Edição 261

Estúdio se destaca em Santa Cruz e região por técnicas inovadoras

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Prefeitura falha em cumprir própria lei sobre Igualdade Racial

Diretoras de Recursos Humanos se recusaram a realizar levantamentos mesmo com lei em vigor Pág. 03

CIDADE

Santa Cruz registra população de 46 mil habitantes, ficando abaixo das expectativas

CULTURA

Perfil.doc: Catador de reciclagem e entalhador

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SAÚDE BEM ESTAR

Julho combate o uso de drogas entre crianças e adolescentes Suplemento x comida: Qual a melhor maneira de consumir nutrientes?

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Santa Cruz registra população de 46 mil habitantes, ficando abaixo das expectativas

20 mil domicílios participaram do recenseamento

Segundo Censo Demográfico de 2022, Santa Cruz do Rio Pardo tem 46.442 mil habitantes. Os primeiros resultados saíram no dia 27 de junho, mais de 10 anos após a última edição. Quando se compara com a última edição do censo, a cidade apresentou uma taxa de crescimento populacional de 5,74% - porém, abaixo da estimativa realizada em 2021 pelo órgão, já que se esperava que a cidade houvesse ultrapassado a marca de 48 mil habitantes. Ao todo, 20.305 domicílios foram recenseados.

As primeiras informações divulgadas também mostram que a cidade conta com 41,66 habitantes por quilômetros quadrados. Dados como a escola-

rização, índice de desenvolvimento humano municipal, arborização e urbanização ainda devem ser publicados. O número de habitantes levantou surpresa em moradores e políticos, e o prefeito Diego Singolani (PSD) anunciou que iria contestar o resultado. O fato é que nos últimos 12 anos, segundo o Censo, a cidade teria tido um aumento de 2.521 pessoas.

No ranking de população dos municípios, Santa Cruz ocupa a 143ª colocação no estado, 268ª colocação na região Sudeste e a 694ª colocação no Brasil. A pesquisa do IBGE também aponta que o município tem uma densidade demográfica de 41,66 habitantes por km² e uma média de 2,77 moradores por

Perfil.doc: Catador de reciclagem e entalhador

residência. O município segue a tendência do Brasil, que com 203 milhões de habitantes, registra 4,7 milhões a menos que a estimativa do IBGE.

O que muda?

A mudança na faixa da população acarreta diversas mudanças para o município, mudando até o número de vereadores da Câmara Municipal. Em municípios de 50 mil e até 80 mil habitantes, o número de parlamentares aumenta para 15, dois a mais do que a situação atual em Santa Cruz. As verbas recebidas pela cidade também são afetadas pela quantidade da população.

Qual a importância?

Quando se realiza um Censo, através das informações levantadas é possível criar um retrato das pessoas compondo a região. Isso permite não apenas identificar o crescimento e sua evolução, mas também planejar ações e políticas que se encaixam com as necessidades da população.

O quinto e sexto episódios do Perfil.doc já estão no ar. Confira um pouco sobre os temas abaixo: Perfil.doc 5: Entalhador

Israel José Pereira nasceu na capital paulista, mas há anos é residente em Santa Cruz do Rio Pardo. O entalhador começou na profissão ainda na adolescência, e desde então realiza um trabalho quase extinto nos dias de hoje. Ele realiza peças únicas, e entalha tudo o que pode ser carvado na madeira.

O entalhe devolve a vida a arvore - a técnica começou pelos índios, que precisavam fabricar seus utensílios, embarcações, máscaras e bonecos. Atualmente, existem instrumentos específicos para a prática, o qual Israel afirma também saber confeccionar.

São raros os dados disponíveis sobre essa profissão, não sendo possível encontrar levantamentos atuais que reflitam sobre os entalhadores no Brasil.

Perfil.doc 6: Catador de reciclagem

A maioria dos brasileiros sabe que materiais como plástico, papel e metal são recicláveis - apesar disso, mais de 70% da população não realiza a separação do lixo na hora de descartá-lo. Segundo levantamento do Movimen-

to Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), existem cerca de 800 mil agentes ambientais, popularmente conhecidos como catadores de lixo reciclável, em atividade no Brasil.

Em Santa Cruz do Rio Pardo, um deles é Paulo Henrique Elias, conhecido como Cochila. Há 15 anos na profissão, ele é o entrevistado do sexto episódio do Perfil.doc, onde compartilha um pouco do dia a dia da sua profissão.

Ele conta que começou quando, por conta de uma lesão, não conseguia mais trabalhar em seu emprego, recorrendo para a informalidade. Sua rotina começa logo pela madrugada, onde passa pelos bairros recolhendo os materiais, levando em seu carrinho para um loteamento no qual faz a separação dos resíduos. Seu carrinho pode transportar até 100 quilos.

Dados divulgados do Panorama dos Resíduos

Sólidos de 2021, pela As-

sociação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais revelam que o Brasil produziu mais de oito milhões de toneladas de resíduos de papel e papelão, equivalentes a 8 bilhões de quilos, qual Paulo Henrique consegue vender a 15 centavos para quem compra sua reciclagem.

A média da densidade do papelão corrugado, quando não prensado, é de 30 a 90 quilos por metro quadrado. Isso significa que, coletar essa quantidade para realizar a venda garante a Cochila de 4,50 a 13 reais.

O catador garante que, mesmo com as dificuldades, não pensa em abandonar a profissão e se sente muito feliz com ela. “Eu agradeço todas as pessoas que me ajudam. Todos os mercados, açougues e as muitas casas que eu pego, e a confiança que eles têm em mim por me deixar entrar na casa deles”, finaliza.

Paulo Henrique está há 15 anos na profissão. | Foto: Reprodução/Perfil.doc

Censo ocorreu de 1º de agosto até 28 de fevereiro. | Foto: Giovana Dal Posso

Giovana Dal Posso jornalismo@jornalatual.info

Na reta final, episódios tratam sobre artesanato e sustentabilidade

Giovana Dal Posso jornalismo@jornalatual.info

DENÚNCIA

Prefeitura falha em cumprir própria lei sobre Igualdade Racial

Giovana Dal Posso jornalismo@jornalatual.info

De autoria do vereador Fernando Bittencourt e aprovada pelo prefeito Diego Singolani, foi promulgada em 24 de junho de 2021 a Lei Nº 3.664, estabelecendo a política de promoção de igualdade racial no município de Santa Cruz do Rio Pardo, mas o documento não saiu do papel dois anos depois de publicado.

Entre as ações que poderiam ser constituídas, o item II do artigo 5 cita a “realização de censo dos servidores públicos municipais para a produção de diagnóstico sócio funcional que leve em conta raça, cor e etnia” - que nunca aconteceu.

Em janeiro de 2023, o

Diretoras de Recursos Humanos se recusaram a realizar levantamentos mesmo com lei em vigor

Atual protocolou um pedido na Prefeitura com base na LAI (Lei de Acesso à Informação, Lei n° 12.527, de 18 de novembro de 2011), onde se solicitava:

“1. O Requerente solicita o acesso a [todos] os documentos relacionados ao número de servidores públicos segundo tipo de vínculo, separados por critérios de gênero, etnia e deficiência, incluindo — mas não se limitando a –as seguintes informações: a. Número de Servidores Públicos da Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Rio Pardo, segundo tipo de vínculo (efetivos e ocupantes de cargos em comissão), separados pelos seguintes critérios:

- Percentual dos servi-

dores no mês de dezembro de 2022, segundo gênero;

- Percentual dos servidores no mês de dezembro de 2022, segundo etnia;

- Percentual dos servidores no mês de dezembro de 2022, com ou sem algum tipo de deficiência;”

Na ocasião, foi discutido com a Assessora de Gestão de Pessoas, Suzana Barbosa Moreira Da Silva, de que na ausência dessas informações, elas seriam levantadas, o que poderia até causar demora na resposta do pedido, e disponibilizadas ao Atual

Porém, a resposta disponibilizada e assinada pela Diretora de Recursos Humanos, Luciana Gomes Dalmati, foi diferente:

“Em atendimento ao Protocolo nº 497/2023, o Departamento de Recursos Humanos vem por meio deste, informar a Vossa Senhoria que as informações solicitadas não fazem parte do nosso cadastro, pois não é requisito para ingresso no nosso órgão. A única informação que possuímos é de candidatos que

prestam o Concurso Público e entram na classificação de portadores de deficiência.

Desta forma solicito a Vossa Senhoria mais esclarecimento sobre a finalidade dessas informações solicitadas, a fim de verificar a possibilidade de realizar um levantamento entre os servidores”.

Quando perguntado pessoalmente no Departamento de Recursos Humanos para Suzana, porque tais informações não seriam levantadas a respostas foi de que havia muitos veículos na cidade, não sendo possível atender a todos.

"Escuta, se cada um vier pedir, você acha que eu vou falar com cada funcionário, levantar essa informação?".

Quando questionada se ela não saberia outras opções de pesquisa, como o uso da plataforma 'Google Docs', a resposta foi "Você pode ter certeza que eu sei, só não sou obrigada a fazer para você". Ela também admite que não tem a informação.

Outra justificativa é que, apesar de ser dito que as mesmas iriam ser levantadas, Suzana afirma que o então Secretário de Administração, Fernando Rampazo, havia negado a solicitação já que não se saberia o objetivo de tal. Esse motivo de recusa seria inválido, já que de acordo com o art. 10, § 8° da Lei de Acesso, é proibido exigir que o solicitante informe os motivos de sua solicitação. informe os motivos de sua solicitação. Ainda insistindo que

não haveria informação e que não levantaria, Suzana afirma que o departamento não necessita dela: “Eu não preciso dessa informação, ela não é necessária para mim”.

O caso agora pode ir parar no Ministério Público já que as duas responsáveis pelo departamento cometeram duas grandes falhas: de não atender obrigatoriamente a Lei de Acesso à Informação Federal e de não cumprir uma lei municipal em vigor há dois anos.

Convidamos você a destinar corretamente as embalagens vazias de ração. A Special Dog Company faz a coleta nos parceiros lojistas e encaminha para a reciclagem. Desta forma, contribuímos com o meio ambiente, praticando a economia circular, que permitem que sejam inseridos em um novo ciclo de vida, reduzindo a geração de resíduos e a extração de recursos naturais.

PONTOS DE COLETA:

Vamos, juntos, transformar o mundo hoje?

Responsáveis pelo departamento descumprem lei municipal.

EMPREENDEDORISMO

Estúdio se destaca em Santa Cruz e região por técnicas inovadoras

Com mais de 15 mil procedimentos e há quase dez anos no mercado, o Studio Karina Favato vem se tornando referência para quem busca realizar procedimentos estéticos e aprender sobre eles. “Começamos em Ourinhos há quase dez anos, surgindo de uma necessidade. Filipe, meu marido, e eu, estávamos passando uma das fases mais difíceis da nossa vida e pedi a Deus uma resposta do que poderia mudá-la. As sobrancelhas, acredito eu, foi um presente de Deus, pois mudou a nossa história e também a de muitas outras pessoas ao qual eu tive a honra

de ensinar”, conta Karina, proprietária do espaço que leva seu nome. A empreendedora explica que os procedimentos foram pensados para que sejam realizados de forma única em cada pessoa, realçando seus traços. “Nossa equipe é tão fantástica que todos trabalham com responsabilidade, e muito amor. Além de tudo, nossa missão como estúdio é transformar mulheres comuns em mulheres poderosíssimas e com a autoestima lá em cima”, complementa, “Cada uma das meninas que compõem a equipe foi escolhida a Dedo para fazer parte dessa mis -

são, por que nosso principal valor é fazer com que as pessoas sintam o amor através das nossas mãos e do nosso trabalho”.

Atualmente, o estúdio realiza procedimentos de micropigmentação nos lábios, sobrancelhas e olhos, além de tratamentos que auxiliam no crescimento de novos pelos para recuperação de sobrancelhas, e nos cílios, trabalham com uma técnica exclusiva que curva e reestruturam os fios; “Comecei fazendo design com henna, um dos diferenciais que temos até hoje, porque desde o início eu trabalhei bastante o visagismo. Eu estudei a fundo as proporções ideais, onde cada formato de rosto se harmoniza melhor com as sobrancelhas corretas”, explica. Hoje, são oferecidas diversas técnicas que estilizam e cuidam da região.

O Studio Karina Favato conta com duas unidades: uma no município de Ourinhos e a outra em Santa Cruz do Rio Pardo, inaugurada há um ano. “Tenho muita felicidade em ter um ano já em atendimento, agradecendo ao povo que nos acolheu

tão bem”, comemora. Com o passar dos anos, Karina resolveu que era a hora de começar a compartilhar os conhecimentos adquiridos, ensinando outras pessoas - iniciando os cursos de especialização. Ao total, são oitos cursos disponíveis, entre eles o iniciante em micropigmentação, designer de sobrancelhas, shade effect e design artist. Desde que começou, há oito anos, ela conta que já ensinou mais de quatro mil e quinhentas alunas. “Já formei muitas meninas, inclusive em outros estados do Brasil e na Europa. E graças ao sucesso que é o meu método, não só Ourinhos e região puderam conhecer, mas já apresentei e palestrei minha técnica na Espanha, Holanda, Rússia, Itália”. Apesar de preferir, ensinar presencialmente, ela disponibilizou cursos remotos para atender pessoas de outras regiões. “Meu amor é por cursos presenciais, acredito serem de maior aprendizado, afinal de contas as sobrancelhas parecem ser simples, mas

são de extrema responsabilidade. Acredito que presencialmente consigo ensinar e dar maior respaldo para os alunos, mas tenho algumas versões on-line também, para atender a demanda de fora da região”, explica. Com felicidade, ela compartilha que os feedbacks sempre são muito positivos. “Tive alunas que saíram do zero e hoje ganham de cinco a seis mil reais por mês. Eu fico muito feliz pelo sucesso dela”. Por fim, ela explica que seus cursos são para todos: “Qualquer pessoa com muita vontade de vencer na vida pode fazer meus cursos, e o que eu garanto é

que terão uma mega mentora para o tanto que precisarem”, finaliza.

Atendimentos

Unidade de Ourinhos:

R. Silva Jardim, 348 – Vila Moraes

Telefone: (14) 998381212

Unidade de Santa Cruz do Rio Pardo: Rua José Epifânio Botelho, 215Centro.

Telefone: (14) 998791500

É possível encontrar o Studio Karina Favato através do site www.karinafavato.com.br e das redes sociais, no Instagram @ karinafavato, e Facebook, Karina Favato.

Giovana Dal Posso jornalismo@jornalatual.info

Equipe Studio Karina Favato. | Foto: Arquivo Pessoal

Fachada do Studio em Santa Cruz. | Foto: Arquivo Pessoal

Julho combate o uso de drogas entre crianças e adolescentes

Para terapeuta, prevenção é a melhor forma de evitar o uso entre jovens

Com o slogan “com consciência, sem drogas”, a campanha Julho Branco busca conscientizar sobre os efeitos do consumo de drogas por jovens e adolescentes. Dados de um estudo piloto realizado em São Paulo em 2020 mostrou que o uso do álcool no consumo familiar é bastante elevado, com 44%, seguido pelo tabaco (35%), maconha (28%) e

depois pelo crack (12%). Estes números de presença de drogas nas famílias são preocupantes, pois o início do uso das drogas começa dentro de casa, e com drogas lícitas, como álcool e tabaco. Karla Pinheiro é Terapeuta Especialista em Dependência Química, e conta que já atendeu casos de crianças que realizam o uso de drogas, como a cocaína.

Atualmente ela coordena o Projeto Casulo, que busca resgatar a cidadania dos usuários de substâncias psicoativas na cidade. Com um mês, já são 35 atendidos diariamente – porém, desses, apenas um é menor de 20 anos, sendo o restante maior de 30.

Karla explica que isso costuma acontecer, pois anteriormente a essa idade, eles ainda não atingiram o “fundo do poço”, o que não causa a necessidade dos usuários de procurar o tratamento. Por esse motivo, ela ressalta que a melhor forma de combater a droga entre os jovens é através da prevenção, para que eles não cheguem em um ponto onde precisam entrar em recuperação.

Desde que o projeto se iniciou, a terapeuta conta que já foi procurada por escolas que buscavam ca-

pacitar seus professor e funcionários para reconhecer os sinais de alunos que estivessem usando drogas, assim como realizar uma melhor conscientização dos menores. Ela espera que, após o fim dos recessos escolares, mais capacitações e palestras com alunos possam acontecer.

Mas como reconhecer se seu filho está usando drogas? Para ela, é necessário que os pais estejam atentos a rotina dos filhos. “Imponha limites aos seus filhos. Saibam com quem ele vai sair e para onde ele vai. Se for dormir fora, tenha certeza na casa de quem é e quem vai estar lá. Coloque regras de horários e preste atenção para saber se seu filho chega em casa embriagado ou sob o efeito de alguma outra coisa. Seja o melhor amigo do seu filho”.

Suplemento x comida: qual a melhor maneira de consumir nutrientes?

Nutricionista tira dúvidas e explica sobre prática

Buscando por um estilo de vida mais saudável, e com propagandas sobre suplementos cada vez mais comuns, muitas pessoas começam a se perguntar que é necessário ou não trocar alguns alimentos pela suplementação pata atingir seus objetivos. Tentando entender mais sobre o assunto, o Atual entrevistou a nutricionista Amanda Santos que explica o dilema. Confira:

Atual - É saudável e correto substituir alimentos por suplementos que contenham as mesmas vitaminas?

Amanda Santos - É bem difícil um suplemento conseguir substituir todos os nutrientes, por quando se pensa em uma alimentação saudável ali temos uma variação de frutas, legumes; variação de macro e micronutrientes, onde se consegue uma quantidade absurda de vários tipos de nutrientes, coisa que com o suplemento isso não é possível. Por exemplo, se eu tenho deficiência de ferro, não adianta eu tomar só suplemento de ferro, às vezes você até come bastante coisa que tem ferro, mas o que está

faltando é a biodisponibilidade, então o correto é suplementar a vitamina C.

É como se eu precisasse entrar em uma sala, mas ela está trancada, então pego uma chave para abrir essa sala. Com uma alimentação saudável eu consigo essa variação de nutrientes naturalmente.

Atual - O uso de suplementos sem a supervisão de um profissional e de maneira exagerada pode trazer algum efeito colateral?

Amanda Santos - No geral a suplementação sem supervisão não traz grandes malefícios à saúde. Normalmente o que acontece, por exemplo, com o Whey que é o mais comum, é a pessoa fazer um “xixi de rico”. Cada corpo tem um valor de absorção de proteína, mas as pessoas acham que se consumir mais vai crescer mais rápido - o que é mentira, o corpo vai absorver até um tanto o restante ele vai mandar embora com a urina.

Atual - Qual seria um exemplo de uma situação onde é correto a ingestão de suplementos?

Santos - Suplemento como o próprio nome diz é para suprir algo que está em falta, então se por algum motivo não estou conseguindo atingir os valores mínimos de certo nutriente, eu tenho que buscar por outra forma, aí que entra a suplementação. Ela varia de cada pessoa, por exemplo, um idoso que vai perdendo a palatabilidade, o que é super comum conforme a idade vai passando. É interessante entrar com a suplementação de whey, já que ele não vai conseguir por ingestão de alimento.

Ou um vegetariano que por não consumir carne acaba não absorvendo a vitamina B12, que é uma vitamina muito importante onde conseguimos sua absorção por carne, então se ela não come não absorve, aí é necessário a suplementação.

Muitos adolescentes tem primeiro contato dentro de casa.

Foto: Giovana Dal Posso

Hiper suplementação não faz mal, mas pode ser perda de dinheiro

Foto: Pedro Figueira

Giovana Dal Posso jornalismo@jornalatual.info

Giovana Dal Posso jornalismo@jornalatual.info

Campanha "Alvará em dia" acontece de 10 a 14 de julho

Marcos Pellegatti

De 10 a 14 de julho a Associação Comercial e Empresarial de Santa Cruz do Rio Pardo promove em parceria com o Sebrae e Prefeitura

Municipal a campanha

“Alvará em dia”. A campanha terá a participação de profissionais da Secretaria de Assuntos

Jurídicos, Finanças e Saúde e tem como objetivo de tirar dúvidas, orientar e regularizar os alvarás de funcionamento das empresas santa-cruzenses.

O alvará de funcionamento é um documento essencial para qualquer empreendimento, independentemente do seu porte ou área de atuação. Ele re-

presenta a autorização legal para a empresa exercer suas atividades de forma regular e segura, garantindo o cumprimento das normas e regulamentações

estabelecidas pelos órgãos competentes. Além disso ter o alvará em dia demonstra o compromisso e responsabilidade do empreendedor, assegurando que

a empresa está em conformidade com as exigências relacionadas à segurança, saúde pública, higiene, meio ambiente e demais aspectos que possam afetar

tanto os colaboradores quanto os clientes.

Possuir um alvará regularizado mostra o respeito que a empresa tem com o cliente e garante que em eventuais fiscalizações o empresário não sofra com multas ou até mesmo interdição de suas atividades.

Um alvará garante a legalidade das atividades empresariais e deve ser renovado eventualmente, nos dias da ação prossionais da prefeitura estarão disponíveis em frente a ACE para realizar de forma prática a regularização, orientar e tirar duvidas sobre os alvarás necessários para o funcionamento adequado do seu negócio.

O Sebrae Móvel tam-

bém estará presente nos dias 11,13 e 14 para realizar o atendimento sobre gestão de negócios e os MEIs também poderão realizar parcelamento de débitos, alteração de dados cadastrais, declarações, abertura e fechamento. De acordo com a analista de negócios do Sebrae-SP Simone Carvalho Domingos, as ações com os parceiros têm como objetivo chamar a atenção para a regularização e busca por capacitação. “O Sebrae e parceiros prestarão atendimento gratuito. A população terá a oportunidade de receber orientação e seguir com as capacitações nas unidades do Sebrae Aqui”, destaca Simone.

ACE realiza treinamento com pro ssionais do ramo elétrico

Marcos Pellegatti

Na segunda-feira, dia 3, a ACE promoveu um treinamento em parceria com a empresa Sil Fios e Cabos, voltado para os eletricistas e pro ssionais da àrea. O evento, que contou com a participação de aproximadamente 40 pro ssionais do ramo, teve como objetivo principal oferecer uma compre-

ensão sobre os diferentes tipos de os e disjuntores, bem como suas aplicações mais adequadas. Com o intuito de fornecer um panorama completo sobre o assunto, os especialistas da empresa abordaram detalhadamente as características e propriedades de cada tipo de o, destacando as vantagens e desvantagens de suas utilizações especí cas. Além disso, foram aborda-

das informações sobre os disjuntores, dispositivos de segurança elétrica essenciais para a proteção dos sistemas e equipamentos.

O treinamento foi conduzido de forma interativa, permitindo a troca de conhecimentos entre os participantes e os especialistas. Dúvidas foram esclarecidas e casos práticos foram discutidos, proporcionando uma imersão mais completa

na temática abordada.

Para o início do evento, os presentes puderam disfrutar de um co ee break, oferecido pela Ourimadeiras. A pausa para o café proporcionou momentos de descontração e networking, permitindo que os participantes pudessem interagir e estabelecer contatos pro ssionais, fortalecendo ainda mais a proposta de aprendizado e troca de experiências.

Treinamento foi feito em parceria com a Sil Fios e Cabos Foto: Marcos Pellegatti

As candidatas participaram do coquetel junto com seus filhos Foto: Edna Andrade

Banner da campanha que acontece nesta semana

Foto: Divulgação