Jornal do centro ed614

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26 de dezembro a 1 de janeiro de 2014 /// Ano 12 /// N.º 614 /// 0,80 Euros /// www.jornaldocentro.pt /// redacao@jornaldocentro.pt /// 232 437 461 /// Diretor Pedro Santiago

2013

“ entre a incerteza e a esperança”

Economica

Distrito de Viseu exporta mais do que importa págs. 4 e 5

Natal

Viseu Xmas Run juntou centenas de “pais natais” págs. 22

Desporto

Duelo distrital entre Lusitano e Cinfães no domingo pag. 16

Celebração

Decida onde vai festejar a sua passagem de ano pag. 22

Protocolo

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Acontecimentos e rostos que marcaram o ano | págs. 8 à 15

Empresas promovem cartão de turismo na região centro pág. 6


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Estrelas

Bispo de Viseu D. Ilídio Leandro

D. Ilídio Leandro lembra na sua mensagem de Natal que é preciso ser solidário com aqueles que “menos têm”

PSA Peugeot Citroën

A empresa de Mangualde aumentou em 29 por cento a produção este ano. O volume de vendas foi de 597 milhões de euros

Filipe Moreira

Número da semana

O treinador do Académico de Viseu está em maré de azar. Depois das boas exibições no estádio do Fontelo, a equipa por si liderada foi derrubada pelo Moreirense

Há um ano

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UM JORNAL COMPLETO pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA pág. 06 > ABERTURA pág. 08 > À CONVERSA pág. 12 > REGIÃO

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“Eu acabava com as Scut’s e com os 23% nas refeições” ∑ Ruy de Carvalho em entrevista ao Jornal

do Centro | págs. 8, 9 e 10

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Paulo Neto

Ano 11 N.º 562

pág. 37 > CLASSIFICADOS pág. 39 > CLUBE DO LEITOR

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Número de países para onde exportam as empresas do distrito de Viseu

DIRETOR

Paulo Neto

Semanário 21 a 27 de dezembro de 2012

pág. 19 > EDUCAÇÃO pág. 20 > ECONOMIA pág. 25 > DESPORTO pág. 30 > CULTURA pág. 32 > EM FOCO pág. 35 > SAÚDE

31 DEZ. Campo de Viriato / Centro Histórico

PASSAGEM DE ANO 2013 - 2014

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Diretor Pedro Santiago

Departamento Gráfico Marcos Rebelo

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VISEU

Distrito tem saldo positivo no comércio internacional As exportações efectuadas pelas empresas do distrito estão pelo segundo ano consecutivo acima dos mil milhões de euros. As vendas cresceram até Outubro três vezes mais do que as compras no estrangeiro, pelo que a balança comercial deverá apresentar de novo um resultado favorável à região no final deste ano. Arquivo Nuno André Ferreira

Carlos Ferreira

O distrito de Viseu apresenta um saldo positivo nas trocas comerciais internacionais, com as exportaç õ e s a s up er a r em a s importações em 66 milhões de euros em 2012. Uma tendência reforçada nos primeiros dez meses do corrente ano, com a balança comercial a atingir uma diferença de 176 milhões de euros a favor das vendas no exterior. Para estes resultados contribuem de forma decisiva os concelhos de Tondela e Mangualde, que apresentam os m a ior e s volu me s de vendas internacionais, acima dos 300 milhões de euros anuais; embora sejam também aqueles que mais importam. No caso de Mangualde, o saldo do município é mesmo negativo, uma situação que se repete ainda em Viseu, Moimenta da Beira, Tarouca, Armamar, Tabuaço, Resende e Cinf ães. O concelho de Penedono

é o único onde não há registo de importações durante o ano passado – exportou 335 milhões de euros de bens, se gundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Em Out ubro, mês a

de euros e as exportações 137 milhões de euros, comparando os períodos homólogos deste ano e de 2012 (o aumento do valor das compras é três vezes inferior ao das vendas efectuadas pelas empresas do dis-

mercial é semelhante. Estes são os únicos municípios que registam valores acima dos 200 milhões de euros nas trocas comerciais. O que está mais próximo é Oliveira de Frades, acima dos 100 milhões

que se referem as últimas estatísticas disponíveis, o distrito de Viseu estava a apenas 41 milhões de euros de bater o valor de export aç õe s a lc a nç ado em todo o ano passado. Até então, as importações cresceram 42 milhões

tr ito no estrangeiro). Em Mangualde, concelho que apresenta os resultados mais elevados, subiram as vendas no exterior, acompanhando a tendência das aquisições internacionais. Em Tondela, o comportamento da balança co-

de euros nas exportações nos primeiros dez meses deste ano e de 2012. A Europa é o principal destino das vendas do distrito, com Espanha, França e A lemanha a dominarem na maioria dos concelhos. No ano

passado, o município de Tondela preferiu a Alem a n h a (1 30 m i l hõ e s de euros) e Mangualde vendeu mais em Espanha (77 milhões). Mas os países extra-União Europeia também estão presentes com relevância, como é o caso de Mortágua, que tem Angola como melhor cliente (44 milhões). Quanto às impor taç õe s, o pa nora ma no que respeita aos principais parceiros comercias não sofre grandes alterações, se atendermos aos maiores negócios por concelho. Em Mangualde a preferência foi pa ra E spa n ha (215 milhões de euros), o mesmo sucedendo em Viseu (63 milhões) e Nelas (43 milhões). Já Tondela preferiu Itália (62 milhões). Como curiosidade, assinale-se que Penalva do Castelo importou bens sobretudo da África do Sul (25 mil euros) e Vila Nova de Paiva da China (29 mil euros). No a no pa ssado, os

bens mais transacionados em Mangualde pertenciam ao grupo – segundo a denominação atr ibuída pelo I N E – dos “Veículos automóveis, tractores, ciclos e outros veículos terrestres, suas par tes e acessórios”, com as importações a rondarem os 229 milhões de euros e as exportações a ultrapassarem os 207 milhões. Já em Tondela os bens mais exportados (127 milhões) estão no grupo das “Obras diversas de metais comuns”, e em Nelas foram a “Madeira, c arvão vegetal e obras de madeira”, com 42 milhões de euros. Quanto às importações, Tondela comprou 62 milhões de euros em “Produtos químicos orgânicos” e Oliveira de Frades investiu 40 milhões em “Gorduras e óleos animais ou vegetais; produtos da sua dissociação; gorduras alimentares elaboradas; ceras de or igem a n i ma l ou vegetal”.


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Mangualde assente nas exportações DR

O concelho de Mangualde registou no ano passado um saldo negativo na balança do comércio internacional, uma situação explicada pela influência da indústria transformadora nas importações. “Há uma razão muito simples: basta termos a fábrica da PSA. A maior parte dos bens que utiliza na produção são importados, embora atinja também um grande volume de exportação”, explicou ao Jornal do Centro Paulo Sousa, director-geral da Associação Empresarial de Mangualde (AEM). Há ainda outras empresas importadoras no mu-

nicípio, mas a maioria, ligadas à área da floresta, utilizam matéria prima nacional. Quando ao impacto da crise económica, Paulo Sousa considera que “no concelho, abrangido na sua maior parte por indústria transformadora, não é tão acentuado como em cidades que vivem muito à volta dos serviços e do consumo interno. Como sabemos, os consumidores têm cada vez menos dinheiro na carteira e isso ressente-se nas empresas comerciais”. “As exportações, à semelhança do que acontece no País, também são o motor

da economia em Mangualde”, refere o director-geral da AEM, destacando: “Nós, tendo a sorte de a maior parte das empresas estarem ligadas à industria e à exportação, não temos notado uma grande quebra de trabalho nestas empresas”. Em 2012, o concelho de Mangualde registou importações de 378 milhões de euros e exportações a rondar os 300 milhões de euros. A tendência para importar mais do que exportar mantém-se nos primeiros dez meses deste ano (383 contra 352 milhões de euros, respectivamente).

PSA é a maior exportadora Só Penedono e a única a crescer no sector não importou A Peugeot Citroën (PSA) é maior empresa do distrito de Viseu (e a que mais vende no estrangeiro) e encontra-se classificada entre as dez mais importantes exportadoras do País. A fábrica de Mangualde foi, das cinco presentes em Portugal, a única registar resultados positivos, entre Janeiro e Novembro últimos, com um crescimento da produção de 27,9%, segundo dados divulgados

pela Associação Automóvel de Portugal. Em termos globais, o fabrico de automóveis no nosso País recuou 8,9%. A produção da PSA deverá atingir, até ao final do ano, os 55 mil veículos, um crescimento entre os 25% e 30% em relação aos resultados registados em 2012. O volume de vendas, 95% das quais efectuadas nos mercados externos, deverá rondar os 500 milhões de euros.

No ano passado, produziu 43.940 veículos (190/ dia), com um quadro de pessoal constituído por 870 trabalhadores. A facturação atingiu os 410 milhões de euros e o investimento foi de 1,8 milhões de euros. A empresa é responsável, neste momento, por 1.130 postos de trabalho e fabrica dois veículos: o Citroën Berlingo e o Peugeot Partner.

Importações e exportações em outubro de 2012/2013

O concelho de Penedono foi o único no distrito de Viseu que apenas registou exportações em 2012: 334,5 milhares de euros. Este ano, até Outubro, já tinha efectuado importações, no valor de 46 mil de euros, acima das vendas no exterior (44 mil), segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística. A estes resultados não é alheio o facto de na região predominarem as activi-

dades ligadas ao sector primário, seguindo-se as do secundário e do terciário. A agricultura, a pecuária, a floresta (65,2% do território) e, mais recentemente, o turismo são sectores importantes no concelho. Em posição oposta, com os maiores volumes de transacções, encontramse os concelhos de Tondela, Mangualde, Oliveira Frades e Nelas - os únicos a exportar acima dos

cem milhões de euros no ano passado, período em que sete municípios ficaram abaixo do milhão de euros. Nas importações, entre aqueles quatro concelhos, Nelas é substituído por Viseu nos valores superiores a cem milhões de euros. Com menos de um milhão de compras no estrangeiro encontram-se oito municípios.

Importações e exportações em 2012


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Solidariedade

Santa Casa constrói centro para crianças O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Viseu, Adelino Costa, é empossado a 2 de janeiro. A construção de um novo centro de acolhimento temporário para crianças é uma das prioridades deste mandato. O novo provedor, que já exercia as funções desde fevereiro, após a morte do então provedor Magalhães Soeiro, foi eleito em novembro. Outra das grandes prioridades é a construção de raíz de um centro de acolhimento temporário (CAT) para crianças até aos 12 anos.“O nosso CAT funciona num edifício que não nasceu para aquilo e, por isso, queremos fazer um novo. Vamos fazer o projeto na perspetiva de o poder candidatar a fundos, até porque esta é uma responsabilidade do Estado, mas na qual queremos colaborar”, revelou Adelino Costa.

Turismo

Empresários promovem cartão turístico da região centro Empresários vão poder oferecer cartões turísticos a clientes e fornecedores. Uma iniciativa que promove turisticamente a região centro O Conselho Empresarial do Centro (CEC) estabeleceu uma parceria

com a Turismo Centro de Portugal (TCP) através do qual empresários

da região poderão oferecer o cartão turístico do Centro a clientes e fornecedores. O protocolo de cooperação visa criar um “novo canal de promoção e distribuição do Centro Card [cartão de descontos para a região Centro]”, com o turismo a ser mobilizado também pelas empresas, explicou Pedro Machado, presidente da Turismo Centro Portugal (TCP). O Centro Card existe “há cerca de três anos”, estando neste momento em fase de reestruturação por causa do alarga-

mento do território da região Centro (ao nível das entidades turísticas), sendo o CEC uma “mola fortíssima para o cartão”, frisou Pedro Machado. O cartão pode ser adquirido para uma ou duas pessoas ou para uma família de quatro, havendo descontos em serviços, museus, hotelaria, animação e restauração entre os 10% e os 50%. Com este protocolo, as 367 empresas membros terão um desconto de 15% na compra do cartão, oferecê-lo a

clientes e “convencê-los a ficarem pela região Centro uns dias”, explicou José Couto, presidente do conselho. “O objetivo era que o CEC ajudasse a estimular o consumo na nossa região” e agora as empresas “podem ser agentes dinamizadores” do turismo do Centro, reforçou. As duas entidades pretendem reforçar a parceria, estando em curso a integração da TCP na Rede Ibérica de Entidades Transfronteiriças, da qual o CEC faz parte.

Viseu

Orçamento de 52 milhões aprovado por unanimidade A proposta de orçamento para 2014 no valor de 52 milhões de euros para a Câmara de Viseu foi aprovada por unanimidade. O presidente da autarquia, Almeida Henriques, destacou o investimento previsto para o desenvolvimento económico e energia. Para esta rubrica estão inscritos 4,7 milhões de euros, representando cerca de 13 por cento dos investimentos previstos. Cerca de 700 mil euros serão dedicados à reabilitação do centro histórico da cidade de Viseu. Para o autarca do PSD, a proposta de orçamento de 52 milhões de euros - que vai agora ser remetida à As-

sembleia Municipal de Viseu - “é uma proposta equilibrada” e “ascende a uma dimensão financeira de 86 milhões de euros, se juntar o orçamento dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento”. “Nas opções do plano do próximo ano, o desenvolvimento económico, a vertente da inclusão social e a coesão local são claramente prioridades”, acrescentou Almeida Henriques. O autarca destacou que o orçamento para 2014 tem “as contingências da diminuição da receita, que vem dos impostos diretos, mas também das transferências da administração central”.

No entanto, realça que não quiseram deixar de dar “um sinal positivo ao nível da Derrama e no que toca a manter o pagamento de menos um por cento de IRS a favor dos munícipes, o que representa um esforço de um milhão de euros por parte da autarquia”. O presidente da Câmara informou ainda que as grandes opções de plano para 2014 honram compromissos que assumiu durante a sua candidatura, destacando o programa “Viseu Educa”, com uma fatia de 6,7 milhões de euros, o “Viseu Social” com 2 milhões de euros e o “Viseu Cultura” com 1,6 milhões.


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Di as

Consultório Jurídico

Emanuel Simões

www.adv-advogados.com

Direitos do trabalhador em caso de despedimento ilícito.

Detenção Tondela

•••A GNR deteve um homem, no concelho de Tondela, pelo crime de caça com utilização de meios proibidos. O homem de 69 anos foi detido pela Equipa de Proteção Natureza e Ambiente (EPNA) do Destacamento Territorial de Sa nta C omba Dão, em Fial, S. Miguel do Outeiro.

Droga Lamego

••• A

PSP deteve um indivíduo de 34 anos por posse de haxixe. Segundo fonte policial, o homem, que foi intercetado na cidade, tinha em sua posse estupefaciente suficiente para 53 doses.

Caça Ilegal Tondela

•••A Equipa de Proteção Natureza e Ambiente (EPNA) do Destacamento Territorial de Santa Comba Dão, em 21 de dezembro deteve em Fial – S. Miguel do Outeiro – Tondela, um indivíduo de 69 anos de idade, por crime de caça com utilização de meios proibidos (laço para javali).

Aproveitamento hidrográfico do Rio Mondego

Energia

Proprietários com gabinete de informação sobre barragem de Girabolhos A Câmara de Nelas criou um gabinete de apoio para prestar informações relativamente ao processo de construção da Barragem de Girabolhos e Bogueira Os proprietários de ter renos que vão ser abrangidos pela construção da Barragem de Girabolhos e Bogueira já estão a ser contactados pela empresa concessionária desta infraestrutura. A Câmara de Nelas criou, entretanto, um posto de atendimento para esclarecer as dúvidas relativamente a todo o processo. No passado dia 27 de Setembro de 2013, a Hidromondego, empresa

do Grupo Endesa, e o Estado Português assinaram o Contrato de Concessão relativo ao Aproveitamento Hidroeléctrico de Girabolhos, situado no Rio Mondego nos concelhos de Gouveia, Mangualde, Seia e Nelas. Este projecto teve origem no Plano Nacional de Barragens colocado a concurso pelo Estado Português em 2008. O Grupo Endesa venceu o concurso relativo a este

projeto oferecendo ao Estado uma quantia de 35 milhões de euros por esta concessão por um período de 65 anos. O Aproveitamento Hidroeléctrico, composto por duas Barragens, funcionando em regime de reversibilidade, terá uma potência instalada total de aproximadamente 360MW, e será responsável por gerar energia elétrica suficiente para o abastecimento de aproximadamente 250 mil famílias em Portugal. E s te i nve s t i mento está orçado em 400 milhões de euros e desenvolver-se-á por fases desde 2014 até à entrada em exploração prevista para 2019.

Uma parte significativa de acções judiciais referentes ao direito laboral está relacionada com despedimentos. A maioria das vezes são situações em que a entidade patronal entende que há motivos para dispensar o trabalhador e este defende o contrário. Ora, perante uma situação de despedimento ilícito, o trabalhador pode: requerer a suspensão judicial do despedimento no tribunal competente, no prazo de 5 dias úteis a contar da data da comunicação do mesmo ou opor-se ao despedimento através da apresentação em tribunal de um formulário próprio, no prazo de 60 dias a contar da mesma data, nos termos regulados no Código de Processo de Trabalho. Na apresentação do formulário, o trabalhador deverá identificar as partes, juntar a decisão escrita do despedimento e assinar. Posteriormente, o tribunal designa a chamada audiência de partes, sendo que, não havendo possibilidade de acordo, a entidade patronal é notificada para invocar os factos e fundamentos que constavam da respectiva decisão de despedimento. A título de exemplo, o despedimento por iniciativa do empregador é ilícito se for devido a motivos políticos, ideológicos, étnicos ou religiosos, se o despedimento não tiver sido precedido do respectivo procedimento, entre outras situações que se encontram previstas na Lei. Uma das situações que mais ocorre actualmente é o facto de a entidade patronal comunicar verbalmente ao trabalhador que está despedido, sem lhe apresentar qualquer justificação ou cumprir o procedimento a que se encontra obrigada. Nesta situação, o trabalhador deverá apresentar-se no seu local de trabalho acompanhado com pelo menos duas testemunhas, no sentido de aquelas presenciarem a decisão verbal de despedimento e, posteriormente impugnar o mesmo junto do tribunal compe-

tente através da propositura de uma acção judicial. Sendo o despedimento declarado judicialmente ilícito, o empregador é condenado a indemnizar o trabalhador por todos danos patrimoniais e danos não patrimoniais que lhe causou e a pagar ao trabalhador as retribuições que este deixou de auferir desde o seu despedimento até ao trânsito em julgado da sentença que declarou a ilicitude do respectivo despedimento. A estas últimas, deverão deduzir-se as quantias que eventualmente o trabalhador tenha recebido por conta de um novo emprego que tenha conseguido, as quantias recebidas a título de subsídio de desemprego, e por fim, a retribuição relativa ao período decorrido desde o despedimento até 30 dias antes da propositura da competente acção, se esta não tiver sido proposta nos 30 dias subsequentes ao despedimento. Por fim, o trabalhador pode optar pela indemnização em vez da reintegração na empresa onde prestava a sua actividade. Esta indemnização será fixada pelo tribunal entre 15 a 45 dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano completo ou fracção de antiguidade, no entanto, nunca poderá ser inferior a 3 meses. Independentemente da vontade do trabalhador, o empregador também poderá requerer ao tribunal a substituição da reintegração pela indemnização em caso de microempresa ou de trabalhador que ocupe cargo de administração ou direcção, se o seu regresso prejudicar gravemente o funcionamento da empresa. Neste caso em concreto, o trabalhador tem direito a indemnização fixada pelo tribunal entre 30 a 60 dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano completo ou fracção de antiguidade, não podendo ser inferior ao valor correspondente a seis meses de retribuição base e diuturnidades.


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Alfredo Simões

Mestre em Economia pela Faculdade de Economia de Coimbra Docente da ESTV

2013 entre a incerteza e a esperança S e qu i ser mo s def inir o ano de 2013 com uma única palavra esta deverá ser “incerteza”. Tomo esta palav ra de u m doc u mento da SEDES (“Acabar com a incerteza”) tornado público em Out ubro de 201 3 e no qual se diz, a abrir: “A incerteza está a minar a c on f ia nç a dos por tugueses, com conseq uê nc i a s mu ito g r ave s pa r a a e c onom i a e para o bem-estar da sociedade e dos cidad ão s . Q u a i s quer de cisões, das mais simples, como jantar fora ou mudar de carro, até às ma is complexas, como invest ir num projecto empresar ia l ou de cid i r ter u m f il ho, são sistemat ic amente adiadas.” Perante o desequilíbrio das contas do Est ado, era c er to que a austeridade seria inev itável. Infelizmente c omeç ou- se por aumentar os impostos e cortar “a eito” quando o caminho deveria começ ar por reduzir as de s p e s a s do E s t ado, com conta, peso e med ida. Isto implic a r ia a concretização da reforma do Estado e esta significaria combater o desperdício, a burocracia, as duplicações, os gastos com va idades pessoais, a incompetência, o imobi lismo, ... Para tal, ser ia preci so ava l ia r e de cidir em conformidade. C om temp o e e xpl ic aç õ e s ade quad a s os portugueses conheceriam o seu destino e saberiam que o cami-

nho seria sempre difícil mas menos incerto se fosse feito em conjunto. A desilusão de 2013 continuou a que já v in ha det rá s: os par tidos não foram capazes de assumir em u m c ompr om i s so naciona l que nos orientasse num trilho difícil. Por isso, mais por t ug ueses f ic a ra m pelo caminho, mesmo com a crescente solidariedade a que assistimos, e a reforma do Estado f icará para as calendas. A acontecer desta forma, o rebent a r d a próx i ma cr i se é apenas uma questão de tempo. Mas a seg unda me tade deste ano trouxe a surpresa de 2013: o emprego começou a crescer. Todos diziam q ue s ó h ave r i a c r i a ç ão de empr e go c om ta xas de crescimento da economia na ordem dos 2%, pelo menos. A economia está timidamente a crescer e, no entanto, ver if icou-se c r i aç ão de empr e go. Porquê? Pa ra já, não há ex plic açõe s c apaz e s, ma s va le a p ena fazer o registo. Não são tempos fác ei s o s que v ivemo s. A s boas notícias no Pais são muito frágeis e as que recebemos da U E também não che gam para nos sossegar e g a r a nt i r q ue e s t a mos no bom caminho. A cont inua r a ssim, a inc er teza prolonga rse-á para 2014. No entanto, importa manter a esperança de que algo vai mudar, na

Europa, em Por t uga l ou localmente. Com as eleições autárquicas, abriu-se a por ta para manter acesa essa esperança. Com efeito, um número muito sig n i f ic at ivo dos de cisores políticos mudou p or to do o Pa i s, i nc lu i ndo n a R e g i ão de Viseu. Não se sabe ainda se os que entrara m são melhores do que os que saíram. O tempo o d irá. No entanto, pelo menos, garantiu-se, na vida politic a por t ug uesa, a mudança dos quadros pol ít ic os e a mud a nça, só por si, é um bem da democracia. A lém disso, o novo fenómeno d a s c a nd id at u r a s de grupos de cidadãos representará uma chamada de atenção para a necessidade de os pa r t idos pol ít ic os se organizarem em f unção dos novos tempos. Por isso, a esperança aber ta por estas eleições para uma nova vida autárquica há de ser o acontecimento de 2013. Dele se esp er a nov a s p ol it ic a s m a i s d e a c o r d o c om um Pais endiv idado e um Estado sem força, mais v iradas para a mobilização das energias dos agentes locais e menos paternalista, mais orientado para a cooperação e o trabal ho em rede e menos para a auto-satisfação pelo trabalho feito na “q u i nt i n h a” de c ad a um. 201 3 p o d e r á s e r, pois, um ano de incerteza que lança a esperança.

O distrito e o ano 2013 em análise Está a chegar ao fim o ano de 2013. Foram muitos os acontecimentos que marcaram os 365 dias, mas há um que fica na memória de todos: os fogos na Serra do Caramulo. Agosto de 2013 não mais será esquecido. Pelos amigos e familiares das vítimas, mas também por todos aqueles que viram apreensivos a forma como as chamas colheram vidas e queimaram hectares e hectares de floresta, um património que também é de todos. Ao trabalho dos

bombeiros, qualquer homenagem é pouca… Com o outono chegou também uma mudança no panorama político do país. Com a reorganização administrativa em pano de fundo, realizaram-se as eleições autárquicas, as primeiras que obrigaram autarcas a não se recandidatarem. Em Portugal, o PS obteve mais câmaras e lidera agora a Associação Nacional dos Municípios Portugueses. No distrito de Viseu também foram algumas as surpresas. Ve-

lhos rostos deram lugar a novos protagonistas. No plano desportivo, Académico de Viseu e Lusitano alegraram os seus adeptos ao subirem, de escalão. Culturalmente, 2013 foi um ano em cheio. Por toda a reg ião, os eventos marcaram efemérides e criaram novos públicos. Um dado positivo de que em mais um ano de crise a criatividade pode ter falta de dinheiro, mas não tem falta de originalidade.


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Distrito com novo mapa autárquico O PSD conquistou nestas eleições 13 câmaras no distrito de Viseu, três dos quais em coligação com o CDS-PP (todas com maioria absoluta), enquanto o PS obteve a presidência de onze municípios também com maioria absoluta Os sociais-democratas ganharam sozinhos as câmaras de Armamar, Mortágua, Penedono, São João da Pesqueira, Satão, Sernancelhe, Tarouca, Tondela, Viseu e Vouzela. Em coligação com o CDS-PP, elegeu as câmaras de Lamego, Oliveira de Frades e Tabuaço. O PS ganhou em Carregal do Sal, Castro Daire, Cifães, Mangualde, Moimenta da Beira, Nelas, Penalva do Castelo, Resen-

de, Santa Comba Dão, São Pedro do Sul e Vila Nova de Paiva. As Eleições Autárquicas de 2013 tiveram algumas particularidades: foi o acto eleitoral em que muitos dos chamados “autarcas dinossauros” não se poderam recandidatar, como Fernando Ruas, Carlos Marta, Atílio dos Santos ou Afonso Abrantes. Em Viseu, a câmara foi disputada por três deputados (Helder Amaral, José Junqueiro e Almeida Henriques). Após os resultados, o CDS-PP voltou a estar presente no executivo camarário com um vereador (Hélder Amaral). Na Assembleia Municipal, Filomena Pires da CDU foi eleita.

Inferno no Caramulo

Almeida Henriques na ANMP

S. João da Pesqueira Cinfães

Armamar Tabuaço

Lamego

Resende

Em novembro, o presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, foi eleito vice-presidente da Associação Nacional dos Municípios Portugueses agora liderada pelo socialista Manuel Machado. O presidente da Câmara de Coimbra sucedeu a Fernando Ruas.

Tarouca PENEDONO

Moimenta da Beira Sernancelhe

Vila Nova de Paiva Castro Daire S. Pedro do Sul Satão

Oliveria de Frades Viseu

Vouzela

9

Penalva do Castelo Mangualde Nelas

Tondela

Carregal do Sal MORTÁGUA

S. Comba Dão

Fim de freguesias A época de incêndios florestais ficou marcada pela morte de nove pessoas e a maior área ardida dos últimos oito anos. Agosto, particularmente a última quinzena, foi o mês mais devastador. Da lista dos grandes incêndios fazem parte os fogos que deflagraram na serra do Caramulo que, na zona de Tondela, consumiu 6.841 hectares e no concelho de Tarouca, onde as chamas afetaram uma área de 6.026 hectares. Mas o inferno foi na Serra do Caramulo, onde dias e dias as chamas não deram descanso nem aos bombeiros, nem aos habitantes. Quatro perderam a vida, O desespero e o cansaço foi ultrapassado pelo espírito de missão que as centenas de bombeiros demonstraram ter na luta contra as chamas.

DR

Autarcas criam Plataforma A25 Os presidentes das câmaras municipais de Viseu, Aveiro e Guarda criaram uma plataforma de cooperação entre as cidades do eixo da autoestrada A25. “Plataforma A25” pretende defender junto do Governo propostas como o desenvolvimento de uma rede de conetividade multimodal, o apetrechamento e articulação logística e a reabilitação da linha ferroviária da Beira Alta numa ligação direta entre AveiroViseu-Guarda, com a conclusão da ligação GuardaCovilhã. Os autarcas defendem também “a definição de um novo modelo de portagens na A25. Comissão de Utentes Contra as Portagens exigem que os autarcas peçam o fim do pagamento.

Centro Interpretativo do Vinho em Nelas A distribuidora de vinhos portugueses Lusovini anunciou o investimento de 1,5 milhões de euros para criar o Centro Interpretativo da Vinha e do Vinho do Dão, na adega de Nelas. A Lusovini é a principal distribuidora de vinhos portugueses para os mercados lusófonos, sobretudo Angola e Brasil, estando também presente nos mercados do Norte da Europa, dos Estados Unidos da América e asiático. A maioria dos vinhos que distribui são marcas que resultam de parcerias entre a empresa e produtores e enólogos portugueses, com destaque no Dão para os vinhos Pedra Cancela, do produtor e enólogo João Paulo Gouveia. A Região Demarcada do Dão destaca-se pela produção de vinhos de qualidade. Tem cerca de 20.000 hectares de vinhas, distribuídas por 60.000 explorações.

DR

A reorganização administrativa do país que levou à redução de 1.168 freguesias cumpriu-se em setembro de 2013 apesa r de qua se dois anos de protestos da população, autarcas e movimentos políticos. As eleições autárquicas de 29 de setembro de 2013 decorreram já com a reorganização administrativa concluída e em vigor mas registaramse boicotes de protesto, nomeadamente em Tondela. O concelho de Viseu passou de 34 para 25 freguesias.

Ano das manifestações Ano de manifestações. Várias aconteceram em Viseu convocadas pelo movimento ‘Que se lixe a troika’ e participadas por pessoas de diferentes idades e setores.


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Binaular e Festival de Som e Região Festival de Som e Religião “Divina Sonus Ruris” organizado pela associação cultural Binaural/Nodar, de S. Pedro do Sul. Foram apresentados projetos artísticos desenvolvidos em várias aldeias do maciço da Gralheira sobre diferentes aspetos do seu património religioso. O festival resulta do trabalho realizado durante três semanas por artistas de Portugal, Espanha, Uruguai, Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos e Holanda nas aldeias de Covas do Monte, Macieira e Sequeiros e no alto do S. Macário.

Viseu a 01 do 06

Resende gemina-se com Resende

“Viseu a 01 do 06” levou a festa ao centro de Viseu. Durante 24 horas, seis espetáculos de várias artes performativas animaram largos e praças e a convidarem à redescoberta do território.

O concelho de Resende assinou um protocolo de geminação com uma cidade brasileira com o mesmo nome. A cidade brasileira de Resende é atualmente uma das mais importantes do estado do Rio de Janeiro: possui uma área de 1.116,2 km2, distribuída por sete distritos, contando com uma população que ultrapassa os 100 mil habitantes. Esta é a segunda geminação do município de Resende, que já tem laços de cooperação com a cidade de Boavista, em Cabo Verde.

26 • dezembro • 2013

Autarquia anuncia Conselho Estratégico de Viseu A C â ma ra de V i seu criou Conselho Estratégico de Viseu. Um órgão de consulta e de aconselhamento do presidente da Câmara para o qual estão a ser convidadas per sona l id ade s rele vantes e forças vivas do concelho, em diferentes setores. O professor do Instituto Politécnico de Viseu Alfredo Simões é o relator deste órgão.

Outono Quente no Parque Aquilino Ribeiro O fe s t iv a l “O utono Quente” animou o Parque Aquilino Ribeiro, em Viseu. Uma organização da associação cultural Zunzum. O cantautor espanhol Luís Pastor foi um dos convidados.

Presidente da Junta de Queirã foi a sepultar

1.º Festival de Jazz Concertos no parque Aquilino Ribeiro, música no comboio turístico, animação de rua e um “workshop” estiveram entre as atividades mais marcantes do primeiro festival de jazz de Viseu, promovido pela Gira Sol Azul.

Mais de duas mil pessoas par ticiparam no f u nera l do pre sidente da Junta de Queirã, Joaquim Mendes, que morreu na sequência de queimaduras provocadas por um incêndio que ocorreu no concelho de Vouzela.

Apoio aos sem-abrigo

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Equipas de voluntários distribuem nas ruas de Viseu um “kit” de comida quente aos 50 sem-abrigo sinalizados. Uma iniciativa da Associação Social, Cultural e Espiritualista de Viseu.


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Criado CERV

500 anos Foral

Criado o Conselho Empresarial da Região de Viseu (CERV), o novo organismo resulta da união de forças da associação empresarial e da associação comercial, existentes há 30 e 112 anos, respetivamente. Um organismo que pretende ser a voz do setor empresarial junto do poder político, do ensino e da cultura. O novo organismo regional pretende trabalhar em conjunto com o Instituto de Emprego e Formação Profissional, a Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões e os autarcas que as integram, os agentes culturais e os estabelecimentos de ensino.

O município de Viseu assinalou os 500 anos da outorga do Foral de D. Manuel I à cidade com a realização de várias iniciativas ao longo do ano. Viseu teve quatro forais, o primeiro dos quais em 1123, concedido pela rainha D. Teresa. O último, o “novo foral de Viseu”, concedido por D. Manuel, é datado de 15 de dezembro de 1513.

Dirigentes da diáspora em Viseu

Distrito de Viseu com mais idosos a viver sozinhos

Dirigentes associativos da diáspora portuguesa oriundos de 13 países estiveram reunidos em Viseu para partilhar as experiências das associações a que pertencem e também para conhecerem a realidade em que trabalham as associações portuguesas.

Viseu foi o distrito que, em termos nacionais, referenciou mais idosos a viverem sozinhos e/ou isolados no âmbito da operação “Censos Sénior” realizada pela GNR. Os concelhos do distrito de Viseu onde foram referenciados mais idosos a viverem sozinhos e/ou isolados foram Lamego (431), Moimenta da Beira (404) e Cinfães (327).

PSA: 3.º turno A PSA anunciou a criação de um terceiro turno de produção na Citroen de Mangualde, considerando tratar-se de “um sinal claro de alternativa”, num contexto de crise nacional e europeia. A empresa reforçou a produção para 285 veículos por dia e criar 300 postos de trabalho para responder ao aumento das encomendas. Nuno André Ferreira (arquivo)

1ª Convenção de desporto, saúde e bem-estar, pôs Viseu a mexer Decorreu entre 5 e 7 de abril um evento dedicado inteiramente ao desporto. O objetivo foi “transformar Viseu numa referência desportiva”. A ação, que recebeu mais de duas mil pessoas, foi da responsabilidade do ginásio Ffitness e da Associação Académica de Viseu. Durante o primeiro fim-de-semana de abril o Pavilhão Multiusos recebeu workshops e masterclasses, onde estiveram vários instrutores de renome nacional e internacional. Bem como várias provas de diferentes modalidades.

Quinta do Grilo investigada

Jardins Efémeros Em julho, a cidade de Viseu foi palco de mais uma edição dos Jardins Efémeros: a terceira e que consolidou este como um dos eventos mais marcantes da cidade. Durante uma semana, foram várias as intervenções artísticas que devolveram o centro histórico à população. “Rua Direita – Esta rua não acaba aqui” foi uma das iniciativas com maior impato e que envolveu intervenções em quinze lojas da Rua Direita.

Várias queixas de moradores levaram a que a PSP investiga-se, no início do ano, o bairro da Quinta do Grilo. Em causa a prática de prostituição “encapotada”, uma vez que não era feita a céu aberto, mas em vários apartamentos. Os moradores daquele bairro residencial de Viseu, situado junto ao Hospital de S. Teotónio há já vários anos que se queixam do mau ambiente gerado, o tema assumiu proporções maiores ao ser comentado a nível nacional, em vários meios de comunicação social, chegando mesmo a merecer caricatura num scatch do programa da SIC “Gosto Disto


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Emilia Amaral (Arquivo)

Reabertura do Paço Episcopal Após seis anos de obras, cerca de um milhão de euros investidos, o Paço Episcopal reabriu portas em janeiro. Na altura, ao Jornal do Centro, D. Ilídio Leandro, bispo da diocese de Viseu, afirmou que é naquele espaço que vai “trabalhar os próximos 13 anos até atingir o limite de idade”. No Paço Episcopal estão a funcionar os serviços administrativos de tesouraria, a cúria diocesana, os serviços de tesouraria, o tribunal eclesiástico, o secretariado diocesano da comunicação social, a secretaria episcopal, a sede o Departamento dos Bens Culturais e a regressada livraria e Jornal da Beira. Ali passa a residir o Bispo da diocese com a sua família.

DR

“Cortiço” fechou portas Um dos restaurantes mais conceituados da gastronomia Beirã, “O Cortiço”, um espaço com mais de 50 anos de vida, pediu insolvência acabando por fechar portas, no início do ano. Na altura, a crise e o aumento do IVA para 23%, foram as razões que levaram a que o restaurante não resistisse e acabasse por encerrar. Levando com ele décadas de história, daquele que foi um dos espaços de restauração que fez parte de todos os roteiros nacionais e internacionais, frequentado por atores, escritores, políticos, turistas…

O ano das subidas

Grandes eventos para promover o desporto

2013 foi um ano de grandes resultados no desporto da região. Académico de Viseu e Lusitano subiram de divisão, deixando a marca de duas equipas de referência do distrito. O Académico regressou aos campeonatos profissionais de futebol e passou a ingressar na Liga 2 Cabovisão. Já o Lusitano “trepou” até ao novo Campeonato Nacional de Seniores.

Este ano o distrito de Viseu recebeu vários eventos desportivos que para além de promoveram as modalidades, levaram a vários pavilhões milhares de adeptos. A Associação de Andebol em parceria com a Federação de Andebol de Portugal promoveu a Gala de Andebol e as duas supertaças da modalidade, que trouxeram a Viseu equipas como Sporting Clube de Portugal e Futebol Clube do Porto. Já a Associação de Futebol de Viseu e a Federação Portuguesa de Futebol trouxeram ao distrito a Seleção Nacional de Futebol sub-19, enquanto Moimenta da Beira e Tondela receberam a Seleção Nacional de Futsal, para os jogos de preparação para o Campeonato Europeu de 2014. GP

Académico de Viseu

GP

Lusitano Futebol Clube

GP

26 • dezembro • 2013

Minas de tungsténio e ouro em Tabuaço e Penedono A empresa canadiana Colt Resources e o Governo assinaram em fevereiro contratos de concessão experimental das minas de tungsténio em Tabuaço e de ouro em Penedono, um investimento de 97 milhões de euros. Os dois projetos mineiros permitirão criar mais de 200 empregos diretos e mais de mil indiretos.

Escola Superior de Educação de Viseu comemorou 30º aniversário Foi a 30 de abril que a Escola Superior de Educação de Viseu (ESEV) comemorou 30 anos de existência. A ESEV foi a primeira unidade orgânica de um Instituto Politécnico a entrar em funcionamento em Portugal. No ano de 1983, iniciaramse os primeiros cursos de formação de professores na antiga Escola do Magistério Primário. Ainda a funcionar neste edifício emblemático da cidade de Viseu, a ESEV integra o conjunto das cinco unidades orgânicas que constituem o Instituto Politécnico de Viseu (IPV).


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Os rostos que marcaram o ano O ano é feito de acontecimentos e cada acontecimento tem um ou mais rostos. Em 2013 foram muitos os rostos que marcaram os dias, as semanas e os meses… Rostos que atuam nas mais diversas esferas da sociedade. Houve nomeações, distinções, regressos e trabalhos premiados. O Jornal do Centro destaca alguns rostos, individuais, mas que simbolizam todo o colectivo que com eles partilha o dia-a-dia. JOÃO AZEVEDO João Azevedo, presidente da Câmara de Mangualde, foi eleito presidente do Conselho Regional do Centro. Órgão de natureza consultiva, o Conselho Regional é composto pelos presidentes dos 78 municípios que integram a CCDRC, dois representantes das freguesias e um de cada entidade com assento na comissão permanente de concertação social do Conselho Económico e Social.

JOSÉ MORGADO José Morgado, presidente da Câmara de Vila Nova de Paiva, lidera a Comunidade Intermunicipal Viseu Dão-Lafões. O nome reuniu consenso depois do impasse criado entre o PSD e PS na escolha do presidente em resultados das eleições autárquicas. O socialista José Morgado quer a região a “uma só voz”.

RESUMO CURRICULAR JOÃO MESQUITA

Um novo vírus canino foi descoberto por um doGoiana Mesquita cente da Escola Superior nte Agrária do Instituto Poria de Viseulitécnico de Viseu (IPV). João Mesquita é investinharia Rural e Veterinária gador da Escola Superior árias Agrária de Viseu. A estirpe ganhou o nome “Viseu”, dado o local da sua descoberta.

nica pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

PAULO RIBEIRO O coreógrafo Paulo Ribeiro, de 54 anos, subiu ao palco do Teatro Viriato, em Viseu, para estrear “Sem um tu não pode haver um eu”, o seu primeiro solo desde 1993.


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ALMEIDA HENRIQUES

HÉLDER AMARAL DR

Almeida Henriques foi eleito presidente da câmara de Viseu. Em 2013 decidiu deixar a secretaria de Estado da Economia para abraçar o desafio “lançado pelos viseenses”. Na luta entre três deputados, acabou por sair vencedor.

Hélder Amaral consolidou o CDS-PP no concelho de Viseu ao ser eleito como vereador da Câmara de Viseu. Um regresso do Partido à Câmara que já foi liderada pelos democratas-cristãos.

26 • dezembro • 2013

Clareza no Pensamento

Isabel Martins

Docente de Contabilidade e Auditoria na ESTGV

LEITÃO AMARO

SANDRA OLIVEIRA

O secretário de Estado do Poder Local, Leitão Amaro, é do Guardão, no concelho de Tondela. Foi nomeado para a nova pasta em abril. Antes ocupava o cargo de deputado do PSD e coordenava o grupo na comissão parlamentar do Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local.

Sandra Oliveira é o “cérebro” dos Jardins Efémeros. Um evento que tem promovido o nome de Viseu fora de portas. Mentora de uma “ideia criativa e funcional” . Fernando Rodrigues

FERNANDO RUAS Fernando Ruas terminou os seus mandatos na Câmara de Viseu. Após 24 anos, o “autarca dinossauro” saiu, mas não fecha a porta a um regresso, até porque, conforme diz, foi limitado por uma lei, não porque perdeu nas urnas. Em novembro deixou também a liderança da Associação Nacional dos Municípios Portugueses. ANA BENTO

SÉRGIO MONTEIRO

Ana Bento é o rosto da Associação Gira Sol Azul. Com ela, o jazz está sempre na moda. O trabalho na formação musical dos mais novos é uma das áreas que a Gira Sol Azul promove e que tem vindo a dar os seus frutos. Eduardo Ferrão

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Sérgio Silva Monteiro é secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações. Natural de Mangualde, o governante pode ter um papel preponderante em questões vitais para o distrito, nomeadamente nas acessibilidades e ferrovia.

Incentivos à fixação das empresas no interior O ensino superior tem vindo a ser confrontado com desafios constantes de forma a adequarse às novas necessidades do ‘mercado’ a par de restrições de ordem orçamental. Por um lado, é imperativo ter uma política de proximidade com empresas e outras instituições a fim de responder às suas necessidades e, por outro, dotar os seus próprios quadros com a formação imprescindível à certificação dos cursos – número de doutorados e especialistas nas respetivas áreas de especialização dos cursos ministrados. Este tem sido o desafio colocado às diferentes escolas integradas do Instituto Politécnico de Viseu. A título de exemplo, e para que seja compreensível o esforço que cada um têm feito, no Departamento de Gestão da Escola de Tecnologia e Gestão de Viseu funcionam: 5 licenciaturas – Gestão de Empresas (1.º curso a funcionar na ESTGV), Contabilidade e Administração (regime noturno), Marketing, Turismo e Gestão de Empresas (pós laboral); e 3 mestrados – Finanças Empresariais (estão abertas as candidaturas relativas à 6.ª edição), Marketing Research e Gestão Turística. Para além desta formação que confere grau académico, têm-se realizado outras formações com são o exemplo do curso de preparação para o exame de avaliação profissional de acesso à Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (a decorrer a 12ª edição) e o curso de preparação ao concurso interno para a Categoria de Inspetor Tributário. Os antigos alunos da Licenciatura em Contabilidade e Administra-

ção ainda se lembram dos longos cinco anos e meio que, na melhor das hipóteses, levaram para o concluir. Longos anos e por muitas noites (já que se trata de um curso noturno!), sem fins de semana (dedicados ao estudo, trabalhos de grupo e provas de avaliação), sacrificando-se e á famílias. Depois chegou a adequação a Bolonha … e o curso passou para três anos. A carga horária, imensa, fez as ‘noites’ mais ‘pesadas’ … desafio que tantos venceram! A partir do ano letivo 2010/2011, mais uma adequação. Desta feita para responder às exigências da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC) – o novo currículo do curso de Contabilidade e Administração já se encontra reconhecido com “base académica” indispensável para a inscrição na OTOC. O curso de Gestão de Empresas também está acreditado pela OTOC, sob a condição de realizarem as unidades curriculares de “opção” indicadas (os interessados poderão consultar na página da web da OTOC os cursos acreditados a nível nacional e os acreditados sob condição). E, já agora, fica o alerta muito importante: quem tem uma licenciatura (de qualquer escola) reconhecida pela OTOC, cuja entrada no ensino superior se verificou antes de 2010/2011 e ainda não se candidatou OTOC, terá de o fazer até 31 de dezembro de 2015 – findo este prazo (período transitório) terá de adequar a sua formação de base às novas exigências da Ordem (fazendo mais unidades curriculares de contabilidade, fiscalidade, direito empresarial, …). Continua na próxima edição ...


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JOSÉ JUNQUEIRO

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MARIANA FONG DR

José Junqueiro liderou a candidatura do PS às eleições autárquicas no concelho de Viseu. Durante a campanha, o actual deputado do PS optou por distribuir garrafas de vinho e de azeite, potes de mel e maçãs.

Começou a jogar no Repeses na equipa masculina por não existir, na altura, equipas femininas. Hoje, com 16 anos, para além de ser uma das atletas da equipa de futebol feminino do Viseu 2001, representa as cores da seleção. Este ano fez parte do onze escolhido para os jogos de apuramento do Europeu de sub-17. Embora não seja uma estreia com a camisola das quinas, Mariana Fong fica na história das sub-17, pois foi o primeiro ano que este escalão participou na prova. A jovem viseense segue as pisadas da treinadora (do Viseu 2001), Francisca Martins, que também ela foi internacional. Uma esperança para todas as atletas do distrito que continua a mostrar que o futebol também se faz no feminino.

ANDRÉ COELHO

OLGA ALMEIDA

FERNANDO SEBANTIÃO GP

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O jovem jogador de futsal do ABC de Nelas ingressou este ano no Sporting de Braga, clube da I Divisão Nacional de futsal. Foi ainda chamado à seleção Nacional de Esperanças.

GP

A árbitra viseense Olga Almeida recebeu as suas insígnias FIFA como Internacional. Aos 33 anos atingiu desta forma o ponto mais alto da sua carreira na arbitragem portuguesa.

Em junho Fernando Sebastião voltou a ser eleito para continuar a representar o Instituto Politécnico de Viseu (IPV). Este será o segundo e último mandato à frente da instituição uma vez que a lei de limitação de mandatos o impede de voltar a concorrer à presidência, depois de quatro anos nos comandos do IPV.


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Liga 2 Cabovisão P J 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22

1 Portimonense 42 2 Moreirense 41 3 FC Porto B 40 4 Sporting B 38 5 Sp. Covilhã 36 6 Tondela 35 7 Penafiel 34 8 Marítimo B 34 9 Benfica B 34 10U. Madeira 32 11 Leixões 32 12Farense 31 13Chaves 31 14Desp. Aves 29 15Beira-Mar 28 16SC Braga B 24 17Feirense 23 18Ac. Viseu 23 19Trofense 22 20Santa Clara 21 21Atlético CP 18 22Oliveirense 18

V 13 11 12 12 11 10 8 10 9 9 9 8 9 8 7 7 4 6 5 6 4 4

E 3 8 4 2 3 5 10 4 7 5 5 7 4 5 7 3 11 5 7 3 6 6

D GMGS 6 36 26 3 36 15 6 27 20 8 35 29 8 26 21 7 30 24 4 20 14 8 19 18 6 48 32 8 32 24 8 24 26 7 25 18 9 26 35 9 18 20 8 23 24 12 23 32 7 18 27 11 20 22 10 19 34 13 17 24 12 12 30 12 26 45

Lusitano FC

Futebol

Moreirense trava Académico GP

Campeonato nacional de seniores

22ª Jornada Benfica B U. Madeira Tondela Farense Chaves Feirense Sporting B UD Oliveirense Ac. Viseu Sp. Covilhã FC Porto B

5-0 1-0 2-1 2-1 1-0 2-1 3-0 0-0 0-2 1-0 1-0

Trofense Desp. Aves SC Braga B Portimonense Santa Clara Leixões Atlético CP Penafiel Moreirense Marítimo B Beira-Mar

23ª Jornada Desp. Aves Moreirense SC Braga B Trofense Atlético CP Portimonense Santa Clara Leixões Marítimo B Beira-Mar Penafiel

-

-

Oliveirense Sp. Covilhã Ac. Viseu FC Porto B Benfica B Feirense U. Madeira Chaves Tondela Sporting B Farense

Divisão de honra

Moimenta é lider isolado Concluídas 12 jornadas na Divisão de Honra de Viseu, o Moimenta da Beira continua isolado na frente do campeonato depois de ter vencido no passado fim-de-semana o Carregal do Sal, por 6-0. Com este resultado o Moimenta, que recebe na próxima jornada o Mortágua, pode ainda dilatar a vantagem na frente, que é agora de 7 pontos sobre um trio perseguidor – Mortágua, Castro Daire e Resende . Mais abaixo, com 20 pontos, as formações de Sátão e Ferreira de Aves. Seguidas do Paivense, Carregal do Sal e Penalva do Castelo com 16. No 10º lugar está Oliveira de Frades com 15, Mangualde em 11º com 14, Sampedrense, 12º com 13, os mesmos que o Parada. Na cauda da tabela, o Sernancelhe, em 14º com 9, Nespereira com 6 e em último, com 5 pontos, o Fornelos. Moimenta Ferreira de Aves Mangualde Sernancelhe Sampedrense Fornelos Resende Carregal do Sal

-

Mortágua GD Parada Nespereira FC Castro Daire Paivense Oliv. Frades Sátão Penalva

26 • dezembro • 2013

O Académico de Viseu ia lançado nas vitórias em casa, mas este fim-de-semana o Moreirense pôs travão aos academistas. Apesar da boa exibição da formação orientada por Filipe Moreira, sobretudo na primeira parte, dois minutos foram suficientes para estragar os bons resultados dos últimos jogos realizados no Fontelo. Em jogo a contar para a 22ª jornada da Liga 2 Cabovisão, e com a melhor assistência desta época, a equipa

de Moreira de Cónegos foi mais eficaz e assim saiu de Viseu com os 3 pontos como prensa no sapatinho. Moreirense está agora a um ponto do líder, Portimonense. Com este resultado o Académico vai a casa do Braga B, sábado, dia 28, em 18º lugar e com 23 pontos, menos um que o seu adversário. Recorde-se que na primeira volta o Académico perdeu com um golo solitário, ao cair do pano (86 minutos), de Piqueti.

Futebol

Tondela fecha ano a ganhar GP

O Tondela fechou o ano com uma vitória, no passado fim-de-semana, em casa, frente ao Braga B (2-1). Os tondelenses têm agora pela frente o oitavo classificado, o Marítimo B, mas o jogo será realizado apenas a 4 de janeiro de 2014. Uma vitória que pode empurrar a equipa de Álvaro Magalhães novamente para os lugares cimeiros. A vencer, a equipa de Tondela registaria a 11ª vitória no campeonato e repetiria o feito da primeira volta, quando ainda estava sobe os comandos de Vítor Paneira. Isto porque a 17 de agosto deste ano,

em jogo a contar para a segunda jornada da Liga 2 Cabovisão, em casa, o Tondela venceu o Marítimo por duas bolas a uma. Marcaram pelos tondelenses Tozé Marreco, aos 22 minutos, e dois minutos depois Boubacar. Os madeirenses viriam a reduzir a desvantagem na conversão de uma grande penalidade marcada por Edivândio, aos 58 minutos. Jogo que também ficou marcado por duas expulsões, uma para cada lado. Primeiro Patrick Bauer, do Marítimo, aos 23 minutos, e aos 79, Dayvidson e por outros tantos amarelos.

Ano termina com duelo distrital Lusitano recebe Cinfães, domingo, em jogo a contar para a 15ª jornada Micaela Costa

Na série D do Campeonato Nacional de Seniores há um dérbi distrital reservado para a última jornada do ano. Jogase este domingo, pelas 15h00, no Estádio dos Trambelos, um Lusitano – Cinfães. Recordese que o primeiro embate entre os dois clubes foi em outubro deste ano, na jornada da primeira volta, com o triunfo a sorrir aos da casa que venceram o Lusitano por 1 – 0. Desde essa altura que muita coisa mudou. O Lusitano que era uma das equipas do topo, atravessa nas últimas seis jornadas, onde empatou um jogo e perdeu cinco seguidos, a fase mais negra da época. Já o Cinfães mudou de treinador, tendo desde a saí-

da de João Manuel Pinto conseguido alguns resultados positivos que deixam a equipa, nesta altura, no terceiro lugar da classificação, a apenas quatro pontos do segundo, Lusitânia de Lourosa e a nove do primeiro, São João de Ver. Viaja, por isso, tranquilo e moralizado até Viseu. Já o Lusitano caiu para uma zona nada confortável para as aspirações dos trambelos. Está agora em oitavo lugar com 14 pontos, apenas mais dois que o Estarreja e Espinho, nono e décimo lugares, respetivamente. Este fim-de-semana será certamente um jogo de emoções para ambas as equipas: se por um lado o Cinfães quer reforçar o lugar no “top 3”, já o Lusitano não vai querer perder pontos, pois se isso acontecer,

e as duas equipas que o sucedem, vencerem esta jornada, o Lusitano corre o risco de passar para o último lugar da tabela. Estão assim reunidos condimentos para um emotivo jogo de futebol em Vildemoinhos.

1. S. João Ver - 28 p. 2. Lusitânia L.- 23 p. 3. Cinfães - 19 p. 4. Cesarense - 18 p. 5. Anadia - 18 p. 6. AD Grijó - 17 p. 7. Bustelo - 16p. 8. Lusitano - 14 p. 9. Estarreja - 12 p. 10. Sp. Espinho - 12p.

Sp. Espinho - AD Grijó S. João Ver - Cesarense Bustelo - Lusitânia L. Lusitano - Cinfães Estarreja - Anadia

lUSITANO

António Loureiro reeleito e Fernando Ruas presidente da Assembleia-Geral Lusitano FC

António Loureiro António Loureiro foi, na passada sexta-feira, reeleito presidente do Lusitano Futebol Clube. O clube trambelo, o mais antigo filiado na Associação de Fu-

Lusitano FC

tebol de Viseu, reconduziu António Loureiro na presidência da direção. Venceu as eleições com a totalidade dos votos registados no ato eleitoral, numa lista única que elegeu ainda Fernando Ruas como novo Presidente da Mesa da Assembleia Geral do clube. Segundo o clube refere, em comunicado, “os sócios reconheceram o bom trabalho que António Lourei-

Fernando Ruas ro tem feito”. O regresso aos nacionais de futebol, na época passada e após 18 anos de ausência, foi um dos pontos marcantes da gestão de António Loureiro no Lusitano.



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PROJETOS FINANCIADOS

Só Sabão

••• Até 7 de janeiro, exposição de ilustrações, “É preciso cantar como se alguem soubesse cantar” de Liliana Rodrigues e Rosário Pinheiro Museu Municipal de Resende

••• Até 5 de janeiro a exposição de escultura e cerâmica “Pedras de Terra e Fogo” de João Carqueijeiro Satão

O programa Mais Centro aprovou, de 2007 a 2013, 213 projetos ligados à área da Cultura, anunciou a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC). Uma nota de imprensa deste organismo dá conta de que a estes projetos correspondem um investimento total de 148 milhões de euros, com uma comparticipação de fundos europeus de 112 milhões de euros. “A preservação e valorização do património classificado foram umas das áreas de investimento”, explica ainda a Comissão. As intervenções nas

Casa da Cultura

••• Até 6 de janeiro, a

exposição de presépios pintados à mão de Fernanda Pina

Viseu Forum Viseu

A vida secreta de Walter Mitty (M12) Sessões diárias às 14h20(**), 17h00(*), 21h00(*), 23h50(*)(6ª e sáb)

Hobbit: A desolação de Smaug (M12) Sessões diárias às 14h10(**), 17h40(*), 21h00(*), 00h25(*)(6ª e sáb.)

47 Ronin

(M6) Sessões diárias às 13h50(**), 16h10(*), 18h30(*)

Mandala: Longo caminho para a liberdade (M12) Sessões diárias às 21h10(*), 00h20(*)(6ª e sáb.)

A revolta dos perús (M4) Sessões diárias às 13h40(*), 00h20(*)(6ª e sáb)

Esculturas de Paulo Neves na ACERT DR

O Programa Mais Centro, da responsabilidade da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, investiu 112 milhões de euros na cultura da região nos últimos sete anos

Resende

Chovem Almôndegas 2

ARTE

Mais de 112 milhões de euros para preservação do património

Viseu

(CB) Sessões diárias às 14h30(**), 17h20(*), 21h30(*), 00h10(*)(6ª e sáb.)

26 • dezembro • 2013

culturas

Sés de Viseu, Guarda e Coimbra são alguns dos projetos financiados, a que se juntam os do Mosteiro do Lorvão, no Mosteiro da Batalha, no Mosteiro de Alcobaça e no Convento de Cristo. O presidente da CCDRC, Pedro Saraiva, no comunicado, explica que “este valor, que corresponde a quase 7% da dotação de fundos comunitários do Mais Centro, evidencia bem o dinamismo dos agentes culturais e a prioridade concedida à cultura na Região Centro, gerando uma verdadeira cultura Mais Centro”. O Museu Machado de Castro, o Museu de Avei-

Sé de Viseu vai ser intervencionada ro, o Museu Cargaleiro, o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha, o Museu do Sabugal foram outros projetos apoiados. A construção e dinamização de bibliotecas municipais e a recuperação de salas de espetáculo de valia arquitetónica (como, por exemplo, o Cine Teatro A lba, em A lbergariaa-Velha, a E scola do Conservatório de Castelo Branco, ou outros edifícios como a Casa da Escrita, em Coimbra) são outras das in-

tervenções anunciadas pela CCDRC. A nota de imprensa realça ainda que, neste sete anos, “houve tamb é m u m a ap o s t a n a programação cultural em rede, que permitiu que um conjunto de teatros e salas de espetáculos se ar ticulassem na apresentação de e ventos. “Fora m, assim, apoiados mais de 900 e spet ácu los, dos quais 370 de teatro, 104 de dança e 200 de serviço educativo”, conclui aquela estrutura regional.

Viriato procura desempregados para oficina de criação

Azul Espiga encerra ano do Quintas ao Jazz

TEATRO. OTeatroViriato está à procura de pessoas em situação de desemprego para participarem numa oficina de criação teatral, que culminará na apresentação do espetáculo MIMA-FATÁXA, concebido por João Sousa Cardoso, a partirdetextosdeAlmadaNe-

greiros. Além de acompanharem em proximidade o trabalho da cantora Ana Deus e do ator Ricardo Bueno durante a oficina, os participantes subirão ao palco, emprestando o corpo e a voz aos poemas do artista português. Com ou sem experiência, é apenas ne-

cessárioterdestrezafísica,boa expressão corporal e capacidade de leitura. Os candidatos devem enviar o seu curriculum vitae com fotografia, acompanhado de uma carta de motivação para geral@teatroviriato.com.

Azul Espiga é o coletivo que reúne Alberto Rodrigues e Ricardo Augusto e que se apresenta hoje, 26 de dezemnro, no Lugar do Capitão, em Viseu. Um concerto onde a música tradicional se veste de arranjos jazzísticos.

7 Pecados Rurais

(CB) Sessões diárias às 13h50(**), 17h15(*)

(M12) Sessões diárias às 14h10(**), 16h25, 18h50(*), 21h10(*), 23h40(*)(6ª e sáb)

A vida secreta de Walter Mitty

A obra artística do escultor Paulo Neves está na galeria da ACERT e mostra as novas faces/ máscaras de um novo trabalho. Este é um dos mais conhecidos escultores da atualidade. Nasceu em Cucujães, Oliveira de Azeméis, em 1959 e frequentou a Escola de Belas Artes do Porto. No entanto, assume-se como um autodidata dentro da tradição moderna europeia, mas usando uma linguagem tota lmente or ig ina l, construída à margem dos movimentos e das correntes estéticas do seu tempo. Paulo Neves tem recebido vários prémios ao longo da sua carreira. Escultor versátil, trabalha a pedra, o metal, a madeira e o plástico, sendo particularmente reconhecido pelos seus Totens que, marcam a paisagem em diversos pontos do país.

Artesanato na Casa da Cultura do Sátão Está patente na Casa da Cultura de Sátão, a II Mostra de Artesanato. Nesta mostra, estão patentes diversos tipos de artesanato, elaborado por artesãos do concelho, como tapeçaria, arraiolos, madeira, rendas de bilros, cestaria e artesanato urbano.

Estreia da semana

Pai por acaso (M12) Sessões diárias às 21h40(*), 00h00(*)(6ª e sáb)

Frozen: No Reino do Gelo

(M12) Sessões diárias às 14h20, 16h40, 19h10, 21h30, 00h00*

(CB) Sessões diárias às 14h00(**), 16h30(**), 19h00(*)

Palácio do Gelo 47 Ronin 2D

47 Ronin 3D (CB) Sessões diárias às 21h00(*), 23h50(*) (6ª e sáb)

7 Pecados Rurais

O tempo dos dinossauros: O filme 2D

(M6) Sessões diárias às 11h20*(só ao dom.), 15h10

João, Aderente

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‘‘MAIS QUE UM CAFÉ, É UM PONTO DE ENCONTRO COM A CULTURA.’’

(M12) Sessões diárias às 17h30(**), 21h40(*), 00h30(*)(6ª e sáb.)

A revolta dos perús (M4)

47 RONIN

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Presépios e Património em exposição na biblioteca DR

Primeiro concerto da Orquestra Poema

Música

Orquestra Poema criada em Mangualde Uma parceria entre as filarmónicas do concelho de Mangualde e o Conservatório de Música de Viseu deu origem à Orquestra Poema que realizou já o seu primeiro concerto de apresentação Em Mangualde está a ser criada uma orquestra que engloba músicos do concelho. A Orquestra Poema nasceu da iniciativa da Câmara Municipal de Mangualde em parceria com o Conservatório Regional de Música de Viseu “Dr. José de Azeredo Perdigão” A Poema (Projeto Or-

questra Estúdio de Mangualde) tem como objetivo a criação de duas formações: orquestra de câmara e orquestra de sopros. Os intervenientes deste projeto são elementos das bandas filarmónicas do concelho de Mangualde e alunos/ex-alunos do Conservatório Regional de Viseu “Dr. José de

Azeredo Perdigão”, com idades compreendidas entre os 12 e os 30 anos de idade. Os objetivos deste projeto são a criação e formação de públicos, apostar na formação especializada e qualificada, fomentar boas relações e a colaboração entre as diferentes associações musicais do concelho de Mangualde. Os ensaios serão semanais, em dia e hora a definir pelo Conselho Consultivo. O ensaio geral será de duas em duas semanas, alternando com o ensaio de naipe. Um trabalho que será orientado

por professores do Conservatório Regional de Viseu “Dr. José de Azeredo Perdigão”, ficando a direção musical a cargo do Prof. Tiago Correia. O local de ensaio será a Escola A na de Castro Osório. Esta iniciativa conta ainda com os apoios do Agrupamento de Escolas de Mangualde, da Associação Filarmónica da Boa Educação de Vila Cova de Tavares, da Associação Humanitária e Cultural de Abrunhosaa-Velha, da Sociedade Filarmónica de Tibaldinho e da Sociedade Filarmónica Lobelhense.

PenalvadoCastelo.

Vários tipos de presépios estão em exposição no átrio da Biblioteca Municipal de Penalva do Castelo”. Uma mostra única promovida pela Paróquia de Ínsua e que pode ser visitada até 6 de janeiro. A mostra em exposição é uma representação popular e etnográfica da natividade. É constituída por uma centena de presépios, disponibilizados por vários elementos da comunidade local. Entre a variedade de peças expostas, executadas a partir de diferentes materiais e técnicas artísticas, encontram-se algumas provenientes de diversas regiões do mundo, permitindo o contato com

outras manifestações/representações culturais e artísticas da natividade. Ainda na Biblioteca, está também patente a exposição “Pelos caminhos de Penalva” (ilustrações do Património), concebida por Bastiana Angélico e José Avelino Carneiro, que pode ser visitada até 31 de dezembro. A exposição ilustra, através de marcadores de livros e ímans, o património arquitetónico, etnográfico, documental, militar, civil, religioso e paisagístico do concelho de Penalva do Castelo. Esta iniciativa faz parte de um projeto mais amplo, intitulado “Pelos Caminhos de Portugal”.

Aldeia revive tradição do Magusto da Velha Guarda. A tradição natalícia do “Magusto da Velha”, com 315 anos, será revivida esta quintafeira, 26 de janeiro, em Aldeia Viçosa, no concelho da Guarda, por iniciativa da Junta de Freguesia local que oferece 150 quilos de castanhas aos participantes.

O “Magusto da Velha”, que remonta ao século XVII, é uma tradição única no país e realizase no dia a seguir ao Natal, juntando habitantes da freguesia e pessoas de vários pontos da região. O c ost u me tem or igem numa herança feita, em 1698, aos habi-

tantes daquela localidade do vale do Mondego por uma mulher abastada que ficou conhecida na terra por “velha”, por o seu nome não ser conhecido. A organização vai distribuir, como é hábito, 150 quilos de castanhas e cerca de 100 litros de

vinho pelos moradores e pelos forasteiros que se concentrarem no largo da igreja, onde o madeiro de Natal ainda estará a arder. Durante a distribuição das castanhas, quando as pessoas se ba i xa m para as apanharem do chão, os mais novos sal-

tam para cima das suas costas, ocorrendo as denominadas “cavaladas” que costumam arranc ar garga lhadas à assistência. A he r a nç a q ue e s t á na or igem da tradição de A ldeia Viçosa é mencionada no “Livro de Usos e Costumes da

Igreja do Lugar de Porco - Ano de 1698” e ainda hoje a Junta de Freguesia recebe tr imest ra l mente u ma rend a perpétua de cerca de 12 cêntimos de euro, que é depositada na sua conta bancária pelo Instituto de Gestão do Crédito Público.


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Pais-natais de todas as idades enfrentaram frio em Viseu Centenas de pessoas participaram em Viseu no “Xmas Run”. Mães-Natais, avós-natais, crianças-natais e pais-natais, muitos aceitaram o desafio de enfrentar o frio e percorrer, em corrida ou apenas passo apressado, algumas ruas da cidade.



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Sugestões para a Passagem de Ano Não é preciso ter muito dinheiro para entrar com o pé direito em 2014. As festas acontecem um pouco por toda a região. Na rua, em hotéis, em discotecas… há muitas propostas para uma noite de diversão. Aqui ficam algumas sugestões.

MOIMENTA DA BEIRA

Queima do Velho volta na noite de fim-de-ano

Viseu O Campo de Viriato e o Centro Histórico são os dois locais que em Viseu recebem a festa da passagem de ano. No adro da Sé vai acontecer um espectáculo de “vídeo-mapping” (laser, fogo de artifício, som e iluminação de fachadas). Depois da meianoite, o grupo Hi Fi atua no Campo de Viriato No grupo NB, a passagem de ano é feita ao som da música brasileira, pop e comercial. Victor Pirez é o dj residente. Os dj’s Vittó, Peter Sky e Verylight animam a noite no Ice Club. As ofertas para os convidados inclui champagne, passas e bolo rei. No Hotel Montebelo há várias sugestões para acabar o ano de 2013 e começar o de 2014. A primeira opção inclui cocktail, jantar e ceia, um serão acompanhado por música ao vivo e fogo-deartifício. A segunda inclui alojamento quer no Hotel Montebelo, quer na Casa da Ínsua (Penalva do Castelo) e ainda Hotel Príncipe Perfeito e atividades nas várias valências na área do Turismo do grupo Visabeira, nomeadamente Bar do Gelo, Bowling, Palácio do Gelo. O novo espaço de Viseu Jet7 propõe uma passagem de ano com a música ao vivo do grupo “Nitendo Nada”.

Sernancelhe A Passagem do Ano vai acontecer no Exposalão. Além do jantar, haverá música ao vivo pela noite dentro. As 12 badaladas vão ser acompanhadas por fogo-de-artifício.

Armamar Uma das sugestões para a passagem de ano no concelho de Armamar chega pelo Grupo Recreativo, Cultural e Desportivo de Vila Seca. As 12 badaladas vão ser passadas “em família”.

S. Pedro do Sul A praça do município de S. Pedro do Sul vai animar na noite de 31 de dezembro para 1 de janeiro com a actuação do grupo musical “Jorge Manuel”.

Tondela A sugestão do Hotel do Caramulo inclui uma noite de alojamento com welcome drink, cocktail de fim-de-ano, jantar de gala, ceia de ano novo e música durante toda a noite.

Lamego O programa, de 29 de Dezembro a 1 de Janeiro no Hotel Lamego, inclui alojamento com pequeno-almoço buffet incluído, participação no Workshop de Bôlas de Lamego, abertura de Porto Vintage a fogo e música ao vivo no bar do Hotel. A noite do dia 31 começa com um cocktail no bar, seguindo-se o Jantar de Gala, o espectáculo de fogo de artifício na piscina pelas 00:00 e o Baile de Ano Novo.

“Traga o espumante, o bolo-rei e roupa velha vestida do avesso”. O reto é da organização da “Queima do Velho”. O programa tem marcada a concentração para as 22h30, no Largo da Portelinha, no Arrabalde, e a saída do velho e do grupo de concertinas que o acompanha, meia hora depois. O povo junta-se engrossando o cortejo, que incorpora também homens que carregam luminárias a arder,

um falso padre e muitas carpideiras que gritam em altos brados a ‘morte’ do velho. O percurso atravessa as principais ruas da vila e demora 45 minutos até chegar ao Largo da Fonte de S. João, onde decorrerá todo o ritual, que se inicia quando da torre da igreja matriz se ouvem as doze badaladas. É então que se lança fogo ao velho e se dá as boas vindas ao ano novo.


28 • novembro • 2013

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à conversa

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social classificados

Saúde

EM CASO DE INTOXICAÇÃO

808 250 143 chamada local

SOS VOZ AMIGA

800 202 669 ANGÚSTIA, SOLIDÃO E PREVENÇÃO DO SUICÍDIO CHAMADA GRÁTIS

Lazer Diferenças (Descubra as 5 diferenças)

SudokusWeb.comSudokusWeb.com

Sudokus diarios gratis para imprimir Sudokus o jugar diarios online gratis para imprimir o jugar online

Sudoku de nivel Fácil del día 26/11/2013 Sudoku de nivel Difícil del día 26/11/2013 Sudoku 2 4

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e ainda...

Olho de Gato

/JornaldoCentro

29•dezembro•2013

para ir...

Joaquim Alexandre Rodrigues

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joaquim.alexandre.rodrigues@gmail.com

Dito aqui em 2013

Quinta-feira Viseu

••• O dj João

Quinta

Semedo atua no bar Fiel Seguidor, em Viseu.

Máx. 8º Min. 2º

28 Domingo Moimenta da Beira

••• A ‘Orquestra de Sopros & Sinfónica’ de Aguiar da Beira atua no Externato Infante D. Henrique, em Moimenta da Beira. O espectáculo começa às 21h00.

Sábado Cinco municípios dos distritos de Viseu e Aveiro vão reabilitar e dinamizar o Caminho Português de Santiago. Vouzela, Tondela, Oliveira de Frades, Sever do Vouga e Albergaria vão assinar, no dia 8 de janeiro, um protocolo com o Turismo Centro de Portugal para a implementação do traçado dentro do território destes cinco concelhos. Os municípios envolvidos comprometem-se a elaborar o traçado oficial para ser homologado, sendo que este deverá ir ao encontro do já existente caminho pelo litoral, conhecido como Caminho Principal. Os responsáveis pelo turismo Cen-

tro de Portugal recordam que as peregrinações a Santiago de Compostela constituem um “potencial cultural e turístico de desenvolvimento económico, mais valias que estes territórios esperam reforçar com a formalização deste protocolo”. Os Caminhos de Santiago são os percursos percorridos pelos peregrinos que afluem a Santiago de Compostela desde o século IX para venerar as relíquias do apóstolo Santiago Maior, cujo sepulcro crê-se estar na catedral de Santiago de Compostela. Na região Centro, o Caminho desenvolve-se ao longo de 145 Km. Em 2012, utilizado por mais de 22 000 pessoas.

Máx. 6º Min. 2º

Sexta

Máx. 10º Min. 4º

Domingo Máx. 6º Min. 0º

Palavras

deles

“A Fenprof compreende e apoia o CCISP [Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos] pela sua corajosa tomada de posição em desagravo das instituições que representa e considera ridículas as explicações que o Ministro agora vem dar, procurando desmentir o indesmentível” Federação Nacional dos Professores (Fenprof)

Rua Dr. Álvaro Monteiro, lote 12 r/c 3510-014 Viseu redacao@jornaldocentro.pt comercial@jornaldocentro.pt

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Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

4 /J a n : A n t ó n i o J o s é Seguro — que chegou à liderança do PS com uma agenda anti- corr upção - foi mandado ca lar sobre o assunto pelos socrat istas e c alou- se. 28/Fe v: Nu no C r a to, ao c ont r á r io do que sempre escreveu e te or i z ou , c he g ad o ao go v e r n o, e m v e z d e f o c a r a s e sc ola s no “produto” (o s c o n t e ú d o s q u e o s a lunos têm que aprender), fá-la s ga s t a r c ad a vez mais energias no “processo” ( burocracia, centra lismo, nevoeiro reg u la ment a r). 2 5/A b r i l: Q u a n d o h á not ícia s de u ma v iagem das elites por t ug uesas a A ngola há quem se interrogue: “mas af inal eles vão lá ensinar ou aprender? ” 15/Agosto: C oz in hado da s lista s autá rquic a s de Viseu: nos lugares eleg íveis para a c âmara e assembleia municipa l, o apa rel h i smo pa rtidár io mais seg uidista e acr ítico, polv ilhado aqui e ali com um ou outro académico para enfeitar; nas listas de f reg uesia, generosidade e a mor à c omu n id ade. 5/S et: E mb or a meno s k itsch e parola agora com José Moreira, mesm o a s s i m a Fe i r a d e S . Mateus sempre proce deu como se Viseu fosse uma a ldeia e que aquele c er t a me fos se “o” la r go da cidade. Não é. Era só o que faltava que fosse.

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17/O ut: V i sabei ra que é u m c a so ad m i rável de suc e s so, a que a c id ade mu ito deve e de que de pende, sendo essa dependência um risco, p or que to d a s a s mono c u lt u r a s o são. 12/D e z: E s t a r mo s em “c r i s e ” é o n o s s o e s t a do nat ura l desde 1143 e cá nos vamos ag uent a ndo.


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