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Bombarral
Nazaré
Workshop destaca azeite, pão e vinho
Bombeiros Voluntários estão sem comandante há quatro meses
Aprender a utilizar e confeccionar correctamente três elementos característicos da dieta mediterrânica é o objectivo da primeira edição de Portugal Mediterrânico. A iniciativa, da empresa leiriense Taste Brand, acontece na próxima terçafeira, dia 23, na Quinta do Sanguinhal, uma produtora de vinhos da região. O projecto visa promover a alimentação mediterrânica portuguesa enquanto produto gastronómico diferenciador no sector da hotelaria, restauração e turismo, desenvolvendo simultaneamente um estilo de vida saudável. Durante a demonstração, serão realizadas visitas de enoturismo pela Quinta do Sanguinhal, um workshop de vinho intitulado “Vinho para apreciadores” e outra acção de formação sobre “Azeite & Pão: Sabor e Prazer”. Os convidados presentes terão ainda a oportunidade de participar em provas de vinhos, harmonização e show-cooking com o chef Igor Martinho.
A corporação dos Bombeiros Voluntários da Nazaré está há quatro meses sem comandante. O problema arrasta-se desde Julho, altura em que o anterior comandante, Alberto Mendes, pediu a exoneração do cargo. Em substituição, foi nomeado interinamente António Carmo, que assumiu o comando até há semanas atrás. Porém, a sua nomeação foi contestada e, como reacção, alguns bombeiros pediram a passagem ao quadro de reserva, deixando de entrar na escala da corporação. A alegada falta de pessoal terá estado na origem do pedido de demissão de António Carmo, que levou depois à nomeação de João Paulo Estrelinha, também como comandante interino. Já depois desta nomeação, os Voluntários aceitaram elaborar uma escala que assegurasse os serviços da
5 de Dezembro é o dia da apresentação do novo comandante no quartel de voluntários. Até lá, a corporação criou uma escala para assegurar os serviços
corporação até 4 de Dezembro, véspera do dia em que o novo comandante deverá apresentar-se no quartel Os sinais de mal-estar voltam-se contra a direcção que alguns voluntários acusam de “não saber bem o que faz”. Confrontado com estas acusações, o presidente da direcção da associação, Adriano Jorge, recusou fazer qualquer comentário. AL
Técnico acusa Câmara de corrupção O período de intervenção do público na reunião de Câmara da Nazaré de segunda-feira passada, dia 15, ficou marcado por uma acusação de “acto de corrupção na aprovação de um projecto”, respeitante a uma construção no Sítio. A acusação é de Fernando Boarqueiro, técnico de arquitectura e engenharia, que também acusou a autarquia de agora “esconder os elementos”. “Estou há dois anos à espera para saber o que se passa”, referindo-se aos vários contactos com a Câmara, que acusa ainda de lhe “roubar uma serventia”, situada junto à construção no Sítio da Nazaré. “Em que ano pensam responder?”, foi a pergunta deixada pelo cidadão, em relação ao último requerimento feito em Abril deste ano e que ainda aguarda uma resposta por parte da Câmara Municipal. No decorrer da reunião, o executivo informou que o munícipe iria receber uma resposta. PUBLICIDADE
P&R Jorge Barroso “Não pretendo gastar energias em guerrilhas partidárias”
O autarca foi acusado de “atitude discricionária, autoritária e ilegal” por não disponibilizar o auditório municipal ao PS Por que razão não disponibilizou o auditório? Apraz-me registar que o PS finalmente reconhece a existência de património da Câmara e que ele deve ser gerido com rigor. Os espaços municipais não podem ser geridos de forma aleatória, ao sabor dos desejos de cada um. Por isso, está a ser ultimado um regulamento que defina as normas de utilização e de cedência dos equipamentos do Município e que poderá ir no sentido de não utilizar estes espaços para alguns fins, nomeadamente religiosos ou político-partidários. É verdade que disponibilizou recentemente a sala para uma acção de outro partido político? É verdade [ao PCP]. Foi essa situação que despoletou a necessidade de se criarem critérios uniformes para a cedência dos espaços municipais. Vai responder à Federação do Partido Socialista? A Câmara não foi directamente indagada pela Federação do PS e eu não pretendo gastar energias em guerrilhas partidárias num momento em que há tantas questões importantes para resolver. Se o PS realmente quiser fazer uma acção em qualquer outro equipamento municipal, e há muitos, estarei disponível para agilizar o processo. AL
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Região de Leiria — 19 Novembro, 2010