pesquisadores da evolução do cérebro humano, resumiu essa noção de maneira brilhante em sua explicação ao The New York Times, como citado por Gretchen Reynolds: [...]
Os
mais
atléticos
e
ativos
sobreviveram
e,
assim
como
os
camundongos de laboratório, passaram adiante as características fisiológicas que melhoravam sua resistência, inclusive níveis elevados de BDNF. Por fim, esses atletas precoces vieram a ter BDNF suficiente correndo em seus organismos para que parte migrasse dos músculos para o cérebro, onde ele passou a estimular o crescimento de tecido cerebral.7, 8 Com uma capacidade turbinada de pensar, raciocinar e planejar, os primeiros humanos podiam aguçar as habilidades necessárias para sobreviver, como caçar e matar as presas. Eles se beneficiaram de um círculo virtuoso: não apenas mexer-se os tornava mais inteligentes, mas as mentes aguçadas também lhes permitiam manter-se em movimento e mover-se de forma mais eficiente. Ao longo do tempo, os seres humanos viriam a adotar raciocínios complexos e inv entar cois as como a matemática, os microscópio s e os Macb oo ks. A conclusão é que, se a atividade física nos ajudou a desenvolver os cérebros que utilizamos hoje, é seguro dizer que precisamos de exercício para manter esse mesmo cérebro (sem falar em continuar a evoluir rumo a uma espécie mais intel igente, mais rápida e mais esperta).
SEJA RÁPIDO E ÁGIL A biologia que explica como os exercícios podem ser tão benéficos à saúde cerebral vai muito além do argumento de que estimula o fluxo sanguíneo para o cérebro e, com isso, traz os nutrientes necessários para o crescimento e a manutenção das células. De fato, o fluxo sanguíneo no cérebro é algo positivo. Mas isso já era sabido. As descobertas científicas mais recentes, que explicam a mágica do movimento que protege e preserva as funções cerebrais, são espantosas. Podem ser resumidas em cinco benefícios: o controle das inflamações, o aumento da sensibilidade à insulina, a influência num melhor controle do açúcar no sangue, a expansão do tamanho do centro da memória e, como já mencio nei, a elev ação dos nív eis de BDNF.