Maria João D'orey - Shopping Cidade Jardim

SHOPPING CIDADE JARDIM POR MARIA JOÃO D’OREY – Projeto Paisagístico – AT5AU 2022/1

Piardi, João Pedro; Estudante de arquitetura e urbanismo; Centro universitário Belas Artes de São Paulo; joaopiardiribas@gmail.com.

Resumo: O artigo procura mostrar de maneira objetiva como a arquiteta, urbanista e paisagista, Maria João D’orey busca representar suas obras com profissionalismo e eficiência, a qual aproveita o local e entorno para realizar seus projetos sem deixar a estética e suas inspirações serem insuficientes em suas obras. Oferecendo um padrão de excelência e qualidade para seu público.

Palavras Chaves: Equilíbrio; Integração; Macro paisagismo; Atemporal; Adaptação e Versatilidade.

Abstract: The article seeks to show in an objective way how the architect, urbanist and landscaper, Maria João D’orey seeks to represent her works with professionalism and efficiency, who takes advantage of the place and surroundings to carry out her projects without letting the aesthetics and her inspirations be insufficient in your works. Offering a standard of excellence and quality to its audience.

Keywords: Balance; Integration; Macro Landscape; Timeless; Adaptation and Versatility.

Introdução Maria João D’orey, arquiteta, urbanista e paisagista seguem linhas clássicas e apresenta com padrões de excelências, paisagens quais servem de exemplo para nações futuras, mesclando com equilíbrio em suas obras, pontos de diferentes épocas do paisagismo, a exemplo do shopping cidade jardim, que além da estética mostra funcionalidade em seu paisagismo além de trazer a integração com o cenário e publico local.

Corpo do texto

Bibliografia Maria João D’orey, uma portuguesa que após o término da relação de seus pais, durante sua adolescência nos anos de 1960, desembarcou ao brasil com sua mãe e logo naturalizou-se brasileira e iniciou sua trajetória canalizando suas energias no tênis, a qual ingressou no esporte durante certo período até conhecer a música, a qual foi sua segunda paixão. D’orey ingressou no Rock’n’Roll no qual, conheceu o baixista e hoje produtor musical, Lee Marcucci, quem fundou a banda Tutti Frutti com a Rita Lee, que posteriormente viria a casar e ter filhos com Maria. A terceira etapa de sua vida trouxe a moda como inspiração, tendo em vista que passou rapidamente pela carreira de modelo e em seguida dona de uma loja de confecção. Como um quarto ato, D’orey encontrou-se no paisagismo, profissão que segue desde então.

Maria João D’orey em uma entrevista com a Forbes disse “Eu via aquela turma do palco, brilhando, e comecei a querer brilhar também”, entretanto, só conseguiu encontrar seu brilho na profissão que seguia o legado de sua mãe, o paisagismo. Quando sua parte materna insistiu para Maria trabalhar com ela, e a mesma aceitou, se descobriu em uma nova perspectiva de mundo, a qual segue até os dias atuais, com inovação e eficiência. Ainda na entrevista com a Forbes D’orey diz: ‘Eu me apaixonei pelas plantas, pela natureza, por tudo e, quando minha mãe se casou novamente e mudou para o Rio, continuei na empresa. Gosto mesmo é de macro paisagismo. É uma maneira das pessoas realmente conhecerem o meu trabalho.’

Ao longo de sua trajetória de 4 décadas como paisagista Maria João D’orey entregou inúmeros projetos particulares, como casas nas praias, campos, fazendas e cidades, até trabalhar em seu primeiro projeto em um ambiente aberto e em grande escala, o paisagismo da Villa Daslu, durante os anos 2000, localizado na Vila Olimpia, com investimento de duzentos milhões de reais e uma área de 17000 metros quadrados, o qual veio ser o centro do mercado de alto luxo no Brasil, sendo a Daslu considerada o verdadeiro templo do luxo brasileiro,

na qual Maria demonstrou fielmente seu interesse no paisagismo clássico e inspirado na Europa, escola norte-americana e no macro paisagismo de Burle Marx.

Figura 1: Captura de Maria João D’orey

Fonte: https://www.google.com/search?q=maria+joao+dorey&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ah UKEwiBvqT30OH2AhXtILkGHSzoASQQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1280&bih=582&dpr=1.5#im grc=pyPUjfHuE--QrM

Paisagismo Europeu Em primeira análise, para compreender o estilo e formato de paisagismo de Maria João D’orey é importante buscar entender a princípio, o paisagismo Europeu, o qual teve uma forte influência no cenário brasileiro tendo em vista que a colonização portuguesa e imigração italiana, povoaram parte fundamental do território brasileiro. A invenção humanitária no formato dos arbustos e toparia são duas das características marcantes desses exuberantes jardins, quais Maria é apaixonada, toparia da ao nome da técnica avançada de jardinagem que tem por objetivo dar formas esculturais às plantas, de acordo com o desejo do proprietário. Após um tempo, a arte barroca contribuiu com grandes adaptações e características para esse modelo com estatuas, vasos e fontes, que serviam desde ornamentos, até pontos de centro para guiar o caminho entre os vastos jardins da Europa e de todo o mundo. Um exemplo perfeito desse paisagismo é o jardim do Paço Episcopal de castelo branco, em Portugal, o qual demonstra bem parte do que influenciou Maria, vastos e grandes jardins, com uma proporção que a desafia, em uma entrevista com a GNT a paisagista cita:

‘Quando eu cheguei neste loteamento (Fazenda Boa Vista) isso aqui era um pasto, só, não tinha uma arvore, não tinha nada, tudo que é visto, foi trazido por mim, todos estes movimentos de terra criam uma enorme alameda, cheios de canteiros, palmeiras. Os canteiros não têm 2m por 5m, eles têm 1 quilometro’

Figura 2: Jardim do Paço Episcopal Castelo Branco

Fonte: https://www.google.com/search?q=pa%C3%A7o+episcopal+castelo+branco&tbm=isch&ved=2a hUKEwiB0vyX0eH2AhUTN7kGHesQB1YQ2cCegQIABAA&oq=pa%C3%A7o+episcopal+cast&gs_lcp=CgNpbWcQARgAMgQIABAeMgYIAB AFEB46BAgAEEM6BQgAEIAEOgYIABAHEB5QxQhYmhBgkSBoAHAAeACAAcABiAHKCJIBA zAuNpgBAKABAaoBC2d3cy13aXotaW1nwAEB&sclient=img&ei=Uc9YsHcE5Pu5OUP66GcsAU&bih=525&biw=1280#imgrc=wAI27bz9haLOsM

Escola Norte-americana Trazendo o paisagismo da escola norte-americana como segundo ponto que influencia desde projetos iniciais até atuais de Maria João D’orey, é importante destacar Claude Lorrain e Nicolas Poussin, artistas que posteriormente influenciariam de maneira direta a obra dos primeiros paisagistas americanos, a partir da natureza bucólica e pastoril, pontos quais focavam na naturalidade da visão, com vastos campos de diferentes níveis, trazendo referência ao campo e a vida no mesmo. Através dessas informações tem se que o paisagismo da

escola norte-americana busca a simplicidade e amplitude, com ambientes que retratam a vida da população interiorana, criando para esse paisagismo, uma personalidade minimalista e sustentável, nas quais os pioneiros buscavam não derrubar e aproveitar bem a vegetação e arvores presentes no lugar de origem.

Portanto, esse tipo de paisagismo reflete muito um lado de D’orey, que demonstra bastante em entrevistas e artigos o seu amor por vastos campos e utilização de plantas locais que se desenvolvem e atuam bem unicamente em cada região.

Figura 3: Natureza bucólica e pastoril

Fonte: oogle.com/search?q=natureza+bucólica+pastoril&tbm=isch&ved=2ahUKEwjto5S00eH2AhXWM 7kGHTjbDJQQ2cCegQIABAA&oq=natureza+bucólica+pastoril&gs_lcp=CgNpbWcQA1DKDFiMGmCQJmgAcAB 4AIABogKIAbUQkgEFMC41LjWYAQCgAQGqAQtnd3Mtd2l6LWltZ8ABAQ&sclient=img&ei=juc9 Yu2kGtbn5OUPuLazoAk&bih=525&biw=1280#imgrc=dLIPIEy0ZSpTDM

Macro paisagismo A terceira inspiração notória em muitas das obras de Maria João D’orey é o macro paisagismo de Roberto Burle Marx (1909-1994), o qual deixou um legado através de seus jardins ao longo de todo o mundo. Primordialmente, o macro paisagismo tem como definição o planejamento, projeto e implantação de paisagismo voltado para extensas áreas publicas ou privadas, como exemplo de condomínios, praças, parques e avenidas. Entretanto, Burle Marx trouxe um aspecto diferente para esse meio devido a inspirações que teve com amigos como Portinari, Van Gogh, Picasso e Mauro de Andrade, amigos quais ajudaram

a desenvolver um meio único de pensar, que é admirado por muitos, desse modo, o diferencial de Roberto era trazer a paisagem como uma arte. Ademais, esse meio proposto por Burle Marx representava a cultura local ao longo dos seus jardins, buscando sempre trazer imensa e rica vegetação nativa, em uma entrevista da época, o paisagista diz “a flora dos jardins é paupérrima” e se mostrava indignado por usarem a mesma variedade de vegetação em mesmos jardins tendo em vista que no Brasil há mais de cinco mil espécies a disposição.

Ainda falando sobre a influência de Roberto Burle Marx no paisagismo de Maria João D’orey, tem se a substituição do simetrismo dos padrões franceses e portugueses por traços orgânicos e curvos formando ondas combinadas com linhas, sendo diretamente relacionado ao ponto de perspectivas. Além disso, as texturas, cores e portes da vegetação eram pontos de fundamental importância para Roberto. Assim a paisagem era relacionada a uma obra de arte e também a estação do ano, tendo mudanças ao longo do tempo, como as flores, que ora florescem e ora murcham, o que causaria além da visão, uma experiencia diferente para as pessoas que visitariam o jardim. Assim, conclui-se que Maria João D’orey busca de demonstra em seus projetos uma influência e inspiração de Burle Marx e que, de maneira positiva isso agrega valor a seus produtos e obras as quais ao mesmo tempo que trazem o clássico, é notado também o brasileiro, o único e a simplicidade, fatores quais no produto final torna uma paisagem de excelência, em uma entrevista com a GNT, Maria João ainda diz que: ‘A Russelia (Nome de uma planta) é um dos shows daqui (Fazenda boa vista), quando ela floresce todo mundo fica encantado, vem tirar foto. Na entrada do hotel, você sente que está adentrando numa mata.

Eu tinha um hotel e um barranco, transformei isso num lago e fiz todas as ondulações que queria, trazendo o lago e paisagem como um só.’

Figura 4: Macro paisagismo de Burle Marx

Fonte: https://www.google.com/search?q=macro+paisagismo+de+burle+marx&source=lnms&tbm=isch &sa=X&ved=2ahUKEwiAl47O0eH2AhWBIbkGHY6tDcgQ_AUoAXoECAIQAw&biw=1280&bih=5 25&dpr=1.5#imgrc=w9EuAOqXp5ah0M

Visão geral Maria João D’orey demonstra com todos os seus projetos ser a paisagista do equilíbrio, e isso torna a mesma uma paisagista grandiosa. Como citado nos parágrafos anteriores, a paisagista teve diferentes influências até conseguir chegar em seu meio de paisagem final, e todas essas influências possuem características únicas e não são nada semelhantes. Dessa maneira, D’orey ganha mais prestígio ainda, pois ela mescla aspectos de diferentes nomes, tempos e modos, em uma arte final que fica divina, visando que ao mesmo tempo que traz o clássico Europeu, contém linhas e curvas de Burle Marx e juntamente com a imensidão do minimalismo proposto pela escola norte-americana. Em entrevista com a Forbes Maria fala: ‘Sou autodidata, não tenho uma formação tradicional, uso meu jardim em casa como campo de experimentação para ideias e plantas e gosto deles com muitas flores, detalhes, cantos e arvores, muitas arvores, sombras para aliviar o calor. Um jardim precisa exibir beleza em todas as épocas do ano.’

Esse equilíbrio e ao mesmo tempo variação, torna Maria João D’orey uma paisagista única em seu tempo, sendo bem eclética e servindo de exemplo para qualquer arquiteto, urbanista e paisagista. A mesma responde em entrevista sobre não ter um jardim grande “Um muro verde, onde você pode colocar de tudo, fazer uma horta, ter plantas medicinais, ornamentais e etc.”, desse modo, Maria mostra que um paisagismo não necessariamente requer um lugar amplo, e que se bem pensado não serve só para estética e sim para a funcionalidade, o que promove além da visão sustentáveis em seus clientes o uso de espaços verdes e vivos, nesse meio moderno que se encontra concreto ao invés de grama.

“Eu tenho como princípio, se você quer que um jardim fique bonito, você tem que usar as plantas que dão bem na região”, Frase dita por Maria João D’orey em entrevista postada pelo grupo JHSF, dessa maneira, é notório que a paisagista se preocupa em primeira demanda, com algo que não se deteriorara ao longo dos anos.

Shopping Cidade Jardim Considerados por muitos mais que um shopping, o Shopping Cidade Jardim, localizado no bairro cidade jardim na cidade de São Paulo, é um centro de compras que busca inspirações nas ruas mais elegantes ao longo do globo, o qual oferece lojas, gastronomia e lazer de excelência e sofisticação. A princípio, o shopping tem suas vitrines retomadas para um imenso e centralizado jardim, o qual não só ele, mas todo o paisagismo do lugar, foi projetado pelas mãos de Maria João D’orey. São Paulo é uma cidade que não privilegia o pedestre e não fomenta o uso de calçadas e em geral, a circulação a pé e convívio social, dessa forma, o shopping tenta resgatar a atmosfera da rua publica, dos lugares mais famosos do mundo sem deixar a sofisticação e estética de lado, outro fator é que o cidade jardim, foi planejado para não ter o mesmo “ar” que os outros shoppings, o qual busca uma imersão.

Figura 5: Shopping Cidade Jardim

Fonte: oogle.com/search?q=shopping+cidade+jardim&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwi Zidvc0eH2AhXwQd8KHWkRCwEQ_AUoAnoECAIQBA&biw=1280&bih=525&dpr=1.5#imgrc=w ChRF6n36jrT8M

No paisagismo de Maria João ao longo do shopping, ela seleciona materiais sóbrios para não sobrepor com as marcas de luxo presentes no estabelecimento, com aberturas genitais, as quais servem para manter a fotossíntese das plantas escolhidas e ao mesmo tempo gerar uma iluminação natural que fomenta e traz um aconchego para os clientes, ademais, a imensa e impressionante flora presente em todos os andares do shopping busca uma integração incrível com a natureza projetada. O shopping contém, tanto em seu interior quando exterior uma enorme quantidade de arvores, palmeiras e vegetação de diferentes volumes e tamanhos.

Maria João D’orey, apesar de trazer no paisagismo do shopping uma imersão a uma flora pesada e densa, busca conter em palmeiras e vasos barrocos o paisagismo europeu. Assim, a paisagista brinca de modo perfeito com o clássico e orgânico ao mesmo tempo, tendo exemplo de mesmo contendo palmeiras imperiais gigantes, contem trajetos e caminhos com ondas e traços curvados em meio a todo o clima exuberante. Além disso, um fator importante qual Maria trouxe no shopping cidade jardim é a integração com o público, em entrevista a mesma diz “Jardim bonito, é fácil fazer, jardim que as pessoas interagem, é extremamente difícil.” Desse modo, Maria João representa bem o que ela quer

com o paisagismo, e como isso influencia de maneira profissional em seu trabalho, se mostrando extremamente perspicaz e autoral no que faz.

Em entrevista com a Forbes, Maria João D’orey responde à pergunta, “Que tipo de hábito ou exercício você recomenda para desligar ou aliviar a mente?”

‘Sem dúvida caminhar e ajardinar. Nada me acalma mais do que caminhar e mergulhar no meu jardim, para cuidar dele e de mim. Tenho a felicidade de morar no campo e possuir meu próprio jardim. Percebo que é na natureza e com a natureza que me refaço do estresse. A mãe natureza é sábia e poderosa.’

Conclusão Portanto, é notório que Maria João é uma paisagista na qual em meios tecnológicos e sem o verde, busca promover a viagem dentre os jardins de todo o mundo através de seu conhecimento e suas obras, que servem de inspirações valiosas para futuros paisagistas. Desse modo, espera-se que, por fim a sociedade seja imersiva no mundo da paisagem, caminhando para um mundo melhor e sustentável.

Considerações Finais Conclui-se que a partir deste artigo um paisagista deve se preocupar com a espécie, local, textura, linha e escolha de cada elemento presente na paisagem, o qual deve mesclar as vegetações com o entorno, tendo devida conhecimento da época e lugar e vai ser projetado, ademais, pensar no criativo e arte como elementos pioneiros do paisagismo, atuando até mesmo como meio de expressão. Assim, o paisagista trabalha com o jardim, não só para estética, mas sim, como uma forma de integração natureza sociedade.

Referencias http://www.polocasaearte.com.br/artigo/5/larissa-bosso/paisagismo-europeu https://pt.wikipedia.org/wiki/Jardim_do_Pa%C3%A7o_(Castelo_Branco) https://www.google.com/search?q=Villa+Daslu&source=lnms&tbm=isch&sa=X& ved=2ahUKEwj7kKzn4932AhWsHbkGHd3iC7wQ_AUoAXoECAIQAw&biw=128 0&bih=582&dpr=1.5 https://www.etiquetaunica.com.br/blog/daslu-historia-e-legado-pioneira-de-luxobrasileira/ https://noticias.esquemaimoveis.com.br/paisagismo/ https://forbes.com.br/forbes-mulher/2020/10/donata-meirelles-maria-joao-doreyindica-etica-tecnica-e-amor-sao-o-tripe-para-o-sucesso/ https://www.anualdesign.com.br/saopaulo/projetos/1297/shopping-cidadejardim/ https://www.arthurcasas.com/pt/projetos/shopping-cidade-jardim/ http://vasosdaterra.com.br/portfolio/1758/ https://www.youtube.com/watch?v=6YsCQIgX5EI&t=57s https://mapahistoricobh.wixsite.com/historicobh/paisagismo-americano https://www.google.com/search?q=natureza+bucolica+e+pastoril&source=lnms &tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjW_dTz7932AhX2g5UCHRriDdUQ_AUoAXo ECAEQAw&biw=1280&bih=582&dpr=1.5 https://organico.arq.br/analise-cientifica-paisagismo-de-r-burle-marx-parte-i/ https://auepaisagismo.com/?id=o-trabalho-de-claudia-ortiz-com-macropaisagismo&in=2593#:~:text=O%20que%20%C3%A9%20macro%20paisagism o,%2C%20parques%2C%20pra%C3%A7as%20e%20avenidas. https://organico.arq.br/analise-cientifica-paisagismo-de-r-burle-marx-parte-ii/ https://www.youtube.com/watch?v=DtPF-SMHb9M https://jhsf.com.br/shopping-cidade-jardim/