SETEMBRO/2022 No esporte, a mudança de vida Cirurgião dentista e Páginasmultiatleta10e11Páginas 4 e 5 Eu AtlEtA i N s Pir Ação Atleta de Encantado almeja a seleção Páginas 6 a 9 rumo Ao toPo Artur Gasparottorafael leandro Júlia Daltoé 8ª EDição fisiCulturismo: o esforço pelo corpo perfeito Esporte em ascensão no Vale do Taquari exige alta rotina de treinamentos e controle da dieta. Atletas da região despontam no cenário nacional. Páginas 14 a 20
De M ais Pro D utos e s erviços D o g ru P o a Hora
Como matéria especial, a Desafio apresenta o fisiculturismo, modalidade esportiva que prima pela busca do corpo perfeito. A rotina do fisiculturista, as diversas alimentações diárias e a alta carga de treinamento físico mostram que o esporte é só para quem realmente escolheu se dedicar. A exigência é alta, mas passa a ser mero detalhe para o atleta que busca o topo.
Outros atletas também optaram por dedicar-se ao esporte. Ou fazer dele o propulsor para uma mudança de vida. É o caso de Rafael Silva Leandro, que emagreceu 30 quilos, muito em função do esporte.
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Jornal A Hora
Eficiência Logística Núcleo de PublicaçõesPesquisaAHora
arte e D iagra M aç Ã o Lautenir Azevedo Junior Leonardo Dullius
Atletas, desafios e escolhas
Ezequiel CaetanoNeitzkePretto
Fone: 51s3710-4200.ite
Ezequiel ArquivoCaetanoNeitzkePrettopessoalDivulgação
F otos
Jornal Nova Geração
SeteMBro/2022
Diretor D e Merca D o e e stratégia: Fernando Weiss
vida é feita de escolhas. Seja no trabalho, nos estudos, em casa ou em qualquer situação. Uma escolha, certa ou errada, pode mudar o futuro. No esporte não é diferente. Decisões são tomadas a todo o instante. Em uma partida de futebol, por exemplo, milhões de decisões são tomadas. E o resultado ainda pode permanecer 0 x 0.
t extos
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Essas e outras histórias fazem parte da oitava edição da Revista Desafio. Boa leitura!
A Hora Eventos
Ser atleta não é fácil. Exige muito. É preciso em muitas vezes acordar cedo, e dormir cedo também. Ser regrado e abdicar de muitas coisas simples no dia a dia. Uma pizza no jantar? Hoje não. Sair para o happy hour com os amigos? Também não dá. São escolhas inerentes a qualquer atleta que busca o alto rendimento.
Rádio A Hora 102.9
A
Tudo na Hora
Diretor e xecutivo: Adair Weiss
grupo a Hora: avenida Benjamin constant, 1034, centro, lajeado/rs
As escolhas mais impor tantes, no entanto, são aque las que podem moldar uma vida. A 8ª edição da Revista Desafio, publicação do Grupo A Hora, conta histórias de pessoas que decidiram qual rumo queriam tomar.
Já Júlia Daltoé Lordes tem nele a sua vocação, mais precisamente no futebol. Desde criança soube que o seu destino era dentro dos campos. Mesmo assim, precisou fazer escolhas importantes. Decidiu sair cedo de casa e optou por trocar de estado. Ainda jovem, atua no Santos e vislumbra a Seleção Brasileira.
editorial
e M ails
Diretor D e conteú D o e D itorial: Rodrigo Martini
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Passado o desafio de completar ma ratonas, tem como meta concluir um Audax 1000km, no ciclismo.
Mudança de vida
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Os maiores desafios foram as duas maratonas de Porto Alegre. Na segunda vez que participou, em 2018, no quilô metro 32, começaram as dores em todo o corpo. Nos pontos de água, aliviava a dor. “Lembro que não dava para parar pois corria-se o risco de não terminar a prova, mas consegui concluir e foi o maior desa fio até hoje”, considera.
Além de correr, Leandro pratica tênis, futebol, padel, beach tennis e ciclismo. “O esporte faz parte da minha vida diá ria”,Oconsidera.tênisporexemplo começou a praticar em 2015, logo após se associar ao Clube Tiro e Caça. “É um esporte que me apaixonei, pois mexe o corpo todo, inclu sive a cabeça. É um jogo muito rápido e que exige várias tomadas de decisão.”
“O esporte faz parte da minha vida.”
A primeira prova oficial foi em Monte negro, na corrida da Unimed. Na distân cia dos 10km. Como era frequentador de academia, terminou tranquilo. “Sempre aconselho quem vai começar, ainda mais vindo do sedentarismo, ir ao médico, fazer exames e iniciar devagar, aumen tando ritmo de acordo com a evolução nos exercícios.”
Histórias de atletas que superaram desafios para chegar ao topo
ajudam nos resultados”, diz.
Cita que antes dessa mudança de vida, não fazia atividade física, tomava refrigerantes e não cuidava da alimenta ção. Hoje consome pouco alimento com açúcar, cuida melhor da alimentação e pratica todos os dias alguma atividade física por no mínimo 1h30min. “Não é fácil parar com refrigerante, doces e café com açúcar, porém são hábitos que dia a dia deixam de fazer parte da nossa vida e
Rafael Silva Leandro mudou de vida nos últimos dez anos. Nesse emagreceuesportivasmodalidadespraticouperíodováriase30
Outros esportes
Dez anos depois, mantém todas as atividades e cuida da alimentação. Pesa 78kg e possui apenas 11% de gordura corporal. “Sempre digo que o esporte é o melhor remédio para qualquer tipo de problema.”Setivesse que voltar no tempo, diz que não teria entrado no esporte antes. “Acredito que tudo tem sua hora.”
quilos
Cita que todas as vezes que participou de alguma prova de corrida ou ciclismo, foram bem organizadas. Para ele o Cir cuito dos Vales é um exemplo positivo, pois tem uma organização espetacular com trajetos bem sinalizados.
rafael silva Leandro atleta
O começo foi difícil. Todos os dias, quando retornava do trabalho ia para a academia. Como os resultados apa receram logo, a vontade de continuar e buscar aperfeiçoamento só aumentou. “Nunca pensei em desistir”, lembra.
atural de Rio Grande, Rafael Silva Leandro, 42, veio residir em Lajeado no início da última década. Na época pesava 105 quilos. Foi em 2012 que decidiu mudar de vida, quando se inscreveu em uma academia e começou a correr. Desde então não parou mais.
Se tivesse que convencer uma pessoa a começar a praticar o esporte, Leandro
Se tivesse que voltar no suatudoAcreditoesporteentradonãotempo,terianoantes.quetemhora.”
InspI ração
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paraInspiraçãoofilho
ressalta que é o melhor remédio para qualquer tipo de problema, pois melhora o dia, a auto estima e o corpo. “Comece dia a dia cami nhando, correndo um pouco, os resultados virão e a vontade só vai aumentar para praticar cada vez mais”, afirma.
depois não o reconhecem. “Acredito que olham de forma que o resultado veio pelo esforço feito.”
Com restrições da pandemia, passou a praticar mais o pedal
Filho Pedro herdou o gosto pelo esporte
Cita que acompanha o filho nos treinos e torneios de futebol. Brinca que quando olham as fotos do antes e
Leandro tem um filho de 10 anos, o Pedro, que é apaixonado por fute bol. Nas conversas em casa, orienta para ele seguir praticando esportes e estudando, pois faz bem para o corpo e agrega nas amizades. “Ajuda no metabolismo das pessoas pois deixa mais leve e afasta o estresse.”
Hoje o atleta não se imagina sem atividade física. “O esporte faz parte da minha vida.”
Apesar da pouca idade e de ser a única
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sonho de ser jogadora profis sional de futebol fez a jovem Júlia Daltoé Lordes, 20, sair cedo de casa. Com apenas 12 anos de idade, trocou a localidade de Lajeadinho, em Encantado, por Chapecó, em Santa Catarina.
A paixão pelo futebol começou cedo. Desde os 6 anos de idade, treinava no CFM, escolinha de Encantado. Antes ten tou outras atividades, mas sem sucesso. “Nos meus tempos livres, não brincava de boneca, gostava de futebol e jogava com meus familiares”, lembra.
menina na equipe, Júlia se destacava entre os meninos. As atuações chamaram a atenção da Chapecoense. Com 12 anos deixou o Vale para a primeira experiência longe da região.
Júlia se assusta com a proporção que o hobby ganhou. “Nunca imaginei que fosse jogar em grandes clubes e chegar na
Júlia Daltoé Lordes Jogadora do Santos
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JOGADORA DE ENCANTADO MIRA A SELEÇÃO BRASILEIRA
Com passagem pelas categorias de base do Brasil, Júlia Daltoé Lordes é um dos destaques do Santos
Cita que quando começou na escolinha não imaginava que teria todo esse sucesso, pois o futebol era um passatempo. “Com o passar dos anos vi meu talento e que as coisas estavam dando certo para mim. Fi quei apaixonada pelo esporte e sabia que era isso que queria para minha vida.”
Nos meus tempos livres, familiares.”jogavadeboneca,brincavanãodegostavafutebolecommeus
A rotina dos atletas que aspiram a elite do esporte
Seleção Brasileira. Foi tudo muito rápido e sou grata por tudo isso”, considera. Em Santa Catarina as oportunidades começaram a aparecer. Em março de 2017,
Graças ao futebol conheceu vários países, como República Tcheca, Emirados
BRASILEIRA
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aos 15 anos teve a primeira convocação para a Seleção Brasileira Sub-17. Após isso, os chamados foram constantes.
Atleta passou pelo Internacional e representou a Seleção Brasileira de base
Árabes, África do Sul, além de todos os do continente sul-americano. “Posso dizer que o futebol mudou minha vida. Graças a ele voei pela primeira vez de avião e fiz muitas amizades”, afirma.
Além de retornos esportivos, Júlia destaca que o esporte fez com que amadurecesse mais cedo, prin cipalmente pois saiu muito cedo de casa. “O futebol me ensinou a ser uma mulher mais madura, mais forte e principalmente guerreira”, enfatiza.
O futebol me ensinou a ser uma mulher mais madura, forte, e guerreira.”principalmente
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estava reservado para o último lance do jogo. A atleta roubou a bola na intermedi ária e chutou no ângulo da meta defendi da pela goleira do Tricolor. O gol foi im portante pois interrompeu uma sequência sem vitórias em clássicos neste ano.
daCrescimentomodalidade
peão, primeiro a pessoa tem que fracassar.
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Preparação
Júlia brinca que para ser um atleta cam
Segundo informações do site Ogol, Júlia já disputou mais de 100 partidas na carreira, dessas uma recente não sairá da memória tão cedo. Em um confronto contra o São Paulo, na Vila Belmiro, pelo Brasileirão Feminino, o Santos venceu por 2 a 1 de virada. O êxito passou pelos pés da meio-campista. Reserva no confronto, entrou no intervalo e ajudou na jogada que deu o empate. Porém, o lance especial
Júlia destaca que a preparação para as partidas e campeonatos ocorrem nos treinamentos, pois apesar de bater o frio na barriga nos jogos, o fato de ter feito aquilo nas atividades ao longo da semana alivia a Sobretensão.aslesões cita que nunca sofreu com alguma que a tirasse por muito tempo do futebol, porém o convívio com algumas atletas que tiveram lesões graves fez com que aprendesse a saber o quão importante é o apoio dos colegas e ami gos. “Nunca é fácil e ninguém está livre, pois a nossa carga de trabalho é pesada, mas temos apoio umas das outras para dar a volta por cima e retornar a jogar.”
Júlia avalia como positivo o crescimento da modalidade, pois com isso o nível do jogo está melhor, com clubes investindo mais, o que atrai a televisão. “Percebo que os torcedores estão indo mais para o es tádio. O crescimento está bom, mas está longe do que a gente quer”, pondera.
Partida marcante
Júlia Daltoé Lordes Jogadora do Santos
“Para vencer tem que aprender a suportar e viver o processo. As pessoas tem que ter co ragem de tentar e fracassar, somente o erro mostra se está no caminho certo ou não.”
“Quem chega no topo e consegue grandes conquistas já passou por dificuldades”, diz.
Comenta que passou por diversos per rengues até chegar na seleção e no Santos.
Relata que para ser um atleta profis sional, além do talento é necessário ter dedicação e vontade de vencer, pois para alcançar os objetivos, a pessoa se abdica de estar com os amigos e familiares. “Não temos rotina igual a outras pessoas, então tem que amar estar ali”, diz.
Cita também que o esporte faz com que os atletas aprendam a lidar com a ansiedade e o psicológico, pois o futebol geralmente é momento e tem muita pres são externa, principalmente de torcedo res. “Tem horas que você vai estar no topo e outras no limbo. Você tem que ser muito forte para jogar futebol.”
Acredita que para melhorar ainda mais a modalidade poderia passar mais partidas na televisão aberta, além de ter campeona tos estaduais mais fortes. Hoje a referência no Brasil é o estado de São Paulo.
• Campeã Sul-Americana escolar de futsal
• Bicampeã Gaúcha sub-18 de campo (2018 e 2019)
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•(2015)Campeã Sul-Americano com a Seleção Brasileira sub-17 de campo (2018)
• Campeã torneio Brics Games na África do Sul com a Seleção Brasileira sub-17 de campo (2018)
• Bicampeã Gaúcha adulta (2019 e 2020)
• Quarto lugar mundial escolar de campo na República Tcheca (2017)
Idade:
Clubes:
• Hexa campeã brasileira escolar de futsal (2014, 2015, 2016 e três vezes em 2017)
• Campeã Brasileira sub-18 de campo (2019)
Nome:
Posição:20meio-campista Naturalidade: Encantado-RS Altura: 1,72cm
InternacionalChapecoense,eSantos
Principais conquistas na carreira:
Ainda jovem, atleta de 20 anos já diversoscolecionatítulosnacarreira
• Artilheira do campeonato estadual sub-17 (2017)
• Campeã estadual catarinense de futsal sub-15
• Campeã brasileira escolar de campo (2017)
Convocada para as seleções de base, Júlia pretende trabalhar forte para ser lembrada para os compromissos dos próximos anos. Em 2023 ocorra a Copa do Mundo, e em 2024, os Jogos Olímpicos. “É meu sonho jogar essas competições, treino muito todos os dias para alcançar meus objetivos.”
•(2017)Pentacampeã estadual escolares (2014, 2015 e três vezes em 2017)
Sonhos
• Atleta revelação do futebol feminino de Chapecó e atleta revelação do esporte feminino de Chapecó (2017)
•(2014)Bicampeã estadual catarinense sub-15 futsal (2015 e 2016)
Júlia Daltoé Lordes
Além dos objetivos profissionais, Júlia quer ser exemplo e inspiração para outras meninas. “Quero ter história no futebol para contar e ser lembrada no Brasil.”
• Campeã do Moleque Bom de Bola de campo (2015)
• Campeã estadual catarinense sub-17 futsal
EU ATLETA
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naquela época, cerca de 10 anos atrás, resolvi realizar um sonho de infância que achava que só conseguiria realizar anos mais tarde. Santa Cruz do Sul, cidade que residia durante o período que cursava odontologia, iria receber uma equipe de professores e instrutores do centro gaúcho de paraquedismo (CGP). Logo que soube da possibilidade, me inscrevi para fazer o curso e realizar aquele sonho antigo. Foi um dia inteiro de aula teórica, uma prova e, no dia seguinte, o tão sonhado salto. Foi uma experiência incrível.
Já formado, voltei a morar em Lajeado, abri meu consultório e retornei com tudo aos exercícios: além do futebol, comecei a treinar Crossfit e a jogar padel. O padel é um esporte que está muito em alta na cidade, bastante gente praticando. Desde o início, intensifiquei os treinos e logo comecei a participar de competições. Também fiz novas amizades, e esse é um lado muito bom do esporte, o tanto de novas pessoas que temos a chance de conhecer e estreitar os laços.
Do consultório aos céus do estado
cirurgião dentista Artur Bruxel Gasparotto, 28, sempre teve no esporte uma grande paixão. Praticou desde os convencionais futebol e tênis, até esportes em ascensão, como Crossfit e padel. Em busca de aventuras e com gosto pela adrenalina, realizou curso de paraquedismo e, após várias etapas, conseguiu a liberação para saltar sozinho. Para ele, o esporte contribui para a saúde mental e física, e traz benefícios para o dia a dia.
“O esporte sempre esteve presente na minha vida. Aos 5 anos, incentivado por um amigo, comecei a jogar futebol na escolinha do professor Jura. A partir daí, a paixão só aumentou. Participava de várias “escolinhas” de futebol, disputava torneios e me aventurava em novos esportes. Na época de colégio, adorava educação física, participava intensamente de todas as atividades, jogava basquete, handebol, vôlei e futebol. Quando entrei para a faculdade, fui morar em outra cidade e diminuí a intensidade. Mesmo assim, aos sábados eu retornava a Lajeado para poder jogar uma bolinha com os amigos no Clube Tiro e Caça.
Durante esse período, o esporte não esteve tão presente como é hoje, porém já
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Depois que passei a residir em Porto Alegre, descobri que o CGP, com sede em Novo Hamburgo, realiza saltos, treinos e cursos de paraquedas praticamente todos os finais de semana. Então lá fui eu novamente. Refiz o curso e retornei aos saltos. Após várias etapas, instruções e provas, consegui a liberação para saltar completamente sozinho, sem instrutores. A sensação foi ainda melhor! Hoje sou apaixonado pela adrenalina e pela sensação indescritível de poder realizar cada salto. Tenho muito para aprender, ainda sou um aluno, mas a cada subida é um novo aprendizado.”
Na minha profissão, a rotina é intensa e cansativa. Atendo muitos pacientes num único dia, então além do desgaste mental, o dentista também tem seu
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Após várias etapas, instruções e provas, Gasparotto conseguiu a liberação para saltar sozinho
físico bastante exigido. A prática de esportes e exercícios físicos certamente me ajuda a executar melhor meu trabalho, pois me deixa mais disposto e condicionado fisicamente.
No ano passado, mudei para Porto Alegre, onde abri uma clínica em sociedade com colegas e passe a atender em tempo integral. A rotina segue corrida, mas me organizei e busquei conciliar meus atendimentos com os treinos de Crossfit pela manhã e, depois do expediente, futebol, tênis e padel.
Sozinho nos ares
aparaVantagensodiadia
no fisiculturismo
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mudamAtletas formatoencontrarealimentaçãorotina,treinosparaoideal
Antes do fisiculturismo, Buda jogava futebol e usava muscula ção apenas para fortalecimento muscular. Para ele, ver o resultado final da transformação é o mais significativo no processo. “Tu percebe a máquina que é o corpo humano”, diz.
s 4h45min toca o despertador, Rodrigo Klabunde, o “Buda”, 32, acorda e prepara a primeira refeição do dia. Às 5h abre a academia onde trabalha. Às 10h nova refeição. Entre 12h30min e 13h almoça. Às 14h outra refeição. O treino inicia às 15h. Às 18h, 20h e 22h come novamente. A rotina puxada e desgastante não é empe cilho para que o atleta siga com o sonho de conquistar os principais títulos no fisiculturismo.
O esporte entrou na vida de Buda pelo colega de trabalho Jhonny Ewerton, o “JholBest”, que viu o potencial e o convidou para participar de competições. “Na primeira que fui já venci. Foi amor à primeira vista”, lembra.
Em busca do corpo perfeito
Atleta de Lajeado, Rodrigo Buda sonha em conquistar os principais títulos no fisiculturismo
O que faz o atleta é a dieta, o treino e a constância. Se você manter tudo isso terá muito resultado.”
Rodrigo Fisiculturista“Buda”
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O esporte virou assunto familiar. Sua namorada, Larissa Dick, também é atleta de fisiculturismo. Hoje os dois dividem treinos, rotinas e sonhos. “Muitas vezes preferimos ir para academia do que ir para uma festa. Quando se tem alguém junto fica tudo mais fácil”, diz Larissa.
Para ele, o mais complicado no processo é manter a dieta, pois a musculação é um hobby. Hoje, não se vê sem o esporte. “É meu corpo, é meu trabalho. Quanto mais pessoas me conhecerem, mais alunos vou ganhar.”Sobre o preconceito que alguns atletas sofrem, Buda diz que é muito comum as pessoas acreditarem que uma pessoa mus culosa está ligada aos anabolizantes. “O que faz o atleta é a dieta, o treino e a constância. Se você manter tudo isso terá muito resulta do”,Emargumenta.relaçãoàdieta e treino, Buda tem acompanhamento do treinador que monta o cronograma e repassa tudo que deve ser feito. “Sigo tudo que ele põe no cronogra ma”, afirma.
Namorada de Buda, Larissa Dick acumula conquistas no esporte
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Hoje divide a rotina de atleta com o trabalho e estudo. Ela frisa que o atleta de fisiculturismo vive o esporte 24 horas por dia, desde o cuidado com a alimentação, beber a quanti dade correta de água, fazer os treinos e priorizar no mínimo 7 a 8 horas de sono ao dia.
A técnica em enfermagem Paula Artus, 27, começou a praticar mus culação faz sete anos para adquirir massa muscular. “Não tinha muita expectativa, pois sempre fui muito magra e tinha dificuldades em ga nhar peso”, recorda. Com o passar do tempo se identificou com o esporte e obteve resultados estéticos signifi cativos.
Paula Artur começou a praticar musculação sete anos atrás. Hoje divide a rotina de atleta com o trabalho e os estudos
“É um estilo de vida”
O fisiculturismo entrou na vida de Paula por um acaso. Após ir a uma competição para assistir a modali dade, se encantou e passou a ter o desejo em subir ao palco.
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Paula gosta da essência do esporte, onde segundo ela, você é o único responsável pelos resultados. “Ninguém pode fazer por você. Na academia você constrói não só mús culos ou aparência estética, você fortalece muito o mental, se torna disciplinado no que faz.”
A atleta destaca que a
Objetivo de Paula é inspirar pessoas a conciliar a vida cotidiana e de atleta
Em média, treina 5 a 6 vezes na semana musculação com duração de 1h30min e mais 45 min de atividade aeróbica todos os dias da semana.
Para ela, entre treino e dieta, o mais difícil é cuidar da alimen tação. Cita que na fase de pré competição, os atletas passam várias semanas em deficit calórico e treinando pesado para atingir o físico exigido no palco.
Como trabalha no turno da noite, não tem horário fixo para treinar, nem se alimentar, mas isso não é empecilho. “Priorizo a hora mais favorável do dia que consigo para treinar e sempre orga nizo minhas refeições já preparando no dia anterior e levando junto comigo no caso de eu não estar em casa para me alimentar”, diz.
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Sobre os treinamentos e orientações, destaca que até no ano passado fazia por conta própria, mas buscou um treinador que cuida de todo o protocolo de treinos e dieta.
A atleta tem como objetivo inspirar, motivar e mostrar para as pessoas que é possível conciliar a vida cotidiana com a vida de atleta.
Paula comenta que antes de iniciar na musculação era completamente se dentária, apenas cuidava da alimenta ção. “O hábito de cuidar do meu corpo e meus hábitos transformou minha vida, me sinto mais disposta, mais feliz comigo mesma, me sinto realizada em fazer o que realmente amo.”
principal dificuldade ainda é o pouco reconhecimento e o alto custo para se competir. Cita os custos com biquíni, bronzeamento, maquiagem, cabelo, salto, acessórios, hospedagem, inscri ção e viagens. “Somando tudo isso dá um valor bem elevado”, afirma.
Hoje não se vê sem o esporte. “É um estilo de vida, um hábito, não sei viver sem treinar e me alimentar de forma saudável, meu dia só acaba se eu cum prir meu propósito na academia.”
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Grasi aponta que a virada de chave foi após entrar em um grupo de motivação fitness online, que é chamado de Projeto Evolução. “Foi aí que as mudanças come çaram verdadeiramente”, lembra.
a acontecer e vi minha vida e meu corpo mudarem de uma forma incrível.”
Ela ressalta que a alimentação era ina dequada, bem diferente da que tem hoje. “Comia alimentos processados e condi mentados, o que provocava um aspecto não desejável em meu físico, pois você é
Mãe de duas crianças, a agente de saúde Grasiela Meine, 46, viu a vida mudar com a entrada no esporte, em 2014. Antes dele, era uma mulher muito doente e depressiva, além disso, relata que sofria bullying por ser muito magra e com per nas que não eram atrativa aos olhos.
“Hoje sou outra mulher”
Aponta que os incentivadores do proje to a ajudaram a construir um plano de au tonomia, que consistia em uma mudança de toda a rotina do dia, hábitos alimenta res, comportamentais e sociais. “A partir dessa interação as mudanças começaram
Aponta que os novos hábitos a fizeram deixar de consumir alguns medicamentos. “Com muita dedicação e incentivo meu corpo foi mudando, adquirindo curvas e músculos. Ou seja, a forma de uma verda deira
Apósmulher.”todamudança, tem como objeti vo subir no palco e participar de competi ções. “Quero mostrar tudo o que construí com suor e dedicação.”
aquilo que come”, diz.
Responsável por transformar muitas pes soas em campeões no fisiculturismo, Jhonny Ewerton Candido, 33, cita que o esporte é feito para todas as pessoas, que por mais que possa parecer, o grande pilar para ter sucesso na modalidade não é a musculação, mas sim a constância e a disciplina. “Qualquer pessoa pode praticar musculação e ter a experiência com o fisiculturismo, porém não é qualquer pessoa que será uma campeã, o esporte é para todos, os títulos não”, considera.
Cita que assim como qualquer outro es porte há riscos de lesões e estresse físico ou mental. Para ele, o fato de treinar no limite ou acima dele, constantemente gera riscos. “Porém o grande diferencial deste esporte é que a pratica diária, faz com que ele se torna o estilo de vida”, diz.
Candido destaca que existem metodolo gias padrões para objetivos específicos, assim como exigências padrões, para determinadas categorias. “A individualidade biológica de cada atleta fará com que a rotina seja única, ainda que a musculação seja plural para todos.”Oprofissional destaca que um dos gran des trabalhos como treinador é fazer com que o aluno entenda qual o objetivo que irá enfrentar. “Sempre digo, todos podem pra ticar, mas nem todos serão bons nisso, não é fácil e nem é rápido, portanto o próprio esporte seleciona os que permanecerão.”
O formador de campeões
Treinador desde 2014, possui no currículo
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Jhonny Ewerton Candido Treinador
Para ele o segredo do sucesso como treinador é o esforço, dedicação e o amor que tem pelo esporte. “Não consigo me ver fora do fisiculturismo e menos ainda, amando tanto algo, quanto amo isso.”
títulos estaduais, nacionais, sul-americanos e mundiais. “O Team JHOLBEST é minha família, é quem construiu isso tudo que estamos vivendo e quem manterá isso vivo no futuro, escrevemos histórias e ainda escreveremos muitas mais.”
A todos.”pluralmusculaçãoúnica,queatletabiológicaindividualidadedecadafarácomarotinasejaaindaqueasejapara
Para saber se vale a pena ou não gastar di nheiro com o item, pense na praticidade. Se é mais fácil o consumo de Whey em um horário que, por algum motivo, seja difícil para você comer outra fonte proteica, ou se quer variar um pouco o paladar, invista! Sobretudo por que os sabores estão cada vez mais gostosos e há excelentes opções.
Vamos entender primeiro o que é o Whey Protein. Esse é um suplemento proteico feito a partir da proteína extraída do soro do leite, serve para acrescentar proteína na alimenta ção. O produto possui aminoácidos essenciais que são rapidamente absorvidos pelo corpo,
substâncias que participam de forma ativa na construção de músculos e tecidos. No merca do, temos três tipos de Whey. O concentrado (possui entre 70% e 80% de proteínas. Em geral, contém lactose e gordura e é mais saboroso); o isolado (possui cerca de 90% de proteínas ou mais); e o hidrolisado (nesse caso, as proteínas são pré-digeridas para serem absorvidas mais rápido pelo corpo). O Whey Protein concentra do é mais popular, principalmente por ser mais saboroso e acessível, entretanto, é necessário avaliar qual o melhor tipo para você.
Então, é necessá rio consumir? nutricional,emWheynecessariamente.NãoOnãoéindispensávelnenhumadietaouestratégiamaspodedarumaforcinha, a de pender de seu estilo de vida. Ele não serve só para quem pratica musculação. Todos podem se beneficiar.
Martha Cyrne
Nutricionista formada pela Universidade do Vale do Taquari - Pós Graduada em Nutrição Aplicada à Saúde da Mulher
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Fique atento às quantidades e lembre-se: o Whey não vai fazer o milagre do emagre cimento ou do ganho de massa muscular. O ideal é buscar ajuda de um nutricionista para te orientar e ajustar a quantidade de todos os macronutrientes na sua alimentação diária.
Na hora de escolher, fique de olho no rótu lo. Opte por aqueles que têm mais proteína por dose e menos sódio. Veja, ainda, a lista de ingredientes – nesse caso, menos é mais.
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Pratico exercício físico: preciso tomar Whey Protein?
Essa é uma pergunta muito frequente que recebo no consultório, nas redes sociais e no dia a dia. “Martha, comecei a praticar o exercício físico (seja ele qual for, academia, funcional, caminhada, crossfit e etc), preciso suplementar com Whey?”
“A má postura causa dores”
• Existem pesquisas que comprovam que o impacto é benéfico para a colu na, pois promove a hidratação dos discos (aqueles mesmos discos que ge ram as hérnias). Estes discos funcionam como amortecedores e protetores da coluna, portanto se eles estão hidratados a chance de diminuir dores e lesões é maior. Mas antes de sair fazendo atividades de impacto como sal tar e correr, é necessário preparar o corpo e a coluna para não se lesionar.
• Aproximadamente 95% das hérnias tem cura com tratamento conser vador, e os outros 5% precisam de reabilitação cirúrgica. As hérnias podem curar até mesmo sem tratamento, pois o corpo dá um jeito de se adaptar e resolver aquela lesão. Quando não é feito um tratamento, ocorrem compensações e desequilíbrios na mecânica do corpo que podem com o tempo levar a uma nova lesão e desgaste precoce das articulações. Por isso o tratamento é recomendado, para eliminar o fato causal da hérnia. Sabendo disso, não se apegue ao problema, pois ninguém tem hérnia de disco para sempre.
“Exercícios de impacto fazem bem para a coluna”
Bruna Scartezini Stacke
• O que causa dores é a falta de movimento e músculos tensos. A má postura é uma consequência destes fatores. Maus hábitos, sedentarismo e genética. O corpo se molda conforme os estímulos que recebe. Existem pessoas que tem má postura e não tem dores. Mesmo sabendo disso, é impor tante trabalhar a postura para melhorar a autoestima, evitar músculos tensos e falta de mobilidade, preservando assim a saúde da coluna e favorecendo uma melhor mecânica do corpo.
Fisioterapeuta especialista em postura e coluna - @brunasstacke. Trabalha há 10 anos na área e já ajudou milhares de pessoas a resolverem a dor e má postura. Atualmente realiza avaliações e consultorias online e presencialmente em Nova Bréscia.
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Psicologia, Esporte e Atividade Física
Cuidar da saúde da coluna é de extrema importância, pois ela é a base do nosso corpo, de onde partem todos os nervos que vão para os músculos e órgãos. Uma coluna saudável contribui para ter um corpo saudável e sem dores. Ter boa postura, favorece menos risco de lesões, além de elevar a autoestima. Busque sempre a ajuda de um profissional capacitado para lhe orientar.
“Hérnia de disco não tem cura”
18 de setembro – 3º Encontro do Motogrupo Lobo Guará (Barros Cassal)
7 a 9 de outubro - 10ª Copa CTC de Tênis (Lajeado)
6 de novembro – 4ª Maratona de Santa Cruz (Santa Cruz do Sul)
18 de setembro – Copa Gaúcha de Jiu-jitsu Kids (Arroio do Meio)
22 de outubro – Trilhas de Nova Roma (Nova Roma do Sul)
20 de novembro – Sul Brasileiro de Jiu-jitsu (Bento Gonçalves)
Agenda esportiva
Tênis
22 e 23 de outubro – Campeonato Pirelli de Velocross (Montenegro)
26 de novembro – Circuito dos Vales (Teutônia)
24 de Setembro – Trilhas do Espumante (Garibaldi)
22 e 23 de outubro – segunda etapa do campeonato Gaúcho (Igrejinha)
5 e 6 de novembro – terceira etapa do campeonato Gaúcho (Agudo)
Artes marciais
SETEMBRO/202223
11 de setembro – 9ª etapa da Copa Prime (Campo Bom)
8 de outubro – Teutofight (Teutônia)
15 de outubro – Oktober Run (Santa Cruz do Sul)
26 de novembro – Circuito dos Vales (Teutônia)
9 de outubro – 10ª etapa Copa Prime (Porto Alegre)
11 de setembro – 18º Encontro Trilha dos Parceiros (Aratiba)
6 de novembro – Campeonato Pirelli de Motocross (Ivoti)
19 e 20 de novembro – Campeonato Pireli de Velocross (Travesseiro)
11 de setembro – Circuito dos Vales (Marques de Souza)
8 e 9 de outubro – Campeonato Pirelli de Velocross (Serafina Correa)
Ciclismo
11 de setembro – Circuito dos Vales (Marques de Souza)
25 de setembro – Campeonato Gaúcho Kimono 2 (Bento Gonçalves)
5 de novembro – Sicredi Night Run (Teutônia)
15 e 16 de outubro – 6º Encontro do Motogrupo Foguetinha Puvã (Forquetinha)
5 e 6 de novembro – 2ª Trilha Barro Neles (Salvador do Sul)
15 de outubro – 4ª Rústica do Mate (Ilópolis)
Encontro de Trilheiros
16 de outubro – 7ª Trilha do Urtigão (São João da Urtiga)
19 de novembro – Trilhas de Salto Ventoso (Farroupilha)
13 de novembro – 12º Encontro do Motogrupo Cachorrada Sem Freio (Sinimbu)
8 de outubro – 4ª Oktober Run (Santa Cruz do Sul)
Parapente
6 de novembro – 5ª Trilha dos Manhabarro (Antônio Prado)
6 de novembro – Copa América (Gramado)
Corridas de rua
20 de novembro – Megarace (Estrela)
25 de setembro – 15ª Rústica e 4ª Meia-Maratona de Santa Cruz (Santa Cruz do Sul)
Veloterra
16 a 18 de Setembro – Circuito de Tênis Gaúcho (Lajeado)
