecimentos “para comer e beber”, como bares, botecos, pizzarias, restaurantes, lanchonetes, sorveterias, e afins. Esse número representa um ânimo para a cidade que tenta se colocar como ponto turístico na

O grupo tocou sucessos nacionais e internacionais, e teve a presença do baterista Rafael Bisogno

que “eles têm a capacidade de fazer um belo espetáculo, sem deixar nada a desejar perto dos artistas da região”.

A apresentação aconteceu antes do show de Humberto Gessinger, e o professor a descreve como um grande sucesso. “Foi muito bonito, além do empenho e dedicação dos alunos, ver também o empenho dos familiares auxiliando na montagem e desmontagem da apresentação”. O espetáculo contou um uma surpresa especial - a participação do baterista Rafael Bisogno, que compõe a banda

região, mas levanta uma dúvida - se o município tem tantas opções, porque muitos santa-cruzenses vão para fora em busca desse tipo de estabelecimento?

Para Renan Alves, presidente da Associação Comercial e Empresarial de Santa Cruz, alguns fatores influenciam nesse fato. O primeiro, seria que os comerciantes precisam entender a cidade como

de Humberto Gessinger. “Ele tocou uma música com nossos alunos, e os presenteou com baquetas, foi um grande estímulo para eles”, complementa.

“Foi muito prazeroso mostrar a nossos alunos que com esforço e muita dedicação conseguimos chegar onde quisermos. Participar deste evento foi um marco para o grupo”, relata. Bruno ainda diz que em breve o projeto iniciará uma série de apresentações por cidades da região em uma versão para teatro, o Abala Rock in Concert.

O Projeto

um ponto turístico, e por isso, investir em cardápios turísticos, com comidas, bebidas e ambientes ‘instagramáveis’, ou seja, com uma aparência estética bonita para que a ida ao estabelecimento se torne uma experiência.

“Quando se conversa com comerciantes de cidades maiores, e até mesmo da região, eles dizem que muitas pessoas vão até lá porque viram fotos

O Abala Rock surgiu da união da Banda Extreme Rock com a Orquestra de Baterias Batuka, ambos do Centro Cultural Special Dog. Além das Baterias, o grupo conta com guitarra, contrabaixo, voz e um quarteto de sopros.

O professor explica que além das aulas individuais de instrumentos, os alunos recebem aulas de prática de repertório, e os ensaios da Banda Extreme e da Orquestra de Baterias que acontecem semanalmente. Além disso, existem também os ensaios

nas redes sociais de pratos diferentes, e iam até o local para consumir e tirar fotos”, comenta. “O ser humano hoje é movido pela curiosidade, consequentemente com a alimentação é a mesma coisa. Muitas vezes, não saímos para comer porque estamos com fome, mas sim para ir a um ambiente legal”.

O presidente também fala que o marketing faz

com o grupo todo, formando o Abala Rock.

Os professores responsáveis

muita diferença. “O empresário precisa pensar em como está sua página, quais são os atrativos para o público, o que ele tem de diferencial que está chamando gente para o espaço dele?”. Ele também concorda que, apesar das questões levantadas, falta para o público santa-cruzense, muitas vezes, a vontade de conhecer e explorar novos lugares na cidade.

“As pessoas costumam se acostumar com um lugar e não sair mais de lá, mas quando você começa a mostrar aquele estabelecimento com outro ponto de vista, ele acaba conhecendo”, esclarece. “Acho que é um pouco de falha tanto do consumidor quanto do empresário. Ainda estamos em uma fase de alinhar ideias e expectativas, para que todos saiam contentes”.

são Bruno Machado. Bateria e Percussão; David Gomes, Cordas; e Marcelo Bambam, Sopros.

O projeto se apresentou no domingo, 9 de julho. Foto: Demarchi Produções

Santa Cruz tem em média, um estabelecimento de comida para cada 135 habitantes

Parceria inédita promove capacitação no setor agrícola

Marcos Pellegatti

Uma parceria entre a Associação Comercial e Empresarial e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santa Cruz do Rio Pardo promete impulsionar o setor agrícola da região. Com foco na capacitação dos trabalhadores locais, a parceria inaugura dois cursos inéditos e totalmente gratuitos voltados à operação e manutenção de colheitadeiras automotriz.

O primeiro curso, "Manutenção de Colheitadeira Automotriz," acontecerá de 28 a 30 de agosto, enquanto o segundo curso, denominado "Operação de Colheitadeira Automotriz," será realizado nos dias 31 de agosto e 1 de setembro. Ambas as capa-

citações foram desenvolvidas visando aprimorar as habilidades dos trabalhadores rurais e contribuir para o crescimento sustentável do agronegócio local. Os cursos são abertos

e gratuitos para população e visam democratizar o acesso ao conhecimento técnico e tecnológico necessários para o desempenho das atividades agrícolas, bem como

aperfeiçoar a produtividade do setor. A iniciativa busca promover a quali cação pro ssional, oferecendo a oportunidade de adquirir competências para o sucesso do

trabalhador no campo.

A parceria entre a ACE e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais não se limitará aos dois cursos iniciais. As instituições planejam expandir a oferta de capacitações e palestras para os associados e toda a comunidade de Santa Cruz do Rio Pardo. A intenção é fomentar um ambiente de aprendizado contínuo e proporcionar oportunidades para que os trabalhadores estejam sempre atualizados com as melhores práticas e tecnologias do setor agrícola.

Para o presidente da ACE, Renan Alves, a parceria representa um marco importante para a cidade. "Estamos comprometidos em fortalecer a economia local e promover o desenvolvimento em todos os

As candidatas participaram do coquetel junto com seus filhos

setores. Essa colaboração com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais é apenas o primeiro passo, com os cursos e palestras que estão por vir, queremos estimular o aprendizado e proporcionar melhores oportunidades para todos os trabalhadores”, conta. A expectativa é de que essa parceria inédita seja o primeiro de muitos projetos colaborativos que fortalecerão a economia e a qualidade de vida da população santa-cruzense. Para se inscrever nos cursos, os interessados devem comparecer à sede da ACE, apresentando uma cópia do RG, CPF ou CNH, bem como fornecer o e-mail para contato. As vagas são limitadas, por isso é importante garantir a inscrição o quanto antes.

Foto: Edna Andrade

Campanha "Alvará em Dia" teve sucesso nas regularizações

Marcos Pellegatti

A Associação Comercial e Empresarial em parceria com a Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Rio Pardo, realizou com êxito a campanha "Alvará em Dia," que aconteceu de 10 a 14 de julho. A iniciativa visou incentivar e facilitar a regularização do alvará de

funcionamento para os estabelecimentos comerciais da cidade.

Durante a campanha, um plantão especial foi montado em frente à sede da ACE para atender os empresários interessados em regularizar suas atividades comerciais. Ao todo, foram realizados mais de 20 atendimentos, nos quais os empresários puderam escla-

recer dúvidas e receber orientações sobre os procedimentos necessários para obter o alvará. Com foco na legalização e formalização dos negócios locais, a campanha alcançou um resultado significativo, totalizando 14 alvarás regularizados durante o período da ação. Essa conquista reforça a importância de manter a documen-

tação em dia, garantindo assim a conformidade das empresas com a legislação vigente e contribuindo para um ambiente de negócios mais saudável e transparente no município.

A ACE continua esclarecendo dúvidas e orientando todos os empreendedores que procuram saber mais sobre a regularização do alvará de funcionamento.

Colaboradores esclareceram dúvidas de empreendedores.

Foto: Isadora Iaroseski

Curso de manutenção e operação de colheitadeira será realizado de maneira gratuita.

Foto: Luiz Henrique Magnante/Embrapa

Primeira Habilitação: entenda como funciona

Processo costuma gerar dúvidas em quem almeja ser motorista

Dirigir costuma ser um marco importante na vida de muitas pessoas, já que a carteira de habilitação pode representar, entre outras coisas, uma maior liberdade - o

processo, porém, ainda gera dúvidas em não-habilitados. Buscando explicar mais sobre o assunto, o Atual conversou com Erika de Ângelo, que administra a autoescola

Podium em Santa Cruz do Rio Pardo. Confira os pontos mais importantes abaixo: Processo de Habilitação Erika explica que, antes de chegar à autoescola, para tirar a carteira de habilitação é necessário ter 18 anos e um dia, saber ler e escrever e ter documento de identidade com foto e CPF. Preenchendo os requisitos, a pessoa deve ir até uma autoescola, onde será encaminhado para a realização do exame de vista e psicotécnico. Sendo aprovado em ambos, o aluno é encaminhado para o curso teórico, com

duração de 45 horas, dividido durante um determinado período de dias. Após a realização das provas dos conhecimentos teóricos, são realizadas as aulas práticas, com no mínimo 20 horas de aulas práticas de direção em cada categoria. Depois do treinamento, haverá o exame de direção, onde o condutor precisa demonstrar habilidades básicas de condução e estacionamento.

Com toda essa fase concluída a PPD (permissão para dirigir) chegará entre 7 a 15 dias.

Permissão para dirigir Mas o que isso significa?

A PPD ou ‘carteira provisória’, é o primeiro documento de todo motorista, emitido pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) no Brasil. É de caráter provisório e permite a condução de veículos automotores, mas com algumas limitações, com validade de doze meses.

Os permissionários não podem cometer infrações graves, gravíssimas ou reincidir em infrações médias. Caso isso aconteça, ele perde o direito de obter a sua carteira de habilitação definitiva (CNH), precisando recomeçar todo o processo do zero caso queira conti-

nuar a dirigir. Para Erika, a PPD é uma forma dos condutores se adaptarem ao trânsito, aprendendo a seguir e respeitar as leis, como uma espécie de “teste”. Ela explica que essas são as únicas restrições da permissão, e ao contrário do que muitos pensam, os condutores podem o livre trânsito em todos os tipos de via, incluindo estradas e rodovias. Erika conta que, anualmente, a autoescola forma cerca de 300 a 400 condutores por ano, e desses, apenas uma minúscula parcela dos alunos acaba perdendo a permissão.

Santa Cruz tem quase uma pessoa para cada veículo na cidade

O número de veículos aumenta cada vez mais em Santa Cruz do Rio Pardo. Segundo informações da Secretaria Nacional de Trânsito (SENA-

TRAN), em maio de 2023, a cidade contava com uma frota de 38.301 veículos cadastrados na cidade, deixando a taxa de motorização de 1,2

pessoas para cada veículo.

Após o automóvel, os tipos mais comuns de veículos na cidade são as motocicletas, seguido das caminhonetes, motocicletas, motonetas e caminhões. No ranking das cores mais escolhidas pelos condutores, estão o branco (22,75%), prata (20,19%) e preto (18,03%), seguido do vermelho (10,94%), cinza (10,70%), azul (7,39%) e verde (3,76%) Cores como bege, amarelo, laranja e rosa também aparecem nos dados, mas todas com menos de mil modelos.

O tipo do combustível

usado pelos carros também foi divulgado pelo órgão. Veículos que consomem apenas gasolina são em média 40% da frota cadastrada, seguido dos modelos que utilizam tanto ela quanto álcool. Veículos movidos a diesel ocupam o quarto lugar, e apenas etanol o quinto. Existem 11 carros elétricos cadastrados na cidade.

Apesar da maioria dos meios de transporte não ter nenhuma restrição, as duas mais comuns encontradas são a alienação fiduciária e a restrição administrativa. A primeira corresponde a “trans-

ferir algo com confiança”. Isso significa que o devedor passa o bem ao credor, de forma com que os dois definem que o bem é a garantia de pagamento da dívida. Já a segunda indica que o veículo não foi transferido para o novo proprietário dentro do prazo estipulado pelo Departamento Estadual de Trânsito, que é de 30 dias após a compra. Essa situação ainda pode gerar uma infração para o proprietário do veículo.

Apesar de um bom significativo para a economia santa-cruzense, a grande frota na cidade não é algo considerado

bom para o meio ambiente. Ao realizar a combustão, processo que acontece em todos os veículos, exceto elétricos, são emitidas quantidades significativas de CO2 (gás carbônico), um dos gases do efeito estufa que, em excesso, provoca o aquecimento global. De acordo com um artigo sobre a quantificação das emissões de carbono por veículos automotores na cidade de Boa Vista, Roraima, a quantidade aproximada de CO2 emitida por litro de combustível de etanol é de 1,10 kg; gasolina, 2,12 kg; e diesel, 2,49 kg.

Maior parte da frota é movida a gasolina. | Foto: Pedro Figueira

Cirurgia aumenta esperança de família

Giovana Dal Posso jornalismo@jornalatual.info

Em fevereiro deste ano, mãe e filha santa-cruzenses embarcaram no aeroporto de Guarulhos, rumo a Teresina, no Piauí. O motivo da viagem era pra lá de especial - Alice, de 5 anos, e sua Ana Karolina, de 28, viajavam até a cidade para que a criança pudesse realizar a Rizotomia Dorsal Seletiva. O procedimento cirúrgico, relativamente novo, é utilizado para o tratamento de espasticidade, causada, entre outras enfermidades, pela paralisia infantil.

Ana e Alice chegaram quatro dias antes da cirurgia, e só volta -

Rizotomia Dorsal Seletiva ajuda no tratamento de sequelas da paralisia cerebral

ram para a cidade no final de março, quase dois meses depois, tempo esse que a criança passou por um processo de reabilitação e motorização. Pouco tempo depois, Ana já diz sentir melhoras no desenvolvimento da filha, que evoluiu rapidamente após o procedimento. Hoje, nas costas da menina, restou apenas uma pequena cicatriz, com cerca de três centímetros. “Atualmente os tratamentos dela envolvem fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, e o acompanhamento de uma psicopedagoga”, relata a

mãe. E a família se encontra animada - além dessas mudanças, a menina vai voltar para a escola.

Ela conta que o começo foi difícil. “Alice nasceu com seis meses de gestação. Quando saímos do hospital, tínhamos um diagnóstico, mas não tínhamos muita informação”. Para a mãe, uma das partes mais complicadas era a falta de orientação sobre como proceder. “Não sabíamos qual médico procurar, qual especialista, quais os próximos passos que deveriam ser feitos”.

Agora, a mãe con -

ta que tenta o máximo para que Alice e a irmã, Valentina, possam viver uma vida normal. “Tudo o que uma faz, a outra também faz. Prezamos o máximo para que elas possam ter experiências e vivências. Nós achamos que essa é uma das partes mais influenciam a Alice conseguir se desenvolver tão bem”.

Para ajudar outros pais e compartilhar sua história, Ana Karolina criou uma conta no Instagram, @nossa_familiaatipica. Lá, ela mostra o dia a dia das filhas - momentos de descontração, visitas ao médico, festas, brincadeiras,

tratamentos - tudo para mostrar que as coisas podem ser vividas de maneira mais leve.

Após a cirurgia, que Ana também compartilhou nas redes sociais, ela explica que recebeu dezenas de mensagens

de mães de todo o país, que também tinham dúvidas sobre o procedimento. “Faço questão de responder todas as perguntas, todos os questionamentos, para que todos possam saber dessa cirurgia”, finaliza.

Vendas para o Dia dos Pais animam comerciantes

Giovana Dal Posso jornalismo@jornalatual.info

O Dia dos Pais, comemorado no segundo domingo de agosto, está animando os comerciantes santa-cruzenses que estão otimistas em relação às vendas. Apesar de não ser tão forte quanto o feriado materno, nos últimos anos, lojistas relatam que as pessoas estão presenteando cada vez mais nessa época.

Tal ânimo tem funda -

Beneficiário titular portador do cpf nº

Em 2022, comércio brasileiro teve o maior aumento nas vendas desde 2011

mento - Segundo uma pesquisa encomendada pela Globo revela que, no Brasil, oito em cada dez entrevistados afirmam que a data é importante para a família, mais da metade pretende comemorar o evento em 2023. No último ano, de acordo com o Serasa, as vendas do comércio físico tiveram um aumento de 7% em relação a 2021, o maior

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crescimento anual desde 2011.

Na Carlos Brusman, loja do setor vestuário da cidade especializada em moda masculina, o Dia dos Pais perde apenas para o Natal no quesito de vendas. “Historicamente, o Dia dos Pais supera todas as outras datas comemorativas do ano, com exceção do Natal. A ocasião é perfeita para roupas clássicas, afinal, qual Pai não gosta de ganhar uma roupa nova?”, comenta Rodrigo Fortes. Em seu comércio, ele explica que as opções tradicionais são as mais vendidas na época: a camisa polo se mantém como o presente mais procurado,

seguida da bermuda de sarja.

Além de esperar pela alta quantidade de compras, Rodrigo também se prepara antecipadamente para a época. “Preparamos o Kit Pais, composto por camisa e bermuda. Existe também sempre uma atenção redobrada com a profundidade dos estoques”, finaliza.

Não é apenas o setor vestuário que está crescendo na data comemorativa. “De uns dois, três anos pra cá sentimos um aumento nas vendas do Dia dos Pais. Antes, tinha bastante diferença em números, comparado com mês de maio, mês do Dia das Mães”, explica Douglas

Franciscon, gerente da loja Val Calçados. “Atualmente o mês de agosto vem nos surpreendendo, por mais que maio seja de maior movimento, o Dia dos Pais cresce a cada ano, aumentou muito e chegando bem perto do movimento do Dia das Mães”, acrescenta. Segundo sua opinião, após o período da pandemia de Covid-19, as pessoas voltaram a se presentear mais. “Percebo esse crescimento desde a quarentena”.

No comércio de calçados, as peças com mais saída na época são os modelos de mocassim masculinas. “Esses calçados são aqueles utilizados com bermuda. Também aumenta bastante a procura

por botinas, chinelos em couro e acessórios, como cintos e carteiras”, complementa. Lá, as reposições de estoque começam dois meses antes, no início de junho. Para impulsionar as vendas, ele conta que sempre são realizadas ações durante agosto. “Participamos da promoção da Associação Comercial da cidade e sempre fazemos alguma outra ação própria da loja”. Ele também relata que as expectativas estão boas para o Dia dos Pais: “Fazendo uma comparação com o Dia das Mães, esperamos um crescimento médio nas vendas em torno de 20% com relação ao ano anterior”, finalizou.

Ana preza para que a filha possa ter uma vida mais próxima do normal. | Foto: Giovana Dal Posso

Para Rodrigo, data sempre foi campeã de vendas. |Foto: Pedro Figueira

Douglas nota crescimento na data após pandemia. |Foto: Pedro Figueira