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Dia Mundial do Tabaco: o vício pode ser superado

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A data de 31 de maio é comemorada como o Dia Mundial do Tabaco. A data foi criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), para alertar sobre as doenças e mortes provocadas pelo fumo. No Brasil, mais de 160 mil mortes por ano são atribuídas ao tabaco, segundo dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde. A boa notícia é que o número de fumantes no Brasil vem diminuindo. Segundo dados divulgados pelo Inca (Instituto Nacional do Câncer) em 2019, 22 milhões de pessoas acima de 18 anos eram fumantes (9,8%). Em 2006, esse número era de 15,7% — uma queda de quase 40% em 13 anos.

Centenas de santa-cruzenses fazem parte dessas estimativas: em um rápido levantamento realizado pelo Facebook, diversas pessoas comentaram sobre suas histórias de como largaram o vício. Na reportagem especial dessa edição, o Atual conversou com Wagner sobre sua história de superação do vício.

Aos 61 anos, Wagner Brandini conta que seu primeiro contato com o cigarro foi na família, mas que começou a fumar na escola. “Ainda criança, meus cunhados iam à casa de meus pais, acendiam cigarros, e, eu achava que aquilo me remetia a uma idade mais velha, tornando-me respeitado e um homem, e, fumar iria me deixar ser alguém mais sério, mais homem”. Após seu pai falecer, ele começou a fumar na companhia de amigos da escola.

Durante uma época, ele chegou a fumar quatro maços de cigarros por dia. “Essa minha desvairada vida de fumante, que me tirava o sono, me prejudicava, me dava prejuízo financeiro e social, me levou a fumar diariamente 4 maços, o que corresponde a 80 cigarros por quase um dia inteiro. Eu acordava pela manhã, e, na cabeceira da cama estavam os meus cigarros, que imediatamente acendia um, ainda sem me levantar”.

Ele conta que tomou a decisão de parar com o vício quando ao subir a rampa da entrada lateral de igreja matriz de São Sebastião, precisou parar devido ao meu cansaço. “Era um jovem com 24 anos de idade naquele tempo, recém-namorado desta que é a minha esposa, que muito me ajudou nessa luta. Posso afirmar que não foi força de vontade, foi um milagre, porque, novamente tentei fumar, e, algo muito esquisito aconteceu comigo quando fiz uma afronta a Deus, diante de minha insistência em ganhar uma Graça de cura do vício do tabagismo”, relata.

“Houve, de fato, uma situação que me alarmou demais, a ponto de ouvir de alguém a quem nunca havia visto antes me di- zer que estava afrontando uma misericórdia de Deus e um feito em minha vida. E, sentindo um tipo de arrepio e estalar de olhos que me assustou muito, nunca mais senti, sequer, vontade de fumar, a ponto de me submeter a exames e eu estar completamente limpo, curado desse vício absurdo, que quer tomar conta da nossa vida”.

Hoje em dia, já faz 35 anos que fumou pela última vez. “Tornei-me uma pessoa independente, podendo saborear uma refeição, temperos, aromas, sentindo o verdadeiro paladar de frutas, legumes, demais comidas, e, ficando muito mais sociável, sem aquele cheiro azedo que o cigarro deixa pelo corpo. Hoje, ando à pé, faço caminhadas, academia, permaneço de pé por mais de 6 horas consecutivas e não tenho mais aquele cansaço, peso, incômodo, azia e mal-estar, e; dores de cabeça provocados pelo cigarro e a ni- cotina”, finaliza.

Glaucia Buzolin é a psicóloga responsável pelo Programa de Tratamento do Tabagismo do município. Ela conta que ele foi implantado no município em 2012, em uma parceria com o Inca (Instituto Nacional do Câncer) e a Secretaria Estadual de Saúde. O projeto consiste em quatro sessões, onde o paciente passa por consulta médica em cada sessão e participa de um grupo com enfoque nos aspectos comportamentais do tabagismo. Após o acompanhamento semanal, são realizados encontros mensais de acordo com a necessidade de cada paciente. “O tratamento envolve uma abordagem comportamental, com 4 sessões grupais semanais e o uso de adesivos de nicotina e medicação para ansiedade. As sessões grupais semanais acontecem toda terça-feira, às 18 horas, no Centro de Saúde da Avenida Tiradentes, com a duração aproximada de uma hora e meia”, relata. Para participar, é necessário informar o nome e telefone em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), realizar o cadastro.

Amor

Dia dos Namorados: dificuldade na hora de escolher presentes

Com o dia dos namorados se aproximando, se inicia a hora de começar a escolha sobre o que presentear seu amado. Muitos casais têm dificuldades em comprar presentes para os seus parceiros por diversos motivos. Seja por ser um relacionamento recente, por não saber as preferências, ou diversos outros motivos. Buscando ajudar os apaixonados na escolha perfeita do presente, o Atual entrevistou a estudante Iasmin de Oliveira e o jornalista Romano Garrote Paschoarelli sobre o assunto.

Atual - Dar um presente costuma ser um momento gostoso e significativo na relação. Porém, as datas comemorativas podem causar um pouco de estresse para as pessoas indecisas na hora de presentear. Para vocês, como costuma ser essa troca de presentes? Dá um pouquinho de “dor de cabeça” na hora de escolher o que dar?

Romano - Realmente a escolha dos presentes costuma ser difícil para alguns casais. Eu sempre fico com a ansiedade a mil, na dúvida se ela vai gostar ou não. Até agora, acho que tenho ido bem.

Iasmin - Nós conversamos bastante e gostamos de compartilhar com o outro as coisas que queremos comprar.

Acredito que esses papos são uma ótima fonte de ideias para os presentes. Isso ainda faz com que a gente se conheça mais, o que também ajuda na decisão.

Atual - Além dos presentes que são comprados, vocês costumam colocar a mão na massa

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