Livro Digital- História Da Estatística

Março de 2023

História da Estatística

Cálculo Financeiro e Estatística Aplicada

Trabalho Individual

Módulo 3: Aplicações Estatísticas

Discente: Ana Oliveira

Docente: Rosário Santos

Agrupamento de Escolas de Estarreja

Curso Profissional Técnico de Gestão Livro

“

É notável uma ciência que começou com jogos de azar tenha se tornado o mais importante objeto do conhecimento humano.”

Pierre Simon Laplace

Introdução

No âmbito da disciplina de Cálculo Financeiro e Estatística Aplicada, foi nos proposto o desenvolvimento de um trabalho em que no mesmo iremos falar sobre a História da Estatística, com o objetivo de agrupar informações sobre a origem da estatística e a sua história.

3050 a.C. – Primeiro dado disponível sobre o levantamento estatístico

A época em que se estudava a riqueza da população egípcia para descobrir os recursos humanos e econômicos disponíveis que pudessem ser utilizados para construir as pirâmides.

2900 a 1200 a.C. –

Primeiras estatísticas de Massa

Os recenseamentos eram efetuados pelos egípcios, uma das mais antigas civilizações. Um registro de 2.900 a.C. de Pierre de Palerme menciona o censo egípcio. Entre 2.700 e 2.500 a.C., foram realizados censos semestrais dos bens da população, que deveriam ser inspecionados.

Por volta de 1900 a.C., começaram a ser elaboradas listas de famílias de soldados. Esta informação destina-se a fins fiscais e militares. Por volta de 1200 a.C, surgiram as listas das casas , o chefe da família e seus parentes, contendo os nomes do pai e da mãe.

2900 a 1200 a.C. –

Primeiras estatísticas de Massa (Cont.)

Na época de Amásis II, todos os indivíduos tinham que declarar sua ocupação e fonte de renda ao governo provincial todos os anos, ou eram punidos com a morte.

Acredita-se que em 2238 a.C. , o imperador chinês Yao realizou um censo para saber exatamente quantas pessoas viviam no seu território. O seu objetivo era dividir territórios, distribuir terras, criar pergaminhos de impostos e efetuar o recrutamento militar.

750 a.C. – O recenseamento em Roma

No final do século VI a.C., Os recenseamentos eram realizado a cada 5 anos até 68 a.C., após uma pausa de 20 anos, o imperador César Augusto retomou o censo de 10 em 10 anos. Os cidadãos romanos eram obrigados a declarar os seus rendimentos, nome, nomes dos pais, idade e nomes de esposas e filhos, tribo de residência e número de escravos que possuíam. Se não fornecerem essas informações, poderão perder os seus bens ou os seus direitos como cidadãos. O recenseamento permitia não só classificar os cidadãos por rendimentos, mas também tributar os seus rendimentos e determinar o estatuto social que lhes permitia exercer cargos políticos e militares na cidade.

1662 a.C. - Estatística Moderna

O trabalho de John Graunt forma a base da estatística moderna. Graunt estudou a mortalidade na cidade de Londres e a incidência de causas naturais, sociais e políticas do fenômeno. A partir das tábuas de óbitos realizadas na época da peste na Cidade de Londres, Graunt analisou exaustivamente o número de pessoas que morreram por diversas doenças e determinou o número de nascimentos de ambos os sexos.

Foi o primeiro a fazer observações sobre ambos os sexos e mostrou que nasciam mais homens do que mulheres e que, para cada 100 nascimentos, 36 morriam aos 6 anos e 7 viviam até os 70 anos.

Desenvolvimento da Teoria das Probabilidades

No século XVII, Pascal e Fermat desenvolveram a teoria da probabilidade relevante para o estudo dos jogos de azar. Esses jogos tiveram origem na corte dos reis franceses, onde os nobres jogavam "passe-dix" (que consiste num jogador que atira 3 dados ao mesmo tempo e ganha se a soma dos pontos for igual ou superior a 10 e perde se o valor for igual ou inferior a 9).

1762 – Nascimento da regra de Bayes

Bayes foi o primeiro a fazer surgir o problema fundamental da Estatística: como aprender algo sobre um determinado universo a partir de observações.

Em 1762, Bayes provou esse método, conhecido como regra de Bayes, que consiste em dividir o espaço amostral em subconjuntos cujas probabilidades são conhecidas.

Finais do Século XVIII – As aplicações sociais da Estatística

Denis Poisson, que em 1810 descobriu a forma limitada da distribuição binomial que posteriormente recebeu o seu nome, e o Marquês de Condorcet foram os primeiros a preocuparem-se com as aplicações sociais da Estatística.

1812 – Teoria Analítica das Probabilidades

Pierre Simon Laplace publicou em 1812 o tratado 'Teoria Analítica das Probabilidades'. Neste tratado

Laplace definiu probabilidade como o número de vezes que um dado acontecimento pode ocorrer, dividido pelo número total dos casos que podem acontecer, considerando-se que estes têm possibilidades iguais de acontecer.

1841 – Criação do primeiro organismo de estatística em Portugal

Nesta data é criado um organismo para, de um modo sistemático, produzir as estatísticas necessárias ao país, surgindo no ministério das Obras Públicas a secção de Estatística e Topográfica.

Nascimento da Estatística Moderna

Desde a segunda década do século XIX, houve uma explosão no desenvolvimento da estatística moderna, e Ronald A. Fisher é o principal responsável.

Essa nova fase da estatística nasceu nos laboratórios de pesquisa biométrica. Nessa etapa, entra um importante nome da matemática, o fundador da estatística aplicada, o inglês Carl Pearson.

recenseamento geral da população em Portugal

Os primeiros recenseamentos lusos foram realizados de 31 de Dezembro de 1863 a 1 de Janeiro de 1864, com base nas formações da conferência estatística internacional realizada em Bruxelas, em 1853.

Antes desta data, já tinham sido realizados censos em Portugal, mas, dado que são exaustivos e não tolerados por autoridades estatísticas confiáveis, não podem ser considerados equivalentes aos iniciados em 1864.Nestes recenseamentos optou-se pelo método de recolha direta de todas as pessoas recenseadas no mesmo dia e nos locais onde traspassaram a noite. Os censos a partir desse ano tinham que ser feitos a cada 10 anos, mas o próximo censo não foi feito até ao ano de 1878, a ser seguido pelo de 1890. Desde então, os censos populacionais foram-se realizando com algumas exceções mas com pausas de 10 anos.

Criação do Instituto

Nacional de Estatística

(INE)

Em 1935, o instituto Nacional de Estatística foi fundado e os princípios básicos das estatísticas oficiais foram estabelecidos pela primeira vez.

–

recenseamento da Habitação

O primeiro censo habitacional ocorreu ao mesmo tempo que o censo da habitação.

Noção base de Estatística

No nosso quotidiano é cada vez mais necessário tomar decisões rápidas e bem fundamentadas.

As probabilidades e estatística podem ser pensadas como a ciência de aprendizagem a partir de dados, fornecendo métodos que auxiliam o processo de tomada de decisão através da análise dos dados disponíveis.

Por outras palavras, é uma área do conhecimento que inclui os instrumentos necessários para recolher, organizar ou classificar, apresentar e interpretar conjuntos de dados.

Noção base de Estatística (Cont.)

A estatística divide-se em duas áreas:

▪ Estatística descritiva: conjunto de técnicas apropriadas para recolher, organizar, reduzir e apresentar dados estatísticos.

▪ Inferência estatística: conjunto de técnicas que, com base na informação amostral, permite caracterizar uma certa população, requerendo o conhecimento das probabilidades. As principais técnicas utilizadas são:

▫ Estimação: visa determinar o valor dos parâmetros desconhecidos.

▫ Testes de hipóteses: visa testar suposições acerca das características de uma certa população.

O que é a Estatística?

Uma estatística é uma medida numérica que descreve uma característica de uma amostra. Os dados quantitativos consistem em números que representam contagens ou medidas. Os dados qualitativos podem ser separados em diferentes categorias que se distinguem por alguma característica nãonumérica.

Qual a origem da palavra estatística ?

A palavra Estatística vem do latim e significa “Estado”. Este termo provém do primeiro uso da estatística e tinha como função o registo de dados (nº de habitantes da população, nº de casamentos…) e a elaboração de tabelas e gráficos para descrever resumidamente um determinado país em números. Passado muito tempo a estatística evoluiu, tornando-se uma ampla e complexa ciência, tirando conclusões sobre o conjunto todo a partir de amostras representativas. Uma boa definição de estatística é a de ser um conjunto de métodos especialmente apropriados à coleta, à apresentação (organização, resumo e descrição), à análise e à interpretação de dados de observação, tendo como objetivo a compreensão de uma realidade específica para a tomada de decisão

De onde surgiu a Estatística?

As primeiras aplicações da estatística estavam voltadas para as necessidades de Estado, na formulação de políticas públicas, fornecendo dados demográficos e económicos à administração pública. A abrangência da estatística aumentou no começo do século XIX para incluir a acumulação e análise de dados de maneira geral. Hoje, a estatística é largamente aplicada nas ciências naturais, e sociais, inclusive na administração pública e privada. Seus fundamentos matemáticos foram postos no século XVII com o desenvolvimento da teoria das probabilidades por Pascal e Fermat, que surgiu com o estudo dos jogos de azar. O método dos mínimos quadrados foi descrito pela primeira vez por Carl Friedrich Gauss cerca de 1794. O uso de computadores modernos tem permitido a computação de dados estatísticos em larga escala e também tornaram possível novos métodos antes impraticáveis a nossa sociedade.

Áreas de aplicação da Estatística

Atualmente, a estatística é aplicada em áreas como a contabilidade, a economia, o controlo de qualidade, a engenharia, a física, as ciências naturais e sociais e administração pública e privada.

Algumas das áreas mais promissoras em que um profissional de Estatística pode atuar:

 Indústria

 Setor financeiro

 Agronegócio

 Telecomunicações

 Bioestatística

 Pesquisa

Tipos de Estatística

Na estatística consideram-se dois tipos:

A estatística descritiva, que visa descrever o real de forma a permitir entendê-lo melhor. A estatística descritiva corresponde à recolha, organização e tratamento de dados com vista a descrever e interpretar a realidade atual ou factos passados relativos ao conjunto observado. O seu objetivo é informar, prevenir e esclarecer.

A estatística indutiva ou inferência estatística que, a partir de uma amostra da população, permite estender os resultados à população inteira. A estatística indutiva procura estabelecer conclusões relativas a um conjunto mais vasto de indivíduos (população) a partir da observação de parte dela (amostra), com base na estrutura matemática que lhe confere o cálculo das probabilidades.

População

Uma população ou universo é um conjunto de unidades individuais (humanas ou não humanas) que compartilham algumas características comuns que serão objeto de estudo (tratamento estatístico).

As populações podem ser classificadas como finitas, infinitas, reais ou hipotéticas, por exemplo:

-

População finitas/limitadas: o número de alunos de uma turma ou escola, ou o número de eleitores;

- Populações Infinitas: recolha de temperaturas em diferentes pontos de um país num determinado momento;

-

População real: um conjunto de agregados familiares do distrito do Porto;

-

População hipotética: preço das ações de uma empresa nos próximos 30 dias.

Quando não é possível estudar exaustivamente todos os elementos da população, estudamos apenas alguns elementos, que chamamos de amostras.

Uma amostra é um conjunto de dados ou observações recolhidas de um subconjunto de uma população que é estudada com o objetivo de tirar conclusões sobre a população para a qual a amostra foi recolhida.

A recolha da amostra é uma etapa muito crucial, pois deve ser a mais representativa possível da população a ser estudada, pois a partir do estudo da amostra serão tiradas conclusões específicas para a população.

A amostra deve ser:

- Representativa;

- Não viciada;

- Aleatória;

- Ampla.

Variável

Uma variável ou atributo estatístico (característica) é um atributo de um indivíduo em uma população estatisticamente estudada.

O nível da variável (atributo), podemos distinguir entre variáveis quantitativas e qualitativas.

 Variáveis quantitativas:

São aquelas variáveis que são quantificáveis ou numeráveis e para as quais uma medida pode ser atribuída. Isso significa que as informações podem ser medidas e apresentadas com diferentes intensidades ou valores.

 Variáveis qualitativas:

São variáveis incontáveis, ou seja, referem-se a qualidades ou características que não podem ser medidas ou quantificadas e se apresentam em diferentes formas.

As variáveis qualitativas podem ser registradas proporcionalmente:

- Nominal: se a ordem das modalidades não interessar;

- Ordinal: se interessar a ordem das modalidades.

Variáveis discretas e variáveis contínuas

Quando as variáveis estatísticas são quantitativas, podem ser classificadas em:

➢ Variáveis discretas: quando se assume que a variável tem um valor finito ou um número infinito de valores.

➢ Variável contínua: quando a variável assume qualquer valor dentro de um determinado intervalo.

Objetivo da Estatística

Obter, organizar e analisar dados estatísticos, com o intuito de os descrever e explicar. Preocupa-se com os métodos de recolha, organização e resumo, apresentação e interpretação de dados, assim como obter conclusões sobre as características das fontes onde eles foram retirados, para melhor compreender as situações.

Recolha e organização de dados

Um estudo estatístico, normalmente, segue um conjunto de passos que são chamados de fases do método estatístico, essas fases consistem em:

Recolha de dados e métodos de observação

Em problemas envolvendo métodos estatísticos, devemos primeiro planear como vamos recolher os dados para que aproveitemos ao máximo depois as informações mais importantes para o problema em estudo.

Uma vez que os dados são recolhidos, como por exemplo de uma amostra, uma redução é feita e a representação desses dados é feita utilizando tabelas e gráficos. Um dos principais objetivos desta fase é a identificação da estrutura de dados subjacente.

Posteriormente, o objetivo do estudo estatístico pode ser uma estimativa de quantidade ou teste de hipótese usando as técnicas estatísticas corretas.

Medidas de tendência central

As medidas ou estatísticas mais importantes são de dois tipos:

- Medidas de localização ou tendência central: Medidas que localizam o centro da distribuição. As medidas de localização mais utilizadas para caracterizar o centro de uma amostra ou população são: a mediana e a moda.

- Medidas de dispersão: medem a forma como os dados variam em relação ao centro. As medidas de dispersão mais comuns usadas para caracterizar a variação em relação a uma amostra ou centro populacional são: amplitude, desvio médio, variância e desvio padrão.

Tipos de Medidas ou Estatísticas

Média e Mediana

A média pode ser considerada como a soma dos números individuais de um conjunto de números. Existem diferentes tipos de médias; as mais usadas nas estatísticas oficiais são a "média" e a "mediana".

A média, também é chamada de "média aritmética" na linguagem moderna, que corresponde à soma dos valores de um conjunto de valores dividido pelo número de valores do conjunto.

A mediana é o valor central de um conjunto de números organizados por ordem de grandeza. Este é o número que está exatamente no centro, então 50% dos números são maiores que esta mediana e 50% dos números são menores que esta mediana.

Moda

A moda é o valor que se sucede mais vezes na distribuição, ou seja, o valor da variável que ocorre com mais frequência.

Assim, para um conjunto de dados, uma moda é definida como um valor que ocorre com mais frequência se os dados forem discretos, ou um intervalo de classe que ocorre com mais frequência se os dados forem contínuos.

Desta forma, a partir da representação gráfica dos dados, fica imediatamente disponível o valor que representa o modal ou classe modal.

O que é um censo/recenseamento?

É um estudo estatístico referente a uma população que possibilita o recolhimento de várias informações. Por exemplo, em Portugal, de 10 em 10 anos, realiza-se o Recenseamento Geral da População.

Censo ou recenseamento, entende-se por estudo de um universo de pessoas, instituições ou objetos físicos com o propósito de adquirir conhecimentos, observando todos os seus elementos, e fazer juízos quantitativos sobre características importantes desse universo.

Sondagem

Sondagem é o ato de sondar, ou seja, observar, analisar, rastrear ou verificar algo ou alguma coisa.

Normalmente, a sondagem é o exame extensivo e metódico de um determinado ambiente, substância ou situação, utilizando alguns equipamentos ou métodos especiais.

Por exemplo, na medicina, o termo "sonda" é usado no sentido de inserir uma sonda no corpo do paciente a fim de examinar alguns órgãos do corpo e identificar possíveis doenças.

História dos Censos em Portugal

O primeiro censo populacional conhecido no território que é hoje Portugal foi realizado no ano zero, por ordem do Imperador César Augusto e dizia respeito à então província romana da Lusitânia. Posteriormente, na Idade Média também os Árabes efetuaram vários recenseamentos durante a sua permanência na Península Ibérica. Já após a fundação da nacionalidade foram realizadas várias contagens mais ou menos extensas tendo preocupações sobretudo de ordem militar. Estes "numerações", "contagens" e até mesmo "recenseamentos" por não serem exaustivos e/ou não se apoiarem em princípios estatísticos científicos credíveis, não podem ser considerados equivalentes à série de recenseamentos iniciada em 1864.

História dos Censos em Portugal (Cont.)

As operações realizadas foram as seguintes:

✓ Rol de Besteiros do Conto, de D. Afonso III (1260-1279);

✓ Rol de Besteiros do Conto, de D. João I (14211422);

✓ Numeração ou Cadastro Geral do Reino, de D. João III (1527);

✓ Resenha de Gente de Guerra, de D. Filipe III (1639);

✓ Lista dos Fogos e Almas que há nas Terras de Portugal, de D. João V (1732), também conhecida por Censo do Marquês de Abrantes;

✓ Numeração de Pina Manique, de D. Maria I (1798);

✓ Recenseamento Geral do Reino, de D. João VI, também conhecido por Censo do Conde de Linhares (1801);

✓ Recenseamentos Gerais de 1835 e 1851.

História dos Censos em Portugal

Em 1864, realizou-se o I Recenseamento Geral da população portuguesa, o qual foi o primeiro a reger-se pelas orientações internacionais do Congresso Internacional de Estatística de Bruxelas de 1853, marcando o início dos recenseamentos da época moderna. Embora estas orientações já indicassem que os recenseamentos deveriam ser realizados de 10 em 10 anos o censo seguinte apenas se realizou em 1878, ao qual se seguiria o de 1890. A partir de então os recenseamentos da população têm vindo a realizar-se, com algumas exceções, em intervalos regulares de 10 anos. Em 1910 a turbulência vivida com a implantação da República motivou a não realização do censo, o qual teve lugar em 1911.

História dos Censos em Portugal

Após a criação do INE em 1935, os recenseamentos passaram a ser realizados por este Instituto, o primeiro dos quais em 1940. Outro marco importante na história dos censos ocorreu em 1970, quando em simultâneo com o Recenseamento da População se realizou o I Recenseamento da Habitação. Mais recentemente, com o objetivo de harmonizar o calendário censitário da União Europeia (UE), o recenseamento de 1980 foi transferido para 1981. O último censo realizado em Portugal teve lugar em 2021.

No que consiste o INE ?

O INE, IP é um instituto público de regime especial, integrado na administração indireta do Estado, dotado de autonomia administrativa que tem por missão produzir e divulgar de forma eficaz, eficiente e isenta, informação estatística oficial de qualidade, relevante para toda a Sociedade. No exercício da atividade estatística oficial goza de independência, podendo, na qualidade de autoridade estatística nacional, exigir a prestação de informação, com caráter obrigatório e gratuito, com garantia da salvaguarda do segredo estatístico, nos termos da lei do Sistema Estatístico Nacional.

Objetivos do INE

O INE tem como alguns objetivos:

 Produzir informação estatística oficial, com o objetivo de apoiar a tomada de decisão pública, privada, individual e coletiva, bem como a investigação científica;

 Elaborar as Contas Nacionais Portuguesas, em articulação com as demais entidades competentes;

 Divulgar, de forma acessível, a informação estatística produzida;

Objetivos do INE (Cont.)

 Coordenar e exercer a supervisão técnico-científica e metodológica da produção estatística da sua responsabilidade, bem como das entidades com delegação de competências e dos Serviços Regionais de Estatística das Regiões Autónomas;

 Cooperar com as entidades nacionais e com organismos de outros Estados, da União Europeia e das organizações internacionais, na área da informação estatística.

O ensino da Estatística em Portugal

Tanto em Portugal, como em muitos outros países, a Estatística pertence á matemática aplicada. A estatística como ciência tem vindo a crescer imenso com o progresso social e hoje a estatística está presente em basicamente tudo.

Estatística no Ensino Secundário

A adição do estudo da estatística no ensino secundário em Portugal, surgiu como uma necessidade de dar á população um sistema coerente de ideias estatísticas e de capacidades para usar essas ideias, numa sociedade muito baseada em informação numérica.

Vídeo promocional referente ao instituto nacional de estatística e á estatística em Portugal

Instituto Nacional de Estatística

Conclusão

Com a realização deste trabalho aprofundei a minha informação sobre a História da Estatística, pois adquiri imensos conhecimentos na pesquisa e análise para colocar neste trabalho. Já sabíamos alguns conceitos e algumas temáticas pois foram desenvolvidas e trabalhadas em sala de aula o que facilitou no desenvolvimento deste trabalho. Com isto concluo que este trabalho me ajudou bastante para o meu futuro profissional e para além disso serviu também como forma de preparação para a prova de aptidão profissional.