Jornal do Centro - Ed609

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Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Nuno André Ferreira (arquivo) ( q )

21 a 27 2 de novembro de 2013 /// Ano 12 /// N.º 609 /// 0,80 Euros /// www.jornaldocentro.pt /// redacao@jornaldocentro.pt /// 232 437 461 /// Diretor Pedro Santiago

SEMANÁRIO DA

REGIÃO DE VISEU

Hélder Amaral “Apoiarei as medidas com que concordo, e apresentarei propostas alternativas no que discordar” pág. 8 e 9

Dão Lafões Novo presidente da CIM promete quatro anos de trabalho e isenção págs. 4 e 5

Cultura Paulo Ribeiro estreia coreografia a solo no Teatro Viriato pág. 18

DR

Violência doméstica em escalada

Futebol

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Violência no namoro pode potencializar aumento de ocorrências | pág. 8 DR

João Nunes pisou o mesmo relvado que o avô, ex-academista, Aniceto pág. 16


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praça pública

Concorda com o Orçamento de Estado?

Importa-se de responder

?

Estrelas

Não concordo, devido ao corte que fizeram às pessoas. Para além de que o IVA na restauração não baixou o que é mau para o setor. O que acontece é que os clientes ao terem menos dinheiro vão deixar de comer tantas vezes fora. José Morgado Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Paiva

Vasco Trindade Restaurante Santa Luzia

Fernando Figueiredo Presidente da Direção da UDACA

Obviamente que não concordo! Pelo que se conhece, este Orçamento mais uma vez vai aumentar a recessão pela diminuição dos rendimentos das famílias, provocando diminuição do consumo interno e consequentemente do PIB não compensado com o crescimento previsto das exportações. Haveria outras alternativas? Claro que haveria, mas para isso era necessário criatividade para pôr a Economia Portuguesa a funcionar, desde que também o crescimento de uma europa “equilibrada” fosse uma realidade e não apenas uma miragem. Têm faltado políticos de “mão cheia” à Europa do Euro!

O autarca conseguiu gerar consenso na CIM Viseu Dão Lafões.

Claro que não. Este Governo está cada vez mais a “entalar” o país. Reduz constantemente o poder de compra e nós os comerciantes vemos os clientes a afastarem-se. Não é assim que Portugal vai chegar a algum lado.

Carlos Lucas Gerente do bar Academia da Poncha

Há um ano

Número da semana

Distribuído com o Expresso. Venda

interdita.

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23 | novembro | 2012

especial

UM JORNAL COMPLETO

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Jornal do Centro

Agências de Viagens

Faça as malas e venha viajar pelo especial desta semana…

pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA pág. 06 > ABERTURA pág. 08 > À CONVERSA

Prepare-se antes de viajar…

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Viajar é muitas vezes a escolha quando se pretende fugir à rotina e à confusão do dia-a-dia e, sobretudo, quando a palavra de ordem é descansar. Numa altura em que o tema da crise se

lado debate em todo o lado, fazer as malas e partir à descoberta de novos lugares ou regressar a locais onde já se foi muito feliz é a opção. O leque de países, cidades e preços é, cada

mais, extenso e na vez mais hora de escolher o sítio certo pondera-se tudo e faz-se contas à vida em busca do pacote mais adequado às necessidades do turista e da carteira.

Viaja r começa mu i- çar percursos. Há quem goste de to antes da viajem em levar a sua viagem previamente si. Há muitas coisas delineada, com escolha de locais que se devem ter em a visitar, exposições, parques, locont antes do dia jas, ruas. Mas há também quem conta merecida esca- não queira fazer esta planificada m pada. pad Escolher o ção e prefira partir à descoberta. loc pa ra onde Nos dois casos é importante que, local se pretende via- pelo menos, se assinale pontos de jar é o primeiro interesse chave, isso vai facilitar a ter em e sobretudo rentabilizar o tempo o p onto conta, con na maioria da viajem. Outra das “dores de das vezes sabe-se cabeça” é fazer a mala, o medo o lo- de que alguma coisa importante prev previamente ca l pa ra onde se falte, a escolha das roupas certas, quer ir mas, por ve- levar o imprescindível ao invés coisa que de coisas que não vamos chegar ú zes, a única se sabe é que se quer ir, a usar são temas que podem leonde não interessa. var alguns dias a resolver. Tenha para onde, n internet e ir sempre em conta a meteorologia Pesquisar na a uma agência de viagens são do local para onde vai, uma pesas atitudes mais corretas. Nes- quisa rápida na internet vai peropçã tem sempre mitir que saiba, mais ou menos, ta segunda opção acompanhamen de pessoas o tempo que vai fazer, em que é o acompanhamento q podem ser que isto lhe ajuda? Na escolha da especializadas e que o grande guia nas indecisões. Se roupa, claro. Se deve levar um caidei exponha-as saco mais quente, se deve levar tem algumas ideias sempre e explique as razões por- calçado apropriado para a chuva lo- ou para o sol, se deve apostar em d que pretende ir a determinado profissiona saberão com calças ao invés de calções, t-shirt cal, os profissionais a me- em vez de camisolas de manga ind mais facilidade indicar-lhe p outro lado, cumprida e tantas outras peças lhor opção. Se, por on gostaria de de roupa. Para facilitar a tarefa não faz ideia de onde ir, faça uma triagem: praia, cam- faça uma lista, desta forma a propo ou serra, frio ou calor, den- babilidade de se esquecer de altro do país ou para o estrangeiro? guma coisa será certamente meÉ muito importante que nunca nor e poderá aproveitar essa lista se esqueça do tempo que dispõe para futuras viagens, se se esquecer de alguma coisa acrescente, para a viagem. Escolhido o local é altura de tra- da próxima vez já não vai faltar.

·

Paulo Neto

Semanário

pág. 10 > REGIÃO pág. 16 > EDUCAÇÃO

23 a 29 de novembro 2012

pág. 14 > ECONOMIA pág. 17 > ESPECIAL pág. 20 > DESPORTO

Nesta N estta edição ed dição Especial Agências de Viagens

| Telefone: 232 437 461

DIRETOR

Ano 11 N.º 558

pág. 23 > CULTURA pág. 26 > EM FOCO pág. 28 > SAÚDE pág. 29 > CLASSIFICADOS

1,00 Euro

SEMANÁRIO DA

Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses Viseu ·

REGIÃO DE VISEU redacao@jornaldocentro.pt

Novo acordo ortográfico

·

www.jornaldocentro.pt |

“A empresa mais exportadora da região centro está na Dão Lafões” | páginas 8 e 9

∑ José Couto, presidente da direção do

CEC, em entrevista ao Jornal do Centro

Na cidade de Viseu a equipa das quinas apurou-se para a ronda de elite do Campeonato da Europa.

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Paulo Neto

Percentagem de verbas comunitárias para a região centro.

Selecção Nacional de Futebol sub-19

Responda online www.jornaldocentro.pt

Concorda com a circulação de trânsito na zona história de Viseu? Sim 50% César das Neves Economista

Os resultados apurados não têm qualquer valor científico e não correspondem a sondagem ou estudo de opinião. No gráfico apenas é ilustrada a opinião dos leitores em www.jornaldocentro.pt

Não 50%

Diretor Pedro Santiago

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Semanário Sai à quinta-feira

Associação Portuguesa de Imprensa

União Portuguesa da Imprensa Regional

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

A frase do economista de que aumentar o salário mínimo “é estragar a vida aos pobres” levantou uma onde de indignação.


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VILA NOVA DE PAIVA LÍDERA MUNICÍPIOS

Presidente do concelho mais pequeno fica Nem Almeida Henriques, nem João Azevedo. O novo líder da Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões é José Morgado, presidente da Câmara de Vila Nova de Paiva Sandra Rodrigues

José Morgado, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Paiva, é o novo líder da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões. Depois de um longo impasse para eleger uma nova direção, o socialista foi o escolhido e eleito por unanimidade. Isenção, solidariedade e trabalho é o que promete o novo responsável. O nome de José Morgado acabou por ser uma surpresa, já que os nomes mais falados para ficar à frente desta entidade, mas que não reuniam consenso, eram o de Almeida Henriques (PSD) e João Azevedo (PS). Acabou por ser o autarca do concelho mais pequeno da CIM a ficar com a maior responsabilidade. O presidente da autarquia de Vila Nova de Paiva sucede a Carlos Marta, antigo presidente da Câmara de Tondela. Como vice-presidentes foram eleitos José António Jesus, actual presidente

de Tondela (PSD), e Fernando Carneiro, autarca de Castro Daire (PS). Na eleição estiveram presentes 13 autarcas, tendo o presidente da Câmara de Aguiar da Beira justificado a sua ausência com “motivos de agenda”. “Coube-me a mim esta responsabilidade de liderar a CIM. O impasse está plenamente ultrapassado e asseguro que vou ser um presidente isento e solidário”, anunciou José Morgado. Com “novos desafios pela frente”, até porque o mapa geopolítico alterou-se com as Autárquicas, o autarca de Vila Nova de Paiva quer que a CIM continue a estar “na linha da frente com muitos e bons projetos para a região”. “Temos de estar bem preparados e com um bom plano estratégico para o quadro comunitário de apoio. Uma das coisas que vamos já fazer é reunir com a empresa que está a elaborar este plano e verter nele as ideias dos novos executivos”, assegurou. “Há

um diagnóstico que está a ser feito, mas o dossiê não está fechado e queremos dar voz aos novos desafios para uma melhor planificação”. Para José Morgado, é importante que a região Dão Lafões continue a apresentar “um bom trabalho de preparação do plano estratégico” e continue a liderar na execução do mesmo. Para que não haja atrasos, o autarca anunciou que hoje decorre uma reunião da direção e dos conselheiros para constituir o secretariado executivo, até agora liderado por uma pessoa, mas que deverá vir a ter mais elementos.

••• Leituras diferentes da Lei A eleição para a CIM só aconteceu à terceira reunião deste órgão. O primeiro encontro ocorreu um mês depois das eleições autárquicas. Na altura, a 31 de Outubro, os presidentes dos 14 municípios que integram a CIM Viseu Dão Lafões (13 do distrito de Viseu e um do distrito da Guarda) não chegaram a acordo sobre como a escolha para a presidência da CIM deveria ser feita. Os autarcas voltaram a estar reunidos a 6 de Novembro mas, uma vez mais, e após duas horas de diálogo, não houve consenso.

Nuno André Ferreira (arquivo)

Isto porque, em resultado das autárquicas, o PS, que propunha o nome de João Azevedo, considerava que a escolha deveria ser realizada numa votação entre os 14 presidentes eleitos. Já o PSD, que avançou com o nome de Almeida Henriques, entendia que a escolha deveria ter em conta o facto do PSD ter tido mais votos, uma vez que venceu nos concelhos com mais eleitores. No universo dos 14 municípios que constituem a CIM, o PS lidera em oito, enquanto que o PSD tem cinco presidências e os independentes uma. A lei diz que “as deliberações do conselho metropolitano e do conselho intermunicipal consideramse aprovadas quando os votos favoráveis dos seus membros correspondam, cumulativamente, a um número igual ou superior aos dos votos desfavoráveis e à representação de mais de metade do universo total de eleitores dos municípios integrantes da área metropolitana”. Cada partido fez a sua leitura. Numa primeira fase, foi proposta a partição da presidência da CIM Viseu Dão Lafões, com o PSD a presidir a primeira parte do mandato e o PS a segunda metade. A proposta não foi aceite. Mais

tarde, foi feita uma nova que ditava a presidência ao autarca independente de Aguiar da Beira. Um vez mais, o consenso não existiu. Agora a eleição de José Morgado por unanimidade acaba o “vazio de liderança” que ocupou este órgão durante um mês e que chegou a ser

Nuno André Ferreira (arquivo)

Agora é necessário colocar mãos à obra para preparar o plano estratégico e continuar o trabalho em prol da região” Almeida Henriques (PSD)

criticado e considerado “estranho”, por exemplo, pelos centristas. “O CDS-PP não compreende as razões pelas quais o PSD quer alterar o resultado obtido nas urnas, nem que o PS não queira assumir a responsabilidade que a legitimidade eleitoral lhe impõe”, sublinhou, na

Ninguém sai a perder e o nome que reuniu consenso é um sinal de confiança entre todos os presidentes de câmara” João Azevedo (PS)


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com a maior responsabilidade na CIM DR

Eleição para a CIM Viseu Dão Lafões realizou-se na terça-feira altura, o líder do partido, em comunicado.

••• Solução equilibrada No final da eleição que se realizou na noite de terça-feira, e ultrapassado o impasse, Almeida Henriques, presidente da Câmara de Viseu e responsável pela instalação

do conselho intermunicipal da CIM, afirmou que a solução encontrada foi a mais “equilibrada”. “Agora é necessário colocar mãos à obra para preparar o plano estratégico e continuar o trabalho em prol da região”, sustentou. Almeida Henriques explicou que a eleição de José Morgada aconteceu “de-

pois de uma grande vontade da minha parte em encontrar soluções” e lamentou que o PS se tenha mostrado “sempre intransigente face à questão partidária”. Já João Azevedo, presidente socialista na Câmara de Mangualde, frisou que a solução encontrada é de “excelência” e “benéfica” para todos os concelhos e cidadãos. “Ninguém sai a perder e o nome que reuniu consenso é um sinal de confiança entre todos os presidentes de câmara”, acrescentou. Anunciou ter sido o próprio a colocar em cima da mesa o nome de José Morgado e disse estar confiante no “trabalho em conjunto”. José Morgado vai presidir nos próximos quatro anos ao conselho intermunicipal e está a cumprir o segundo mandato na autarquia de Vila Nova de Paiva após ter ganho, com maioria absoluta, as eleições para a respetiva câmara municipal. O socialista Acácio Pinto tinha já sido eleito presidente da Mesa da Assembleia Intermunicipal, ganhando a João Cotta, o nome proposto pelo PSD. José Manuel Rodrigues, do CDSPP, é o vice-presidente. Aliás, a “aliança” entre PS e CDS-PP permitiu que estes dois partidos ficassem com mais representantes neste órgão da CIM.

José Morgado está há dois mandatos na Câmara

José Morgado está pelo segundo mandato consecutivo à frente da Câmara Municipal de Vila Nova de Paiva. Nas eleições de 29 de Setembro o PS ganhou com maioria absoluta (55,95%). O autarca concorreu pela primeira vez em 2009, tendo conquistado, na altura, a Câmara ao PSD.

Vila Nova de Paiva Castro Daire

Aguiar da Beira S. Pedro do Sul Satão

Oliveria de Frades Viseu

Penalva do Castelo

Vouzela

Mangualde Nelas

Tondela

Carregal do Sal S. Comba Dão

113 3 mun municípios de Viseu e um da Guarda

A CIM Viseu Dão ã Lafões L fõ é constituída pelos municípios de Aguiar da Beira (distrito da Guarda), Carregal do Sal, Castro Daire, Mangualde, Nelas, Oliveira de Frades, Penalva do Castelo, São Pedro do Sul, Sátão, Santa Comba Dão, Tondela, Vila Nova de Paiva, Viseu e Vouzela. Tem como objectivos os de promover o planeamento e a gestão da estratégia de desenvolvimento económico, social e ambiental do território abrangido pela CIM; articular os investimentos municipais de interesse intermunicipal e participar na contratualização e na gestão de programas de apoio ao desenvolvimento regional, designadamente, no âmbito do Quadro de Referencia Estratégico Nacional – QREN.

Autarca de Lamego na Cim do Douro Nuno André Ferreira (arquivo)

O presidente da Câmara Municipal de Lamego, Francisco Lopes (PSD/ CDS-PP), lidera desde o início deste mês o conselho intermunicipal da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Douro. Um processo muito mais rápido e consensual do que aconteceu com a Cim Viseu Dão Lafões. A autarquia explicou, em comunicado, que “a CIM Douro agrega dezanove municípios da NUT (unidade territorial estatística) III Douro, que veio substituir, em definitivo, a Comunidade Ur-

bana do Douro, criada em julho de 2004”. Ao conselho intermunicipal compete “definir as opções políticas e estratégicas da CIM Douro e submeter à assembleia municipal a proposta do seu plano de ação e orçamento, bem como aprovar os planos, os programas e os projetos de investimento e desenvolvimento de interesse intermunicipal e posteriormente propô-los ao Governo”, acrescenta. A gestão de programas de apoio ao desenvolvimento regional e a prepa-

ração do próximo Quadro Comunitário de Apoio, programado para o período 2014-2020, são consideradas tarefas prioritárias. Cabe também às CIM “assegurar a ar ticulação das atuações entre os municípios e os serviços da administração central” em áreas como ordenamento do território e conservação da natureza, mobilidade e transportes, segurança e proteção civil, redes de equipamentos públicos e promoção do desenvolvimento económico, social e cultural.

Sediada em Vila Real, a CIM Douro integra os municípios de Lamego, Mesão Frio, Alijó, Armamar, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Murça, Peso da Régua, Moimenta da Beira, Penedono, S. João da Pesqueira, Sernancelhe, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, Tabuaço, Tarouca, Torre de Moncorvo, Vila Nova de Foz Coa e Vila Real. Francisco Lopes terá como vice-presidentes José Marques e Gustavo Duarte, autarcas de Sabrosa e de Vila Nova de Foz Coa.


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“É muito importante que Viseu volte a ser a melhor cidade para o investimento” Foi eleito vereador para a CMV. Como vai exercer o seu mandato? Com lealdade, pondo sempre os interesses de Viseu em primeiro lugar, com a dedicação e coragem com que sempre defendi as minhas convicções. Os Viseenses assim decidiram, e é esse o mandato que cumprirei. Mas é bom que os Viseenses saibam que é uma oposição sem pelouro, sem remuneração, apenas com senhas de presença que ajudam a suportar a despesa das deslocações Lisboa/Viseu/ Lisboa, uma vez que terei que acumular as funções de Vereador e Deputado à Assembleia da República. Os Viseenses pedem que faça oposição, e assim farei.

seus mandatos e a forma como os conseguiu justificam a homenagem.

Como AH, também vai iniciar funções prestando tributo a F. Ruas? Votei a favor da atribuição da medalha e Viriato de Ouro, mas se o Senhor Presidente não fizesse a proposta, eu próprio a faria. Quem dedica 24 anos da sua vida à causa pública da forma intensa e apaixonada, como o fez o Dr. Fernando Ruas, merece saber que a sua comunidade está grata por esse serviço. O facto de ser uma homenagem em vida é também positivo. Discordei muitas vezes das opções do Dr. Fernando Ruas, que foi sempre um adversário frontal e leal, mas os

Crê que a CMV vai iniciar “um novo ciclo” positivo da sua existência? Essa é a principal fragilidade do programa do PSD: é mais do mesmo, com os mesmos protagonistas e as mesmas práticas, logo, o resultado corre o risco de ser o mesmo. Temo que esta seja uma oportunidade perdida para abrir um novo ciclo. Nos últimos 30 anos, percebemos que o poder local teve que fazer quase tudo na criação de riqueza, emprego, infraestruturas, ou cultura, é agora tempo, (tal como se pretende para o país com a reforma do Estado), para que a sociedade civil as-

Que comentário lhe suscita o programa “Viseu Primeiro”? Tive oportunidade de deixar claro, na recente campanha, quais as partes com que concordava e com que discordava. Por isso mesmo apresentei uma proposta diferente aos Viseenses. Acho positiva a intenção de o candidato Almeida Henriques transformar as suas promessas eleitorais no programa do agora Presidente A lmeida Henriques. Veremos de que forma o irá concretizar. Da minha parte, apoiarei as medidas com que concordo, e apresentarei propostas alternativas no que discordar.

Hélder Amaral

suma um papel central. Aquilo que a sociedade civil faz bem, não deverá ser substituída pela autarquia. Esta deveria limitar-se ao papel de árbitro definidor de regras, de parceira, de provedora do Munícipe. Viseu, tinha e tem tudo para ser o exemplo de um novo poder local. Acredita que, como AH, a linha ferroviária Aveiro-Viseu-Salamanca, será agora uma realidade? Este projeto e a sua concretização não dependem diretamente do Presidente de Câmara, mas sim do poder central. Foi mais um momento da velha política. Todos nos lembramos do resultado das promessas do tipo Universidade Pública com José Junqueiro e Eng. António Guterres ou da Auto-Estrada Viseu – Coimbra. Neste campo, estamos mais preocupados com os transportes públicos da área do município. Nesta matéria, o presidente da Câmara tem muito mais capacidade de intervenção e de atuação. Contudo, o Plano Estratégico de Transportes para o Horizonte 2012/15 diz que se fará uma avaliação Técnica e Económica de um programa de longo prazo de migração de bitola ibérica para a bitola europeia, para os grandes corredores internacionais de mercadorias, (onde se insere a linha

/Salamanca) , mas sem c a lend á r io. Ta mb ém é certo que esta linha consta da rede Trasneuropeias de transportes, obriga a uma cooperação, Ibérico/ Europeia. Com as dificuldades financeiras do País, são decisivas as escolhas politicas, muito mais do que do mérito da obra, porque se assim fosse ela já estaria feita. Esta é a principal ligação de passageiros para a Europa, e é a mais lógica para as mer-

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Nuno André Ferreira (arquivo)

rismo do Centro, etc., etc. Tudo foge de Viseu. De Almeida Henriques, falta saber se é capaz de juntar esforços, de todos os autarcas da região, políticos e as diversas forças vivas. Veremos se há liderança em Viseu.

cadorias, para a Europa (para lá de Espanha). Vai ser preciso justificar com a dinâmica do território Aveiro/Salamanca, com as condições financeiras da República, e com a capacidade política dos seus dirigentes. Aqui sim, veremos se o atual Presidente e o PSD conseguem um registo diferente daquele que foi no passado: todos nós nos lembramos da Universidade Pública, da área logística, da Presidência da Região de Tu-

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O programa “Viseu Invest” vai ser um sucesso na área do investimento industrial em Viseu? Não ten ho nen hu m dom de adivinhação. O que sei, é que o atual Presidente da Câmara, como o próprio afirma, tem um “passado” nessa matéria. São 30 anos dedicados à causa. Contudo, em nossa opinião, a avaliação do seu “passado” é dum fracasso total. Viseu regista um dos piores desempenhos em investimento industrial. Ultimamente, temos assistido a uma deslocalização de muitas empresas para os concelhos limítrofes, como Tondela, Mangualde e Sátão. As condições que são proporcionadas para a sua instalação, são mais atractivas do que as da autarquia de Viseu. Nesta matéria exige-se uma maior acuidade e intervenção do presidente da Camara para cativar os empresários, e devolver a Viseu a posição de um concelho dinâmico, criador de emprego e de riqueza. É muito importante que Viseu volte a ser a melhor cidade para o investimento, competitiva do ponto vista fiscal, burocrático, e de mãode-obra, porque quanto à geografia e infraestruturas está tudo feito. Contudo, este problema não se resolve com um slogan, forma muito típica de um certo modelo de governação que não resultou. Falta saber o que queremos que viseu seja dentro de 10 anos, qual é a nossa estratégia para a criação de riqueza, para um desenvolvimento sustentável é nisso que nos devemos concentrar. O presidente não transige com a mudança das reuniões do executivo, de 5ª para 2ª feira, de molde a poderem estar presentes todos os vereadores eleitos. Alega “custos acrescidos para o município”. Partilha desta opinião ou encontra outros mo-

tivos nesta decisão? É para mim um assunto encerrado. Reafirmo apenas que, o Senhor Presidente não nos permite o exercício de um direito constitucional da atividade política, nas mesmas condições em que o próprio sempre exerceu os seus cargos locais e nacionais. Nesta matéria, Viseu não se compara com as melhores práticas nacionais.

Principal fragilidade do programa do PSD: é mais do mesmo, com os mesmos protagonistas e as mesmas práticas”

AH, referindo-se à oposição afirma: “nunca me deixarei condicionar por linguagem muitas vezes grosseira e mal-educada que possa ser utilizada pelos vereadores ou por qualquer partido político.” Assenta-lhe a “carapuça? Considera-se grosseiro e maleducado? De todo. Sempre tive, e espero ter, com o Senhor Presidente da Câma r a , c om o deput ado ou Governante (que até elogiei publicamente) Almeida Henriques, uma relação frontal e lea l. A ntes mesmo da sua candidatura, na altura em que apenas queria vir para Viseu para as empresas, estive no seu gabinete no Ministério da Economia, dando nota da minha disponibilidade para um verdadeiro novo ciclo de políticas e políticos em Viseu. Parte da resposta foi dada ao Jornal do Centro, o resto da conversa, para já, guardo só para mim. Mas se está à espera de subserviência ou de uma oposição pálida, então perde o seu tempo. Não me deixa-

rei condicionar por tiques de autoritarismo, de quem se ache dono e senhor da verdade. A democracia é exigente, obriga a respeitar quem de nós discorda, obriga a consensos. Eu estou na política de forma completamente livre, completamente solta; não estou refém de interesses partidários ou particulares. Sou o guardião da minha alma, senhor do meu destino, e sei que isso faz inveja a muita gente. Mas é assim que tenciono continuar. Acrescenta ainda, em entrevista ao JC: “Durante a última campanha eleitoral, alguns dos meus adversários nem sempre se comportaram bem, utilizaram muitas vezes a difamação (…) eu perdoarei, sem esquecer atitudes praticadas que não engrandecem em nada.” Refere-se a si? É gratificante ser perdoado? Não faço a mais pequena ideia. Como disse, sou sempre frontal, mas limito-me a criticar ideias/propostas, não gosto da forma do “politicamente correto”, gosto de por o “nome aos bois”, como diz o povo. Por isso tenho dificuldade em saber a quem se refere. Eu sigo o mandamento “Amarás o Próximo como a ti mesmo”, por isso quando perdoo, esqueço mesmo e perdoo. Quem deve ser, na sua ótica, o próximo presidente da CIM ViseuDão-Lafões? Porquê? Segundo a lei, pode ser qualquer um que se proponha e seja eleito entre os seus pares. Estranharia muito que assim não fosse, porque seria a negação da política e da democracia. Ou seja, segundo o princípio da maioria, sendo o PS o partido com maior número de câmaras, seria estranho que não eleja o presidente da CIM Viseu. Se o PS não tiver ninguém com capacidade de dirigir a CIM, então a leitura tem que ser outra. Mas não espero outro presidente que não um autarca socialista. Entrevista realizada pelo ex-diretor Paulo Neto, no dia 2 de novembro


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SOCIEDADE

S. João da Pesqueira Armamar

Violência doméstica pode vir a aumentar A violência no namoro e o desinteresse de muitos jovens para o problema da violência doméstica pode levar ao aumento de casos Micaela Costa

Assinala-se na próxima segunda-feira, dia 25, o Dia Mundial para a Erradicação da Violência contra a Mulher. A data, proclamada pela Organização para as Nações Unidas (ONU), no dia 25 de novembro de 1999, conta com o apoio de mais de 60 governos e tem como objetivo alertar para um problema que tem vindo a aumentar, ano após ano. No distrito de Viseu, e segundo dados fornecidos pela GNR, no ano passado contabilizaram-se 791 casos de agressões. Um número que, comparativamente a anos anteriores, aumentou significativamente. Em 2009, foram assinalados 737 casos, em 2010, 763 e em 2011, 777. São várias as razões apresentadas para este constante aumento. Ao Jornal do Centro, o Comandante Resende, da GNR, apontou a “informação disponibilizada pelos meios de comunicação social, forças de segurança e entidades que lidam diariamente com casos de violência, que possibilita a que os cidadãos percam muitas vezes a vergonha de divulgar os maus tratos a que são sujeitos e de pedir ajuda”. Também o facto de a violência doméstica se ter tornado um crime público em 2000 ajudou a que crescesse a coragem para romper o silêncio, quer por parte das vítimas, quer por parte de vizinhos, amigos ou conhecidos. Num estudo feito pela GNR, de 2010 a 2012, das 3068 vítimas, 82 por cento são mulheres, das quais 81,5 por cento tem mais de 25 anos, 9 por cento entre

16 e 24 anos e 10 por cento 16 anos. As vítimas, que são na maioria dos casos quem apresenta queixa, tomam a iniciativa numa altura em que “o sofrimento, a exaustão e saturação é insuportável”, explicou Carla Andrade, assistente social do Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica do distrito de Viseu (NAVVD). O Núcleo, que surgiu em 2006, é uma das estruturas de apoio que trabalha diretamente com as forças de segurança e que apoia psicológica e socialmente. No ano passado recorreram ao NAVVD 122 vítimas, um número já ultrapassado este ano. Desde janeiro, até ao início do mês de novembro, mais de 150 vítimas pediram auxílio. Já segundo os dados da GNR, só este ano contabilizaram-se 462 casos. Contudo, estes são números que não representam a realidade que muitas vezes mora na porta ao lado. “A vergonha ainda persiste na cabeça de muitas vítimas e o mais preocupante é que estes casos começam cada vez mais cedo”, explicou Carla Andrade. ••• Violência jovem “A violência no namoro entre jovens casais é assustadora e o mais grave é que parece que entre os adolescentes agredir é normal”, afirmou Ana Carvalho, psicóloga do NAVVD. Num inquérito feito pela UMAR (União de Mulheres Alternativa e Resposta) a 885 alunos, com idades dos 11 aos 18 anos, de escolas de Porto e de Braga, revelou que os jovens consideram legítimos comportamentos abusi-

Cinfães

Resende

Lamego

35 / 31

22 / 20

4/2

18 / 14

Tabuaço 16 / 6

58 / 28

Tarouca 12 / 13

Moimenta da Beira

Penedono

21 / 16

Castro Daire

Sernancelhe

Vila Nova de Paiva

12 / 17

10 / 6

10 / 7

16 / 5

Fonte: GNR de Viseu

S. Pedro do Sul 20 / 24

Satão 17 / 13

Oliveria de Frades 5 / 17

Viseu Vouzela 17 / 20

88 / 73

vos com as namoradas ou namorados. Tondela Mais de metade dos 13 / 15 rapazes e das rapaarigas acham que é normal proibir Carregal do Sal a namorada/o 39 / 20 de vestir certas Mortágua 13 / 15 S. Comba Dão roupas e de sair 24 / 40 com determinavel dos amigos/as. v sem autor i“Os jovens veem m zação para atos de evidente violência, quer física quer psi- controlo das chamadas e cológica, como normais e mensagens, proibir de esdesvalorizam, na maioria tar ou falar com algum dos casos, os alertas que amigo, proibir de sair sem provam o contrário”, sus- o namorado/a, ameaças, proibir vestir alguma peça tentou Ana Carvalho. No mesmo estudo veri- de roupa, obrigar a fazer ficou-se que entre os ra- alguma coisa que o outro pazes, 5% considera que não queria e fazê-lo senagredir a namorada ao tir mal por isso, humilhar, ponto de deixar marcas dizendo coisas que rebainão é ser violento. 25% xam”, concluiu. dos rapazes e 13,3% das Para as profissionais de raparigas entendem que saúde, estes comportahumilhar a namorada/o é mentos em idades ainda legítimo e que ameaçar a jovens é “alarmante, pois namorada ou o namora- pode significar um grande do é normal (15,65% dos aumento de violência nos rapazes acha que sim e 5% próximos anos”. Embora os casos de viodas raparigas também). Carla Andrade explicou lência no namoro sejam que “chegam a ser frus- elevados e muitas vezes conhecidos entre o grupo de amigos, ainda são poucas as vítimas que apresentam queixa. “O apoio que hoje em dia é dado às vítimas de violência é, sem dúvida, muito melhor Os jovens do que há alguns anos. E consideram le- isso leva-nos a crer que quem sofre este tipo de gítimos comatos, comece a pensar em participar o caso às forças portamentos de segurança ou a pedirabusivos com nos ajuda”, explicou Carla Andrade. as namoradas

ou namorados trantes as várias ações que realizamos nas escolas, quer de ensino secundário, quer superior. Os jovens acham normal chamar nomes, pegar no telemó-

••• Apoios Em julho deste ano abriu portas o primeiro Centro de Acolhimento de Emergência de Viseu. Desde então foram já acolhidas 57 mulheres e filhos, dos quais 34 são do

Penalva do Castelo 13 / 11

Mangualde 40 / 29

Vítimas de violência doméstica no distrito entre 2012 / 2013 (31 outubro)

Nelas 18 / 14

d ist r ito de Viseu. não existe Para já, n nenhum centro destinado a homens, a nível nan cional, embora esteja já a ci ser pensado um abrigo no Norte do país. Outro dado preocupante é o facto de ainda muitas vítimas voltarem atrás na decisão de deixar o agressor ou até mesmo de não avançarem com os processos junto dos tribunais. “Existem ainda muitas vítimas que mesmo depois que decididas a mudar de vida acabam por voltar atrás”, explicou Ana Carvalho. Embora se tenha como dado adquirido que a dependência económica da vítima perante o agressor é uma das maiores causas deste recuo, Ana Carvalho afirma que “isso é um mito. No ano passado 63 por cento das vítimas estavam ativas, tinham o próprio emprego, apenas 24 por cento estavam desempregadas”. Também os dados da GNR sustentam esta contrariedade, indicando que “a grande parte das queixas apresentadas são de pessoas que não dependem economicamente do agressor”. Então porque é que a vítima continua com o agressor? Segundo a psicóloga Ana Carvalho, a “dependência emocional é uma das principais razões para que a vítima não queira mudar de vida. Assim como a vergonha, os filhos e, sobretudo, a debilidade psicológica a que estão submetidas, que não as deixam, na maioria

dos casos, ser racionais”. “Também a astucia e a capacidade que o agressor tem para controlar a vítima dificulta o processo de afastamento de ambos”. ••• Violência engenhosa? Muitas vezes quando se fala em violência, associase de forma automática à física, contudo a violência psicológica é tão ou mais grave. “A violência psicológica é devastadora na vítima. É raro o caso em que a vítima não sofra de uma grave depressão”, explicou Ana Carvalho. “O agressor é cada vez mais “engenhoso” na forma como o faz. Temos reparado que cada vez mais os animais de estimação são um alvo a abater por parte do agressor para com isso violentar psicológicamente. As ameaças, o controlo excessivo, o sentimento de posse, as palavras de desrespeito, são armas mortiferas para qualquer ser humano”, concluiu. ••• Violência no masculino Embora os homens apareçam em menor número no que diz respeito a queixas apresentadas a verdade é que esta é uma realidade. Segundo a NAVVD no ano passado pediram ajuda 19 homens. Este ano, já 9 vítimas do sexo masculino se deslocaram ao Núcleo. “Nos homens, embora exista violência fisica, a violência psicológica é a mais característica. No caso de as vítimas terem mais de 65 anos, a violência surge por parte dos próprios filhos”, explicou Carla Andrade.


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Álcool Viseu

••• A

PSP deteve na madrugada de quarta-feira, dia 20, um homem de 49 anos de idade, por condução de veículo automóvel com uma taxa de alcoolemia de 1,77g/l de alcool no sangue.

Acidente em cadeia Viseu

•••A distração de um automobilista poderá estar na causa de um choque em cadeia, que decorreu na terça-feira, dia 19, nos semáforos de Cavernães, na Estrada Nacional 229.

Morte Lamego

•••Um homem de 48 anos morreu carbonizado no passado sábado, dia 16, em Cepões. Na origem deste acidente poderá estar o descuido com um cigarro, ou enquanto a vítima acendia a lareira.

Abuso sexual Viseu

•••Um menino de 11 anos foi violado por três colegas de escola no passado dia 6 de novembro. O abuso sexual decorreu numa escola do distrito de Viseu e ainda não são conhecidos muitos c ontor no s de s de acontecimento.

ECONOMIA. O presidente da Câmara de Lamego, Francisco Lopes, é de novo candidato à presidência da Assembleia Intermunicipal da Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV), na única lista que se apresenta a eleições para os órgãos sociais. O acto eleitoral está marcado para sábado durante o XXI Congresso da Associação Nacional de Municípios

EDUCAÇÃO. Durante três dias da próxima semana (26, 27 e 28), três monitores da Universidade de Aveiro vão lecionar ‘aulas’ de combate à iliteracia financeira a jovens dos sete aos 17 anos. O projecto “Educação+ Financeira” é uma iniciativa conjunta do “PmatE – Projecto Matemática Ensino”, da Universidade de Aveiro, e da Caixa Geral de Depósitos, e conta com o apoio da Câmara Municipal e do Agrupamento de Escolas de Moimenta da Beira e decorre na Biblioteca Municipal Aquilino Ribeiro. O objetivo é sensibilizar, estimular e mobilizar os jovens para as questões da educação financeira. A iniciativa consta de uma exposição itinerante com atividades interativas que colocam os visitantes perante desafios, confrontando-os com as escolhas relativas à gestão do seu dinheiro no dia-a-dia.

Abertura solene do ano letivo na ESTGL EDUCAÇÃO. A Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego (ESTGL) do Instituto Politécnico de Viseu (IPV) leva a cabo a sessão solene de abertura do ano letivo 2013/2014 hoje, dia 21. A cerimónia tem lugar no Salão Nobre da Câmara Municipal de Lamego, pelas 15h00, e conta com as participações do presidente da autarquia Francisco Lopes, o presidente do Instituto Politécnico de Viseu, Fernando Sebastião, o presidente da ESTGL, Álvaro Bonito, bem como dos representantes dos diversos órgãos de gestão, alunos e comunidade académica desta escola superior do Politécnico de Viseu. O convidado para proferir a “Oração de Sapiência” é o professor Jorge Carvalho Arroteia, docente jubilado da Universidade de Aveiro, que também exerceu funções de presidente da Comissão Instaladora e membro do Conselho Científico da Escola Superior de Educação de Viseu.

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Francisco Lopes candidato à Associação de Municípios do Vinho

Universidade de Aveiro ajuda jovens de Moimenta a lidar com o dinheiro

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Portugueses, em Santarém. A eleição, segundo Francisco Lopes, acontece precisamente no Congresso para “garantir a participação do maior número possível de municípios”. Francisco Lopes vai continuar a ocupar o cargo que já desempenhava e continua a estar nos horizontes desta associação fazer “a ligação entre o vinho e os territórios onde ele é pro-

duzido”. “O vinho é um produto que desenvolve um conjunto de infraestruturas com um potencial cultural muito forte”, refere o autarca, anunciando que a aposta continua por desenvolver a rota dos vinhos na sua componente museulógica. A AMPV foi fundada em 2008 com a missão de afirmar a “identidade históricocultural, patrimonial, econó-

mica e social dos municípios portugueses e dos territórios ligados à produção de vinhos de qualidade”. Actualmente são mais de 60 as associações de todo o país que englobam esta entidade. A AMPV foi apenas apresentada uma proposta de lista aos órgãos sociais, que prevê que o presidente da Câmara do Cartaxo, Pedro Ribeiro, seja eleito presidente do Conselho Directivo.


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Nelly Branco Advogada nellybranco-48522c@adv.oa.pt

Verifiquei a utilização fraudulenta do meu cartão de crédito, o que fazer?

Comissão quer o fim das portagens

PLATAFORMA A25

Comissão acusa autarcas de “ajudarem” Governo Comissão de Utentes acusa autarcas de estarem a ajudar Governo a encontrar outra solução de pagamento para as ex-SCUT O desenvolvimento de uma plataforma de mobilidade é a principal prioridade da Plataforma A25. Uma ideia lançada pelos autarcas de Viseu, Aveiro e Guarda (todos eleitos pelo PSD) e que pretende ser um elo de cooperação entre as cidades que estão no eixo da auto-estrada A25. A primeira reunião já se realizou em Viseu e nela ficou decidido que o trabalho será de defender junto do Governo propostas que potenciem o desenvolvimento deste corredor viário. Uma das propostas passa por colocar na agenda a definição de um modelo de portagens na A25 “mais justo e equilibrado”. Neste âmbito, os três autarcas (Almeida Henriques, Ribau Este-

ves e Álvaro Amaro) pediram já audiências ao ministro da Economia e ao secretário de Estado das Infra-estruturas, Transportes e Comunicações. A ideia não agrada, contudo, à Comissão de Utentes Contra as Portagens na A25, A23 e A24. Esta Comissão defende o fim imediato do pagamento e refere que a pretensão dos autarcas não é mais do que “estar a ajudar o Governo a mexer no sistema de cobrança de portagens sem resolver o problema de fundo, que é acabar com a cobrança de portagens”, conforme aponta Francisco Almeida, porta-voz da Comissão. Na opinião da Comissão, ao tomarem esta posição, os autarcas “estão

a abrir o caminho e as portas para uma outra solução de cobrança de portagens de que o secretário de Estado dos Transportes tem andado a falar nos últimos meses”. “A questão não é um outro modelo de portagens, seja com a mudança de pórtico, seja com mais esta ou aquela alteração de preços. A questão é acabar com as portagens, porque esta auto-estrada não tem alternativa”, lembra Francisco Almeida. O porta-voz da comissão de utentes recorda que, “pelo menos os presidentes de Viseu e da Guarda, se quiserem respeitar as posições já tomadas no passado pelas respetivas câmaras municipais, não podem ter outra posição que não seja posicionaremse contra as portagens”. “Portanto, em nome da coerência, repensem lá o posicionamento e afirmem-se contra as portagens na A25”, apela.

A recém-criada Plataforma A25, além das portagens, tem igualmente outras propostas em agenda como “o desenvolvimento de uma rede de conectividade multimodal, o apetrechamento e articulação logística e a reabilitação da linha ferroviária da Beira Alta numa ligação direta entre Aveiro-Viseu-Guarda, com a conclusão da ligação Guarda-Covilhã”. Ao apresentarem este pacote de pretensões ao Governo, os autarcas querem dar um “contributo activo para o lobby a favor do desenvolvimento e do crescimento económico do eixo da A25”, justificam. No entender dos autarcas, “também o potencial turístico da Região Centro e desta rede de cidades poderá beneficiar de um forte incremento, por via da melhoria da rede de ligações dos três modos de transporte, rodoviário, ferroviário e marítimo”.

Se verificou no seu extracto bancário mov imentos que sabe e comprova que não foram efectuados por si, nomeadamente levantamentos de dinheiro ou pagamentos, a primeira coisa a fazer é contactar o seu banco a reportar o sucedido e pedir a anulação do referido cartão. Ora, sempre que haja uma utilização f r au du l e nt a d e u m cartão de crédito ou de débito, pode solicitar a anulação do pagamento efectuado e a consequente restituição dos montantes debitados para pagamento, devendo ainda, participar os factos da for ma mais pormenorizada possível às autoridades policiais identificando todas as suspeitas que tenha. Por ém, n ão ba s t a dizer que houve uma utilização fraudulenta do seu cartão, terá de fundamentar as suspeitas e demonstrar as evidências do que afirma, sendo o pedido de cancelamento do cartão já uma prova disso mesmo. Assim, havendo fortes evidências da utilização fraudulenta do seu cartão a entidade bancária ou financeira emissora do cartão, deverá proceder à restituição do crédito no prazo máximo de 60 dias a contar da data em que formulou de forma fundamentada o pedido. Compete à entidade bancária assegurar a restituição dos valores indevidamente utilizados, mas ressalvamos

que, poderá o titular do cartão ter de suportar todas as perdas resu lta ntes de operações não autorizadas, se aquelas se traduzirem num incumpr imento deliberado dos deveres de utilizar o cartão estipuladas no contrato de concessão do mesmo. Nomeadamente se ev idenciar um atraso injustificado para a comunicação à entidade emissora do cartão de que verificou uma utilização não autorizada. Nessa medida, todo e qualquer utilizador de cartões de crédito ou débito deverá ter em atenção as condições inicialmente contratadas, com as quais se obrigou, adoptando os procedimentos estipulados no mesmo, nomeadamente acautelar previamente os contactos das linhas de apoio que funciona m v i nte e quat ro horas para o efeito. A ler tamos, no entanto, que no contrato de concessão do cartão qualquer cláusula que estipule que os prejuízos da utilização fraudulenta do cartão serão da inteira responsabilidade do seu utilizador, é nula. Caso assim não seja a situação tratad a , i nc lu siv a mente se a entidade bancária se tentar furtar à sua responsabilidade de restituir os valores objecto de uma utilização fraudulenta, aconselhamos o recurso imediato a um Advogado com vista a fazer valer os seus direitos.


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APPDA realiza campanha de angariação de fundos

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SOLIDARIEDADE. A Associação para as Pert urbações do Desenvolvimento e Autismo (APPDA) de Viseu realiza, no fim-de-semana, a sua campanha anual de angariação de fundos. Uma iniciativa que conta com a parceria de vários supermercados de Viseu e de Nelas. De acordo com a instituição, os fundos angariados reverterão a favor das crianças e jovens com perturbações do espetro do autismo e suas famílias, “muitas delas a viver dificuldades financeiras que não lhes permite suportar as terapias necessárias ao desenvolvimento destes jovens e sua integração na sociedade”. A principal missão da Associação é a de apoiar

as famílias, disponibilizando terapias como a pedopsiquiatria ou a terapia da fala, entre outras atividades, que é exclusivamente suportada pela angariação de fundos, donativos e patrocínios. Isto porque, a APPDA “não tendo qualquer protocolo com a Segurança Social, coloca nestas campanhas uma vital importância” para a continuidade do trabalho, conforme sublinha a Associação em comunicado. No dia 29, a Associação realiza também a sua Gala Solidária, que conta com o apoio de vários patrocinadores e cujo ingresso de entrada tem o valor de 7,5 euros, revertendo também para as atividades desenvolvidas pela APPDA.

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INFRAESTRUTURAS

Viseu vai apresentar aeródromo a investidores Infraestrutura entra em obras no valor de 80 mil euros para obter certificação definitiva

Sandra Rodrigues

O aeródromo municipal de Viseu está a ser alvo de obras de beneficiação, anunciou a autarquia. O objetivo é o de garantir a certificação definitiva desta infra-estrutura. As obras já começaram, deverão ficar concluídas no prazo de um mês e têm um custo global de 80 mil euros. O aeródromo está com uma certificação provisória e

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só poderia avançar para a definitiva com a condição das obras serem feitas. “Seria uma pena do ponto de vista da competitividade perder a certificação”, sublinha Almeida Henriques, presidente da Câmara de Viseu. O autarca explica que a intervenção visa “garantir e restituir, em diversos casos, as condições de funcionamento aeronáutica” e insere-se na estratégia de “valorizar” esta infra-estrutura “importante no desenvolvimento económico do concelho”. Almeida Henriques recorda que o aeródromo pode funcionar como uma plataforma logística e de transportes, uma ideia que tem defendido e que diz querer desenvolver em complementaridade com

Aeródromo está a ser alvo de requalificação outros meios de transportes, nomeadamente o ferroviário.“Depositamos muitas expectativas de futuro no aeródromo. Já estamos a preparar um dossiê para apresentar esta infra-estrutura a investidores, daí a importância da certificação definitiva”. Entre as obras executadas, estão a recuperação do pavimento da pis-

ta e de acessos, a melhoria das condições de segurança, o arranjo das drenagens de águas, a protecção dos pontos de guia luminosos, a beneficiação da sinalização horizontal , a remoção de obstáculos e a reparação da vedação. Atualmente, o aeródromo de Viseu é essencialmente usado pelo aeroclube local e, no Verão, pela protecção civil.


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Fernando Ruas deixa liderança da ANMP a Manuel Machado

MUNICÍPIOS

Ruas passa testemunho num altura de “tempos difíceis” Fernando Ruas passa testemunho da ANMP e futuro de ex-autarca será definido “muito em breve” Sandra Rodrigues

Fernando Ruas deixa este sábado o cargo de presidente da Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP). Na sequência das últimas autárquicas, cabe ao PS, que venceu as eleições em número de câmaras e de votos, a designação do seu sucessor. Manuel Machado, presidente da Câmara de Coimbra, é o nome proposto para liderar os autarcas. Um novo líder a quem, segundo Fernando Ruas, não é preciso “dar conselhos”, uma vez que se trata de alguém que conhece bem o associativismo local. Para o social-democrata, que desempenhou o cargo de presidente da ANMP nos últimos três mandatos, a nova direcção vai ter pela frente “tempos difíceis”, mas que “não são uma surpresa”. “Como vinha a alertar nos últimos tempos, os municípios vão ter de ajustar a sua gestão a uma nova

realidade, nomeadamente na aplicação de uma nova filosofia dos dinheiros comunitários”, lembrou, antevendo “tempos de aperto” mas que não vão apanhar os municípios de surpresa. Fernando Ruas espera que a ANMP continue a ser “uma voz única na defesa do poder local”. Logo a seguir aos resultados das eleições autárquicas, o social-democrata deixou claro que o relacionamento institucional da ANMP com os vários Governos “foi sempre bom”, apesar de “algumas fricções” geradas por entendimentos diferentes “em relação ao que é o conteúdo funcional de cada um dos patamares da administração”. Na altura exemplificou com situações que aconteceram mais com os ministros das Finanças, que estavam “muitas vezes presos a exigências que lhes eram feitas”. Com uma certeza ficou, no entanto, que é a de que

“os Governos sempre reconheceram o papel determinante da ANMP”.

••• Futuro conhecido “muito em breve” Depois de ter deixado a Câmara de Viseu e agora a liderança da ANMP, o futuro do ex-autarca social-democrata tem sido uma incógnita. Fernando Ruas tem afirmado ainda ser cedo para decidir e que são muitas as hipóteses colocadas. Uma delas é o seu regresso como director à Segurança Social. “É uma das hipóteses e até há uma lógica em aceitar este convite. Vim de lá para a Câmara e posso voltar da Câmara para lá. É um lugar e uma posição que está dentro dos meus parâmetros dos muitos convites que me têm sido feitos. Poderá ser de passagem ou não”, sublinhou. Sem avançar com certezas, Fernando Ruas adiantou que a decisão será tomada “muito em breve”. A direcção da Segurança Social pertencia a Joaquim Seixas que é agora vice-presidência da Câmara de Viseu. Leonel Carvalho está interinamente com este cargo.

Livro de Alpoim Calvão apresentado em Viseu HISTÓRIA. O livro “Alpoim Calvão – Honra e Dever”, editado pela Real Associação de Viseu e da autoria do próprio Comandante Guilherme Almor de Alpoim Calvão, é apresentado no Clube de Viseu na próxima quinta-feira, dia 28, pelas 18h30. Segundo a Real Associação este livro representa “de forma clara e insofismável a inteligência, a polivalência, a imaginação criadora, a lealdade, a integridade, o humanismo, a cultura, o patriotismo, a coragem, a tenacidade, a ousadia, a capacidade de liderar, tudo valores que são apenas atributos dos Homens cujas vidas contribuíram para o enriquecimento da História de Portugal”.

Mercado de produtos locais em Tondela ECONOMIA. Decorre amanhã, dia 23, a II edição do Mercado de Produtos Locais “Ao’Sabor”, em Tondela. O objetivo desta iniciativa é apoiar os pequenos produtores e em simultâneo atrair pessoas à zonas histórica. Segundo a autarquia o “Mercadinho assume um papel importante na dinamização do mundo rural, pois o incremento destas atividades, gera economia e consequentemente é uma forte arma contra o desemprego”. Esta edição, além de contar com os produtores e artesãos, contará com a participação da freguesia do Guardão. A animação fica ao encargo do Grupo de Cavaquinhos do Caramulo, seguida de uma degustação protagonizada pela Confraria Gastronómica do Cabrito e da Serra do Caramulo.

Clareza no Pensamento

Luís Filipe Carvalho Simões lfcars@gmail.com

Um Nobel para o povo Fazer ciência é difícil e dispendioso, pelo que é natural que países com recursos limitados como Portugal, sintam dificuldades adicionais. Tipicamente as equipas de investigadores são pequenas, dificultando a realização da longa lista de tarefas exigidas por um trabalho científico. É neste contexto que surge uma oportunidade única para investigadores serem apoiados por cidadãos anónimos que sempre desejaram colaborar na evolução da ciência. O conceito é relativamente simples: grupos de investigação pedem auxílio à sociedade na realização de tarefas da atividade científica que, apesar de pequenas, são fundamentais. É este o princípio do projeto SOCIENTIZE (http://socientize. eu). Com os equipamentos de laboratório atuais, os investigadores criam muito rapidamente bases de dados de dimensão assombrosa cuja interpretação é geralmente automatizada. Contudo, a análise cuidada desses dados exige por vezes a intervenção humana, mas pequenos grupos de investigação poderiam levar décadas a tratar quantidades tão massivas de informação. É aqui que entra o papel fantástico das atuais redes humanas assentes no ciberespaço. Como alternativa à utilização do computador pessoal para comentar no Facebook as fotos das últimas férias dos amigos, a capacidade humana de análise é entregue a tarefas bem mais proveitosas. Um exemplo de projeto de interesse nesta plataforma é o estudo de imagens de células sob o efeito de fármacos para o tratamento do cancro. Tare-

fas simples e de aprendizagem rápida como contar o número de células mortas em fotografias de amostras de tecido, contribuem para o desenvolvimento de terapias para o cancro. A recompensa é enorme! Não é todos os dias que mesmo na forma de uma pequena tarefa, se ajuda a ciência a combater uma doença terrível. Na mesma lógica da observação de imagens, há projetos que necessitam que o utilizador detete manchas em fotografias do sol. Outros projetos pedem aos ‘cientistas’ da rede a realização de tarefas como a medição da temperatura do interior e exterior das habitações com o objetivo de criar mapas de temperatura das cidades. Esta informação poderá ser usada para sugerir métodos diferenciados de aquecimento das habitações em função da localização. No Canadá, por exemplo, pede-se aos utilizadores que coloquem nas redes sociais a profundidade da neve nas suas ruas. Uma aplicação percorre depois as publicações gerando um mapa da intensidade com que a neve caiu numa certa região. A possibilidade de novos projetos que recorrendo ao contributo de todos beneficiem a ciência, é imensa. Mais ainda quando para além da análise dos dados gerados por grupos de investigação, os cidadãos podem fornecer os seus próprios dados e sugerir novos projetos para esta rede cooperativa. Envolva-se, colabore e faça ciência! Felizmente, o potencial da humanidade ligada em rede é bastante maior do que criar fenómenos como o Harlem Shake ou o Gangnam Style!


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“Cool days” continuam na Soveco Viseu ECONOMIA. A Soveco Viseu, localizada no Parque Industrial de Coimbrões, promove até amanhã, dia 22, a iniciativa “Cool days”. Todos os clientes das marcas Fiat, Alfa Romeu e Lancia, que se deslocarem ao conces-

sionário habilitam-se a um Check-up gratuito e enquanto aguardam estão habilitados a usufruir de todas as vantagens e promoções. Um test drive, prémios imediatos e vales combustíveis são alguns desses exemplos.

Todos os aderentes aos dias “cool” ficam ainda habilitados a ganhar um iPAD mini. Este sorteio é feito a nível nacional e para ser um dos vencedores basta escrever uma frase, a mais original ganha o concurso.

Fado Solidário no IPV

MANGUALDE

Lusiaves investe 7 milhões e cria 50 postos de trabalho Empresa avícolo vai construir entreposto em Mangualde que vão permitir a abertura de 50 postos de trabalho O grupo Lusiaves vai abrir um centro de distribuição em Mangualde e criar, segundo a empresa, 50 postos de trabalho. A pr imeira pedra deste entreposto frigorífico já foi lançada na zona industrial e resultará de um investimento de cinco milhões de euros. Serão também edificados pavilhões para criar frangos, cujo investimento rondará os dois milhões de euros. Trata-se de um inv e s t i m e nt o p r i v a d o que para o presidente da Câmara de Mangualde, João Azevedo, vai ajudar a “combater

de uma forma ativa o desemprego e, simultaneamente, não permitir que os nossos jovens emigrem”. Para o autarca, o projecto da Lusiaves é “importante não só pelo emprego que gera, mas também pela riqueza que gera para a região”. Já o administrador do grupo Lusiaves, Ruben Fonseca, justificou a escolha de Mangualde com o facto de esta ser uma zona do país que ainda não estava coberta. Segundo o empresário, “a intervenção desta unidade centrar-seá nos distritos de Viseu

e Guarda, mas poderá estender-se até Salamanca, Espanha”. Expl ic ou a i nd a q ue a s obra s do ent reposto deverão ficar concluídas em abril do próximo ano, enquanto que as dos pavilhões deverão terminar no início de 2014. A at iv idade da Lusiaves é diversificada, desde a recria de galinhas reprodutoras, passando pela produção de ovos com a resp e t i v a i nc u b a ç ã o, à produção avícola, abate e transformação. A Lusiave s c onta t a mbém com uma rede de distribuição e comercialização de produtos a l i ment a r e s. Po s su i uma fábrica de produção de alimentos compostos para animais e dispõe de uma unidade de valorização e transformação de subprodutos animais.

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Primeira pedra da nova infraestrutura já foi lançada

SOLIDARIEDADE. Decorre sábado, dia 23, na Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu, uma noite de fados. A iniciativa, levada a cabo pela Lions Clube de Viseu, tem como objetivo a angariação de fundos para apoiar o Centro de Acolhimento Temporário (CAT) de Viseu. José Costa explicou que “esta iniciativa pretende dar um sorriso a todas as crianças que necessitam de ajuda”. Na noite solidária par-

Carla Linhares ticipam vários convidados da região de Viseu: Grupo de Cantares do Orfeão de Viseu, Alma Fadista, Raquel Figuei-

redo, Jorge Novo, Gabriel Carlos, Goreti Pereira e Carla Linhares. O evento tem início pelas 21h30.



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Opinião

Pedro Carvalho Gomes

ECONOMIA

Festival de Gastronomia e Vinhos do Douro já começou Quinta edição está repleta de novidades, entre ela um concurso que avalia os vários restaurantes

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Teve início no passado dia 15, o V Festival de Gastronomia e Vinhos do Douro. Um edição que, segundo a organização, “foi preparada ao pormenor pois apresenta várias novidades”. O evento, da organização da HTDOURO - Associação de Hotelaria e Turismo do Douro com os apoios e parcerias institucionais da Turismo do Porto e Norte Portugal, E. R., Câmara Municipal de Lamego, Escola de Hotelaria e Turismo do Douro e Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego, pretende divulgar a gastronomia e vinhos da região, através da seleção e divulgação da rede dos melhores restaurantes em toda a sua geografia; contrariar a

sazonalidade regional, estimulando as gentes locais e atraindo turistas nacionais e estrangeiros; elevar a qualidade da oferta gastronómica desafiando os melhores a apresentaremse e a serem avaliados, mas também a motivar alguns não selecionados a fazerem melhor em edições futuras e ainda abranger (se possível) a totalidade dos concelhos da região, com pelo menos um selecionado, ou seja um número mínimo de 23 restaurantes. A direcção do Festival decidiu incluir no mesmo os melhores néctares da região. Esta é uma das novidades, que anteriormente estava subjacente, mas que este ano assume um lugar de paridade com a comida. O Festival man-

tém muitos parâmetros anteriores, designadamente o seu caráter indoor (realizado “dentro de portas”, isto é, nas instalações dos restaurantes aderentes), mas inova em algumas áreas, necessidade sentida conjuntamente pela organização e pelos aderentes, como explicou Rui Fraga, da HTDOURO. O Concurso é a grande inovação desta 5ª edição do Festival. Não só para marcar a diferença mas também para incentivar os participantes. O objetivo é premiar os três que se distinguiram durante todo o certame. O vencedor é escolhido por um júri convidado que visita os restaurantes aderentes. A decisão assenta numa análise “Value for Money” em que a refeição será suportada pelo Restaurante, mas a respectiva fatura é igualmente motivo de avaliação.

Câmara desafia comerciantes a decorarem montras MOIMENTADABEIRA. A Câmara Municipal de Moimenta da Beira está a desafiar todos os comerciantes do concelho a aderirem ao projecto “Montras Iluminadas 2013”. Tudo para, argumenta a autarquia, “animar, dinamizar e envolver os comerciantes num espírito de união, família e festa, e assim enfrentar, com maior ânimo, as dificuldades emanadas por esta conjuntura que nos assola”. Justifica ainda a autarquia que “face aos constrangimentos económicos de que todos temos sido alvo, esta parece-nos ser a melhor estratégia para não esquecermos esta quadra, que sempre foi motivo de união, poupando recursos cada vez mais escassos, mas não deixando por isso de dinamizar e promover o nosso comércio local”. Os comerciantes que aderirem terão apenas de decorar e iluminar, a seu gosto, as montras que têm de ser visíveis para a via pública. No fim da acção, que conta também com a colaboração da Cooperativa Agrícola do Távora, todos receberão um diploma de participação e um pequeno Cabaz de Reis.

CMDV Supreme Smile

Dentes tortos, encavalitados ou com espaços – alternativa ao aparelho fixo ortodôntico Tem os dentes tortos, encavalitados ou com espaços entre e não se está a ver a usar um aparelho fixo? Existe uma outra alternativa para fazer a correcção dessas situações, o tratamento com prótese fixa, ou seja, com coroas e/ou pontes! Seja qual for a causa, se os dentes não se apresentam bem colocados, surgem as chamada s ma loclusões dentárias, um problema que, além de afectar o aspecto estético - sobretudo o sorriso -, provoca uma maior susceptibilidade à cárie e à doença periodontal. Isto explica-se pelo facto de ser mais fácil a acumulação da placa bacteriana, resultante de uma mastigação incorrecta, aliada a uma higiene oral mais difícil. A mastigação incorrecta pode inclusivamente levar a problemas de nutrição. Mais ainda, se os dentes não estiverem colocados correctamente, podem causar dores na articulação temporomandibular (junto da orelha) e, a longo prazo, artrite na mesma articulação, problemas de respiração, deglutição e fala. De facto o trata-

mento ma is ind ic ado para este tipo de situações seria o tratamento ortodôntico, uma vez que este permite a manutenção da integridade dos dentes naturais ao mesmo temopo que altera a sua posição na arcada dentária. Existem vários tipos de aparelhos, o que permite quase sempre agradar ao paciente em termos estéticos e durabilidade do tratamento. No entanto, na verdade, o tempo mínimo de tratamento ronda 1 a 2 anos e o uso do aparelho pode ser um pouco incómodo uma vez que ocupa algum volume na boca. Tal como já referi, existe um tratamento alternativo a este, o tratamento com prótese fixa, que anula as desvantagens do uso do aparelho fixo ortodôntico. O tratamento com coroas e/ou pontes é realmente um tratamento mais rápido (cerca de 2 a 3 consultas) e estético. No entanto, é menos conservador para os seus dentes uma vez que, tem de ser feito um desgate nos dentes, para posteriormente ser aí encaixada a coroa ou a ponte.


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21 • novembro • 2013

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Cartão da Semana Associação de Futebol de Viseu

Depois de receber a seleção nacional de futebol sub-19, recebe agora a seleção de futsal. Municípios

Câmaras continuam a apostar no desporto e na promoção de várias modalidadesnosseusmunicípios.

Álvaro Magalhães Treinador do Tondela

Apesar da boa exibição da equipa treinador estreia-se com uma derrota. As atenções viram-se agora para o campeonato.

DR

FUTSAL

ABC Nelas e Lamego vencem e Rio de Moinhos continua em branco Sporting de Lamego e ABC nelas voltaram a somar três pontos na série B da III Divisão Nacional de futsal. Em partidas a contar para a 7ª jornada o Lamego foi vencer por 7 a 6 a formação da Maia, o Cruzeiro Santana, enquanto o ABC de Nelas foi ganhar ao Azagães por 5 a 1. Já a outra equipa do distrito de Viseu, Rio de Moinhos, foi goleada, em casa, por 9 a 0, pelo Lamas Futsal. A formação de Sátão continua sem pontuar para o campeonato. O ABC de Nelas é quem assumo a liderança das três

equipas viseenses está no 4º lugar da tabela classificativa, com 15 pontos e o Lamego ocupa o 7º, com menos três pontos. A formação de Sátão continua em último com zero pontos. Este fim-de-semana não decorrem jogos e as equipas retomam os trabalhos no próximo sábado, dia 30. A 8ª jornada vai contar com um duelo viseense. O ABC Nelas recebe o Rio de Moinhos. Partida também de grande importância para os lamecenses que recebem o segundo classificado Leões Valboenses. MC

FUTEBOL

Viseenses imparáveis

João Nunes pisou o mesmo relvado com a camisola das quinas que seu avô com a do Académico de Viseu

FUTEBOL

“Torci pela subida do Académico” João Nunes, jovem atleta do Benfica e da seleção nacional sub-19 tem raízes viseenses. Neto de um exacademista, Aniceto, confessou ao Jornal do Centro que ficou feliz com a subida do Académico de Viseu Micaela Costa

A s at let a s do V i seu 2001 continuam a não facilitar na série B do Campeonato de Promoção de futebol feminino. Com 15 pontos e na liderança, o Viseu 2001 voltou a vencer. Desta vez as “vítimas” destas atletas de pontaria certeira foi o Soudense. As pupilas, de Francisca Mar-

tins, venceram por 6 a 0 e continuam firmes na frente, isoladas. Com o empate do Pasteleira no terreno do Vila (2-2), segundo e sexto classificados, respetivamente, e com os três pontos desta última jornada as viseenses somam 15 pontos mais dois que o Pasteleira. Nos seis jogos já

realizados, o Viseu 2001 contabiliza já 52 golos e apenas um sofrido. Domingo, dia 24, as v i se en se s podem aumentar a vantagem se vencerem o terceiro classif icado, Eirolense (13 pontos), que têm mais um jogo realizado do que a equipa do Viseu 2001.

Carlos Aniceto do Carmo, mais conhecido no meio futebolístico por Aniceto, foi durante anos, na década de 50, jogador do Clube Académico de Futebol. Pisou por várias vezes o relvado do Estádio Municipal do Fontelo, o mesmo relvado que o seu neto, João Nunes, tem vindo a pisar desde que integra as selecções jovens de Portugal. Já em 2011 esteve em Viseu a vestir a camisola da equipa das “Quinas” no apuramento para o Campeonato da Europa Sub-17. Regressou agora, como jogador dos sub-19. Durante duas semanas Viseu foi a “casa” deste jovem defesa central luso. Na terça-feira, 19, dia em que completou 18 anos de idade, festejou, a par da restante formação orientada por Hélio Sousa, o apuramento de Portugal para a Ronda de Elite. O

feito já havia sido consumado após as duas vitórias frente às seleções do Luxemburgo e São Marino, contudo, diante da também qualificada Noruega, não deixou de assegurar a terceira vitória no Grupo 8, que lhe valeu o primeiro lugar e o estatuto de “cabeça de série” no sorteio em Nyon, na Suiça. João Nunes, no final da partida, mostrava-se contente com mais este feito dos jovens lusos. “Saio satisfeito. Sabemos que na próxima etapa dois adversários fortes ficaram pelo caminho (França e Holanda), agora é só esperar um bom sorteio”. A satisfação, também, por esta etapa ter decorrido em Viseu. “Estar aqui significa muito para mim. Esta é uma terra que me diz muito, por estar associada ao meu avô. Era uma pessoa que significava muito para mim, que me incentivou desde pe-

queno a entrar no mundo do futebol. É graças a ele, e ao seu apoio, que hoje estou aqui”. Aniceto faleceu no ano passado e para o neto, João Nunes, este trágico acontecimento avivou os laços que o ligam a Viseu e sobretudo à equipa que durante anos Aniceto representou. “Conheço poucas equipas do distrito, mas o Académico de Viseu, depois da morte do meu avô passou a ter um significado diferente. Torci pela subida do Académico e fiquei muito feliz quando isso aconteceu”. A nível pessoal, não esconde “a vontade de voltar a jogar pela equipa B do Benfica”, ele que já na época passada chegou a integrar aquela formação encarnada. O jogador das “águias” acredita que “passo a passo se vão conquistando objetivos” e encoraja todos os jovens a “lutar pelo que acreditam, pois com trabalho todos são capazes de se tornar bons profissionais”, relembrando, ainda, o momento em que Fernando Ruas, na altura presidente da autarquia de Viseu, lhe ofereceu uma camisola com o nome do seu avô.


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Micaela Costa

Académico e Tondela jogam fora FUTEBOL. Em partidas a contar para a 16ª jornada da Liga 2 Cabovisão as equipas do distrito de Viseu, Académico e Tondela, jogam fora. A formação orientada por Filipe Moreira vai à Trofa, domingo, defrontar o último classificado, depois de ter garantido os três pontos que afastaram os viseenses do fundo da tabela. O Académico ocupa a 19ª posição com 13 pontos, mais três

que o seu adversário. Já o Tondela, que se viu afastado da Taça de Portugal após ter perdido por 0-1 frente ao Paços de Ferreira, tem pela frente um jogo mais complicado. Vai a casa do atual terceiro classificado, Penafiel, no sábado. Os tondelenses ocupam a 7ª posição, com 25 pontos. Este vai ser o jogo de estreia de Álvaro Magalhães para o campeonato.

Estágio Internacional em Vouzela

Município de Vouzela apoia concentração de Ténis de Mesa

Sábado e domingo decorre uma concentração de ténis, promovida pela Associação D. Duarte de Almeida Micaela Costa

Decorre este fim de semana, dias 23 e 24, uma concentração de ténis de mesa, promov ida pela A ssociação D. Duarte de Almeida

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KARATÉ . O Pavilhão G i m no de s p or t i v o d e Vouzela vai receber mais um estágio internacional de Karaté. A iniciativa realiza-se no sábado, dia 23, das 10h00 às 17h30, e conta com a presença de algumas dezenas de praticantes e treinadores da modalidade, vindos não só de vários pontos do

país, como também de Espanha, nomeadamente de Sevilha e das Ilhas Canárias. Organizado pela Associação Portuguesa de Karaté Goju-Ryu Shodokan de Viseu, o estágio conta ainda com o apoio da Câmara Municipal de Vouzela e da Liga dos Amigos de Vilharigues.

(ADDA). O programa começa pelas 9h00, de sábado, na Escola Básica de Vouzela, com a 1ª concentração de cadetes femininas da Associação de Ténis de Mesa de Vi-

seu e que conta com as equipas da ADDA, AE Mundão, Viriatos, e AV Lamego. No dia 24, pelas 14h30, no Pav i lhão do instituto Missionário Marista de Vouzela terá lugar a 1ª concentração de infantis e juniores masculinos da Associação de Ténis de Mesa de Viseu, com a presença das equipas

da ADDA, AE Mundão (A e B), ACROF, AV Lamego, Lapa do Lobo – Nelas e Sátão. A i n i c i a t i v a c o nt a com o apoio da Câmara Municipal de Vouzela, Agrupamento de Escolas de Vouzela, Associação de Ténis de Mesa de Viseu, Sequeira & Sequeira, Manuel Dias & Primo e Instituto Marista de Vouzela.

Viseu volta a receber a seleção FUTSAL. O distrito de Viseu vai voltar a receber a seleção nacional, desta vez a equipa de futsal. Moimenta da Beira e Tondela recebem, no início de dezembro, dois jogos

de preparação para o Campeonato da Europa. Deslocam-se a Viseu as seleções de Portugal e Eslovénia. O primeiro jogo está marcado para domingo, 3 de dezembro, em Moimenta da

Beira e no dia seguinte, no Pavilhão Municipal de Tondela, as duas seleções voltam a medir forças. Os dois jogos estão marcados para as 19h30. Recorde-se que Por tugal faz par te do

grupo B do Campeonato da Europa de 2014, que vai jogar-se em Antuérpia, na Bélgica, defrontando a Holanda no dia 30 de janeiro, e a Rússia a 1 de Fevereiro, ambos na Lotto Arena.


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21 • novembro • 2013

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José Alfredo

Armamar mamar Salão nobre da Câmara Municipal

••• Até dia 30 de novembro, exposição de fotografia “Douro: Património Natural” de Dinis Cortes Vila Nova de Paiva Auditório Municipal Carlos Paredes

••• Até 30 de novembro a exposição “Diálogos II” do Grupo Tragartes

Vinte anos depois Paulo Ribeiro está a solo em cima do palco

Tondela

DANÇA

Posto de Turismo

Paulo Ribeiro a solo no Teatro Viriato

••• Até 20 de dezembro, na Galeria de Exposições do Mercado Velho, a 6ª edição da exposição “Um Presente Cheio de Natal”.

Viseu Forum Viseu Insidous: Capítulo 2 (M16) Sessões diárias às 14h00, 16h30, 19h00, 21h30, 23h50*

Thor 2: O mundo das trevas (M12) Sessões diárias às 13h30, 16h10, 18h40, 21h20, 00h00*

O conselheiro (CB) Sessões diárias às 14h10, 17h00, 21h40, 00h20*

Thor: O martelo dos deuses (M6) Sessões diárias às 14h40, 16h45, 18h50

Carrie (M16) Sessões diárias às 21h50, 00h10*

Aviões (M6) Sessões diárias às 13h40, 15h50, 18h00

Gravidade (M12) (2D) Sessões diárias às 21h10, 23h30*

Vinte anos passaram desde a última vez que Paulo Ribeiro esteve, a solo, em cima de um palco. Este sábado, no Teatro Viriato, o coreógrafo e intérprete volta a ser protagonista numa peça feita de várias felicidades mais ou menos belas. “Sem um tu não pode haver um eu” é uma coreografia onde entra Ingmar Bergman e Robert Wyatt Sandra Rodrigues

O palco é o mundo de Paulo Ribeiro e em “Sem um tu não pode haver um eu” o coreógrafo e intérprete dá a volta o mundo dos afectos. Consigo estão o amor, o ódio, a angústia, a solidão, o choro, a felicidade. Está Ingmar Bergman e está a condição humana. Vinte anos depois, Paulo Ribeiro volta a estar em cima do palco, a solo, numa peça criada para e por si. A estreia nacional acontece este sábado, em Viseu, no Teatro Viriato. “Sem um tu não pode haver um eu” é uma peça

ressante a partir do momento em que ele nos interroga, não que ele nos dirija, mas que nos questione”. Neste desafio a que se propôs enquanto criador e intérprete, Paulo Ribeiro debruça-se sobre a felicidade, independentemente dos contornos que ela tenha. E foi por isso que a este desafio juntou o imaginário cineasta e poético de Ingmar Bergman que, recorda, é um cineasta que trabalha muito em “duetos”. “ Para mim o Ingmar é uma viagem à humanidade, uma viagem à nossa essência,

que, como o próprio criador afirma, está num “mundo que é belo”, mas “altamente depressivo”. “Eu fico muito contente se as pessoas saírem daqui completamente triste e em baixo.... Aliás, eu não diria depressivas, mas que as pessoas saiam com um nó na garganta. Se conseguir isso a aposta está ganha”, afirma. Para Paulo Ribeiro, este espectáculo leva a uma ”leitura de emoções” e porque a dança não é hermética “cada um fará a sua leitura e terá as suas questões”. “Um espectáculo é inte-

uma viagem àquilo que realmente nós somos. Cada palavra no Ingmar é preciosa, é uma palavra que desagua noutro sítio. É uma palavra sempre em movimento, em transição” e, por isso, a questão da condição humana é transversal neste trabalho. Além de participações em espectáculos por si criados, o último dos quais JIM, é a primeira vez que, vinte anos depois, Paulo Ribeiro se apresenta a solo. Aos 54 anos, este é um desafio “ambicioso” (nomeadamente a nível físico) e para o coreógrafo o trabalho final resultou de um processo “muito interessante e inédito” na sua carreira. “Trabalhei completamente sozinho. Ía para o estúdio, punha uma câmara, experimentava, fazia um movimento e depois a seguir ia ver no quadradinho da câ-

mara o resultado”. Um processo “peculiar” para quem estava habituado a trabalhar em colectivo. A sua carreira profissional é longa, mas foi preciso esperar vinte anos para voltar a ver Paulo Ribeiro ocupar o palco com o “coração em carne viva”. Para o artista, este é o momento na sua vida em que “há desafios que se tornam interessantes de levar a cabo”. Antes, outras prioridades foram ocupando espaço como por exemplo colocar o Teatro Viriato no palco cultural do país, criar e recriar a Companhia Paulo Ribeiro... ver os filhos a nascer. Vinte anos depois em cima do palco está Paulo Ribeiro sozinho com os seus “eus”. Uma peça despojada de meios e efeitos e que encontra na simplicidade da dança um corpo “onde há mais entrega do que posse”. Estreia da semana

7 Pecados Rurais (CB) Sessões diárias às 14h20, 16h40, 19h20, 22h00, 00h30*

Palácio do Gelo

Plano de fuga

21h50, 00h30*

(M16) Sessões diárias às 13h20, 16h00, 18h40, 21h30, 00h15*

O quinto poder

Despedida de arromba

Thor: O mundo das trevas

7 Pecados Rurais (CB) Sessões diárias às 13h30, 15h50, 18h20, 21h20, 23h50*

(M12) (Digital) Sessões diárias às 13h50, 16h30, 19h10,

(CB) Sessões diárias às 14h20, 17h10 (M12) Sessões diárias às 21h00, 00h10*

Gru: O mal disposto

Malavita

(M6) Sessões diárias às 11h10**

(M16) Sessões diárias às 14h10, 17h00, 21h40, 00h20*

O conselheiro (CB) Sessões diárias às 14h30, 17h30, 21h10, 00h00*

João, Aderente

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Legenda: *sexta e sábado; **exceto sexta e sábado

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7 Pecados Rurais


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Daniel Oliveira apresenta livro na FNAC Quarteto João Freitas actua hoje no Lugar do Capitão MÚSICA. Hoje, dia 21, à noite, nas Quintas ao Jazz, o quarteto composto por João Freitas (Guitar ra), Rui Alvarez (Contrabaixo), Daniela Quental (Voz) e Filipe Santos (Bateria) marcam presença no Lugar Do Capitão, em Viseu, às 22h30. Mais um espectáculo que resulta da parceria entre este espaço localizado na Rua do Gonçalinho e a Escola de Música Gira Sol Azul.

TEATRO VIRIATO

Poesia e Jazz em café-concerto Relação entre música e palavra já mereceu elogios nos Encontros Internacionais de Jazz de Coimbra Cláudia Silva (voz), Jo s é Va l e n t e (v i o l a d’arco) e Sérgio Tavares (contrabaixo) são os protagonistas de Incompleto, um espetáculo onde se une a pa-

lav ra e o jazz. O tr io está na noite de hoje, d ia 21,em c a fé - c oncerto no foyer do Teatro Viriato. A partir da poesia de autores como A lber-

to Pimenta, Fernando Assis Pacheco ou Miguel Barreto, Incompleto descontextualiza a relação entre música e palavra, libertando-a para fora dos formatos habituais. Este é um projecto recente que já mereceu elogios aquando da sua estreia nos Encontros Internacionais de Jazz de Coimbra.

TEATRO. O Auditório Municipal Carlos Paredes, em Vila Nova de Paiva, apresenta amanhã, dia 22, a peça de teatro “História de Uma Boneca Abandonada”, pela Filandorra Teatro do Nordeste. Da autoria de Alfonso Sastre, a peça, conta a história de uma menina rica (Lolita), criança muito mimada que, um dia, farta da boneca que o pai lhe trouxera de Roma, a deita fora, abandonando-a. Uma vendedora de balões, encontra a boneca e tenta arranjá-la. Não conseguindo ata-a a um dos seus balões para que viaje pelo ar...Para onde foi parar?...

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“História de uma boneca abandonada” em Vila Nova de Paiva

LITERATURA. O autor,, produtor editorial e jornalista, Daniel Oliveira,, apre3 pelas senta sábado, dia 23 NAC, o 17h00, no Fórum FNAC, ce. seu primeiro romance. “A Persistência daa Meria de mória” conta a história er Camila, uma mulher que está em conflito permanente com a sua consciência. Camila é dotada de uma aptidão rara, a que a medicina designa por síndrome de memória superior, tem a capacidade de se recordar ao pormenor de todos os acontecimentos da sua vida, mesmo aqueles que desejava esquecer. Nesta teia de emoções, onde se misturam passado e presente, amor e perda, culpa e prazer, Camila busca a liberdade que a memória não lhe concede, sobrevivendo entre relações extre-

mass e

perversas. Um segredo inconfessável e a frágil fronteira entre sonho e realidade atravessam este romance desconcertante sobre a intimidade de uma mulher perseguida pelas sombras da sua própria história. Uma história de emoções à flor da pele, que narra o permanente conflito de Camila com a sua consciência.



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Pai Natal chega ao Forum com muita música

Festa do pijama no Palácio do Gelo José Alfredo

Clássicos passearam por Viseu DR


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Saúde

EM CASO DE INTOXICAÇÃO

808 250 143 chamada local

SOS VOZ AMIGA

800 202 669 ANGÚSTIA, SOLIDÃO E PREVENÇÃO DO SUICÍDIO CHAMADA GRÁTIS


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Obituário

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Emprego

José Marques Abrantes, 78 anos, casado. Natural e residente em Canedo do Mato, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 16 de novembro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Mangualde.

Amaro Rodrigues da Cruz, 93 anos, viúvo. Residente em Couço. O funeral realizou-se no dia 19 de novembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Pinheiro de Lafões.

Lourival Brazalizo Gomes, 62 anos, casado. Natural de Moinhos de Pepim, Pindo, Penalva do Castelo e residente em Cubos, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 17 de novembro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Mangualde.

Augusto Luís de Almeida, 91 anos, viúvo. Residente em Paços de Vilharigues. O funeral realizou-se no dia 21 de novembro, pelas 10.30 horas, para o cemitério local.

Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652 Tiago Manuel de Oliveira Pinho, 22 anos. Residente em Presinha de Valadares. O funeral realizou-se no dia 16 de novembro, pelas 10.30 horas, para o cemitério de Valadares. José Teixeira Caldeira, 82 anos, casado. Residente em Pinheiro. O funeral realizouse no dia 17 de novembro, pelas 10.30 horas, para o cemitério de Pinheiro de Lafões. Adelino Pereira da Silva, 87 anos, viúvo. Residente em Souto de Lafões. O funeral realizou-se no dia 18 de novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério local.

Virgílio Augusto Caseiro, 86 anos, casado. Residente em Viseu. O funeral realizouse no dia 18 de novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério velho de Viseu.

Agência Funerária D. Duarte Viseu Tel. 232 421 952 Cristina Paula Veiga Maria, 44 anos. Residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 7 de novembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério novo de viseu.

João Manuel Rodrigues da Costa, 43 anos. Residente em Ranhados. O funeral realizou-se no dia 19 de novembro, pelas 9.00 horas, para o cemitério local.

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

Diamantina dos Santos Martins, 84 anos, viúva. Residente em Repeses. O funeral realizou-se no dia 8 de novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério velho de Repeses.

Padre Manuel Ferreira Dinis, 91 anos. Residente em Dardavaz, Tondela. O funeral realizou-se no dia 19 de novembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Dardavaz.

José de A lmeida Silva Francisco, 47 anos, casado. Natural e residente em Covas, Fornelo do Monte, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 10 de novembro, pelas 12.30 horas, para o cemitério de Fornelo do Monte.

Ernesto Marques da Costa, 76 anos, casado. Residente em Sanguinhedo de Côta. O funeral realizou-se no dia 9 de novembro, pelas 14.00 horas, para o cemitério local.

Joaquim Elias da Fonseca Rodrigues, 73 anos, casado. Natural de Travassós de Baixo e residente em Repeses. O funeral realizou-se no dia 19 de novembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério novo de Repeses.

Agência Funerária Fernandes Correia & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 610 João Lopes, 86 anos, viúvo. Natural de Abraveses e residente em Barbeita. O funeral realizou-se no dia 19 de novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Barbeita.

Mar ia Sa lete de Jesus Fróis, 60 anos. Residente em Ranhados. O funeral realizou-se no dia 11 de novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério local. Afonso Pereira Marques, 89 anos, casado. Residente em Abraveses. O funeral realizou-se no dia 12 de novembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério novo de Abraveses.

Adília de Jesus, 80 anos, viúva. Residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 19 de novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu. Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131

Lazer DIFERENÇAS (DESCUBRA AS 5 DIFERENÇAS) Centro de Emprego de Dão Lafões. Serviço de Emprego de São Pedro do Sul Rua do Querido, 108 – R/C Dto - 3660-500 São Pedro do Sul | Tel: 232 720 170 e-mail: cte.spedrosul.drc@iefp.pt

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Serralheiro civil Ref. 588223541 – Oliveira de Frades Serralheiros para montagem e reparação de estruturas metálicas e outros elementos metálicos não estruturais, de acordo com especificações técnicas. Detentor de CET na área de mecânica, manutenção industrial, energias renováveis, serralharia ou soldadura. Disponibilidade para trabalhar ao fim-de-semana e por turnos.

Soldador MigMag Ref. 588225273 – Oliveira de Frades Operador de instalação de fabrico de azeite Ref. 588225260 – CASTRO DAIRE Operador de máquina, tendo como função vigiar o funcionamento de uma instalação de fabrico de azeite. Disponibilidade para trabalhar por turnos.

Centro de Emprego e Formação Profissional de Viseu. Serviço de Emprego de Viseu Rua D. José da Cruz Moreira Pinto , Lote 6 - 3514-505 Viseu | Tel: 232 483 460 e-mail: cte.viseu.drc@iefp.pt

Pedreiro Ref. 588151490 - Tempo Completo - Viseu

Padeiro Ref. 588223580 - Tempo Completo - Sátão

Condutor Máquina Escavação Ref. 588168514 – Tempo Completo – Viseu

Condutor Máquinas Escavação Ref. 588168514- Tempo Completo – Viseu

Pedreiro Ref. 588188131 Tempo Completo – Nelas

Carpinteiro Limpos Ref. 588199013 - Tempo Completo – Viseu

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Mecânico de automóveis. Sernancelhe - Ref. 587801020

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Fiel de armazém. Lamego - Ref. 587857844 Caixeiro. Lamego - Ref. 587821100 Canalizador. Lamego - Ref. 587869103

Eletricista da construção civil. Armamar - Ref. 587858126

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Serralheiro Civil Ref. 588223486 Tempo Completo – Viseu

IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. Av. Visconde Guedes Teixeira ,25 R/C - Apartado 96 5100-073 Lamego | Tel: 254 655 192

SUDOKU 4

Ajudante Cozinha Ref. 588224644 Tempo Completo – Sátão

Ajudante de cozinha. São João da Pesqueira - Ref. 587869870 Canteiro. Lamego - Ref. 587823179

Centro de Emprego de Dão Lafões. Serviço de Emprego de Tondela Praceta Dr. Teófilo da Cruz - 3460-589 Tondela | Tel: 232 819 320 e-mail: cte.tondela@iefp.pt

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Eletromecânico de eletrodomésticos Ref. 587889139 – Tondela Eletromecânico/Reparador de eletrodomésticos para trabalhar linha branca com experiencia.

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Trabalhador não qualificado Ref. 588136881 – Tondela.

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Candidato para trabalhar na serração e pinhal. Pedreiro Ref. 588142033 – Tondela Com experiencia em acabamentos Impressor offset

Ref. 588156550 – Carregal do Sal Cabeleireiro Ref. 588095585 – Carregal do Sal. Experiencia mínima de 2 anos. Cabeleireiro Ref. 588109626 – Tondela

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego. Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização ao Jornal do Centro.


e ainda...

Olho de Gato

SEMANÁRIO DA

/JornaldoCentro /Jo

DR

para ir...

REGIÃO DE VISEU

21•novembro•2013 Joaquim Alexandre Rodrigues

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joaquim.alexandre.rodrigues@gmail.com

A crise de 2011

Sexta Viseu

••• No Forum Viseu, para os mais novos, “Serie Talento” das 15h30 às 16h15 e o Concerto Final das 18h30 às 19h15

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Sábado

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Máx. 9º Min. 1º

Máx. 11º Min. 3º

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Domingo

Máx. 7º Min. 2º

Máx. 9º Min. 2º

Lamego

••• O Chef Eduardo Madeira, autor de receitas de sucesso como “Os contemporâneos”, “estado de Graça” e “Anticrise”, apresenta pelos palcos nacionais um menu de Stand Up Comedy. Pelas 21h30 sobe ao palco do Teatro Ribeiro Conceição. Caramulo

••• O Museu do Caramulo inaugura, pelas 17h00, a exposição de fotografia «Estradas de Portugal - Um outro Olhar».

27 Quarta Viseu

••• Decorre pelas

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19h00, no Forum Viseu, o concerto da Classe e Orquestra de Cordas

ARTE

Metamorfose em exposição na Cadeira Amarela Artista viseense expõe até 15 de dezembro na galeria da Cadeira Amarela

A galeria da Cadeira Amarela, em Viseu, tem patente a exposição “metamorfose” de José Carlos. A mostra é constituída por oito trabalhos divididos em três desenhos e cinco molduras. O artista descreve as suas obras através de palavras soltas como vírus, mutação, desenho, moléculas, movimento, simbiose e natureza orgânica. José Carlos tem 31 anos e é de Viseu. Escolheu a arte como forma de expressão mas, conforme faz ques-

tão de frisar, não é dela que vive. “É, contudo,um emprego, uma vez que é uma paixão que me leva a trabalhar mesmo sem rendimento aparente.Nunca vou deixar os meus projetos e a sua produção, até porque são uma paixão”. Desde 2004 que José Carlos tem vindo a divulgar o seu trabalho e que já lhe mereceu destaques a nível nacional. Mais recentemente desenvolveu o projecto “Teleférico Dinâmico” no âmbito de Guimarães - Capital da Cultura e “OKUPAR”, em parceria com Juliana Ferreira, para os Jardins Efémeros, em Viseu. Na galeria da Cadeira Amarela, a exposição vai ficar patente até 15 de Dezembro.

Palavras Deles

Trata-se de um investimento [25 milhões de euros, para a criação de um entreposto frigorífico] importante para o concelho, para a região e para o país, que permitirá oferecer mais postos de trabalho aos jovens do concelho, combatendo assim a emigração” João Azevedo, presidente da Câmara Municipal de Mangualde

Rua Dr. Álvaro Monteiro, lote 12 r/c 3510-014 Viseu redacao@jornaldocentro.pt comercial@jornaldocentro.pt

www.jornaldocentro.pt

Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Durante a ofensiva mediática de Sócrates para promover o seu livro sobre a tortura, todos os media torturaram o público com o conv ite para uma coligação feito por Sócrates a Passos Coelho antes do PEC4, algures em f inais de Fevereiro ou início de Março de 2011. Má r io S oa r e s c ontou, nu m a ent r e v i s t a a Joaquim Vieira publicada no livro “Mário Soares, Uma Vida”, que em 24 de Janeiro daquele ano foi chamado a S. Bento por Sócrates e este lhe disse: “Vou fazer uma grande aproximação aos gajos do PSD.” Mário Soares av isou- o: “Ó Sócrates, eu acho que você tem grandes méritos. Mas não pode continuar a fazer buracos.” E na página seguinte: “Ele tem um temperamento belicoso: gosta de jogar à pancada. Quando o ameaçam, Sócrates dá o soco primeiro — a verdade é essa.” A exasperação do fundador do PS com o perfil “feroz” de Sócrates fazia sentido: as características do então primeiro-ministro dificultavam uma solução negociada de resposta à pré-bancarrota do país. Mas em política os estados de alma não são tão importantes como os factos e o facto é que Pedro Pa s s o s C o e l ho fe z b e m em recusar o convite. Em 2011, um governo PS/PSD faria crescer os extremismos em Portugal, tornando -nos parecidos com a G r é c i a . A gor a e s t a m o s mal, mas com um governo do bloco central estaríamos muito pior.


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