O Farol - 11 de Junho 2023

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Fraternidade Sacerdotal São Pio X

Portugal

Estrada de Chelas 31, 1900-148, LISBOA

Domingo 11 de Junho de 2023

II DOMINGO DE PENTECOSTES

Já no domingo anterior nos foi ensinada a prática da condescendênciaedacaridadefraterna;umfrutodeliciosíssimo do mistério eucarístico, justamente chamado por Santo Agostinho "o vínculo da caridade".

Hoje,aliturgiatraz-nosoEvangelhodobanquete,figurado banqueteeucarístico,paraoqualtodossomosconvidadospelo grande Pai das famílias, pelo Rei, que é Deus; todos, mesmo os pecadores vencidos pela culpa, pois foi precisamente para os corrigir e dar-lhes força que a Sabedoria divina instituiu e preparou este banquete, do qual ninguém é excluído, se dele se aproximar com a devida boa vontade e outras disposições do corpo e da alma.

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A CURIOSIDADE

UMA TENTAÇÃO PARA PECAR

"Não andeis no caminho dos ímpios, nem andes no caminho dos homens maus. Evita-o, não passes por ele, desvia-te dele e segue adiante" (Pv 4.14-15).

Uma das principais causas do mal no mundo, em que infelizmente todos nós participamos em maior ou menor grau, é a nossa curiosidade em manter uma certa relação com as trevas, em ter alguma experiência do pecado e em saber como são as satisfações da pecaminosidade. Muitas pessoas (embora não o digam tão claramente em palavras) considerampoucomasculinoealgovergonhoso não ter experiência do pecado, como se isso fosse um distanciamento anormal do mundo, uma ignorância infantil da vida, uma simplicidade e estreiteza de espírito, um medo supersticioso e servil. Não conhecer o pecado por experiência traz ao homem o riso e a zombaria de seus companheiros. E não é estranho que isso aconteça com os descendentes daquele par culpado a quem, no princípio, Satanás ofereceu a entrada num mundo único de conhecimento e satisfação, como recompensa pela desobediência ao mandamento divino. "Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável à vista e excelente para dar sabedoria, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu" (Gn 3.6). O pecado dos nossos primeiros pais deveu-se a um certo descontentamento por terem sido privados de parte dos muitos dons que Deus lhes tinha dado. Da mesma forma, a principal origem das idolatrias dos judeus foi uma busca caprichosa de coisas proibidas, uma curiosidade de saber o que era ser como os pagãos; e nós herdámos de Adão uma natureza semelhante.

A curiosidade estranhamente nos leva à desobediência, a fim de ganhar experiência no gosto da desobediência. Assim, "alegramo-nos na nossa mocidade e conservamos o bom humor na nossa juventude; andamos por onde nos leva o nosso coração e segundo o prazer dos nossos olhos" (Ecl. 11.9).Assim nos metemos, de várias maneiras, no que é proibido: lendo o que não se deve ler, ouvindo o que não se deve ouvir, vendo o que não se deve ver, indo aonde não se deve ir, raciocinando presunçosamente e argumentando quando se deve emprestar fé; agindo, em suma, como se fôssemos nossos próprios senhores, quando o que nos compete é obedecer.

CONSAGRAÇÃO PESSOAL

AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

SACRATÍSSIMARAINHAdoCéueminhaamorosíssimaMãe.Eu,N.N.,emboracheio de misérias e desgraças, mas animado pelo amável convite do Coração de Jesus, desejo consagrar-me a Ele; mas, conhecendo bem a minha indignidade e inconstância, nada quero oferecer senão pelas vossas mãos maternas, e confiando aos vossos cuidados para me fazerem cumprir bem todas as minhas resoluções.

CORAÇÃO DULCÍSSIMO DE JESUS, Rei de bondade e de amor, aceito de bom grado e com toda a decisão da minha alma este pacto suavíssimo de cuidar Vós de mim e eu de Vós, embora saibais muito bem que ficareis a perder. Quero que o que é meu seja teu; ponho tudo nas tuas mãos bondosas: a minha alma, a salvação eterna, a liberdade, o progresso interior, as misérias; o meu corpo, a vida e a saúde; todo o pouco bem que faço ou que os outros me oferecem em vida ou depois da morte, no caso de algo te poder ser útil; a minha família, os meus bens, os meus negócios, as minhas ocupações, etc..., para que, embora eu queira fazer em cada uma destas coisas o que estiver ao meu alcance, Vós sejais o Rei que faz e desfaz como Lhe apraz, pois serei muito feliz, ainda que me custe, com o que sempre dispõe aquele Coração amoroso, que em tudo procura o meu bem.

Por outro lado, Coração amantíssimo, quero que o resto da minha vida não seja uma vida desperdiçada; quero fazer alguma coisa, ou melhor, gostaria de fazer muito, porque Vós reinais no mundo; quero, com longas orações ou breves jaculatórias, com os actos do dia, com as minhas dores aceites, com as minhas pequenas vitórias e, finalmente, com a propaganda, não estar, se possível, um só momento sem fazer alguma coisa por Vós. Que tudo tenha o selo do vosso divino reinado e da vossa reparação até ao meu último suspiro, que, espero! seja o remate, o acto de caridade que encerra toda uma vida de fervoroso apóstolo.Amém.

Universidade de Verão 18 - 20 de Agosto

Seitas e novos movimentos religiosos

“Desviarão os seus ouvidos da verdade e virar-se-ão para as fábulas” (2 Tim. 4,4)

Casa de Fátima

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