China impõe tarifas de 84% sobre produtos dos EUA, acirrando tensão comercial
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Mendonça diverge e vota para absolver 17 réus do 8 de Janeiro
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Projeto da anistia não teve adesão de quatro deputados do PL
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Salpingite
A salpingite é uma alteração ginecológica em que é verificada inflamação das tubas uterinas, também conhecida como trompas de Falópio, o que na maioria dos casos está relacionado com a infecção por bactérias transmitidas por via sexual, como a Chlamydia trachomatis e a Neisseria gonorrhoeae, além de também poder estar relacionada com a colocação do DIU ou ser consequência de cirurgia ginecológica, por exemplo. Essa situação é bastante desconfortável para a mulher, pois é comum que exista dor abdominal e durante o contato íntimo, sangramentos fora do período menstrual e febre, em alguns casos. Por isso, é importante que assim que surgirem os primeiros sintomas indicativos de salpingite a mulher vá ao ginecologista para que seja feito o diagnóstico e seja indicado o tratamento mais adequado. Os sintomas de salpingite costumam aparecer após o período menstrual em mulheres sexualmente ativas e podem ser bastante desconfortáveis, sendo os principais:
• Dor abdominal;
• Alterações da cor ou cheiro do corrimento vaginal;
• Dor durante o contato íntimo;
• Sangramentos fora do período menstrual;
• Dor ao urinar;
• Febre acima de 38º C;
• Dor no fundo das costas;
• Vontade de urinar frequente;
• Náuseas e vômitos.
Em alguns casos os sintomas podem ser persistentes, ou seja, duram muito tempo, ou aparecem com frequência após o período menstrual, sendo esse tipo de salpingite conhecida como crônica. A salpingite acontece principalmente como consequência de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), estando principalmente associada à infecção por Chlamydia trachomatis e a Neisseria gonorrhoeae, que conseguem chegar às trompas e causar inflamação. Além disso, mulheres que fazem uso do Dispositivo Intrauterino (DIU) também tem maior chance de desenvolver salpingite, assim como mulheres que foram submetidas a cirurgias ginecológicas ou que têm vários parceiros sexuais. Outra situação que aumenta o risco de salpingite é a Doença Inflamatória Pélvica (DIP), que normalmente acontece quando a mulher possui infecções genitais não tratadas, de forma que a bactéria relacionada com a infecção pode chegar às trompas e também causar salpingite. A salpingite tem cura desde que o tratamento seja feito de acordo com a orientação do ginecologista, que normalmente indica o uso de antibióticos por cerca de 7 dias. Além disso, é recomendado que a mulher não tenha relações sexuais durante o tratamento, mesmo que seja com camisinha, evite fazer duchas vaginais e mantenha a região genital sempre limpa e seca. Nos casos mais graves, o ginecologista pode indicar a realização de cirurgia para retirada das trompas e de outras estruturas que possam ter sido afetas pela infecção, como ovário ou útero, por exemplo.
Não somos uma ilha.
Nossas atitudes afetam as pessoas que estão a nossa volta. De forma positiva e negativa. Mesmo aqueles com quem apenas dividimos um espaço, seja ele um condomínio, uma rua, a cidade ou o país, podemos interferir na vida de quem partilha conosco esses ambientes. Assim, se deixamos de seguir o regulamento do prédio onde moramos, causamos prejuízo aos demais condôminos e, consequentemente, ao convívio harmônico dos moradores; se não consertamos os buracos da nossa calçada, prejudicamos as pessoas que passam por ali; no âmbito da cidade, se sujamos os rios, estamos contribuindo para que, nos dias de chuva, haja alagamentos; se não cumprimos com o nossos deveres por exemplo, pagar impostos, votar, estamos deixando de dar a nossa contribuição para o bom andamento da sociedade. Mas quando a ligação com as pessoas que nos rodeiam é de amizade (verdadeira) ou familiar, a respon-
sabilidade sobre nossas atitudes é de outra natureza. Tudo o que fazemos, de bom ou de errado interfere nas pessoas de forma mais intensa. Se ficamos doente, preocupamos essas pessoas que querem nos ver bem de saúde; quando nos curamos, passamos alegria pra todos; os nossos sucessos contagiam os que nos amam, assim como nossas dificuldades entristecem os que querem nos ver bem. Deveríamos fazer as coisas da melhor forma possível e evitar problemas, mas não só porque temos um compromisso com quem nos relacionamos. O maior compromisso que temos é conosco mesmo, ou seja, acima de tudo, temos que ter feito um pacto de boas intenções conosco, de forma que tudo que fazemos e como fazemos nos leve para frente. Assim, procurar a sua felicidade, cuidar da sua saúde e fazer as coisas como precisam ser feitas é uma demonstração de amor próprio, mas também significa amar os outros. Quem ama, quer dar o melhor de si e isso passa por essa questão de como tocamos a nossa vida, do que fazemos com a nossa saúde, com nos nossos recursos, etc. Mostrar nossas melhores habilidades e o melhor de nós, antes de ser vaidade, é uma demonstração de amor e de generosidade. Até a próxima semana...
Eduardo Denecken
Dr. Vicente Restanho
STF derruba lei local e coloca fim no ensino domiciliar
O ensino domiciliar, conhecido como homeschooling, tem sido um tema de intenso debate no Brasil. Em 2025, o Supremo Tribunal Federal (STF) reafirmou a inconstitucionalidade de uma lei do Distrito Federal que permitia essa modalidade de ensino. A decisão destaca que apenas uma legislação federal pode regulamentar o ensino domiciliar, uma vez que compete à União legislar sobre diretrizes e bases da educação. O Distrito Federal foi pioneiro ao tentar implementar normas específicas para o homeschooling em 2020. No entanto, a tentativa foi barrada pela decisão do STF, que se baseou em um julgamento anterior de 2018. Este julgamento determinou que qualquer iniciativa local ou estadual sobre o tema seria inconstitucional sem uma lei federal específica. Quais são os requisitos para o ensino domiciliar? O projeto de lei do Distrito Federal, que foi considerado inconstitucional, estabelecia uma série de requisitos para os pais que desejassem adotar o ensino domiciliar. Entre eles, estava a necessidade de cadastro junto à Secretaria de Educação e a comprovação de capacidade para transmitir conhecimentos. Além disso, profissionais como assistentes sociais, pedagogos e psicólo-
gos deveriam acompanhar o desenvolvimento dos estudantes. Para formalizar a escolha pelo homeschooling, os responsáveis precisariam apresentar documentos como comprovação de escolaridade de nível superior e certidões criminais. Também seriam exigidos relatórios trimestrais das atividades pedagógicas e avaliações anuais de aprendizagem. Essas medidas visavam garantir que o ensino domiciliar atendesse a padrões mínimos de qualidade. Por que o ensino domiciliar é um tema controverso? A controvérsia em torno do homeschooling no Brasil está relacionada a várias questões. Primeiramente, há preocupações sobre a socialização das crianças, que podem perder a interação diária com colegas de escola. Além disso, a qualidade do ensino domiciliar pode variar significativamente, dependendo dos recursos e da capacidade dos pais ou responsáveis. Outro ponto de debate é a fiscalização. Garantir que todas as famílias cumpram os requisitos e que os estudantes recebam uma educação adequada pode ser um desafio logístico e administrativo. Sem uma estrutura clara e regulamentada, há o risco de que algumas crianças não recebam a educação a que têm direito. Qual é o futuro do ensino domiciliar
no Brasil? O futuro do homeschooling no Brasil depende de uma legislação federal que estabeleça diretrizes claras e abrangentes. O Congresso Nacional é o órgão responsável por criar uma lei que possa regular essa modalidade de ensino de forma eficaz. Até que isso aconteça, o ensino domiciliar continuará a ser um tema de debate e incerteza. Em suma, en-
quanto o homeschooling oferece uma alternativa educacional que pode ser atraente para algumas famílias, sua implementação no Brasil enfrenta desafios significativos. A necessidade de uma regulamentação federal é clara, e qualquer avanço nesse sentido exigirá um equilíbrio cuidadoso entre liberdade educacional e garantia de qualidade e equidade no ensino.
Lula chama diretora do FMI de “mulherzinha” e gera crise nos bastidores
Durante um discurso em um evento da indústria da construção civil em São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a gerar controvérsia com uma declaração envolvendo a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva. Ao relembrar uma conversa que teve com a economista búlgara durante a Cúpula do G7, realizada em maio de 2023, em Hiroshima, no Japão, Lula utilizou um termo considerado machista ao referir-se a ela. O presidente já havia mencionado anteriormente esse encontro como forma de criticar previsões econômicas pessimistas que, segundo ele, não se concretizaram. Desta vez, no entanto, chamou Georgieva de “mulherzinha” ao descrever o que ela teria dito sobre as projeções econômicas do Brasil. Qual o contexto da fala de Lula?
Durante o encontro, Georgieva teria mencionado previsões econômicas negativas para o Brasil, estimando um crescimento de apenas 0,8% para o ano de 2023. Lula, no entanto, contestou essas previsões, afirmando que o país superou as expectativas e alcançou um crescimento de 3,2% ao final do ano. Essa discrepância entre previsões e resultados foi usada pelo presidente para criticar analistas econômicos e o mercado financeiro. As críticas de Lula ao mercado financeiro refletem uma tensão contínua entre o governo e especialistas econômicos. O presidente acusou analistas de errar em suas previsões e de falar negativamente sobre o futuro econômico do Brasil. Essa postura crítica levanta questões sobre a relação entre política e economia e como previsões podem influenciar a percepção pública e as decisões governamentais. “Eu encontro com uma mulherzinha, sabe, presidenta do FMI, diretora-geral do FMI, nem me conhecia. ‘Presidente Lula, presidente Lula, você sabe que tá difícil a coisa pro Brasil, o Brasil só vai crescer 0,8%’. Eu falei: ‘Você nem me conhece, eu não te conheço, sabe?, como é que você fala que o Brasil vai crescer 0,8%?’”, contou o presidente, desdenhando de Georgieva. Como as declarações de Lula
afetam a diplomacia? As palavras de Lula não apenas geraram polêmica, mas também levantaram preocupações sobre suas implicações diplomáticas. A forma como líderes se expressam pode impactar relações internacionais e a imagem do país no exterior. O uso de termos considerados desrespeitosos pode prejudicar a diplomacia e dificultar colaborações futuras. Além disso, a crítica de Lula à presença do então presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na Cúpula do G7 em Hiroshima, também chamou atenção. Lula expressou sua oposição à visita de Biden ao local onde os Estados Unidos lançaram a bomba atômica em 1945, ressaltando sua discordância com a postura do líder norte-americano. Quais são as repercussões futuras para o Brasil? As declarações de Lula podem ter várias repercussões para o Brasil, tanto internamente quanto no cenário internacional. Internamente, elas podem influenciar a percepção pública sobre a liderança do presidente e sua abordagem em relação a questões econômicas e diplomáticas. Internacionalmente, podem afetar a forma como outros países e organizações veem o Brasil e suas relações com o país. É importante que líderes políticos considerem o impacto de suas palavras e ações, especialmente em um mundo cada vez mais interconectado. A diplomacia e o respeito nas relações internacionais são fundamentais para a cooperação e o desenvolvimento global.
Moraes autoriza visita de parlamentares a Braga Netto
Nesta quinta-feira, 10, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a visita de parlamentares ao general Braga Netto na cadeia. O militar está detido, em virtude de supostamente ter atuado no que seria uma tentativa de golpe de Estado. De acordo com a Polícia Federal, o ex-ministro tinha conhecimento de “ações ilícitas” relacionadas à “ruptura institucional” e participou ativamente do financiamento dessas atividades, incluindo a entrega de recursos em sacolas de vinho. Conforme Moraes, as visitas deverão respeitar as normas da 1ª Divisão do Exército, na Vila Militar do Rio de Janeiro, local onde o general está detido. O juiz do STF também estabeleceu um limite máximo de três visitas individuais, por dia, cujas datas “serão definidas pelas normas regulamentares” do batalhão onde o preso encontra-se recolhido, “vedado, inclusive, o ingresso de assessores, seguranças e membros da imprensa”.
Lista de parlamentares que vão visitar Braga Netto Sóstenes Cavalcante; Izalci Lucas; Plínio Valério; Rogério Marinho; Chico Rodrigues; Marcio Bittar; Luis Carlos Heinze; Hamilton Mourão; Marcos Rogério; Sérgio Moro; Eduardo Girão; Laercio Oliveira; Nelsinho Trad; Mecias De Jesus; Romario Faria; Alan Rick; Jorge Kajuru; Cleitinho Azevedo; Styvenson Valentim; Teresa Cristina; Zequinha Marinho; Dr. Hiran; Carlos Portinho; e Damares Alves.
China impõe tarifas de 84% sobre produtos dos EUA, acirrando tensão comercial
O Ministério das Finanças da China informou nesta quarta-feira (9) que aplicará uma tarifa de 84% sobre produtos provenientes dos Estados Unidos. A medida entra em vigor já na quinta-feira (10). Esse novo percentual representa um acréscimo de 50% em relação à tarifa de 34% que havia sido estabelecida anteriormente pelo governo chinês, em resposta às tarifas norte-americanas. A decisão foi anunciada no mesmo dia em que os Estados Unidos passaram a aplicar uma tarifa adicional de 50% sobre mercadorias importadas da China, elevando a carga total de tributos para 104%. O embate comercial entre os dois países, que possuem as maiores economias do mundo, ganhou força na última semana, após a implementação de tarifas retaliatórias prometidas pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Como as tarifas afetam a economia global? As tarifas impostas durante a guerra comercial entre EUA e China resultaram em uma série de efeitos econômicos. Um dos principais impactos foi o aumento dos custos de importação, que se refletiu nos preços finais dos produtos. Isso gerou uma pressão inflacionária em diversos setores, afetando consumidores e empresas em todo o mundo. Além disso, a incerteza gerada por essa disputa comercial levou a uma volatilidade nos mercados financeiros, com investidores bus-
cando alternativas mais seguras. Outro efeito significativo foi a reconfiguração das cadeias de suprimentos globais. Empresas que dependiam de insumos chineses ou americanos buscaram diversificar suas fontes de fornecimento para mitigar riscos. Isso resultou em uma realocação de investimentos e em uma maior complexidade nas operações logísticas internacionais. Países que não estavam diretamente envolvidos na disputa, como o Brasil, também sentiram os efeitos indiretos, com oportunidades e desafios surgindo em meio à nova dinâmica comercial. Quais os impactos da tensão entre China e EUA? Embora a guerra tarifária tenha se acalmado em comparação aos anos anteriores, as tensões comerciais entre EUA e China ainda persistem. As negociações continuam sendo uma peça-chave para evitar uma nova escalada de tarifas e para buscar soluções que beneficiem ambas as partes. A necessidade de um diálogo construtivo e de acordos que promovam o comércio justo e equilibrado é fundamental para a estabilidade econômica global. Além disso, a transição para uma economia mais sustentável e digitalizada pode oferecer novas oportunidades para redefinir as relações comerciais entre as duas potências. A cooperação em áreas como tecnologia, energia limpa e inovação pode servir
como um ponto de convergência, permitindo que EUA e China trabalhem juntos em prol de objetivos comuns, apesar das diferenças existentes. Como o Brasil é impactado pela disputa comercial? O Brasil, como uma das principais economias emergentes, também foi afetado pela guerra tarifária entre EUA e China. Por um lado, o país viu oportunidades de aumentar suas exportações para a China, especialmente em setores como o agronegócio. Por outro lado, a volatilidade nos mercados internacionais e as mudanças nas cadeias de suprimentos apresentaram desafios para as empresas brasileiras que dependem de insumos importados. Além dis-
so, a necessidade de se adaptar a um cenário comercial em constante mudança exigiu que o Brasil revisasse suas estratégias de comércio exterior. A busca por novos parceiros comerciais e a diversificação de mercados tornaram-se prioridades para garantir a resiliência econômica do país em um ambiente global cada vez mais complexo. Em resumo, a guerra tarifária entre EUA e China trouxe desafios e oportunidades para a economia global. A busca por soluções negociadas e a adaptação às novas realidades comerciais são essenciais para garantir um futuro de crescimento e estabilidade econômica para todas as nações envolvidas.
Secretária pede demissão da pasta de Anielle e detona governo Lula
Márcia Lima, até então secretária de Políticas Afirmativas do Ministério da Igualdade Racial, anunciou sua demissão do cargo nesta terça-feira (8/4). Sua decisão foi motivada por insatisfações relacionadas à divulgação das ações do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Márcia elogiou a comunicação do ministério, considerando-a a melhor da Esplanada, mas criticou a forma como as realizações na área de Igualdade Racial são promovidas pelo governo. Segundo informações, para Márcia, o governo não aproveita adequadamente as realizações de seus órgãos e deveria integrar mais as iniciativas. Ela agora busca maior autonomia ao assumir a Diretoria de Estudos e Políticas Sociais no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Em entrevista, Márcia destacou que o problema não reside na comunicação do ministério, mas na maneira como o governo comunica as ações da pasta de Igualdade Racial e de outras áreas. Como Márcia Lima criticou a comunicação do governo Lula? Márcia Lima expressou que a comunicação do governo sobre a pasta da Igualdade Racial não está alinhada com o slogan “União e Reconstrução” do terceiro mandato de Lula. Ela acredita que a divulgação das ações governamentais deveria ser mais eficaz e direcionada conforme o público-alvo, não apenas pelos ministérios responsáveis. Márcia também apontou que a imprensa tende a dar destaque a aspectos que não refletem
o trabalho mais significativo realizado pelo ministério. Um exemplo citado por Márcia é o programa Juventude Negra Viva, que visa reduzir a vulnerabilidade e mortalidade de jovens negros. Este programa, coordenado pela Secretaria-Geral da Presidência, envolve 18 ministérios e possui um orçamento de R$ 660 milhões. No entanto, Márcia observou que houve pouca divulgação das iniciativas pelos ministérios, apesar do pedido de Lula para que todos os ministros integrassem o programa em seus discursos. Quais os desafios na comunicação entre os ministérios? Outro ponto de crítica levantado por Márcia Lima é a grande quantidade de ministérios, atualmente 38, o que, segundo ela, complica a comunicação e a articulação entre eles e com o presidente. Essa estrutura complexa pode dificultar a implementação eficaz de políticas e a comunicação clara das ações governamentais ao público. Márcia acredita que uma melhor coordenação entre os ministérios poderia potencializar a divulgação das ações e melhorar a percepção pública das iniciativas governamentais. Ela defende que a comunicação deve ser uma responsabilidade compartilhada, com todos os ministérios contribuindo para uma mensagem coesa e eficaz. Quais os próximos passos de Márcia Lima? Após sua saída do Ministério da Igualdade Racial, Márcia Lima assumirá a Diretoria de Estudos e Políticas Sociais no Ipea. Nesta nova posição, ela espera ter mais autonomia
para desenvolver políticas sociais e contribuir para a pesquisa econômica aplicada no Brasil. Sua experiência no ministério certamente influenciará sua abordagem no novo cargo, onde poderá continuar a lutar por igualdade e justiça social de maneira mais independente. Com sua saída, Márcia Lima deixa um legado
de reflexão sobre a importância da comunicação eficaz na promoção de políticas públicas e na construção de uma sociedade mais igualitária. Sua trajetória no ministério e suas críticas construtivas servirão como base para futuras discussões sobre a integração e divulgação das ações governamentais no Brasil.
Mendonça diverge e vota para absolver 17 réus do 8 de Janeiro
O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), abriu divergência nos processos que correm na Corte para condenar ou absolver mais 17 réus pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Por enquanto, quatro ministros — Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Cristiano Zanin e Flávio Dino — foram a favor das condenações. Já Mendonça é a favor de absolver os réus. Segundo o ministro divergente, as provas apresentadas contra as 17 pessoas não são sólidas a ponto de levar à condenação. Ele também entende que há ausência de dolo, ou seja, intenção. “Observa-se que não há provas sólidas quanto ao dolo – enquanto vontade livre e consciente de praticar os delitos narrados na inicial -, a par da simples admissão de cada réu de que estava, de fato, no acampamento, sem intenções criminosas ou violentas”. Moraes, como relator, propôs que a
pena em 16 casos fosse um ano de reclusão, 20 dias-multa de meio salário mínimo a época do acontecido e R$ 5 milhões de danos morais. A reclusão pode ser substituída por liberdade caso o condenado aceite medidas alternativas, como serviços comunitários, participação em curso sobre democracia e golpe de Estado, compromisso em não usar redes sociais pelo tempo da reclusão, suspensão de passaportes existentes e revogação de porte de arma de fogo. Em um dos casos, Moraes sugeriu de pena dois anos e cinco meses de reclusão, além da multa de R$ 5 milhões de danos morais. Nessa situação, o réu também poderia aderir às medidas alternativas para não ficar detido. Os julgamentos ocorrem no plenário virtual, com participação dos 11 ministros do Supremo. As votações começaram na sexta-feira passada (4) e vão até a próxima sexta (11).
Projeto da anistia não teve adesão de quatro deputados do PL
Quatro deputados do PL não assinaram o requerimento de urgência do projeto da anistia até a tarde desta quinta-feira, 10, quando o pedido totalizava 251 assinaturas, seis abaixo do necessário para ser pautado. São eles: Josemar Maranhãozinho, do Maranhão, Robinson Faria, do Rio Grande do Norte, Antônio Carlos, de São Paulo e Jonga Bacellar, da Bahia. A falta de apoio desses quatro deputados está sendo tratada diretamente pelo presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, com os parlamen-
tares. A bancada do PL tem 92 deputados. Destes, 88 constam na lista de assinaturas do requerimento de urgência do projeto da anistia. Depois do PL, o partido que mais aderiu ao tema foi o União Brasil e o PP. Mais de 30 deputados assinaram o pedido de urgência. No início da semana, o PL tinha cerca de 160 parlamentares apoiando o requerimento. O partido de Jair Bolsonaro fez uma intensa operação de articulação e pressão com os deputados e líderes partidários nos últimos dias.
Fatos & Fotos
Ricardo parabéns pelo seu aniversário! que a felicidade esteja presente em todos os dias. JFSI.
Erika feliz aniversário! que este novo ano seja cheio de aventuras e momentos únicos. JFSI.
Marlene feliz aniversário! que cada instante deste dia seja cheio de amor e alegria. JFSI.
Meu querido amigo Neto feliz aniversário! que todos os seus desejos se realizem neste novo ciclo. Eduardo.
Carlão meu querido amigo parabéns! que hoje e todos os dias você seja rodeado por pessoas especiais. Eduardo.
Grande parceira senhora Júlia parabéns! que o seu dia seja tão incrível quanto você merece. Eduardo.
Antônio feliz aniversário! desejo-lhe um novo ano repleto de saúde, sucesso e bons momentos. JFSI.
Geice parabéns! desejo que seu novo ano de vida seja repleto de realizações e alegrias. JFSI.
Alessandra parabéns! que seu aniversário traga muita paz, saúde e momentos especiais. JFSI.
Veronica feliz aniversário! celebre cada momento e aproveite este dia ao máximo. JFSI.
Pedro feliz aniversário! que você tenha um ano próspero e cheio de amor. JFSI.
Irimar parabéns! que este seja o início de um ano maravilhoso para você. JFSI.
Falando de Segurança Pública
As Câmeras da Prefeitura Estão Realmente Cumprindo o Seu Papel?
Muito se fala sobre investimento em segurança pública com a instalação de câmeras de monitoramento em diferentes pontos da cidade. A Prefeitura divulga com frequência ações nesse sentido, destacando o aumento no número de câmeras como uma ferramenta de combate à criminalidade e de apoio ao trabalho policial. Mas a pergunta que fica e que precisa ser feita é: até onde essas câmeras realmente ajudam a população quando mais precisa? Fatos recorrentes apontam que, quando vítimas de crimes recorrem às imagens dessas câmeras na tentativa de identificar autores, veículos ou placas, a frustração é grande. Na prática, as imagens captadas em muitos casos não têm qualidade suficiente para contribuir com as investigações da Polícia Civil. Ou as câmeras não têm capacidade técnica, ou o operador não tem preparo para fazer o registro adequado o que torna esse sistema caro e ineficaz. Se o objetivo das câmeras é ajudar a combater
o crime e apoiar a polícia judiciária, por que não conseguem sequer captar uma imagem nítida de uma placa de veículo? Como identificar suspeitos se as imagens geradas não têm definição adequada? A dúvida que fica para a população é legítima: → O problema está na tecnologia utilizada, que já nasce obsoleta? → Falta treinamento e preparo dos profissionais que operam a Central de Monitoramento?
→ Ou o investimento em segurança pública está sendo feito apenas para gerar números e propaganda, mas sem efetividade real no dia a dia? Segurança pública não se faz com anúncios. Segurança pública se faz com resultados. E quem precisa de respostas não pode continuar contando apenas com a sorte. Além disso, é preciso lembrar que segurança pública eficiente vai muito além da instalação de equipamentos. É necessário planejamento, manutenção constante dos sistemas e atualização tecnológica. Um investimento mal feito, sem critérios técnicos adequados, acaba se tornando desperdício de dinheiro público e pior, gera uma falsa sensação de segurança na população. A comunidade espera que o poder público trate o tema com a seriedade que ele merece. Não basta mostrar números em campanhas publicitárias é preciso garantir que esses equipamentos cumpram de fato o papel a que se destinam. Segurança não pode ser palco de marketing político. Segurança tem que ser compromisso com a vida das pessoas.