Livro: Oficina G3, Rock & Cristianismo desde 1987.

Edi巽達o Limitada

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O777 Oficina G3 - Rock & Cristianismo desde 1987 / Jo達o Fellipe Guimar達es - Jo達o Pessoa: IFPB, 2013.

ISBN 965-57-8789-655-7 I. Rock - & Cristianismo desde 1987

CDU: 7.77

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Oficina G3 Rock & Cristianismo desde 1987

Jo達o Fellipe Guimar達es

IFPB 3

© IFPB, 2013 Conselho editorial (Design) João Fellipe Guimarães & Turla Alquete Preparação João Fellipe Guimarães Revisão Turla Alquete Produção gráfica João Fellipe Guimarães

edição limitada, 2013

Nesta edição respeitou-se o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

IFPB Rua Pastor José Alves de Oliveira, s/n, no Bairro Centro 58077-241 João Pessoa - PB +55 83 3521-4567 ifpb.com.br 4

Sumário Apresentação 1 O Início

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2 Discografia 3 Capas

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4 Integrantes 31 4.1 Ex-Integrantes 4.2 Atuais integrantes 5 Reconhecimento 6 Referências 7 Espaço do leitor

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“Oficina vem da ideia de concerto, porque nós tocamos e cantamos as nossas experiências com um Deus, que pode consertar e restaurar o que está quebrado. E G3 é uma abreviação de Grupo 3, onde tudo começou” AFRAM, Juninho

José Afram Júnior, mais conhecido como Juninho Afram, guitarrista, vocal de apoio e um dos fundadores do Oficina G3.

Foto: Ivo Shakira

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Apresentação Oficina G3 é uma banda de metal e rock cristão formada em São Paulo, Brasil. Foi fundada por Juninho Afram, Wagner García e Walter Lopes, no fim dos anos 1980. Em atividade desde 1987, passou por vários estilos musicais, como o hard rock, pop rock, nu metal até chegar ao metal progressivo atual que tem influências de metalcore, entre outros, tendo várias formações ao longo dos anos. A banda já foi indicada para o Troféu Talento em várias categorias, para o Troféu Promessas em 2011 e para o Grammy Latino nos anos de 2005, 2007 e 2009. Na época em que o conjunto começou, o rock ainda era tabu em igrejas cristãs brasileiras, e o grupo foi um dos primeiros a mesclar vertentes mais pesadas do rock com a música cristã no Brasil, assim como o Resgate, Katsbarnea e Fruto Sagrado. Logo a Oficina G3 se tornou ícone do incipiente gênero do rock cristão brasileiro, tornando-se conhecido entre os admiradores desse estilo no país.

Essa, é parte de um pouco da história que veremos a seguir da banda que, desde o século passado, vem influenciando som de bandas e trazendo jovens a conhecer o amor de Cristo por meio do Rock.

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Eduardo Tambasco, mais conhecido como Duca Tambasco, baixista e vocal de apoio.

Foto: Ivo Shakira

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O Início Pode não parecer, mas a banda de rock Oficina G3 nasceu de um Ministério de Louvor. Isso foi em meados de 1988, na igreja Cristo Salva em São Paulo ou igreja do Tio Cássio como era conhecida. Nesta igreja existiam dois grupos de louvor e foi criado um terceiro grupo para suprir a escala e melhor aproveitar os músicos da igreja, e foi neste grupo 3 que Juninho Afram (guitarra) e Wagner Garcia “Maradona” (baixo) e Walter Lopes(bateria) passaram a tocar juntos, e pela amizade, gosto musical e a mesma visão evangelística passaram a encarar o Grupo 3, não apenas como um grupo para suprir a escala, mas como uma banda de verdade e acreditar que Deus tinha algo especial para eles.

Neste mesmo tempo Luciano Manga (vocal) e Túlio Régis (vocal) que também faziam parte da igreja e já cantavam com eles no louvor, vieram para assumir definitivamente os vocais do G3. Em 1990, a banda gravava seu primeiro LP “ao vivo” e foi neste dia que nasceu oficialmente a banda OFICINA G3. Posteriormente os membros da banda passaram a frequentar a Igreja Metodista de Santo Amaro e tocar na Renascer em Cristo onde foram contratados pela Gospel Records. Por esse tempo o grupo ganhou alguma notoriedade pelo seu estilo hard rock, que era algo raro no meio da música cristã brasileira. Nessa época a banda já se apresentava no Dama Shock, em São Paulo, junto a outras bandas, onde ganharam uma certa relevância.

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Jean Carllos Lemes Miranda, ou apenas Jean, ĂŠ tecladista e vocal de apoio.

Foto: Ivo Shakira

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Discografia A discografia do Oficina G3 compreende oito álbuns de estúdio, três ao vivo e cinco coletâneas. Somando todas as vendas, o conjunto vendeu mais de um milhão de cópias em discos, um recorde para bandas de rock cristão da América Latina.

Em 1990 o grupo lançou o LP ao vivo, gravado em uma apresentação na casa de eventos Dama Shock. Por essa época já havia sido adotado o nome oficial do conjunto.

Passado algum tempo, alguns integrantes da banda a deixaram, nomeadamente o baixista Wagner García e o vocalista Túlio Régis, entrando Duca Tambasco e ficando com apenas um vocalista. Segundo Túlio, sua saída foi provocada por problemas pessoais, e com o grupo.

Em 1993, a banda gravou Nada É Tão Novo, Nada É Tão Velho. Lentamente começam a se tornar conhecidos no Brasil, atraindo um considerável número de fãs e admiradores pelo país. Como não era muito comum haver bandas cristãs de rock no início da década de 1990, algumas vezes a banda era discriminada por lideranças religiosas, algumas alegando que sua música era satânica.

O visual da banda, marcado por tatuagens, piercings e cabelos compridos contribuía para esse efeito, mas o mesmo visual representava um atrativo para a sua audiência, tanto cristã quanto secular.

A terceira gravação, intitulada Indiferença, somente 11

Discografia

aconteceu em 1996, ano que também marcou a entrada Jean Carllos no grupo. O trabalho mostrava o virtuosismo da banda, com duas faixas dedicadas a solos de guitarra e uma outra a um solo de baixo. Um dos solos de guitarra era um prelúdio instrumental à canção Glória (versão rock em português do hino The Battle Hymn of the Republic), que por muito tempo foi uma das músicas mais tocadas em suas apresentações. Indiferença representou o auge da popularidade do Oficina G3 na fase inicial do grupo, e também o fim dela, já que, após esse álbum, Luciano Manga necessitou deixar o grupo porque era pastor e não conseguiu conciliar as duas tarefas. Por conta do fato, Manga e os membros da Oficina G3 escolheram PG, Pedro Geraldo Mazarão, que era membro da igreja ao qual faziam parte para assumir a posição de vocalista do conjunto.

Assim que PG ingressou, Luciano Manga se retirou da banda. A partir daí o conjunto mudou de estilo e de público-alvo, passando a ter uma sonoridade baseada no pop rock, que desagradou a muitos dos seus fãs antigos.

Acústico é o quarto álbum de estúdio da banda de rock cristão Oficina G3 lançado em 1998 pela gravadora Gospel Records. É o primeiro trabalho da banda após a saída do vocalista Luciano Manga e a entrada em seu lugar de PG. As canções no disco são, em sua maioria, regravações dos álbuns antigos, à exceção de “Quem” e “Autor da Vida”, escritas por Juninho Afram e PG, respectivamente. Também se encontra nele versões de canções conhecidas do grupo, sendo elas “Más que Vencedores” e “Mi Pastor”, ambas canções do álbum Nada É Tão Novo, Nada É Tão Velho numa roupagem em espanhol.

O Tempo (2000) foi o mais popular trabalho da banda até hoje, e suas canções foram tocadas exaustivamente nas rádios. É também o primeiro disco da banda pela 12

gravadora MK Music. O disco representou uma mudança de fase na carreira da banda, já que o estilo pop rock foi definitivamente adotado naquela época. Apesar de este estilo estar presente nos dois álbuns passados, aqueles eram exceções por serem álbuns acústicos, não diferindo muito da maioria dos trabalhos acústicos de bandas nãocristãs da época. O álbum mantém certas características do Oficina G3, como solos na maioria das faixas, e as participações já conhecidas de Juninho Afram nos vocais, mas o fato de o hard rock ter sido abandonado no álbum desagradou à maioria dos antigos fãs da banda. Entretanto a faixa “Necessário” e “Ingratidão” possuem bastantes influências de metal progressivo. É o último álbum com Walter Lopes na bateria desde a primeira formação, sendo que desde então Juninho Afram é o único membro da formação original. Apesar da oposição dos antigos fãs, o trabalho conquistou muitos outros fãse foi muito bem sucedido em vendas, ganhou disco de ouro e vendeu mais de cento e setenta mil cópias.

Humanos (2002) foi o sétimo lançamento da banda e o segundo gravado pela MK Music. Após a grande repercussão de O Tempo, o disco foi muito esperado pelo público em geral. Pelas características do nu metal e tendo trechos de rap o trabalho não agradou os fãs antigos. Porém a obra vendeu mais de cem mil cópias e foi certificada pela ABPD em 2003 como disco de ouro. Tal obra seguia as características do pop rock encontradas em O Tempo, diferenciando-se em sua ficha técnica na troca de bateristas, já que Walter Lopes deixou o conjunto, e Lufe assumiu o posto por consequência como músico freelancer.

Em setembro de 2003 PG, o então vocalista do grupo o deixou e, por conta do fato, Juninho Afram assumiu os vocais da banda durante os shows e eventos enquanto a 13

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banda não tivesse um novo integrante para substituir PG.7 A Oficina G3 recebeu álbuns de vários músicos, entretanto nenhum agradou seus membros. Para Duca Tambasco e Jean Carllos, Afram já era o vocalista oficial do grupo. Segundo um comunicado do trio, o novo trabalho seria lançado no primeiro semestre de 2004.

Numa entrevista, Duca Tambasco afirmou que a banda começou a escrever canções para desabafar perante a saída de PG. Porém, os membros do Oficina G3 decidiram mudar os rumos das composições do disco. O grupo ainda estava com a agenda lotada, o que tirava um pouco do tempo de seus integrantes.

“A intenção do nosso CD não é essa, a intenção é trazer mensagens e abençoar as pessoas, falando dos conflitos que todo mundo tem, que a gente também tem. Não vamos ser hipócritas e falar que não. Aconteceu. Só que chegou uma hora que a gente mesmo, conversando, chegou à conclusão que, meu, esse não é o caminho, isso não é a gente, o Oficina não é isso. Eu acho que cd não é pra lavar roupa suja, é pra ser benção!”

TAMBASCO, Duca Além do que os Olhos Podem Ver é o sexto álbum de estúdio da banda de rock cristão Oficina G3, lançado em 2005 pela gravadora MK Music. A obra marca a estreia de Juninho Afram como vocalista oficial do grupo, já que PG havia saído para seguir uma carreira a solo e se dedicar ao ministério pastoral. O trabalho teve participação do guitarrista do Katsbarnea, Déio Tambasco, e também do vocalista da banda Fruto Sagrado, Marcão. Produzido por Geraldo Penna, conhecido por Gera, o disco trouxe 14 faixas trazendo em sua sonoridade marcas do rock progressivo, com menos baladas que seu antecessor, Humanos, de 2002. Para divulgar o disco, foi realizada 14

uma turnê, que fez a banda se apresentar pelo Brasil e no exterior.

Além do que os Olhos Podem Ver vendeu mais de vinte mil cópias no Brasil em poucos dias de seu lançamento, ganhando um certificado de ouro da Associação Brasileira de Produtores de Disco (ABPD), além de receber uma indicação ao Grammy Latino na categoria Melhor álbum cristão em língua portuguesa e ser considerado o melhor disco de rock do ano de 2006 no Troféu Talento.

Oficina Elektracustika G3, ou pelo nome mais conhecido Elektracustika é o sétimo álbum de estúdio do grupo de rock cristão Oficina G3, lançado em maio de 2007 pela gravadora MK Music. Esse disco, segundo os membros da banda, tem a proposta de explorar o formato acústico de uma maneira criativa e rica, em contraste com a limitação e trivialidade dos trabalhos nesse formato, em comemoração dos 20 anos de existência da banda.

O álbum conta com 14 músicas, sendo elas 5 inéditas e 9 regravações de álbuns anteriores. Nota-se no álbum uma clara inspiração instrumental originária do rock progressivo com elementos do pop rock e do folk rock. É o último projeto da banda produzido por Gera juntamente com a banda e o primeiro com o baterista Alexandre Aposan como baterista contratado, até se tornar um membro oficial posteriormente, em 2011. A obra recebeu avaliações positivas da mídia especializada, embora tenha decepcionado a maior parte dos fãs da banda, que não entenderam a proposta do trabalho, vindo a ser aceito futuramente.

Em 9 de novembro de 2008, o álbum foi certificado 15

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com um disco de Ouro pela ABPD, devido a mais de 40 mil cópias vendidas. Para a divulgação do álbum, foi lançado o clipe do single “Eu, Lázaro”. O projeto recebeu indicações ao Troféu Talento em 2008, porém não venceu. Também foi indicado ao Latin Grammy.

Discografia

Depois da Guerra é o oitavo álbum de estúdio da banda brasileira de rock cristão Oficina G3, lançado em dezembro de 2008 pela gravadora MK Music. O disco foi o primeiro lançado pelo conjunto após à entrada de Mauro Henrique como vocalista do grupo. O disco marcou um novo momento na carreira do Oficina G3, que já possuía várias premiações no Troféu Talento e duas indicações ao Latin Grammy Awards. A gravação do álbum em DVD foi realizada no dia 25 de junho de 2009 numa usina na cidade de Santa Bárbara d’Oeste, no estado de São Paulo.

Depois da Guerra vendeu mais de quarenta mil cópias no Brasil, ganhando um certificado de ouro da ABPD, tendo suas três primeiras tiragens vendidas em pouco tempo.

Além do sucesso com o público, o disco foi unanimemente considerado bem produzido e idealizado pela crítica especializada do gênero. Em 2009, a obra foi vencedora na categoria Melhor álbum cristão em língua portuguesa no Grammy Latino.

Quando questionado a cerca da repercussão do CD Depois da Guerra no meio não-cristão, Juninho Afram disse: “Nosso primeiro sentimento é de felicidade. Não pelo título especificamente, mas pela abertura. Sempre nos esforçamos para fazer um trabalho de qualidade à altura da mensagem que levamos: Jesus Cristo. Somos idealistas e gostaríamos muito que todo mundo deixasse o preconceito de lado e experimentasse o que experimentamos, que é viver com 16

Deus. Isso é o que nos motiva. Ficamos muito felizes que essa galera passou por cima dos rótulos e se dispôs a ouvir nosso trabalho. E mais ainda: Que gostaram! É rock’n roll sem fronteiras!” AFRAM, Juninho Histórias e Bicicletas (Reflexões, Encontros e Esperança) ou simplesmente Histórias e Bicicletas é o nono álbum de estúdio da banda brasileira de rock cristão Oficina G3, lançado em 30 de abril 2013 pela gravadora MK Music.1 O trabalho foi gravado no RAK Studios em Londres sob muito mistério. Segundo Juninho Afram, líder e guitarrista da banda, a obra traz reflexões acerca de experiências vividas pelos integrantes do grupo.

“O título é bem diferente e reflete o que o CD representa para nós. Vivenciamos muitas histórias, boas e não tão boas assim, durante a produção deste álbum. Nosso CD foi produzido em Londres e, nos últimos dias, todos nós íamos para o estúdio de bicicleta e apreciávamos toda a paisagem.” AFRAM, Juninho O álbum conta com 11 faixas, sendo duas delas, regravações da música “Aos Pés da Cruz”, de Kleber Lucas e da música “Save Me From Myself” da banda de rock alternativo Carpark North.

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Discografia

Mauro Henrique, ĂŠ cantor e compositor e vocal do Oficina G3.

Foto: Ivo Shakira

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Capas Durante esses 26 anos de Oficina G3, percebemos que já têm uma grande Discografia. Quem pôde viver toda essa época, irá relembrar, quem não, pode conferir agora.

Nada É Tão Novo, Nada É Tão Velho (1993)

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Capas Indiferenรงa (1996)

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Capas AcĂşstico (1998)

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Capas O Tempo (2000)

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Capas The best of Oficina G3 (2001)

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Capas Humanos (2002

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Capas AlĂŠm do que os Olhos Podem Ver (2005)

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Capas Elektracustika (2007)

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Capas Depois da Guerra (2008)

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Capas Histórias e Bicicletas (Reflexões, Encontros e Esperança) (2013)

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Alexandre Aposan, ĂŠ o baterista do Oficina G3.

Foto: Ivo Shakira

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Integrantes 4.1 Ex-Integrantes Túlio Régis foi um dos fundadores do Oficina G3, tendo composto, entre outras, canções como “Naves Imperiais”, “Valéria”, “Rei de Salém”, “Comunicação”, “Viver por Fé” e “Pirou”.

Tornou-se cristão em uma visita a uma clínica de recuperação de viciados em drogas em São Paulo.

Posteriormente passou a frequentar a Igreja Cristo Salva (popularmente conhecida como “Igreja do Tio Cássio”), a mesma que os futuros fundadores da banda Oficina G3 frequentavam.

Em 1990 gravou o álbum Ao Vivo, o primeiro da banda Oficina G3. No ano seguinte desligou-se da banda por motivos pessoais. Em 1993, participou da gravação do disco Novos Rumos, da banda Resgate e, em 2007, lançou o seu primeiro trabalho solo, intitulado Para Ti com participação de membros da Oficina G3, como Duca Tambasco e Juninho Afram e ex-membros, como Luciano Manga.

Marcos Pereira, nasceu em 28 Junho de 1968, autodidata, se interessou em aprender a tocar violão aos 12 anos de idade; tocando na igreja, se interessou por outros instrumentos como piano, contra-baixo, bateria, flauta, sempre com a mesma intensidade em descobrir novos sons e timbres. Em 1986, percebeu que seu instrumento 31

Integrantes

seria guitarra foi quando teve seu primeiro professor e sua primeira guitarra, daí em diante não parou mais.

No período de 1986 a 1991, além de trabalhar na área de informática intercalava com aulas de guitarra e em 1993 foi convidado a fazer parte da banda Oficina G3 onde gravou o CD Nada é tão novo Nada é tão velho, teve tambem uma rápida passagem pela Banda Rara.

De 1995 até 2003 fez vários trabalhos como guitarrista e no do final do ano de 2003 resolveu gravar seu primeiro CD instrumental intitulado Temas, nove faixas onde arranjos, composições e gravações foram feitas por ele.

Em 2005 fez a seu segundo trabalho como produtor musical para banda Verbal - Te Encontrar estilo pop/rock.

Hoje além de trabalhar como professor de música, produtor e arranjador musical faz alguns eventos com música instrumental direcionados a um público seleto e restrito tendo como temas standards de jazz e bossa nova.

Wagner García é um músico brasileiro, mais conhecido pelo alcunha de Maradona. Ele foi um dos fundadores da banda de rock cristão Oficina G3, onde era baixista.

Saiu da banda em 1994 após ter gravado dois álbuns, Ao Vivo e Nada É Tão Novo, Nada É Tão Velho. Após sua saída, entrou em seu lugar Duca Tambasco.

Luciano Manga apesar de não ter nascido num lar cristão, converteu-se ao protestantismo ainda jovem, em 1977, num acampamento para jovens. Frequentou por quatro meses a Igreja Batista de Perdizes em São Paulo, porem como era muito longe de sua residência, começou a frequentar a igreja Cristo Salva (Tio Cássio), mais próxima.

Foi nesse lugar que acabou se envolvendo com a música e foi aonde surgiu o Oficina G3, na qual formou junto com 32

Juninho Afran, Walter Lopes e Tulio Régis, sendo assim um dos fundadores e líder.

Walter Lopes é cantor, baterista, compositor e produtor musical brasileiro, mais conhecido por ser um dos fundadores do grupo Oficina G3. Foi membro dela desde o início até 2002, época do sétimo álbum do conjunto. Saiu para fazer carreira solo. Atualmente, passou a fazer parte de uma banda chamada Judas, o Outro.

Natural de São Paulo, gravou seu primeiro disco em 1986. Quatro anos depois, após fundar o Oficina G3 ao lado de Juninho Afram e Wagner Garcia. Na banda gravou seis discos, e gravou algumas canções no vocal, como “Mi Pastor”. Por motivos de princípios, ideias e rumos que a banda estava levando, deixou o grupo em 2002,que só integraria um novo baterista em 2011, Alexandre Aposan.

Após sete meses da sua saída do Oficina G3, fundou uma nova banda, chamada Judas, o Outro. O nome da banda faz a alusão a Judas, sem ser o Iscariotes.

PG ingressou em uma banda liderada pelo primo, a Sanctuarium Band, tocando baixo. Depois de um ano, formou juntamente com os amigos Daniel e Marcelo Feijão a banda Corsário. Foi nessa época que compôs as músicas “Necessário” e “Autor da Vida”, que mais tarde foram gravadas pela banda Oficina G3.

PG participou de alguns outros projetos musicais, até que no final de 1997, foi convidado para ingressar no grupo Oficina G3. PG participou de um dos momentos mais populares da banda, quando lançaram o CD O Tempo.

PG se retirou da banda Oficina G3 em dezembro de 2003. Segundo ele mesmo, o motivo da saída da banda foi sua nomeação para pastor de sua igreja.

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4.2 Atuais Integrantes

Integrantes

Juninho Afram é o guitarrista do grupo desde a sua formação e vocalista esporádico (tendo assumido os vocais temporariamente no ínterim da saída de PG e da entrada de Mauro Henrique). Nasceu na cidade de São Paulo, e desde adolescente envolveu-se com a música, tendo entrado num conservatório de violão clássico aos treze anos.

Posteriormente, estudou guitarra com Mozart Mello no IG&T (Instituto de Guitarra e Tecnologia), além de também ter estudado canto lírico na Universidade Livre de Música por dois anos e meio. Fundou a Oficina G3 em 1987, junto com amigos da igreja. É o único membro que permanece desde o início da banda, estando nela há mais de vinte anos. É considerado um dos melhores guitarristas do Brasil, tanto por ouvintes de música não cristã quanto de cristã.

Juninho Afram integra o Tagima Dream Team, que reúne alguns dos melhores músicos do Brasil, onde é o principal endorser, com dois modelos de guitarra vendidos com sua assinatura. Também é professor de guitarra e colunista de uma revista sobre música e instrumentos musicais.

Duca Tambasco apesar de não ser membro da formação original da banda, entrou nela quando a banda estava no seu segundo álbum, em 1994. Nasceu numa família cristã, e junto com os seus irmãos Rodrigo e Déio Tambasco, foi incentivado desde criança a tocar música na igreja a qual frequentava. Começou a tocar contrabaixo aos oito anos de idade. Na adolescência participou de várias bandas, entre elas Anno Domini, onde tocava com o seu irmão Déio Tambasco e com o baterista Lufe.

Jean Carllos é natural de Brasília, e integrou-se ao conjunto em 1995, e além de tecladista em 2002 se tornou vocal de apoio após o disco Humanos, de 2002.

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Jean começou sua carreira musical aos 8 anos. Tocou violão durante alguns anos em uma banda mirim na igreja presbiteriana do guará II. Teve seu primeiro contato com o teclado aos 13 anos. Teve como escola a música executada na igreja. Formou o “Vértice”, banda de hard rock gospel brasiliense que já no seu primeiro ano participou da tradicional Festa dos Estados, um dos maiores evento na agenda cultural do DF. Aos doze anos já havia montado outra banda, de nome Levítico, e aos quinze anos começou a tocar em bares, festas e casamentos como músico, um período em que se afastara da convivência de sua igreja. Aos dezoito anos, quando regressou a uma vida cristã mais dedicada, formou outra banda, chamada Vértice. Esta se destacou no Distrito Federal e áreas próximas, e, por coincidência, tocou com a banda Oficina G3 em um festival. Isso lhe deu a oportunidade de mais tarde, aos 21 anos, ingressar para o G3, a convite do baterista Walter Lopes, por ocasião da saída do antigo tecladista.

Após algum tempo de convivência com o Oficina G3, tornou-se membro efetivo da banda, tendo gravado com eles o álbum Indiferença. Jean Carllos era inicialmente apenas o tecladista da banda, mas após o álbum Humanos acumulou também a função de vocal de apoio (sendo dele o grito logo no começo da faixa Até quando?, além de várias outras participações em álbuns posteriores, como os vocais guturais no álbum Depois da Guerra). Tornou-se conhecido por suas performances dinâmicas e extravagantes no palco.

Mauro Henrique é cantor, compositor e produtor musical. Tornou-se membro do grupo em meados de 2008, ingressando durante a gravação do disco Depois da Guerra.

Antes disso foi vocalista das bandas FullRange e Vértice. É 35

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o atual vocalista do conjunto, sendo o quarto a ocupar esse título.

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Alexandre Aposan começou a tocar aos quatro anos de idade e aos 14 anos, além de tocar na igreja, montou sua própria escola de música. Aos 18 anos conheceu o cantor Paulo César Baruk, que além de convidá-lo a fazer parte da Banda Salluz, também o apresentou a vários cantores e a partir daí, Aposan começou a trabalhar com diferentes estilos musicais e diversos artistas como David Fantazzini (Pop), Jeanne Mascarenhas (Pop), Pregador Luo (Hip-hop), Apocalipse 16 (Hip-hop), Mara Maravilha (Pop), Shirley Carvalhaes (Pentecostal), Ozéias de Paula (MPB), João Mineiro & Marciano (Sertanejo), Billy Paul (Disco Music), Banda Black Rio (Pop, Black Brazilian), Os Travessos (Pagode), Alvim Slaugther (Worship), Thalles Roberto (Pop, Groove, Black, Rock Gospel), entre outros.

Em 2006, Alexandre foi contratado pela Banda Oficina G3, a qual lhe proporcionou a oportunidade de se aprofundar mais ainda em relação à música, assim como a experiência em participar de turnês nacionais e internacionais, indicações a troféus (CD Elektracustika) e a premiação do Latin Grammy com o álbum Depois da Guerra.

Em 2009 lançou seu primeiro disco solo, Ao Som dos Tambores e em 16 de agosto de 2011 foi declarado baterista oficial da banda Oficina G3.

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12 10 08 06 04 02 00 98 96 94 92 90 Manga PG Régis Mauro Woody Jean Juninho James Marcos Déio Celso Wagner Duca Walter Johnny Lufe Aposan vocais

teclado

guitarra

baixo

bateria 37

Integrantes Esta tabela não corresponde ao tempo real de cada músico na banda, mas sim a suas participações ativas nos discos.

Oficina G3 em um show na cidade de S達o Paulo em 2012.

Foto: Ivo Shakira

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Reconhecimento Ao longo de sua carreira, o Oficina G3 alcançou marcas notáveis para uma banda de música cristã: já tocou para oitocentas mil pessoas na Marcha para Jesus, em São Paulo; já se apresentou nos estádios Maracanã, Pacaembu e Canindé, tendo nos três concertos um público superior a cem mil pessoas; foi a única banda de música cristã a tocar no Rock in Rio III; e além de outras marcas consideráveis.

A banda também já realizou algumas turnês pelos Estados Unidos, Europa e América Latina.

O grupo já foi aclamado em várias ocasiões por seu trabalho na música cristã, chegando a ser indicado para o Grammy Latino nos anos de 2006, 2008 e em 2009, na categoria Melhor Álbum de música cristã em Língua Portuguesa, apesar de ter ganhado a premiação no último ano. Também, entre os anos de 2003 a 2009, a banda foi indicada para o Troféu Talento catorze vezes, vencendo em cinco. 2009 foi o ano de maiores vitórias do conjunto no prêmio, tendo sido indicado em duas categorias e tendo vencido em ambas.66 67 68 69 70 71 72 Em 2010, o grupo venceu na categoria Melhor Banda no Troféu Melhores do Ano. Os músicos do grupo frequentemente são reconhecidos pela proficiência em seus instrumentos. Jean Carllos e Duca Tambasco estão frequentemente presentes em revistas especializadas em instrumentos, Juninho Afram já foi por vezes considerado um dos melhores 39

guitarristas do Brasil, sendo comparado Ă Kiko Loureiro, Edu Ardanuy e outros grandes guitarristase Alexandre Aposan ĂŠ hoje considerado um dos melhores bateristas do Brasil, sendo comparado Ă Aquiles Priester, entre outros grandes bateristas.

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Referências AUTORES, Vários. Oficina G3. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Oficina_G3> Acesso em: 28 de março de 2013.

AZEVEDO, Roberto. CD Elektracústica (Oficina G3) - Análise. Super Gospel. Disponível em: < http:// www.supergospel.com.br/analise_cd-oficina-g3elektracustika_391.html> Acesso em: 21 de abril de 2013.

DIAS, Juliana. Revista Guitarx traz entrevista com Juninho Afram, do G3. Disponível em: < http://whiplash. net/materias/news_929/020972-g3.html> Acesso em: 28 de abril de 2013.

HECK, Márcio. CD Além do que os Olhos Podem Ver(Oficina G3) - Análise. Disponível em: < http://www. supergospel.com.br/analise_oficina-g3-alem-do-que-osolhos-podem-ver_238.html> Acesso em: 7 de março de 2013.

TIAGO, Chagas. Oficina G3 apresenta capa de Histórias e Bicicletas (Reflexões, Encontros e Esperança). Disponível em: <http://musica.gospelmais. com.br/oficina-g3-cd-historias-bicicletas-reflexoesencontros-esperanca-23511.html> Acesso em: 14 de março de 2013.

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Espaço do leitor Espaço reservado para o leitor contar um pouco das experiências, histórias, momentos, shows, novos CD’s.

A intenção é estimular a criatividade e proporcionar ao leitor a construção de parte do livro Oficina G3 Rock & Cristianismo desde 1987, a partir das suas próprias experiências com a banda.

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Este livro foi originalmente projetado por João Fellipe Guimarães, para a editora IFPB. Sua impressão e acabamento foram feitos na gráfica PVIII, em João Pessoa.

A fonte de texto é a ITC Officina Serif Std, projetada, na Alemanha, por Erik Spiekermann na década de 1990.

As legendas, títulos e subtítulos foram compostas em Helvetica, fonte que faz parte de uma família tipográfica desenvolvida em 1957 por Max Miedinger e Eduard Hoffman em Münchenstein, Suíça.

O papel é o Off Set 90 g/m², feito pela Cia. Suzano, São Paulo.

A tiragem desta edição é de 3500 exemplares.

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