MONOGRAFIA - CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES Jennifer Nunes Lustosa de Lima

111.511.009-97

CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES E CENTRO EDUCACIONAL

MOGI DAS CRUZES 2019


UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES Jennifer Nunes Lustosa de Lima

111.511.009-97

CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES E CENTRO EDUCACIONAL

Trabalho de conclusão de curso I, apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Mogi das Cruzes, como parte dos requisitos para conclusão do curso.

Prof.ª Orientadora: MARTHA LUCIA CARDOSO ROSINHA

MOGI DAS CRUZES 2019


Jennifer Nunes Lustosa de Lima

CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES E CENTRO EDUCACIONAL

Trabalho de conclusão de curso I, apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Mogi das Cruzes, como parte dos requisitos para conclusão do curso.

Aprovado em...............................................................................

BANCA EXAMINADORA

Prof.ª Orientadora: Martha Lucia Cardoso Rosinha UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES - UMC

Prof.º : __________________________________ UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES – UMC

Convidado (a) : __________________________________ UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES - UMC


DEDICATÓRIA

Dedico o meu trabalho de conclusão de curso, primeiramente a Deus por me proporcionar sabedoria e por colocar em minha vida pessoas essenciais que colaboraram para que eu permanecesse firme e confiante nessa etapa tão decisiva da minha vida. Aos meus pais, Maria de Lourdes e Vanderlan Lustosa, que sempre me acompanharam em todas as etapas do curso, dando apoio, companheirismo e incentivo, refletindo na minha resistência, dedicação, controle emocional para superar todos os momentos difíceis. E ao meu namorado Caio Rodrigues, que teve toda paciência comigo, me transmitindo calma, confiança e que muitas noites esteve acordado comigo me acompanhando em meus trabalhos, para que eu não me sentisse sozinha e desamparada.


AGRADECIMENTOS

Meus agradecimentos vão aos meus professores que através deles pude obter todo conhecimento que foi essencial para o desenvolvimento deste trabalho, principalmente a professora orientadora Martha Rosinha, pelo compromisso e sabedoria em me guiar e ajudar a evoluir durante cada etapa. Ao Professor Fernando Claret, por me fornecer algumas dicas essenciais, na projeção dos estudos, ao professor Celso Ledo, por todas informações obtidas e pela ajuda na escolha do local. Agradeço a todos os biólogos pela atenção em me ajudar a intender melhor e ter a percepção para a proteção e bem-estar dos animais silvestres. A Arquiteta Rute Hanada e Técnica em Edificações Priscila Nascimento, pelas dicas de desenvolvimento e pelas correções de diagrama e vocabulário para que tudo ocorre-se da melhor forma possível.


“Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da Criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante”.

(Albert Schweitzer)


RESUMO

O trabalho aborda a importância da implantação de um Centro de Triagem de Animais Silvestres, principalmente no Município de Mogi das Cruzes, que se encontra em uma área com diversidades de espécies e flora. O projeto auxilia a manter-se viva as qualidades ecológicas, combatendo a extinção e a tráfico ilegal, fortalecendo a valorização do Meio Ambiente, dando suporte a toda área e Municípios em que cercam Mogi das Cruzes. O contexto do trabalho explora os benefícios, através das análises de como o projeto Arquitetônico com soluções, reflete positivamente na qualidade de vida dos moradores, dos animais e da conservação das riquezas presentes.

Palavras-chave: CETAS; Centro de Triagem de Animais Silvestres; Arquitetura; biodiversidade; fauna; Mata Atlântica; ciclo; conservação.


ABSTRACT

The work addresses the importance of the implantation of a Center for the Recovery of Wild Animals, mainly in the Municipality of Mogi das Cruzes, which is located in an area with diverse species and flora. The project helps to keep alive the ecological qualities, fighting extinction and illegal traffic, strengthening the valorization of the Environment, giving support to all the area and Municipalities in which surround Mogi das Cruzes. The context of the work explores the benefits, through the analysis of how the Architectural project with solutions, reflects positively, the quality of life of the residents, the animals and the conservation of present riches.

Keywords: CETAS; Wild Animals Screening Center; Architecture; biodiversity; fauna; Atlantic forest; cycle; conservation.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

FIGURAS:

Figura 1 - Gravuras rupestres .............................................................................................. 27 Figura 2 - Papagaio anestesiado sendo embalado. ............................................................. 29 Figura 3 - Vila dos Elefantes ................................................................................................ 34 Figura 4 - Representação dos elefantes .............................................................................. 35 Figura 5 - Vila dos Elefantes ................................................................................................ 35 Figura 6 - Marfim apreendido de traficante .......................................................................... 36 Figura 7 - Banho nos elefantes ............................................................................................ 37 Figura 8 - Antes e depois arborização.................................................................................. 37 Figura 9 - Banho dos elefantes com Mahouts ...................................................................... 38 Figura 10 - Planta baixa demonstrativa (setorização e fluxo) ............................................... 39 Figura 11 - Planta baixa demonstrativa (Malha Estrutural) ................................................... 40 Figura 12 - Grandes janelas dos recintos............................................................................. 40 Figura 13 - Corte esquemático ............................................................................................. 41 Figura 14 - Trilha de acesso para Amber ............................................................................. 41 Figura 15 - Passeio com elefantes ....................................................................................... 42 Figura 16 - Banho nos elefantes .......................................................................................... 43 Figura 17 - Banho nos elefantes .......................................................................................... 43 Figura 18 - Öhringen Zoo ..................................................................................................... 45 Figura 19 - Recintos das aves ............................................................................................. 46 Figura 20 - Gramado para asnos e alpacas ......................................................................... 46 Figura 21 - Zoológico com vista para lago ........................................................................... 47 Figura 22 - Árvore Larício (pinheiro) .................................................................................... 48 Figura 23 - Recinto cilíndrico ............................................................................................... 48 Figura 24 - Fachada do Zoológico e sua composição sobre a natureza............................... 50 Figura 25 - Implantação ....................................................................................................... 51 Figura 26 - Planta baixa demonstrativa (setorização e fluxo) ............................................... 52 Figura 27 - Planta baixa demonstrativa ( Malha Estrutural) .................................................. 52 Figura 28 - Corte transversal esquemático do aviário .......................................................... 53 Figura 29 - Corte transversal esquemático do recinto de emas e cangurus ......................... 53 Figura 30 - Elevação Frontal ................................................................................................ 54 Figura 31 - Hospital Constitución ......................................................................................... 56 Figura 32 - Centro de atendimento ...................................................................................... 56 Figura 33 - Área externa ...................................................................................................... 57 Figura 34 - Sala de Radiodiagnostico .................................................................................. 58 Figura 35 - Centro Cirúrgico................................................................................................. 58 Figura 36 - Sala de Quirófano .............................................................................................. 58 Figura 37 - Sala de internação ............................................................................................. 59 Figura 38 - Balcão de KRION .............................................................................................. 60 Figura 39 - Fachada............................................................................................................. 62 Figura 40 - Recepção, Banho e tosa.................................................................................... 62 Figura 41 - Sala espera ....................................................................................................... 63 Figura 42 - Gaiolas elevadas ............................................................................................... 63 Figura 43 - Planta baixa demonstrativa (setorização e fluxo). .............................................. 64


Figura 44 - Planta baixa demonstrativa (Malha Estrutural) ................................................... 65 Figura 45 - Recepção Hospital ............................................................................................. 66 Figura 46 - Ocenário de Aracaju .......................................................................................... 67 Figura 47 - Tratamento da tartaruga .................................................................................... 68 Figura 48 - Centro de Visitante (CV) .................................................................................... 69 Figura 49 - Grupo de estudantes ......................................................................................... 70 Figura 50 - Tartarugas filhotes com inclusão ao mar............................................................ 71 Figura 51 - Aquário das tartarugas que não podem voltar ao mar ........................................ 72 Figura 52 - Aquário de tubarões........................................................................................... 72 Figura 53 - Aquário das tartarugas filhotes .......................................................................... 73 Figura 54 - O grande aquário de 150 mil litrros .................................................................... 73 Figura 55 - Tanque de invertebrados ................................................................................... 74 Figura 56 - Submarino Amarelo ........................................................................................... 74 Figura 57 - Sala de vídeo do submarino amarelo ................................................................. 75 Figura 58 - Objetos da lojinha Tamar ................................................................................... 75 Figura 59 - Implantação demonstrativa (setorização e fluxo) ............................................... 76 Figura 60 - Área interna ....................................................................................................... 77 Figura 61 - Fachada Principal .............................................................................................. 77 Figura 62 - Visita supervisionada pela Bióloga Erica ............................................................ 80 Figura 63 - Planta baixa demonstrativa (setorização e fluxo) ............................................... 81 Figura 64 - Estrada de acesso ao CETAS Barueri ............................................................... 83 Figura 65 - Muro do CETAS Barueri .................................................................................... 83 Figura 66 - Fachada CETAS Barueri ................................................................................... 84 Figura 67 - Estacionamento ................................................................................................. 84 Figura 68 - Vaga para entrega de animais ........................................................................... 85 Figura 69 - Recepção .......................................................................................................... 85 Figura 70 - Quarentena ........................................................................................................ 86 Figura 71 - Biotério (gaiolas dos camundongos) .................................................................. 86 Figura 72 - Térrarios ............................................................................................................ 87 Figura 73 - Lago artificial para tartarugas............................................................................. 88 Figura 74 - Recintos externos (aves) ................................................................................... 88 Figura 75 - Recinto Jabutis .................................................................................................. 88 Figura 76 - Recinto Jabutis .................................................................................................. 88 Figura 77 - Recinto Mamíferos ............................................................................................. 89 Figura 78 - Antecâmara acesso recintos .............................................................................. 89 Figura 79 - Área para treinos e voos .................................................................................... 89 Figura 80 - Recinto Mamíferos ............................................................................................. 89 Figura 81 - Aquários Répteis ............................................................................................... 89 Figura 82 - Berçário ............................................................................................................. 90 Figura 83 - Imagem satélite terreno ..................................................................................... 90 Figura 84 - Necrotério .......................................................................................................... 91 Figura 85 - Necrotério .......................................................................................................... 91 Figura 86 - Depósito/Copa funcionários ............................................................................... 91 Figura 87 - Depósito Ração ................................................................................................. 91 Figura 88 - Cozinha preparação dieta .................................................................................. 92 Figura 89 - Cozinha preparação dieta .................................................................................. 92 Figura 90 - Visita e entrevista ao Veterinário Dr Jefferson Leite ........................................... 93 Figura 91 - Destaque na imprensa devido a superlotação ................................................... 95 Figura 92 - Dados de Grupos e destinações ........................................................................ 96 Figura 93 - Destaques na Imprensa .............................................................................................. 97 Figura 94 - Destaques na Imprensa....................................................................................... 97


Figura 95 - Destaques na Imprensa .............................................................................................. 97 Figura 96 - Destaques na Imprensa....................................................................................... 97 Figura 97 - Visita supervisionada pelo veterinário Bruno Petri ............................................. 99 Figura 98 - Planta baixa demonstrativa (setorização e fluxo) ............................................. 101 Figura 99 - Planta baixa demonstrativa (setorização e fluxo) ............................................. 101 Figura 100 - Estacionamento ............................................................................................. 102 Figura 101 - Fachada......................................................................................................... 103 Figura 102 - Recepção ...................................................................................................... 104 Figura 103 - Hall acesso Hospitalar ................................................................................... 105 Figura 104 - Sala de Observação ...................................................................................... 105 Figura 105 - Centro Cirúrgico ............................................................................................. 105 Figura 106 - Sala Médica ................................................................................................... 105 Figura 107 - Antecâmara ................................................................................................... 106 Figura 108 - Recintos......................................................................................................... 106 Figura 109 - Recintos e seu interior ................................................................................... 106 Figura 110 - Terrário Jabutis .............................................................................................. 107 Figura 111 - Jabuti ............................................................................................................. 107 Figura 112 - Recintos ortogonal ......................................................................................... 107 Figura 113 - Antecâmara ................................................................................................... 107 Figura 114 - Cozinha ......................................................................................................... 108 Figura 115 - Depósito de ração .......................................................................................... 108 Figura 116 - Depósito de sementes ................................................................................... 108 Figura 117 - Depósito de frutas e legumes ........................................................................ 108 Figura 118 - Novos recintos ............................................................................................... 109 Figura 119 - Antecâmara ................................................................................................... 109 Figura 120 - Gaiolas suspensas......................................................................................... 110 Figura 121 - Recintos para aves ........................................................................................ 110 Figura 122 - Recinto .......................................................................................................... 110 Figura 123 - Recintos......................................................................................................... 110 Figura 124 - Mamífero em recuperação ............................................................................. 111 Figura 125 - Mamífero em recuperação ............................................................................. 111 Figura 126 - Visita supervisionada pelo veterinário Ricardo Crede. ................................... 112 Figura 127 - Planta baixa demonstrativa (setorização e fluxo) ........................................... 114 Figura 128 - Entrada ao CeMaCAS ................................................................................... 115 Figura 129 - Estacionamento ............................................................................................. 116 Figura 130 - Rampa de acesso entre os blocos ................................................................. 116 Figura 131 - Fachada principal .......................................................................................... 117 Figura 132 - Desnível entre os blocos ................................................................................ 117 Figura 133 - Setor hospitalar.............................................................................................. 118 Figura 134 - Setor hospitalar.............................................................................................. 119 Figura 135 - Recepção ...................................................................................................... 119 Figura 136 - Refeitório ....................................................................................................... 119 Figura 137 - Copa/ cozinha ................................................................................................ 119 Figura 138 - Auditório ........................................................................................................ 119 Figura 139 - Auditório ........................................................................................................ 120 Figura 140 - Sanitário ........................................................................................................ 120 Figura 141 - Auditório ........................................................................................................ 120 Figura 142 - Área de lavagem da Cozinha aos animais ..................................................... 121 Figura 143 - Área recintos observação .............................................................................. 122 Figura 144 - Aves nos recintos........................................................................................... 122 Figura 145 - Área de treino de voo e caça ......................................................................... 122


Figura 146 - Quarentena, antecâmara ............................................................................... 123 Figura 147 - Informação de trilha ....................................................................................... 135 Figura 148 - Trilha.............................................................................................................. 135 Figura 149 - Espécies encontradas.................................................................................... 135 Figura 150 - Ponte suspensa ............................................................................................. 135 Figura 151 - Mirante com vista para o mar. ....................................................................... 135 Figura 152 - Vista para o mar ............................................................................................ 135 Figura 153 - Área permitida para banho............................................................................. 136 Figura 154 - Atividade de remo .......................................................................................... 136 Figura 155 - Comida servido fogão à lenha ....................................................................... 136 Figura 156 - Área de camping ............................................................................................ 136 Figura 157 - Rodovia SP-102 no Distrito de Taiaçupeba.................................................... 144 Figura 158 - Rodovia SP-102 sob o Aqueduto da Sabesp, em Taiaçupeba ....................... 145 Figura 159 - Trecho não-pavimentado da Rodovia SP-102................................................ 145 Figura 160 - Trecho não pavimentado em dias de chuva ................................................... 146 Figura 161 - Acesso a Estrada da Mineração ................................................................... 146 Figura 162 - Residências próximas .................................................................................... 147 Figura 163 - Ponto de ônibus ............................................................................................. 147 Figura 164 - Ponto de ônibus ............................................................................................. 148 Figura 165 - Entrada Parque.............................................................................................. 148 Figura 166 - Administrativo do Parque ............................................................................... 149 Figura 167 - Área de estacionamento ................................................................................ 150 Figura 168 - Área de implantação do projeto ..................................................................... 150 Figura 169 - Sala de Palestra ............................................................................................ 151 Figura 170 - Refeitório ....................................................................................................... 151 Figura 171 - Sanitário ........................................................................................................ 151 Figura 172 - Pátio comum .................................................................................................. 152 Figura 173 - Edificação destinado aos visitantes com Placa Solar ..................................... 152 Figura 174 - Painéis de vidro ............................................................................................. 165 Figura 175 - Parede Verde................................................................................................. 166 Figura 176 - Jardim de inverno .......................................................................................... 166 Figura 177 - Iluminação zenital .......................................................................................... 166 Figura 178 - Jardim de inverno .......................................................................................... 166 Figura 179 - Jardinagem aparente ..................................................................................... 167 Figura 180 - Jardinagem aparente ..................................................................................... 167 Figura 181 - Recintos estrutura madeira ............................................................................ 168 Figura 182 - Estrutura metálico .......................................................................................... 168 Figura 183 - Recintos......................................................................................................... 168 Figura 184 - Recintos......................................................................................................... 168 Figura 185 - Recepção ...................................................................................................... 169 Figura 186 - Áreas externas............................................................................................... 170 Figura 187 - Áreas externas............................................................................................... 170 Figura 188 - Amplas aberturas ........................................................................................... 170 Figura 189 - Painel estético ............................................................................................... 170 Figura 190 - Piso intertravado. ........................................................................................... 171 Figura 191 - Piso ecológico................................................................................................ 171 Figura 192 - Área de convívio externo ............................................................................... 172 Figura 193 - Árvore de Alfeneiro ........................................................................................ 172 Figura 194 - Árvore de Magnólia ........................................................................................ 172


MAPAS: Mapa 1 - Distribuições espacial de CETAS no Brasil ........................................................... 26 Mapa 2 - Localização ........................................................................................................... 79 Mapa 3 - Localização ........................................................................................................... 93 Mapa 4 - Localização ........................................................................................................... 98 Mapa 5 - Implantação satélite ............................................................................................ 102 Mapa 6 - Localização ......................................................................................................... 112 Mapa 7 - Implantação satélite ............................................................................................ 115 Mapa 8 - Esquematização de Mogi das Cruzes ................................................................. 124 Mapa 9 - Mogi das Cruzes e regiões ................................................................................. 125 Mapa 10 - Expansão em 1984 ........................................................................................... 128 Mapa 11 - Expansão em 2018 ........................................................................................... 128 Mapa 12 - Esgotamente sanitário Mogi das Cruzes ........................................................... 129 Mapa 13 - PIB per capita de Mogi das Cruzes ................................................................... 130 Mapa 14 - Divisão administrativa de Distritos..................................................................... 132 Mapa 15 - Parque das Neblinas 2009 ................................................................................ 133 Mapa 16 - Parque das Neblinas 2018 ................................................................................ 133 Mapa 17 - Área do Parque das Neblinas ........................................................................... 134 Mapa 18 - Áreas de Proteção Ambiental............................................................................ 137 Mapa 19 - Área satélite ..................................................................................................... 138 Mapa 20 - Área em perpectiva ........................................................................................... 138 Mapa 21 - Estudo da área de implantação ......................................................................... 139 Mapa 22 - Picos mais altos e escoamento das Águas ....................................................... 140 Mapa 23 - Topografia existente com linhas de nível .......................................................... 141 Mapa 24 - Mapa de uso de ocupação do solo.................................................................... 142 Mapa 25 - Gabarito de altura ............................................................................................. 142 Mapa 26 - Mapa de cheios e vazios ................................................................................... 143 Mapa 27 - Setorização (Estudo 1)...................................................................................... 180 Mapa 28 - Setorização (Estudo 1)...................................................................................... 181 Mapa 29 - Setorização (Estudo 3 - escolhido).................................................................... 183 Mapa 30 - Volumetria......................................................................................................... 184

TABELAS: Tabela 1 - Processos de triagem no CETAS ........................................................................ 25 Tabela 2 - Programa de Necessidades ................................................................................ 38 Tabela 3 - Tabela Swot Fonte: Autor, 2019. ......................................................................... 44 Tabela 4 - Programa de Necessidades ................................................................................ 49 Tabela 5 - Tabela Swot ........................................................................................................ 55 Tabela 6 - Programa de Necessidades ................................................................................ 60 Tabela 7 - Tabela Swot ........................................................................................................ 66 Tabela 8 - Tabela Swot ........................................................................................................ 78 Tabela 9 - Tabela Swot ........................................................................................................ 78 Tabela 10 - Zoneamento e parâmetros a seguir ................................................................ 153 Tabela 11 - Programa de Necessidades ............................................................................ 173


Tabela 12 - Agenciamento ................................................................................................. 177 Tabela 13 - Fluxograma ..................................................................................................... 178 Tabela 14 - Organograma .................................................................................................. 179

GRÁFICOS: Gráfico 1 - Número de Centro de Triagem de Animais Silvestres no Brasil .......................... 31 Gráfico 2 - Cronologia da histório de Mogi das Cruzes ...................................................... 127


SUMÁRIO 1.

2.

3.

INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 19 1.1.

OBJETIVO GERAL ............................................................................................................20

1.2.

OBJETIVO ESPECÍFICO...................................................................................................21

1.3.

JUSTIFICATIVA.................................................................................................................22

1.4.

PROBLEMATIZAÇÃO .......................................................................................................23

DEFINIÇÃO DO TEMA................................................................................................. 24 2.1.

CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES (CETAS) ..........................................24

2.2.

A RELAÇÃO ENTRE O HOMEM E OS ANIMAIS ...............................................................26

2.3.

HISTÓRICO DO TRÁFICO DE ANIMAIS SILVESTRES NO BRASIL .................................28

2.4.

FATORES DE EXTINÇÃO DAS ESPECIES SILVESTRES ................................................30

2.5.

A CARÊNCIA DOS CENTROS DE TRIAGEM ANIMAL NO BRASIL ..................................30

2.6.

LOCAL DE IMPLANTAÇÃO E SUAS PROBLEMÁTICAS...................................................31

2.7.

A IMPORTÂNCIA DO CETAS E DO CENTRO EDUCACIONAL.........................................33

ESTUDO DE CASO...................................................................................................... 33 3.1.

HABITAÇÃO PARA MAHOUTS E ELEFANTES - ÍNDIA ....................................................33 Ficha Técnica.............................................................................................................33 Informações do Projeto (iconografia) ..........................................................................34 Descritivo ...................................................................................................................36 Planejamento e conceitos adotados ...........................................................................38 Funcionamento ..........................................................................................................41 Análise de Swot .........................................................................................................44

3.2.

ZOOLÓGICO ÖHRINGEN - ALEMANHA ...........................................................................44 Ficha Técnica.............................................................................................................44 Informações do Projeto (iconografia) ..........................................................................45 Descritivo ...................................................................................................................47 Planejamento e conceitos adotados ...........................................................................49 Funcionamento ..........................................................................................................54 Tabela de Swot ..........................................................................................................54

3.3.

HOSPITAL VETERINÁRIO CONSTITUCIÓN - ESPANHA .................................................55 Ficha Técnica.............................................................................................................55 Informações do Projeto (iconografia) ..........................................................................56 Descritivo ...................................................................................................................59 Planejamento e Conceitos adotados ..........................................................................61 Funcionamento ..........................................................................................................65 Tabela de Swot ..........................................................................................................66

3.4.

O OCEANÁRIO DE ARACAJU – PROJETO TAMAR - BRASIL..........................................67


Ficha Técnica.............................................................................................................67 Informações do Projeto (iconografia) ..........................................................................68 Descritivo ...................................................................................................................70 Planejamento e Conceitos adotados ..........................................................................71 Tabela síntese de análise de Swot .............................................................................78

4.

VISITA TÉCNICA ......................................................................................................... 79 4.1.

CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES DE BARUERI. ..................................79 Localização ................................................................................................................79 Informações do Projeto ..............................................................................................80 Descritivo ...................................................................................................................81 Análise .......................................................................................................................82

4.2.

VISITA AO MÉDICO VETERINÁRIO JEFFERSON LEITE .................................................92 Localização ................................................................................................................92 Informações ...............................................................................................................93 Descritivo ...................................................................................................................94 Análise .......................................................................................................................96

4.3.

CRAS PET - CENTRO DE RECUPERAÇÃO DE ANIMAIS SILVESTRES ..........................98 Localização ................................................................................................................98 Informações do Projeto ..............................................................................................99 Descritivo .................................................................................................................100 Análise .....................................................................................................................102

4.4.

CeMaCAS - CENTRO DE MANEJO E CONSERVAÇÃO DE ANIMAIS SILVESTRE ........111 Localização ..............................................................................................................111 Informações do Projeto ............................................................................................113 Descritivo .................................................................................................................113 Análise .....................................................................................................................114

5.

ÁREA DE INTERVENÇÃO ......................................................................................... 123 5.1.

CIDADE...........................................................................................................................123 Dados do Município .................................................................................................125 Histórico...................................................................................................................126 Evolução do Município .............................................................................................127 Ocupação e Urbanização .........................................................................................129 Perfil econômico ......................................................................................................129 Espécies Nativas .....................................................................................................130

5.2.

ANÁLISE DO TERRENO .................................................................................................131 Histórico do Parque das Neblinas.............................................................................132 Sobre o Parque das Neblinas ...................................................................................134 Legislação predominando da área............................................................................136


Justificativa para escolha do local ............................................................................137 5.3.

TERRENO .......................................................................................................................138 Estudos sobre área de implantação..........................................................................139 Mapa altimetria topográfica ......................................................................................140 Uso e Ocupação do Solo..........................................................................................141 Análise do entorno ...................................................................................................143 Legislação................................................................................................................152

6.

7.

LEGISLAÇÃO ............................................................................................................ 154 6.1.

Prevenir a saúde e sanidade (Código Sanitário)...............................................................154

6.2.

Acessibilidade (ABNT NBR 9050) ....................................................................................156

LEGISLAÇÃO ESPECIFICA DO TEMA ..................................................................... 158 7.1.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 169/2008..........................................................................158

7.2.

Proteção à Fauna ............................................................................................................159

7.3.

Legislação Estadual .........................................................................................................160

7.4.

Legislação Municipal do Meio Ambiente (Lei Orgânica do Municipio Mogi das Cruzes). ...161

7.5.

Uso e manejo da fauna silvestre ......................................................................................161

8.

PERFIL DO CLIENTE ................................................................................................ 162

9.

CONCEITO ................................................................................................................. 163 9.1.

PARTIDO ARQUITETÔNICO ..........................................................................................164

9.2.

PARTIDO URBANÍSTICO ................................................................................................171

10. DESENVOLVIMENTO DOS ESTUDOS .................................................................... 173 10.1.

PROGRAMA DE NECESSIDADES..................................................................................173

10.2.

AGENCIAMENTO............................................................................................................177

10.3.

FLUXOGRAMA ...............................................................................................................178

10.4.

ORGANOGRAMA............................................................................................................179

10.5.

SETORIZAÇÃO ...............................................................................................................180 Estudo 1 ..................................................................................................................180 Estudo 2 ..................................................................................................................181 Estudo 3 (escolhido) ................................................................................................182

10.6.

VOLUMETRIA .................................................................................................................184

11. BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................... 185 12. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO (ANEXOS) PRANCHA 1 PRANCHA 2 PRANCHA 3 PRANCHA 4 -

IMPLANTAÇÃO PLANTA BAIXA - CETAS PAV. SUPERIOR - CETAS PLANTA BAIXA - CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL


PRANCHA 5 PRANCHA 6 PRANCHA 7 PRANCHA 8 PRANCHA 9 PRANCHA 10 PRANCHA 11PRANCHA 12PRANCHA 13 PRANCHA 14 PRANCHA 15 PRANCHA 16 PRANCHA 17 PRANCHA 18 -

PLANTA BAIXA - AMBIENTES DESTINADOS À SERVIÇO CORTE A.A./ B.B - CETAS CORTE A.A./ B.B. - CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PLANTA BAIXA/ COBERTURA - RECINTOS DESTINADOS PLANTA BAIXA / COBERTURA - RECINTOS DESTINADOS E QUARENTENA PLANTA BAIXA/ COBERTURA - RECINTOS RECUPERAÇÃO PLANTA BAIXA/ CORTE/ COBERTURA - RECINTO VOO E AVES PLANTA COBERTURA - CETAS PLANTA COBERTURA - CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ELEVAÇÕES - CETAS ELEVAÇÕES - CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MAQUETE ELETRÔNICA - VOLUMETRIA MAQUETE ELETRÔNICA - VOLUMETRIA MAQUETE ELETRÔNICA - VOLUMETRIA


19

1. INTRODUÇÃO

A arquitetura está presente para proporcionar melhores condições solucionando problemas e atendendo necessidades, o presente trabalho visa a abordagem da implantação e importância de um Centro de Triagem para os animais silvestres, além de um Setor de Educação Ambiental voltado a conservação das espécies, equilíbrio da natureza e conscientização da população. Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) pode ser regido por órgão Federal, Estadual, Municipal, ONGS, particular ou por Universidades e são fiscalizados pelo IBAMA. A instituição realiza o trabalho de recepcionar, abrigar, manter, tratar, recuperação e treinar esses animais, para assim destina-los a volta ao habitat natural, permanecendo o ciclo e a constância das demais espécies. O projeto de abordagem CETAS terá sua localização no Município de Mogi das Cruzes, que se encontra entre duas Serras importantes como a Serra do Mar e Serra do Itapeti, cercado por diversas riquezas ambientais, como fauna e flora, onde muitas delas não são conhecidas por biólogos e nem cientistas, sendo espécies raras e algumas em extinção. O projeto tem o objetivo de sanar os problemas encontrados na região e redondezas, principalmente a falta de um Centro de Atendimento de Animais Silvestres nas localidades e no próprio Município, com ausência de atendimento para os mesmos, já que o Centro é fundamental para manter o equilíbrio ambiental. Atualmente, animais como, répteis, aves e algumas espécies de mamíferos, estão sendo introduzidas nas residências, ou seja, inseridos cada vez mais no meio urbanizado, sendo retirados do seu habitat animal, seja por venda ilegal e aquisição ilegal, favorecendo o tráfico, extinção e com a própria devastação da natureza, principalmente pela falta de conscientização e informação da população que acabam contribuindo diretamente para esses fatores. O local visa solucionar os problemas cometidos pelo homem, como extinção das espécies, controle de tráfico e pose ilegal, controle de transmissão de doenças além de fornecer o suporte adequado e cuidados com à riqueza do Município para que se mantenha conservado. Pretendendo desafogar outros CETAS, e controlar o número


20 de animais de chegam a área urbanizada feridos, com propósito de que o mesmo tenha condições de voltar ao ciclo da natureza, sendo de extrema importância para o meio ambiente e principalmente para a qualidade e bem-estar do ser humano e suas gerações. Compreendendo as riquezas das espécies nativas, sobre a sua importância, impactos e valores, aprendemos sobre o amor, cuidado e o verdadeiro significado de proteção, não colaborando com nenhuma prática ilegal e preservando o que há de mais rico e que nos mantém conectados com a natureza, desfrutando de tudo que ela nos proporciona, evidenciando a atenção para um futuro melhor.

1.1. OBJETIVO GERAL

O projeto apresentado tem como objetivo, a elaboração de um Centro específico em atendimento a animais silvestres que se encontram debilitados e necessitam desse tipo de atendimento para a sua recuperação, fazendo o resgate de fauna, e de combate ao tráfico, proporcionando abrigo, além de tratamento, recuperação e por último a destinação dos mesmos para soltura em ambientes adequados, e para os que não tendem a capacidade de voltar e sobreviver ao seu habitat natural, são encaminhados a locais autorizados pelo IBAMA. Toda execução desse trabalho e tratamento, tem como finalidade garantir a continuidade das espécies na natureza, nos quais executam importantes funções ecológicas evitando assim o desiquilíbrio acelerado, seguindo em busca de melhor qualidade de vida aos próprios animais, quanto da população, proporcionando a todos um conjunto de benefícios. Para melhor eficácia, inclui-se um local de Educação Ambiental junto ao Centro de atendimento, localizado no Parque das Neblinas, que já desempenha o papel de conversação, conscientização e interação das pessoas com a natureza, e o Centro reforçaria essas informações fornecida à população, para que os índices sejam diminuídos, e assim rever o bem da própria cidadania, que se mantém e faz viva as


21 qualidades do Município de Mogi das Cruzes, conservando uma rica biodiversidade e beneficiando à proteção do nosso ecossistema.

1.2. OBJETIVO ESPECÍFICO

 Atendimento imediato aos animais que chegam até o centro, iniciando com o protocolo de anilhas e microchips para análise e continuidade da observação da saúde, estado e caso de cada animal;  Garantir o estado completo de saúde, seja por ferimentos, doenças degenerativas, desnutrição, bactérias e fraturas.  Proporcionar o tempo de recuperação do animal, com acompanhamento médico frequente, analises, dietas e medicamentos específicos, regrado e monitorado.  Treinamentos, adaptações e capacitações, para que o animal se sinta seguro e pronto, garantindo sua sobrevivência a voltar ao habitat natural em ótimas condições.  Desempenhar identidades arquitetônicas, que garantam funcionalidade, condições de tratamentos, e estrutura para que os profissionais possam desempenhar seu trabalho.  Fornecimento aqueles animais que não tem condições de inserção a natureza, locais ideais e seguros, para que mesmo em cativeiros, possam viver com tranquilidade e condições necessárias para sobrevivência e qualidade de vida, longe de contaminações e maus-tratos.  Convívio dos animais com o meio ambiente, havendo a interação com a natureza.  Proporcionar

a

população

educação

ambiental,

conscientização,

entretenimento, como demais conhecimentos sobre fauna, flora e as riquezas naturais do município e principalmente a valorização.


22 1.3. JUSTIFICATIVA

Se trata de questões ambientais, ecológicas e sociais a implantação de um Centro de tratamento aos animais silvestres. O papel que o Centro desempenha é de recuperar os animais debilitados, muitos deles de apreensão ilegal que chegam feridos e assim recebem o tratamento adequado para se dar continuidade das espécies. Por sua vez, o Município de Mogi das Cruzes, como principal foco de estudo e local de implantação, apresenta mais de 65% do território situado em áreas de preservação ambiental e com o crescimento da população, aumento do mercado imobiliário e exploração econômica, os animais que adentram essas áreas se encontram cada vez mais recuados e deparados com a redução do seu habitat, onde a cobertura vegetal está sendo devastada. Quase que diariamente, são recolhidas várias espécies por instituições públicas como, Polícia Ambiental, Corpo de Bombeiros, Centro de Controle de Zoonoses e muitas vezes, clínicas veterinárias particulares que não tem suporte, e acabam desempenhando um trabalho improvisado, como por exemplo o médico veterinário Jefferson Leite, com trabalho voluntário, onde recebe esses animais vítimas de acidentes, maus tratos e vítimas do tráfico. Nota-se o quanto esses animais necessitam de um atendimento para recuperação, devolução e assim voltar a permanência na fauna natural e florestal, porém na nossa região não tem um Centro com estrutura para recebe-los, colocando assim a vida de muitos em risco e colaborando para o aumento de fatores como a extinção. O centro trará diversos benefícios, como melhor qualidade de vida a população com a prevenção de proliferação ou contaminação de doenças, preservação da biodiversidade, além de fornecer melhores cuidados, tratamento, recuperação e integração dos animais a natureza, fazendo com que o ciclo continue em equilíbrio e desafogando a outros Centros e com a implantação do projeto estaríamos cuidando, abrigando e solucionando os problemas encontrados, além de conservação a nossa biodiversidade e com base de melhoria a implementação da Educação Ambiental,


23 com objetivo de conscientizar a população, oferecendo conhecimento e valorização da nossa presente riqueza.

1.4. PROBLEMATIZAÇÃO

A característica essencial e que acatará extremamente no projeto é a questão da escolha do local de implantação e o terreno, que obedecerá às exigências fornecidas pelo IBAMA. O CETAS de categoria A por exemplo, não é permitido a sua inserção em zona urbanizada e sim em áreas verdes, integrando o animal com seu meio natural e evitando o máximo estressa-los, porém, toda cautela deverá ser tomada para que o projeto não acarrete em impactos e desmatamento da área. E em zona urbanizada, não é permitido pois os animais são submetidos a poluição, microrganismos, mau cheiro da cidade e bactérias, interferindo assim no tratamento. Outro fator que eleva a problematização na parte projetual, está relacionado a setorização dos acessos e ambientes, como área limpa e área suja, hospitalar com administrativo, alimentício e necrotério, estoque com resíduos. Além da implantação do Centro Educacional que gera a movimentação de pessoas confrontando com o hospital que trata de animais debilitados, devido a este contra posicionamento de funções os dois Centros não poderão estar interligados, para não afetar no tratamento dos animais, é notório a importância da setorização adequada, para que todas as funções, fases, atividades e setores possam funcionar de acordo e sem interferências. O isolamento dos animais que estão prontos ou em adaptação para soltura é extremamente importante e deverão ser pensados e questionados na elaboração dos estudos e projeto, tendo o mínimo possível de contato com os tratadores e muito menos com os animais em tratamentos, pois futuramente serão introduzidos no meio natural e deverão se integrar com o habitat sem ligações. Outro quesito que demanda cuidados é a quantidade de recebimentos de animais e entre elas deve haver a separação, principalmente das aves que são o maior número de casos, exemplo, as aves rapina e os passeriformes por mais que sejam da mesma espécie não pertencem à mesma categoria, devido a isto a separação,


24 destinação e a quantidade de recintos devem ser distribuídos com toda estratégia, conhecimento e cuidado para atender a todos e fornecer o melhor tratamento possível. O financiamento do projeto, é um dos fatores mais questionados referente a implantação, o CETAS é um órgão público, porém pode ser de uso particular ou do próprio Município, e quando se trata de um órgão governamental é essencial a busca de patrocinadores e outros fins lucrativos que colaborem de alguma maneira para o funcionamento e manutenção do local, devido a isso a importância da escolha de inserção e implementação de outras atividades para que assim, vise a importância da Instituição atraindo a atenção de parcerias como biólogos, cientistas, empresas, universidade e outras instituições colaboradoras.

2. DEFINIÇÃO DO TEMA

2.1. CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES (CETAS)

Centros como CETAS (Centro de triagem de animais Silvestres), foi criado com o objetivo de resgatar os animais em risco, sendo um local físico que desenvolve atividades hospitalares com apoio de equipes especializadas por Biólogos e veterinários, a fim de tratar e readaptar até a integração dos mesmos a natureza, fazendo com que o ciclo e biodiversidade continue equilibrada, diminuindo assim taxas de extinção e tráfico ilegal devido a colaboração da Polícia Ambiental. O animal passa por processos na Instituição de recepção e triagem, onde recebem a identificação, como: espécie e sexo, informações do local de captura, tempo de permanência, estudo do local, quarentena e observação (Tabela 1) que tem como objetivo detectar as possíveis patologias, como na figura abaixo:


25 Tabela 1 - Processos de triagem no CETAS

Fonte: Autor, 2019.

O CETAS teve início através das adaptações de leis, que iniciou com criação da Lei nº 7.735, regida em 22 de fevereiro de 1989, sendo uma autarquia Federal vinculada ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), onde o IBAMA incorporou as atividades para autorização de estabelecimentos voltados à criação, manutenção e comercialização de fauna silvestre.

Em outubro de 2008, a Superintendência do IBAMA/SP e o Governo do Estado de São Paulo firmaram Acordo de Cooperação Técnica visando à descentralização da gestão da fauna silvestre no Estado. Desde então, a concretização deste Acordo vem se transcorrendo em harmonia, por meio da elaboração e execução de plano de trabalho, reuniões e vistorias conjuntas e cronograma específico para a transferência destas atribuições. Portanto, dentro deste cronograma, a partir de outubro de 2012, a gestão dos CETAS/CRAS, Áreas de Soltura e Projetos de Reintrodução no Estado de São Paulo passou a ser realizada pelo Departamento de Fauna Silvestre da Secretaria Estadual de Meio Ambiente. (RAMOS et al. Centros de triagem e áreas de soltura no estado de São Paulo. 2009, p.7).


26 De acordo com Santos et al. (2018, p.3), “Atualmente, no Brasil é registrado 45 CETAS no território brasileiro (Mapa 1), sendo 23 (vinte e três) administrados pelo IBAMA, 7 (sete) por Órgãos Municipais, 5 (cinco) por Órgãos Estaduais, 4 (quatro) por ONGs, 4 (quatro) por iniciativa privada e 2 (dois) por Universidades”.

Mapa 1 - Distribuições espacial de CETAS no Brasil

Fonte: http://www.meioambientepocos.com.br, 2018 (site) - Alex Braz Santos (autor).

2.2. A RELAÇÃO ENTRE O HOMEM E OS ANIMAIS

Essa relação vem desde os primórdios, onde o homem necessitava dos mesmos para a sobrevivência. Os animais sempre estiveram ligados e fazendo parte da natureza e com a precisão de se alimentar, perceberam que a melhor forma era através da caça. É possível ter essa compreensão através das gravuras rupestres (Figura 1), encontradas nas rochas ou pedras que relaciona algumas espécies e


27 alguns atos da caça ao animal. Nas representações, os animais mais presentes são os auroques (uma espécie de bovídeos), outros como: cavalos, cabras, veados e peixes. Figura 1 - Gravuras rupestres

Fonte: Revista Mundo dos animais, edição 12, 2009 (revista) - Susana Pereira (autor)

Susana Pereira (2009, p.32), relata sobre o período Paleolítico, que devido as mudanças climáticas, aumento da população e outros fatores, os animais começaram a interagir e viver com o ser humano e a partir daí iniciou-se a domesticação, agricultura e pastorização. O primeiro animal a ter sido domesticado foi a ovelha, pelas qualidades de benefícios que os traria, como: a carne, lã, couro e leite. Na mesma maneira no Egito, domesticaram os gatos pois ajudavam a ter o controle de pragas e também as aves. Segundo a teoria de Robert Wayne (2002), teria iniciado também a domesticação dos cachorros, principalmente com os filhotes de lobos cinzentos, que rodeavam os acampamentos em busca de resto de alimento. Assim o homem percebeu que esses animais poderiam ser úteis, pois alertavam a presença de alguns animais silvestres carnívoros em busca de caçar as suas criações, oferecendo perigo nas aldeias e assim os cachorros, além de alertar desempenhavam o papel de assegurar os acampamentos.


28 Logo após, continuaram o processo de utilizar dos animais para melhor qualidade de se viver, usufruindo assim do couro e chifres com funções de obter ferramentas, cobertores e com espécies de maior porte, incluíram para facilitar no seu trabalho e futuramente inseriram a criações e estoques de animais como garantia do alimento, ou seja, para seus próprios interesses.

2.3. HISTÓRICO DO TRÁFICO DE ANIMAIS SILVESTRES NO BRASIL

Os animais Silvestres tiveram uma importância muito grande no modo de vida do povo indígena no Brasil, porém isso fazia parte do ciclo da natureza, pois utilizavam dos mesmos apenas como maneira de sobreviver. Era comum espécies como: mamíferos, aves, repteis, anfíbios e até insetos, para alimentação, uso de utensílios e até decorativos através das penas. Segundo Neto (1973), mantinham nas aldeias animais domesticados pois achavam os animais belos, chamados xerimbabos, que significa “coisa muito querida”, porém circulavam livremente nas aldeias e não eram mantidos presos sendo livres. Os índios tinham o conhecimento sobre o modo de vida das espécies e assim proporcionava a alimentação correta dos animais. Com a chegada dos Portugueses iniciou a devastação, com a mínima preocupação de cuidados com os recursos naturais. E deu-se início a prática de exportação dos animais e levaram através de embarcações para o rei de Portugal. Essa prática evoluiu ainda mais de acordo com o interesse das pessoas pelas espécies, como o passar do tempo não demorou muito esses animais já estavam sendo expostos e comercializados nas ruas, e com todo esse acontecimento de lucratividade, foi visto como uma atividade de negócios, como retorno lucrativo e assim iniciou-se a pratica de obter animais para depois vende-los. (Hagenbeck, 1910, p.483 aput Renctas 2001). Em 1932, cerca de vinte cinco mil espécies de beija-flor foram mortos no Pará para recolher as penas e encaminhar para a Itália, para produção de enfeites nas caixas de bombons (Sick, 1997).


29 No ano de 1967, junto com a criação do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal - IBDF, foi baixada a Lei Federal nº. 5.197, a Lei de Proteção à Fauna, declarando que todos os animais da fauna silvestre nacional e seus produtos eram de propriedade

do

Estado

e

não

poderiam

mais

ser

caçados,

capturados,

comercializados ou mantidos sob a posse de particulares. Como consequência surgiu um comércio clandestino (Marques e Menegheti, 1982). Os humanos sempre tiveram uma visão dos animais, como uso de benefícios para os mesmos, vistos os animais apenas como mercadorias e fonte de renda. Eram transportados em pouco espaço sem condições sendo submetidos a ficar sem água e alimento, para não chamar atenção da fiscalização e acalmar os animais que se encontram estressados pelas condições, a prática de dopa-los com calmantes, furar ou cegar os olhos das aves, amarrar asas, arrancar dentes e garras se tornam comum (Figura 2).

Figura 2 - Papagaio anestesiado sendo embalado.

Fonte: http://www.goguia.com.br, 2017 (site) – Guia Birding Brasil(Autor)


30 2.4. FATORES DE EXTINÇÃO DAS ESPECIES SILVESTRES

Um dos maiores problemas relacionado a fauna na atualidade ainda se relaciona a extinção dos animais Silvestres, ocorrido devido ao número de espécies em desaparecimento, sendo um verdadeiro crime seguindo em direção a perca das riquezas da biodiversidade que garantem o equilíbrio dos ambientes naturais, dos quais dependemos. Outros fatores, como: poluição, destruição, devastação do ecossistema, posse e tráfico ilegal contribuem diretamente para esse fato, ou seja, é possível observar que aos aspectos citadas foram causados pelo ser humano e que infelizmente as espécies que vivem hoje, não corresponde nem 1% do número de espécies que já viveram no planeta. Um pensamento exposto no ano de 1992, chocou o mundo, no qual reflete sobre as possíveis causas, no qual já sentimos nos dias atuais os reflexos da fala expressa pelo autor.

Em vastas áreas de florestas tropicais, muitas espécies de grandes animais já foram exterminadas pela caça (comercial ou de subsistência). Você pode ver uma bela floresta numa imagem de satélite, e imaginar que ali deve haver muitos bichos, mas essa é uma expectativa cada vez mais ingênua. Sem os bichos, também não há os processos ecológicos que dependem deles. Pilhas de sementes apodrecem no solo, porque seus dispersores - mamíferos e aves de médio e grande porte - já foram exterminados localmente. (KENT REDFORD, 1992, p. 357).

2.5. A CARÊNCIA DOS CENTROS DE TRIAGEM ANIMAL NO BRASIL

É notório que os Centros existentes não atendem à demanda, devido ao número de mata que dentro delas abrigam milhares de espécies animais, e é exatamente devido a esse fator que os Centros existentes se encontram superlotados pois locais e Municípios estão sobrecarregados. Segundo Rosicarla Almeida (2011), “ O Brasil abriga 524 espécies de mamíferos, 517 de anfíbios, 1.677 de aves e 468 de répteis”, sendo um País com a maior biodiversidade do planeta. Com a criação da Lei Complementar n. 140 de 2011, que rege sobre a descentralização e sobre ações de compensação ambiental, colaborou para o


31 aumento dos índices de implantação de novos CETAS desde os últimos anos (Gráfico 1). Porém, não é o suficiente para a realidade do País, como mostra a figura abaixo:

Gráfico 1 – Número de Centro de Triagem de Animais Silvestres no Brasil

Fonte: http://www.meioambientepocos.com.br, 2018 (site) - Alex Braz Santos (autor).

2.6. LOCAL DE IMPLANTAÇÃO E SUAS PROBLEMÁTICAS

O Município de Mogi das Cruzes local de implantação do projeto, está localizado entre duas Serras importantes, a Serra do Mar e a Serra do Itapeti, sendo rica em recursos naturais, no qual mais de 65% da cidade encontra-se sobre área de preservação e com o crescimento repentino de torres comerciais, residências além da expansão dos condomínios, gera assim alguns impactos e apesar de toda ação executada pelo ser humano, ainda encontramos muitas variedades de riquezas, principalmente a diversidade de animais que nela habita e hoje sentem o impacto do seu habitat sendo invadido. Algumas espécies como “Euterpe edulis (palmitojuçara),Dicksonia sellowiana (xaxim) e Callitrix aurita (sagui-da-serra-escuro), estão citadas nas listas oficiais de flora e fauna ameaçadas de extinção do planeta”. (MORINI e MIRANDA, 2012, p.15). Segundo Morini e miranda (2012, p.16), “O município abriga 32 espécies de anfíbios; 185 de aves; 24 de mamíferos; 245 de borboletas; 165 de formigas e 83 espécies de aranhas, das quais seis são espécies desconhecidas até então pela ciência”.


32 E devido ao crescimento da cidade e sua expansão, impacta diretamente na Mata existente no Município e os animais são os primeiros a sentirem essa mudança. Com o decorrer dos anos o aparecimento dessas espécies estão se tornando presente no meio urbano, ocasionando consequências de riscos e fatores, tanto para vida animal quanto para nós seres humanos. De acordo com o entrevistado Médico Veterinário Jefferson Leite (2018), “Em 2018 foram mais de 250 recebidas e tratadas e só no início do ano de 2019 mais de 30 animais já foram recebidos, com exceção dos que são apreendidos pela Polícia Ambiental e encaminhados diretamente para o Centro de Tratamento”. Os fatores que esses animais em contato com a população podem oferecer são avassaladores, como índices de acidentes colocando a vida do animal e do próprio ser humano em risco, fora a contaminação de doenças infecciosas, colaborando também com o desiquilíbrio imenso que acontece na biodiversidade, deixando os predadores sem alimentos e com o desaparecimento dessas espécies outras espécies estão sujeitas a extinção, já o contato do homem com os animais pode contribuir para que a exploração, maus tratos, posse e tráfico ilegal aconteça. De acordo com Braga (2011), no Brasil “o tráfico de animais é o terceiro maior negócio, ficando abaixo apenas do tráfico de armas e tráfico de drogas, em cada 10 animais capturados pelos traficantes, apenas um sobrevive”. E o que de fato estamos presenciando é a falta de um Centro de Tratamento, divulgada pela a mídia, em programas de televisão, publicações em jornais e revistas, tais como “a existência de um CETAS no Alto Tietê é uma necessidade reivindicada por ambientalistas e profissionais da área” (SANTANA, 2016). E por não termos estrutura e espaço adequado, os animais resgatados no Município são encaminhados para O CRAS PET, localizado no Parque Ecológico do Tietê, porém a instituição encontra-se superlotada e a maior demanda é de Mogi das Cruzes, como aborda a Folha de São Paulo (2016) “Desde 2011- 1.903 animais resgatados na região do Alto Tietê, 1.619 animais deste total, são de Mogi das Cruzes”. Os especialistas defendem que a região precisa urgentemente de um Centro especializado mais completo. De acordo com o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), que administra o CRAS no Parque Ecológico do Tietê, desde 2011 a unidade recebeu mais de 1,9 mil animais resgatados ou apreendidos no Alto Tietê, a maioria de Mogi das Cruzes. (Santana, 2016, pg. 02).


33 2.7. A IMPORTÂNCIA DO CETAS E DO CENTRO EDUCACIONAL

Índices comprovam que para a diminuição destes fatores é de extrema importância primeiramente o regimento das leis e fiscalização do Estado e seus respectivos governos, agindo com rigorosidade em cima do problema, trazendo punições severas e penas de longo prazo, obtendo assim resultados e combates positivos contra tráficos. Em seguida a criação do Centro valorizaria o fator de cuidados e preservação aos bens naturais presentes, mantendo equilibrada as riquezas, pensando na qualidade de vida futura e a continuidade da natureza. A educação ambiental, tem papel importante, principalmente para combater a posse ilegal, elevando a conscientização à população e as proporções do mau uso dos recursos ambientais. Trazendo novos hábitos inseridos, que contribuiriam diretamente como: preservação do habitat de todos seres vivos, evitar exploração dos recursos naturais, evitar queimas e incêndios, mudança do estilo de vida, sustentabilidade e reciclagem, trabalhos voluntários, respeito aos animais Silvestres e participação em organizações Ambientais.

3. ESTUDO DE CASO

3.1. HABITAÇÃO PARA MAHOUTS E ELEFANTES - ÍNDIA Ficha Técnica Nome: Vila dos Elefantes (Figura 3). Arquitetura: RMA ARCHITECTS Localização: Sopé do Forte Amber próximo a Jaipur, Índia Data início do projeto: 2008 Data final do projeto: 2010 Consultora: Integrated Designs, Vijay K. Patil & Associates Áreas: 88.0 m².


34 Figura 3 - Vila dos Elefantes

Fonte: www.archdaily.com.br, 2013 (site) – Chen (autor) – RMA Architects (arquitetura).

Informações do Projeto (iconografia)

Os elefantes sempre tiveram presente na tradição religiosa e cultural na região, hoje tendo fortes esforços e projetos para a conservação da espécie. Para o povoado da Índia o elefante é um símbolo de força da mente, representando sabedoria, sorte e prosperidade (Figura 4).


35 Figura 4 – Representação dos elefantes

Fonte: www.upsocl.com, 2015 (site) - Vásquez (autor).

Com o aumento de mortes relacionado aos elefantes devido a colheita ou tráficos de marfim, criou-se a Vila dos Elefantes, sendo um santuário com projeto voltado aos cuidados e preservação destes animais. A Vila dos Elefantes é um projeto financiado pelo governo, com habitação de 100 (cem) elefantes e seus Mahouts (tratadores), onde abriga três elefantes e um tratador para cada habitação (Figura 5). Figura 5 – Vila dos Elefantes

Fonte: www.archdaily.com.br, 2013 (site) – Chen (autor) – RMA Architects (arquitetura).


36 Só um terço (cerca de cem) dos paquidermes que morrem a cada ano é por causas naturais e dois terços são mortos por aldeões que defendem suas colheitas ou de traficantes de marfim (Figura 6). Figura 6 - Marfim apreendido de traficante

Fonte: angolabelazebelo.com, 2015 (site) – Belo (autor).

Descritivo

Um dos objetivos do Arquiteto no projeto da Vila, foi restaurar toda a vegetação da região que estava bastante devastada pela extração de areia que existia no local, com as crateras que resultou da escavação da extração de areia o Arquiteto utilizou e criou-se corpos d’agua para capturar a agua da chuva, fazendo a umidificação do solo e assim dar vida ao local além de melhorar temperatura, qualidade do ar e entre outros fatores positivos, principalmente por ser uma região quente e seca, no qual os lagos artificiais resultou como extrema utilidade para os elefantes já que os mesmo consumem 300 litros de água por dia (Figura 7). Após a implantação dos corpos d’agua foi executada a arborização extensiva com espécies nativas do local, colocando como primordial baixo gastos inclusive mão de obra local (Figura 8).


37 Figura 7 - Banho nos elefantes

Fonte: www.archdaily.com.br, 2013 (site) – Chen (autor) – RMA Architects (arquitetura).

A água tem uma simbologia importante na cultura Indiana, onde propicia a relação entre Mahout e elefante através de banhos (Figura 12), que retrata todo um ritual de grande importância para a saúde do animal em bem com os vínculos entre o tratador, transmitindo afeto e troca de energia.

Figura 8 – Antes e depois arborização

Fonte: www.archdaily.com.br, 2013 (site) – Chen (autor) – RMA Architects (arquitetura).


38 Figura 9 - Banho dos elefantes com Mahouts

Fonte: www.archdaily.com.br, 2013 (site) – Chen (autor) – RMA Architects (arquitetura).

Tabela 2 – Programa de Necessidades

Fonte: Autor, 2019.

Planejamento e conceitos adotados Existem no local grupos de unidades habitacionais que são divididos em porções dentro do terreno, integrando-se com a paisagem. Contendo pátios e pavilhões que


39 complementam assim os 40m² compreendidos pelo orçamento de baixo custo para cada unidade (Figura 10). Na concepção da estrutura, nota-se a sequência de uma malha estrutural com objetivo de fins econômicos e maior garantia de segurança, com vãos menores de 4 metros entre cada pilar (Figura 11). A divisão dos pavilhões foi planejada com objetivo de transparecer o senso de comunidade entre os habitantes. Contendo: Varanda, terraço na parte superior e depósito, banheiros, cozinha, quarto dos cuidadores, recinto dos elefantes, pátio e jardim interno no pavimento térreo. Além de ser funcionais, as estruturas ficam voltadas por um jardim interno, no qual os animais podem ser soltos nos pátios. Cada abrigo contém grandes janelas voltadas para o lado exterior (Figura 12), que permite aos animais observar o movimento. Obteve conceitos sustentáveis como utilizar a própria pedra local para alvenaria das paredes, constituindo assim uma arquitetura rústica e também estudos climáticos, como aberturas na parte inferior para entrada do ar frio e pela zenital a saída do ar quente, outro método utilizado, foi que o armazenamento de alimentos dos elefantes fica localizado na cobertura de aço fino, além de facilitar o uso do animal para alimentação onde ele consegue ter o fácil acesso pelas trombas. O alimento faz uma espécie de barreira contra o sol, impedindo que a maior parte do calor entre para dentro do recinto (Figura 13). Figura 10- Planta baixa demonstrativa (setorização e fluxo)

Fonte: www.archdaily.com.br, 2013 (site) – Chen (autor) , editado – RMA Architects (arquitetura).


40 Figura 11 - Planta baixa demonstrativa (Malha Estrutural)

Fonte: www.archdaily.com.br, 2013 (site) – Chen (autor) , editado – RMA Architects (arquitetura).

Figura 12 - Grandes janelas dos recintos

Fonte: www.archdaily.com.br, 2013 (site) – Chen (autor) – RMA Architects (arquitetura).


41 Figura 13– Corte esquemático

Fonte: www.archdaily.com.br, 2013 (site) – Chen (autor) – RMA Architects (arquitetura).

Funcionamento O complexo fica próximo ao forte Amber, outro ponto turístico que se trata de uma construção histórica do século XVI, no qual os visitantes podem fazer o trajeto montados nos elefantes (Figura 14) e pagam o preço de 20 dólares, no qual esse dinheiro ajuda na manutenção do local. Figura 14 - Trilha de acesso para Amber

Fonte: www.archdaily.com.br, 2013 (site) – Chen (autor) – RMA Architects (arquitetura).


42 O maior desafio foi minimizar custos devido a burocracia do governo, focando como prioridade a vida dos habitantes e atendendo assim dentro da arquitetura as necessidades mínimas e mais importantes. Hoje a Vila dos elefantes é um dos pontos turísticos, que funciona por controle e agendamento no qual recebe visitantes de vários lugares, onde estes participam de todos os cuidados com os animais, incluindo: alimentação, cuidados, passeios, pinturas e inclusive o ritual mais importante o banho (Figura 15, 16 e 17), integrando e unindo os visitantes com os elefantes. O local tem como proposta que o visitante possa interagir com o animal, muito dos visitantes inclusive, abordam e elegiam o fato do tratamento e cuidados com os animais e sentem o quão são felizes e contentes naquele lugar.

Figura 15- Passeio com elefantes

Fonte: www.archdaily.com.br, 2013 (site) – Chen (autor) – RMA Architects (arquitetura).


43 Figura 16 - Banho nos elefantes

Fonte: www.archdaily.com.br, 2013 (site) – Chen (autor) – RMA Architects (arquitetura).

Figura 17 - Banho nos elefantes

Fonte: www.archdaily.com.br, 2013 (site) – Chen (autor) – RMA Architects (arquitetura).


44 Análise de Swot A tabela abaixo refere-se as análises obtidas sobre a Vila dos elefantes na Índia, contemplando seus aspectos positivos, negativos, ameaças e oportunidades que refletiram sobre o projeto de estudo (Tabela 3).

Tabela 3 - Tabela Swot

Fonte: Autor, 2019.

3.2. ZOOLÓGICO ÖHRINGEN - ALEMANHA

Ficha Técnica Nome: Öhringen Zoo (Figura 18). Arquitetura: Kresings Architektur Localização: Uhlandstrabe, Öhringen, Alemanha Data início do projeto: 2012 Data final do projeto: 2015


45

Arquitetos: Kilian Kresing, Raul Zinni-Gerk, Nicolas Oevermann Áreas: Informação não encontrada.

Figura 18- Öhringen Zoo

Fonte: www.archdaily.com.br, 2016 (site) – Mensing (autor) – Kresings Architektur (arquitetura).

Informações do Projeto (iconografia) A construção da edificação fica dentro do Schlossgarten, aderido em uma parte do terreno, no qual substituiu o recinto de envelhecimento de animais para um local de preservação e cuidados aos animais silvestres com a interação do público, aberto à visitação, por este motivo deu-se o nome de zoológico, em algumas épocas são realizados eventos como o salão Estadual de Horticultura. O local foi desenvolvido e projetado pensando no bem-estar e saúde dos animais, fazendo com que os ambientes sejam naturais, ocasionando melhor qualidade de vida e menor estresse possível (Figura 19 e 20).


46 Figura 19 – Recintos das aves

Fonte: www.archdaily.com.br, 2016 (site) – Mensing (autor) – Kresings Architektur (arquitetura).

Figura 20– Gramado para asnos e alpacas

Fonte: www.archdaily.com.br, 2016 (site) – Mensing (autor) – Kresings Architektur (arquitetura).

Os animais do zoológico têm os novos recintos a partir do ano de 2015, sendo três blocos estruturais com nervuras, todos com vista para o lago (Figura 21), se trata


47 de um Zoológico infantil, desenvolvido pelo escritório Kresings Architektur, esses três blocos são separados por: um bloco estável de madeira, um viveiro cilíndrico e cerca de ripas ao redor do zoológico. Os Cangurus e emas ficam acomodadas nos blocos estáveis, os pássaros menores residem no aviário e no gramado os asnos (burros) e alpacas.

Figura 21 - Zoológico com vista para lago

Fonte: www.archdaily.com.br, 2016 (site) – Mensing (autor) – Kresings Architektur (arquitetura).

Descritivo Para o desenvolvimento do projeto o estúdio de Arquitetura responsável contou com a ajuda e colaboração dos veterinários, para assim poder rever e atender as necessidades dos animais no qual se inclui mais de 30 espécies. O viveiro cilíndrico utilizou-se a madeira do larício, uma árvore que pertence a família do pinheiro, com madeira sólida, resistente, não tóxica e sustentável, não precisa ser tratada repelindo os perigos de envenenamentos dos animais (Figura 22), e formando os esqueletos (colunas em malha) dos recintos (Figura 23), compondo todo designer e estilo da fachada, já o bloco plano e estavel, compoe-se de paredes de madeira e esqueletos de larício, compondo toda fachada.


48 Figura 22 – Árvore Larício (pinheiro)

Fonte: http://plantas-e-pessoas.blogspot.com, 2010 (site) – Aguiar (autor).

Figura 23 – Recinto cilíndrico

Fonte: www.archdaily.com.br, 2016 (site) – Mensing (autor) – Kresings Architektur (arquitetura).


49 Tabela 4 – Programa de Necessidades

Fonte: Autor, 2019.

Planejamento e conceitos adotados Para os arquitetos essa composição foi pensada e planejada com objetivo de formar assim três elementos que se unem e dão forma ao local, assim arremetendo percepções emocionantes e alternadas de profundidade, criando harmonia entre os elementos separados, unindo-se e integrando-se à natureza (Figura 24).


50 Figura 24 - Fachada do Zoológico e sua composição sobre a natureza

Fonte: www.archdaily.com.br, 2016 (site) – Mensing (autor) – Kresings Architektur (arquitetura).

Os recintos são projetados para sinalizar a localização do zoológico como ponto de destaque e são visíveis a partir de uma estrada próxima e através da lagoa (Figura 25), fornecendo múltiplas vistas em todas as direções da instituição para as pessoas que passam e principalmente aos pequenos visitantes, se tornando um local convidativo para passear e passar tempo. No primeiro recinto ao que pertence aos cangurus e emas, está locada toda parte de estrutura médica, como: laboratório para exames simples, ambulatório onde diagnostifica e atende aos animais, área de higienização de algumas espécies e materiais, e vestiário para o uso restrito dos funcionários. O acesso aos recintos é perceptivel as antecamara ou um longo corredor para entrada dos funcionários (Figura 26), é necessários áreas como essas para que não tenha o acesso direto e não ocorra indices de fulga dos animais, todos recintos e salas de atendimento aos animais são diretamente voltadas para área externa, contendo assim ventilação/ iluminação natural e também fácil visualização dos visitantes aos animais. Nota-se na representação e demonstração (Figura 27), a existência da Malha estrutural no interior da área do recinto principal, onde contém os pilares entre as


51 distruições das salas médicas e recintos dos cangurus/emas, por mais que a forma da volumetria seja oval a malha é estabelecida na diagonal com distância no máximo de 4 a 5 metros de cada pilar e nas paredes externas contém as malhas acompanhando a forma da edificação, com distância de no máxima 1 metro entre cada.

Figura 25 - Implantação

Fonte: www.archdaily.com.br, 2016 (site) – Mensing (autor) – Kresings Architektur (arquitetura).


52 Figura 26 - Planta baixa demonstrativa (setorização e fluxo)

Fonte: www.archdaily.com.br, 2016 (site) – Mensing (autor), editado – Kresings Architektur (arquitetura).

Figura 27 - Planta baixa demonstrativa ( Malha Estrutural)

Fonte: www.archdaily.com.br, 2016 (site) – Mensing (autor), editado – Kresings Architektur (arquitetura).


53 O recinto aviário, apresenta materiais como: aço inoxidável dupla nas redes para melhor proteção e segurança das aves, na cobertura lamina e manta formando uma espécie de sanduiche, além da madeira de Larício compondo a harmonia da fachada nas duas edificações (figura 28 e 29), como apresentado nos cortes esquemáticos abaixo.

Figura 28 – Corte transversal esquemático do aviário

Fonte: www.archdaily.com.br, 2016 (site) – Mensing (editado) – Kresings Architektur (arquitetura).

Figura 29 – Corte transversal esquemático do recinto de emas e cangurus

Fonte: www.archdaily.com.br, 2016 (site) – Mensing (editado) – Kresings Architektur (arquitetura).


54 Funcionamento Como dito anteriormente, o zoológico recebe principalmente crianças para visitação com monitoramento, é cobrada uma quantia para entrada à instituição, utilizado para a manutenção do local. Pertence a órgão governamental da cidade e tem como objetivo manter a qualidade de vida dos animais silvestres (Figura 30), projetado para que se sintam em seu habitat natural. O local é rodeado de vegetações nativas e um lago, priorizando qualidade do ar e interação à natureza, recebe-se também alguns ambientalistas e cientistas com base de estudos e feira em algumas épocas do ano.

Figura 30 – Elevação Frontal

Fonte: www.archdaily.com.br, 2016 (site) – Mensing (autor) – Kresings Architektur (arquitetura).

Tabela de Swot A tabela abaixo refere-se as análises obtidas sobre o Zoológico Öhringen, contemplando seus aspectos positivos, negativos, ameaças e oportunidades que refletiram sobre o projeto de estudo (Tabela 5).


55 Tabela 5 - Tabela Swot

Fonte: Autor, 2019.

3.3. HOSPITAL VETERINÁRIO CONSTITUCIÓN - ESPANHA

Ficha Técnica Nome: Hospital Constitución (Figura 35). Arquitetura: Dobleese Space & Branding Localização: L'Alcúdia de Crespins, Valência, Espanha. Data início do projeto: 2014 Data final do projeto: 2016 Arquitetos: Juan Antonio Pérez Áreas: 450.00 m².


56 Figura 31– Hospital Constitución

Fonte: www.archdaily.com.br, 2017 (site) – López (autor) – Dobleese Space & Branding (arquitetura).

Informações do Projeto (iconografia) O Hospital Veterinário Constitución é especializado em animais de companhia, aves e roedores, aberto 24 horas por dia e além disso, é um centro de aprendizagem para estudantes de veterinária, além de um centro de referência (Figura 32).

Figura 32 – Centro de atendimento

Fonte: www.archdaily.com.br, 2017 (site) – López (autor) – Dobleese Space & Branding (arquitetura).


57 Está no mercado há mais de 20 anos fornecendo serviços de qualidade e cuidado aos animais. Porém o projeto da nova edificação finalizou no ano de 2016, assim podendo fornecer e desempenhar melhores condições de atendimento através de novas tecnologias e nova estrutura para seus clientes. A nova edificação fica localizado em Valencia, com fácil acesso por meio de transporte público e privado, contendo estacionamento gratuito no local (Figura 33).

Figura 33 - Área externa

Fonte: www.archdaily.com.br, 2017 (site) – López (autor) – Dobleese Space & Branding (arquitetura).

O local conta com consultas preventivas, tratamento de patologias, oftalmologia, traumatologia, cirurgia geral e especializada, banho e tosa, serviços de urgência e loja especializada. Com a nova tecnologia do hospital, garantem assim a segurança e uma vida mais saudável aos pets. Com: laboratórios bioquímicos, radiodiagnostico digital, centro cirúrgico e três salas de internação (Figura 34, 35, 36 e 37).


58 Figura 34 - Sala de Radiodiagnostico

Fonte: www.archdaily.com.br, 2017 (site) – López (autor) – Dobleese Space & Branding (arquitetura).

Figura 35 - Centro Cirúrgico

Fonte: www.archdaily.com.br, 2017 (site) – López (autor) – Dobleese Space & Branding (arquitetura).

36 - Sala de Quirófano

Fonte: www.archdaily.com.br, 2017 (site) – López (autor) – Dobleese Space & Branding (arquitetura).


59 Figura 37 - Sala de internação

Fonte: www.archdaily.com.br, 2017 (site) – López (autor) – Dobleese Space & Branding (arquitetura).

Descritivo Os organizadores do Hospital, procuram sempre proporcionar o melhor atendimento, fazendo assim que a equipe de profissionais passem por treinamentos contínuos. Para o projeto contou com o estúdio da Dobleese especializado em design corporativo e residencial, liderado por Sara Sánchez designer de interiores. O estúdio foi encarregado de usar o KRION, que é um material utilizado em diversas áreas, é similar à pedra natural, oferecendo características positivas como: carência de poros e antibacteriano (sendo de grande importância em áreas hospitalar), proporcionando dureza, resistência, durabilidade, facilidade de reparação, pouca manutenção e fácil limpeza. O trabalho de fôrma é bem similar à madeira, o que é permitido cortar as placas, uni-las e molda-las para áreas arredondadas. KRION foi projetado para o balcão de recepção, revestimentos verticais e o logo corporativo, juntamente com as bancadas dos banheiros e a superfície horizontal da sala de tratamento (Figura 38).


60 Figura 38 - Balcão de KRION

Fonte: www.archdaily.com.br, 2017 (site) – López (autor) – Dobleese Space & Branding (arquitetura).

Tabela 6 – Programa de Necessidades


61

Fonte: Autor, 2019.

Planejamento e Conceitos adotados

A nova edificação está projetada em uma área de 450,00 m2, com meta para visar ordem, harmonia, acolhimento, limpeza, funcionalidade e transparência. Com projeto de forma livre e flexível, reforçando assim uma nova identidade ao hospital, pensando em todo bem-estar dos animais e suas necessidades. A fachada, foi composta por 500 tiras metálicas com combinação de cores entre bege, verde e cinza (Figura 39). O interior do centro organiza-se por meio de um prisma central, revestido com um porcelanato semelhante a madeira, esse elemento fornece tal qualidade e, de forma intuitiva, acompanha o visitante ao restante das áreas. Contém a recepção, os banheiros, banho e tosa, logo na entrada principal (Figura 40). Sua circulação encaminha às salas de espera, consultórios, sala de conferências e à loja especializada.


62 Figura 39 - Fachada

Fonte: www.archdaily.com.br, 2017 (site) – López (autor) – Dobleese Space & Branding (arquitetura).

Figura 40- Recepção, Banho e tosa.

Fonte: www.archdaily.com.br, 2017 (site) – López (autor) – Dobleese Space & Branding (arquitetura).

As salas de espera ficam sobre a recepção, com assentos de polipropileno transparente que fornecem transparência ao espaço (Figura 41). Uma persiana de


63 madeira separa uma das salas de cachorros da sala dos gatos e contém uma estante elevada para a colocação das gaiolas para as aves (Figura 42).

Figura 41- Sala espera

Fonte: www.archdaily.com.br, 2017 (site) – López (autor) – Dobleese Space & Branding (arquitetura).

Figura 42- Gaiolas elevadas

Fonte: www.archdaily.com.br, 2017 (site) – López (autor) – Dobleese Space & Branding (arquitetura).


64 Os consultórios são divididos por paredes de Draywall com vidro, com o propósito de fornecer luz natural a todos os consultórios e entre elas contém os pilares metálicos. Através dos consultórios acessa o pré e pós-operatório, desde onde é possível acessar a sala de raio X, as salas de hospitalização, desinfeção, além da sala 24 horas (Figura 43). Com solicitação de luminosidade, ar e liberdade para operar, foi repensado a posição da sala de cirurgias, implantando-as mais próxima da fachada, permitindo a passagem de luz através do vidro.

Os módulos estruturais não seguem uma malha certinha, contém as colunas mais espessas nas paredes externas, algumas centrais onde contém maior peso, e pilares menores entre as divisões das salas formando assim um galpão e as divisões com paredes de Drywall (Figura 44).

Figura 43- Planta baixa demonstrativa (setorização e fluxo)

Fonte: www.archdaily.com.br, 2017 (site) – López (editado) – Dobleese Space & Branding (arquitetura).


65 Figura 44- Planta baixa demonstrativa (Malha Estrutural)

Fonte: www.archdaily.com.br, 2017 (site) – López (editado) – Dobleese Space & Branding (arquitetura).

Funcionamento O local é de uso privado, aberto à consultas e exames particulares para manter todos os gastos e necessidades do hospital. Trata-se de uma ótima estrutura, desempenha o trabalho com excelentes profissionais, proporcionando aos animais domésticos, aves e roedores, consultas e exames com diagnósticos imediato, com aparelhos inovadores, sendo referência em toda cidade. Além da composição, designer e arquitetura fazendo do ambiente hospitalar o mais aconchegante, convidativo e inovador.


66 Figura 45- Recepção Hospital

Fonte: www.archdaily.com.br, 2017 (site) – López (autor) – Dobleese Space & Branding (arquitetura).

Tabela de Swot A tabela abaixo refere-se as análises obtidas sobre o Hospital Constitución, contemplando seus aspectos positivos, negativos, ameaças e oportunidades que refletiram sobre o projeto de estudo (Tabela 7).

Tabela 7 - Tabela Swot

Fonte: Autor, 2019.


67 3.4. O OCEANÁRIO DE ARACAJU – PROJETO TAMAR - BRASIL

Ficha Técnica Nome: Ocenário de Aracaju (Figura 50). Arquitetura: Fundação Pró-Tamar Localização: Aracaju- Sergipe - Brasil Data início do projeto: 2000 Data final do projeto: junho de 2002 Consultora: Informação não encontrada. Áreas: 1.700 m²

Figura 46 – Ocenário de Aracaju

Fonte: http://tamar.org.br, 2018 (site) –Equipe Tamar (autor) – Projeto TAMAR (arquitetura).


68 Informações do Projeto (iconografia) O local é mantido e administrado pela Fundação Pró-TAMAR, através da coordenação regional do Projeto TAMAR em Sergipe. Instalado na praia da Atalaia, à 500m do mar, ocupa 141 mil m2 de área cedida pelo Governo Federal, através de contrato de cessão entre o Serviço de Patrimônio da União e a Fundação Pró-TAMAR. Com formato de uma tartaruga gigante quando visto em sua implantação. Se tornou um dos pontos turísticos da região, destacando e conscientizando a população da importância e conservação das tartarugas. O local desempenha o trabalho de tratá-las e reintegra-las novamente a natureza combatendo a extinção (Figura 47), além de fornecer conscientização a população e turistas, fazendo com que os mesmos interajam e conheça mais sobre a história, espécies e demais informações (Figura 48), além de conter espelhos d’água com pontes, calçadão, ciclovia e espaço para exposições, apresentações culturais e esportes aquáticos.

Figura 47– Tratamento da tartaruga

Fonte: praiadoforte.org.br, 2018 (site) –Equipe Tamar (autor) – Projeto TAMAR (arquitetura).


69 Figura 48 – Centro de Visitante (CV)

Fonte: praiadoforte.org.br, 2018 (site) –Equipe Tamar (autor) – Projeto TAMAR (arquitetura).

O projeto TAMAR, criou-se devido à grande quantidade de mortes e desaparecimento de tartarugas, onde um grupo de estudantes Universitários na década de 70 (Figura 49), com objetivo de pesquisar e conhecer o litoral do Brasil, presenciaram a morte de onze tartarugas de uma só vez. Foi assim que a faculdade de Oceanografia, formou uma geração de ambientalistas no País e assim começaram a desempenhar a conservação marinha. Em 1980 o projeto TAMAR foi fundado, com a missão de proteger as tartarugas marinhas que estão ameaçadas de extinção, entre sete espécie de tartarugas encontradas no Mundo, cinco estão presentes no litoral Brasileiro, devido a isso a sua importância.


70 Figura 49 – Grupo de estudantes

Fonte: praiadoforte.org.br, 2018 (site) –Equipe Tamar (autor) – Projeto TAMAR (arquitetura).

Descritivo

O litoral de Sergipe possui a maior concentração de desovas da tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea) no Brasil. Também são registradas, em menores proporções, desovas das tartarugas cabeçuda (Caretta caretta), pente (Eretmochelys imbricata) e verde (Chelonia mydas) (Figura 50). O Oceanário de Aracaju e o Centro de Educação Ambiental da Reserva Biológica de Santa Isabel recebem cerca de 170 mil visitantes por ano, sendo 17 mil atendimentos especiais através do Programa de Visitas Orientadas (PVO).


71 Figura 50 – Tartarugas filhotes com inclusão ao mar

Fonte: prefiroviajar.com.br, 2016 (site) – Antunes (autor).

Planejamento e Conceitos adotados O Centro de Visitantes (CV) do Projeto Tamar, oferece aos visitantes uma série de atividades interativas focadas na conservação da vida marinha e nas riquezas do Rio São Francisco. Ao todo, o Oceanário de Aracaju é o primeiro do Nordeste e quinto do Brasil. Nos tanques e aquários, encontra-se 70 espécies diferentes de animais marinhos, todas nativas de Sergipe, expostas em 18 aquários, sendo cinco de água doce e 13 de água salgada. Logo depois, tem dois tanques com tartarugas que não podem retornar ao mar (Figura 51) e um com tubarões (Figura 52). Ao lado fica o tanque das tartaruguinhas filhotes (Figura 53) que logo serão destinados ao mar. Todo primeiro sábado do mês os visitantes podem acompanhar a soltura de filhotes na Praia do Atalaia, onde a cada 1000 filhotes de tartaruga apenas 1 ou 2 sobrevivem ao ecossistema marinho.


72 Figura 51 - Aquário das tartarugas que não podem voltar ao mar

Fonte: praiadoforte.org.br, 2018 (site) –Equipe Tamar (autor) – Projeto TAMAR (arquitetura).

Figura 52– Aquário de tubarões

Fonte: viagemladob.com, 2017 - Laís (autor).


73 Figura 53 – Aquário das tartarugas filhotes

Fonte: viagemladob.com, 2017 - Laís (autor).

Logo na entrada do Centro encontra-se o maior aquário, com 150 mil litros (Figura 54), abrigando cerca de 30 espécies, incluindo arraias, tubarões, moréias, xaréus, caranhas, vermelhos e meros, sendo o grande atrativo. Figura 54 – O grande aquário de 150 mil litrros

Fonte: viagemladob.com, 2017 - Laís (autor).


74 Existe um tanque, onde os visitantes podem tocar as espécies que dentro dela vivem, contendo várias espécies de invertebrados (Figura 55), todo tipo de atividade é monitorado. Figura 55 – Tanque de invertebrados

Fonte: viagemladob.com, 2017 - Laís (autor).

O Submarino amarelo é um outro local dentro do Parque (Figura 56), que mostra aos visitantes animais vivos de águas profundas que vivem até 500 metros do nível do mar. É um ambiente totalmente escuro com temperaturas de no máximo 16 graus, a temperatura é de suma importância para permanência desses animais no Oceanário. Contém também uma sala que mostra um vídeo explicando sobre o projeto Submarino Amarelo (Figura 57), juntamente de uma bióloga que acompanha os turistas. Figura 56 – Submarino Amarelo

Fonte: viagemladob.com, 2017 - Laís (autor).


75 Figura 57 – Sala de vídeo do submarino amarelo

Fonte: www.vidadeturista.com, 2016 - Bursarello (autor).

Outros locais como a lojinha Tamar (Figura 58) e café trailer, oferecem oportunidades de trabalho e com o dinheiro colhido gerada pela venda de ingressos, serviços e produtos é integralmente investida em pesquisa e manutenção do local. Figura 58 – Objetos da lojinha Tamar

Fonte: www.vidadeturista.com, 2016 - Bursarello (autor).


76 Na implantação nota-se a setorização de alguns ambientes, como registrado abaixo (Figura 59) sendo: estacionamento, entrada principal, o grande aquário, locais destinado aos funcionários nos quais são vestiários, sanitários, refeitórios e aos de acesso ao público, como os aquários internos e externos. O projeto de planta baixa e cortes não foi possível a permissão da Instituição disponível em nenhum site. A estrutura do local, provavelmente deve conter alguma malha estabelecida, com muita quantidade de vigamento para vencer maiores vãos na parte interna da edificação. A implantação tem uma arquitetura diferenciada com forma de tartaruga, em cada uma das pontas da tartaruga representa um acesso a área interna. Na cobertura foi utilizado eucalipto e piaçava, materiais típicos da região, alvenaria em algumas paredes internas utilizou-se pedras locais (Figura 60), na fachada principal contém bilheterias e lanchonetes de fácil acesso ao público (Figura 61).

Figura 59 – Implantação demonstrativa (setorização e fluxo)

Fonte: http://tamar.org.br, 2018 (site) –Equipe Tamar (editado) – Projeto TAMAR (arquitetura).


77 Figura 60 – Área interna

Fonte: viagemladob.com, 2017 - Laís (autor).

Figura 61 – Fachada Principal

Fonte: www.vidadeturista.com, 2016 - Bursarello (autor).

A análise de Swot, é de grande importância pois demostra alguns aspectos e considerações finais sobre o projeto, como: positivos, melhorias e oportunidades, explicita abaixo (Tabela 8)


78 Tabela 8 - Tabela Swot

Fonte: Autor, 2019.

Tabela síntese de análise de Swot A tabela abaixo demostra um comparativo entre cada estudo e uma conclusão final e significativa para assim obter bons resultados com menos índices de erros (Tabela 9). Tabela 9 - Tabela Swot

Fonte: Autor, 2019.


79

4. VISITA TÉCNICA

4.1. CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES DE BARUERI.

Localização O Centro de Triagem de animais Silvestres – Barueri, está localizado na Estrada Dr. Cicero Borges de Moraes, nº 3211, Bairro dos Altos, cidade de Barueri – São Paulo (Mapa 2). Localização privilegiada na região metropolitana Oeste de São Paulo, com acesso facilitado a Rodovia Castelo Branco e Rodoanel, escolhido como área para implantação pelo o fato do fácil acesso, e adjacente à vegetação densa, porém com o passar dos tempos, vem se caracterizando e crescendo muitas zonas residenciais. A visita foi realizada durante as férias de 2018, na data 20 de dezembro, sobe a supervisão e acompanhamento da Biólogo Erica (Figura 62).

Mapa 2 - Localização

Fonte: Google Maps - CETAS Barueri, 2018 (Editado).


80 Figura 62 - Visita supervisionada pela Bióloga Erica

Fonte: Acompanhante Caio Sousa (autor), 2018.

Informações do Projeto Em 2013, o Município de Barueri passou a contar com um Centro de Triagem de Animais Silvestres – CETAS, devidamente licenciado junto ao IBAMA e mantido pela Prefeitura, sendo administrado pela Secretaria de Recursos Naturais e Meio Ambiente. Com 850 m2 de área construída, possuindo 30 recintos: 20 para reabilitação de mamíferos e aves, um para treinamento de voo, cinco para quarentena, um para reabilitação de répteis e um berçário (Figura 63). O espaço conta ainda com biotério, ambulatório, internação, além dos ambientes destinados aos funcionários, como: secretaria, depósitos, vestiário, cozinha/copa. De acordo com a entrevista a Bióloga Erica afirma que, no ano de 2011 foi iniciado o processo de licença prévia/instalação junto ao IBAMA, sendo que, em agosto do mesmo ano, foi autorizada a construção do Centro de Triagem de Animais Silvestres de Barueri. Em 2012 a obra foi concluída, e, devidamente licenciado pelo IBAMA, o CETAS de Barueri foi inaugurado em 29 de abril de 2013.


81 Figura 63 - Planta baixa demonstrativa (setorização e fluxo)

Fonte: Autor, 2018.

Descritivo A instituição tem como objetivo recepcionar, triar e tratar os animais silvestres resgatados ou apreendidos pelos órgãos fiscalizadores, assim como eventualmente, receber animais da fauna silvestre através de entregas espontaneamente pela população ou apreendidos. Foi criada devido uma demanda muito grande para atendimento a animais silvestres na região, havendo demora para encaminha-los a outros locais e ausência de atendimento a animais acidentados. O local tem como foco futuramente a inclusão da execução de atividades de Educação ambiental, tendo em vista a proteção da fauna silvestre (para coibir o comércio ilegal). Sua área de 850 m2 construída, com capacidade para receber até 1.200 animais por ano. Desde a sua inauguração até o final de 2018, o CETAS de Barueri já atendeu mais de 3.000 animais silvestres, dentre os quais aves, répteis e mamíferos, possibilitando sua identificação, recuperação e reintegração à natureza, e para aqueles inaptos à soltura, a destinação correta para locais autorizados pelo órgão


82 ambiental competente, sendo criadouro legalizado ou zoológico, como por exemplo. Hoje contém dois biólogos, dois veterinários e cinco tratadores que fazem o papel de realizar o treinamento de reintegração do animal silvestre ao seu habitat natural. Para garantir a reabilitação dos animais silvestres tratados, são eles afastados do convívio das pessoas, visando a inserção dos mesmos ao ambiente natural. O CETAS de Barueri é regido pelo governo com todo o mantimento de alimentos, que por sinal envolve muito custo para manter a dieta dos animais, com frutas, legumes e rações, para dar continuidade com os mantimentos o local conta com o biotério, onde se cria animais como: camundongos, lesmas, minhocas e baratas, apenas com o objetivo de procriação para fazer parte da complementação alimentar das aves, répteis e alguns mamíferos. Outra parte financeira, conta com o apoio de empresas da região devido a compensação ambiental, ou algumas pessoas que cometem delitos e pagam como fiança ajudando a instituição nas outras demandas para o funcionamento e manutenção do local, ou alguns parceiros que entram em contato com a Secretaria de Recursos Naturais e Meio Ambiente, e podem contribuir de diversas formas. Uma destas formas é através da doação de frutas, legumes e verduras para complementar a alimentação dos animais silvestres em reabilitação, que chegam ao CETAS todas as segundas, quartas e sextas-feiras, segundo informações obtida pela Bióloga Erica. O trabalho que os funcionários desempenham é de muito amor e dedicação, mesmo sendo um órgão que precisa de ajudas, voluntários e parcerias, observa-se que está conservado, limpo e organizado, inclusive os diretores desempenham um papel excelente em busca de novas ideias e projetos, o mais recente é o projeto em andamento, que tem como objetivo a construção de um novo recinto, sendo aberto a visitações monitoradas, para a conscientização da população, fazendo um papel de educação, para que todos possam ver a necessidade de se manter o equilíbrio da natureza e meio ambiente.

Análise Situa-se com uma boa localização no Município de Barueri, por mais que se encontre próximo à rodovia, a estrada da implantação da instituição é pavimentada,


83 não contém muito fluxo de veículos (Figura 64), se tornando um local tranquilo e de fácil adaptação para os animais em recuperação. Logo na fachada existe um muro com mais de 600 metros quadrados, onde um grupo de jovens passou um mês e meio para finalizar o trabalho feito à mão (Figura 65). A edificação contém cores com a tonalidade de verde e branco, que está associada aos movimentos ecológicos e de preservação ao meio ambiente, é uma cor que harmoniza e traz boas energias (Figura 66).

Figura 64 – Estrada de acesso ao CETAS Barueri

Fonte: Google mapas – Estrada Dr. Cicero Borges de Moraes, 2018.

Figura 65 – Muro do CETAS Barueri

Fonte: Google mapas – Estrada Dr. Cicero Borges de Moraes, 2018.


84 Figura 66 – Fachada CETAS Barueri

Fonte: Autor, 2018.

Logo de início nota-se um estacionamento amplo não asfaltado (Figura 67). O terreno é aclive, com alguns relevos, estabelecido acima do morro, porém o local onde a instituição foi implantada no terreno, fica na parte superior, área plana Em frente a recepção possui uma vaga com grade, onde o veículo chega e entrega o animal, esse local tem como objetivo fazer o papel de segurança para que os animais não fujam (Figura 68). A recepção, recebe e faz todo o trabalho de identificação do animal como RG, anilha e todos os dados necessário inclusive avaliar o estado. A recepção é ampla com a separação de área limpa e suja (Figura 69).

Figura 67 – Estacionamento

Fonte: Autor, 2018.


85 Figura 68 – Vaga para entrega de animais

Fonte: Autor, 2018.

Figura 69 – Recepção

Fonte: Autor, 2018.

É necessário ter sala ambulatorial para examinar os animais, porém a mesma desempenha papel de atendimento, colher amostra para exame e para realização de cirurgias, exercendo no mesmo ambiente várias atividades, que por falta de recurso na época da implantação construiu-se o mínimo necessário.


86 As quarentenas onde os animais ficam de repouso e em análise, são separadas por recintos internos, contendo grade, piso e cerâmicas laváveis, considerados ambientes sujos, com índices de contaminação (Figura 70).

Figura 70 – Quarentena

Fonte: Autor, 2018.

Próxima a área suja, existe o Biotério, com área molhada, piso cerâmico, sem aberturas para janelas, sendo apenas iluminação artificial. Que procria animais como camundongos, lesmas, minhocas e baratas. Para os camundongos existem as gaiolas, já para as lesmas, minhocas e baratas contém os terrários, dentro deste ambiente é necessário conter depósito para guardar mantimentos necessários para criação destas espécies (figura 71 e 72). Figura 71 – Biotério (gaiolas dos camundongos)

Fonte: Autor, 2018.


87 Figura 72 – Térrarios

Fonte: Autor, 2018.

A instituição recebe demandas maiores do que a capacidade, sendo que existem recintos superlotados para animais já saudáveis, (considerado área limpa, onde não tem mais índice de contaminação) é uma das maiores problemáticas, ocorrendo, o acumulo de espécies comuns, que mais sucedem a instituição, como: tartarugas tigre de água doce, papagaios, saguis (as fotos dos recintos superlotados, não foi possível fotografias, devido burocracia da Bióloga, porém dos recintos com poucos animais ou vazios houve a autorização), (Figuras 73, 74, 75, 76 e 77). Estes animais, de espécies comuns e que não tem capacidade de voltar ao habitat natural, onde zoológicos e criadouros não recebem, acabam ficando a vida inteira na instituição. Para fácil manutenção e cuidados com os animais, entre os recintos existem, as antecâmaras para acesso dos cuidadores (Figura 78).


88 Figura 73 – Lago artificial para tartarugas

Fonte: Autor, 2018.

Figura 75 – Recinto Jabutis

Fonte: Autor, 2018.

Figura 74 – Recintos externos (aves)

Fonte: Autor, 2018.

Figura 76 – Recinto Jabutis

Fonte: Autor, 2018.


89 Figura 77 – Recinto Mamíferos

Fonte: Autor, 2018.

Figura 78 – Antecâmara acesso recintos

Fonte: Autor, 2018.

Após saudáveis e aos que tem com condições de voltar a natureza, encontra-se área de voo, para treinamentos de aves e recintos externos as demais espécies, para que fiquem expostos a ação da natureza e se adaptaem ao seu habitat natural (Figura 79 e 80). Já para répteis e berçários ambientes fechados, sem iluminação natural, devido a necessidade desses animais (Figura 81), para os filhotes são gaiolas com grades em menor tamanho, e para os répteis recintos em áquario protegidos com vidro e com luminária para aquecer, já que são especies frias e não conseguem se aquecer sozinhos, necessitando assim de abrigos quentes para mante-se em temperatura estável (Figura 82).

Figura 79 – Área para treinos e voos

Fonte: Autor, 2018.

Figura 80 – Recinto Mamíferos

Fonte: Autor, 2018.


90 Figura 81– Aquários Répteis

Fonte: Autor, 2018.

Figura 82 – Berçário

Fonte: Autor, 2018.

A instituição apenas recebe aos animais que chegam, não desempenham atividades de recolher até o local solicitado, um outro fator é que uma boa parte do terreno não foi ocupado, sendo nessa área a instalação do futuro projeto dos recintos abertos à visitação (Figura 83). Figura 83 – Imagem satélite terreno

Fonte: Google Earth - CETAS Barueri, 2018.


91 Ambientes de área molhada, como: necrotério, copa, depósitos (Figura 84, 85, 86, 87, 88 e 89) também não atendem as necessidades, devido à grande demanda, precisa-se da adaptação de alguns ambientes. Para melhora do local, os funcionários já estão desempenhando projetos e estudos para uma melhor adequação, como dito anteriormente.

Figura 84 – Necrotério

Fonte: Autor, 2018.

Figura 86 – Depósito/Copa funcionários

Fonte: Autor, 2018.

Figura 85 – Necrotério

Fonte: Autor, 2018.

Figura 87 – Depósito Ração

Fonte: Autor, 2018.


92 Figura 88 – Cozinha preparação dieta

Fonte: Autor, 2018.

Figura 89 – Cozinha preparação dieta

Fonte: Autor, 2018.

4.2. VISITA AO MÉDICO VETERINÁRIO JEFFERSON LEITE

Localização O veterinário Jefferson Renan Araújo Leite, faz seu atendimento particular à clientes e presta serviço voluntário para animais silvestres resgatados, na clínica Zoomédica, localizada na Rua Presidente Campos Salles, nº 1295 - Centro, Mogi das Cruzes – São Paulo (Mapa 3), clínica localizada em um bairro com bastante índice de ocupação mista, tanto residencial como comercial, próximo à Avenida Ipiranga. A visita foi realizada durante as férias de 2018, na data 12 de dezembro, com entrevista realizada ao Médico Veterinário Jefferson Leite, (Figura 97).


93 Mapa 3 – Localização

Fonte: Google Maps – Zoomédica, 2018 (Editado).

Figura 90 - Visita e entrevista ao Veterinário Dr Jefferson Leite

Fonte: Acompanhante Caio Sousa (autor), 2018.

Informações A clínica pertence à Jefferson Leite, e funciona desde 1994, já o Médico Veterinário Leite é profissional há 25 anos e desde que iniciou a carreira sempre teve


94 interesse com os animais silvestres, porém os números destes atendimentos eram raros. O grande fator de ter procurado ao veterinário Jefferson, é que o mesmo começou o seu trabalho atendendo apenas animais doméstico e exóticos para fazendas, como um trabalho particular. Porém a demanda de animais silvestres em que presta seu trabalho voluntário, vem crescendo cada ano mais na região de Mogi das Cruzes. Os animais silvestres são recebidos por entregas ou resgate de acidentados, oferecendo a estes o atendimento necessário, porém o caso cresceu tanto que a clínica não tem suporte nem capacidade de fornecer o atendimento necessário, já que os animais silvestres demandam mais cuidados, espaço e equipamentos. Partindo deste ponto, Jeferson Leite, vem lutando para que um espaço como o CETAS (Centro de Triagem de Animais Silvestres), seja criado em nossa região, para que assim ele consiga exercer seu trabalho, cuidando e dando todo suporte para preservação e cuidados com a fauna e consequentemente flora.

Descritivo De acordo com o entrevistado médico veterinário Jefferson Renan Araújo Leite, afirma que, este aumento de aparecimento de animais, que chegam na sua clínica, acontece devido ao crescimento da cidade e assim os animais chegam até a área urbana, ocasionando choque elétrico dos mesmos, acidente contra veículos, maus tratos da violência do ser humano, elevando à extinção das espécies, além de ser prejudicial para a nossa saúde, devido contaminação, possíveis doenças e entre outros motivos. Um de outros motivos do aparecimento e entrega voluntária destes animais, é que pessoas compram, principalmente de forma ilegal, espécies que não deveriam ser domesticadas. Ao perceber que o animal não se adapta à vida longe de seu habitat, alguns donos costumam abandoná-los, prejudicando a vida útil dos animais. Os animais mais recebidos 56% desta são aves, 29% mamíferos e 15% repteis. Na nossa região por exemplo a época de mais aparecimentos de diversidade de espécies, ocorre no verão, época de reprodução, na maioria dos casos são aves como canário da terra, corujas, tucanos, sabiás e até espécies que ainda não foram catalogadas. Muitas


95 das vezes vêm animais de outras regiões apenas para se reproduzir aqui, então varia muito de acordo com a época do ano e espécie. Na Zoomédica, só no ano de 2018 foram mais de 250 espécies atendidas, o processo que o veterinário realiza é de acolhimento aos animais que chegam, sendo identificados e assim recebem o pronto atendimento. Segundo ele, faz o possível para tratar o animal na clínica, porque o local em que encaminha mais próximo é o CRAS PET que se encontra há 40 minutos, sendo que a longa viagem ocasiona o estresse no animal e consequentemente o agravamento do caso, além da dificuldade de se encontrar vaga devido superlotação do local (Figura 91). Em relação a dados, 61% o veterinário consegue fazer a soltura, 27% chegam em estado muito grave levando a óbito, 10% consegue vaga no CRAS PET e 2% são submetidas a eutanásia, ato de proporcionar morte sem sofrimento, em casos que o animal se encontra muito debilitado (Figura 92).

Figura 91- Destaque na imprensa devido a superlotação

Fonte: Folha de São Paulo, publicada em 11 de outubro de 2015.


96 Figura 92 - Dados de Grupos e destinações

Fonte: Planilha de atendimentos clínica Zoomédica, 2018.

Análise

É perceptível a necessidade de um local, para atendimento aos Animais Silvestres na nossa região, por este motivo me incentivou ainda mais na escolha do tema para conclusão de curso, com objetivo de focar e enfatizar o problema que vem acontecendo. O desempenho realizado pelo veterinário Jefferson, é aplaudível e merece ser reconhecido, pois demanda muito da atenção para execução de todo esse trabalho, o mesmo já recebeu do nosso Município prêmios de reconhecimento do trabalho que desempenha na região. O local, clínica Zoomédica, não é adequado para atendimento, além de não ter estrutura, tais como: material, equipamentos e espaço. Não obtive fotos da clínica, porque o local nunca se foi pensando e planejado com a intenção em receber essa categoria e demanda, foi projetado apenas como função de clínica voltada aos animais domésticos. Anexo algumas, imagens de imprensa ressaltando a problemática e casos atendidos pelo médico veterinário Jefferson Leite (Figura 93, 94, 95 e 96).


97 Figura 93 - Destaques na Imprensa

Fonte: http://g1.globo.com, 2015.

Figura 95 - Destaques na Imprensa

Fonte: http://g1.globo.com, 2015.

Figura 94 - Destaques na Imprensa

Fonte: http://g1.globo.com, 2016.

Figura 96 - Destaques na Imprensa

Fonte: http://g1.globo.com, 2014.


98 4.3. CRAS PET - CENTRO DE RECUPERAÇÃO DE ANIMAIS SILVESTRES

Localização O Centro de Recuperação de Animais Silvestres – CRAS PET, está localizado dentro do Parque Ecológico do Tietê, na rodovia Ayrton Senna, Vila Santo Henrique, cidade de São Paulo (Mapa 4). Com fácil acesso pela Marginal Tietê e pela estação Engenheiro Goulart. Localização privilegiada de São Paulo, próximo à área Central com presença de comércios e residências, beneficiando aos moradores da região, com atrativos, passeios, pista de caminhada e bicicleta, auditório, eventos e Centro educacional, atraindo vários turistas e visitantes. O Centro CRAS PET é próximo a área de Mata Densa, o acesso é controlado e restrito. A visita foi realizada durante as férias de 2019, no dia 25 de janeiro, sobe o acompanhamento e supervisão do Veterinário Bruno Petri (Figura 97).

Mapa 4 - Localização

Fonte: Google Earth Pro – Parque Ecológico do Tietê, 2019


99 Figura 97 - Visita supervisionada pelo veterinário Bruno Petri

Fonte: Acompanhante Caio Sousa (autor), 2019.

Informações do Projeto O Parque Ecológico do Tietê, contém área total de 14 milhões de metros quadrados, é administrado pelo DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), órgão subordinado à Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos do Governo do Estado de São Paulo, com objetivo de recuar o Rio Tietê de toda poluição presente. Dentro do Parque se concentram várias atrações, principalmente a implantação do CRAS PET (Centro de Recuperação de Animais Silvestres), administrado pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). A data de sua implantação e inauguração foi no dia 19 de dezembro de 1986, regida pelos órgãos responsáveis Secretária de Estado de Infraestrutura e Meio Ambiente Departamento de Águas e Energia Elétrica, onde todos insumos inclusive alimentação é fornecida por esses órgãos, segundo informações do veterinário Bruno Petri.


100 No local contém três veterinários, três biólogos, doze tratadores e quatro seguranças. A estrutura de capacidade de recebimento é de 1.500 animais, o total de recebimento anual chega a mais de 12.000 mil animais. A instituição consome por mês 2 milhões de reais, ou seja, um custo muito elevado, no qual precisa de recursos e parcerias para sua manutenção, contam também com ajuda financeira arrecadada por compensação ambiental e doação de alimentos.

Descritivo O CRAS desenvolve o trabalho de receber, identificar, recuperar e tratá-los para assim reintroduzi-los a natureza. Esses animais recebidos são por apreensão ilegal, entrega voluntária ou ocorrência de acidentes, a maioria chega muito debilitado, onde passam por vários tipos de tratamento, readaptação e recuperação. Os grandes números atendidos de recebimentos são de aves, em segundo mamíferos e em terceiro répteis, onde a grande demanda destes são da região de Mogi das Cruzes. O local é setorizado por ambientes, um deles é o setor hospitalar que compõe: recepção, secretaria, recintos, depósitos, sala de observação, sala médica, sala de exames, centro cirúrgico, farmácia, necrotério, berçário e depósitos de gaiolas. Logo após vem os recintos dos animais em recuperação, localizada próximo a área hospitalar (considerada área suja com índices de contaminação), pois assim conseguem ter uma avaliação e acompanhamento melhor. Na área externa, contém o terrário dos Jabutis, recintos de aves predadores e vestiários dos tratadores. No setor de serviços, contém área de estoque de alimentos, como: frutas, verduras, ração e sementes, mantida sobre câmara fria para conservação dos mesmos, localizado próxima a cozinha onde é preparado a dieta e alimentação oferecida e controlada aos animais. No lado externo como complementação dessa alimentação, contém o biotério com criação de camundongos, lesmas, baratas e minhocas, onde faz a criação para fornece-los aos animais. Em uma área totalmente separada, encontra-se os passeriformes (Figura 98), que são espécies menores de aves, onde ficam longe da área hospitalar e do convívio dos tratadores, pois os mesmos já estão em processo de recuperação e readaptação para assim ser destinados a soltura.


101 Figura 98 - Planta baixa demonstrativa (setorização e fluxo)

Fonte: Autor, 2019.

Por volta do ano de 2015, foi construído novos recintos (Figura 99), onde abrigam espécies de mamíferos e aves de grande porte, como papagaios, araras, urubus, macacos, sagui, tucano e entre outras espécies mais raras. E em um bloco reparado, contém a parte administrativa da instituição, com copa, administração, sanitários e almoxarifado.

Figura 99 - Planta baixa demonstrativa (setorização e fluxo)

Fonte: Autor, 2019.


102 Análise Por mais que o Centro de recuperação de Animais Silvestres seja inserido dentro de um Parque com bastante fluxo, a setorização foi bem estabelecida e planejada, sendo implantada próximo a área de Mata densa (Mapa 5), proporcionando aos animais o conforto e comodidade do ambiente em que já são acostumados no habitat natural. Na entrada do CRAS, tem monitorização que faz o controle de quem acessa, com guarita estabelecida, e assim segue uma trilha de estrada pavimentada chegando até o estacionamento (Figura 100), que se trata de uma área pequena não podendo atender a quantidade de viaturas que chegam para a entrega dos animais.

Mapa 5 – Implantação satélite

Fonte: Google Earth Pro - CRAS PET, 2019 (editado).

Figura 100 – Estacionamento

Fonte: Autor, 2019.


103 Toda área que envolve o terreno é plana, contém algumas áreas asfaltadas e outras com caminhos de pedra, onde ocorre a drenagem da água e não afeta o fluxo pluvial. A fachada possui uma arquitetura modular, com presença de cores frias, como cinza, bege e vinho, que favorecem um visual de tranquilidade e leveza, a cor vinho transmite seriedade e compromisso, realçando a porta de entrada, já os pilares fornecem assim uma estética realçando as cores aparentes e todas as janelas possuem tela devido exigência sanitária. A entrada contém dois acessos, sendo um principal que acessa a recepção e o secundário com acesso à serviço, onde é descarregado entregas de mantimentos destinados dentro das câmaras de armazenamento (Figura 101).

Figura 101 – Fachada

Fonte: Autor, 2019.

Na recepção ocorre o processo de identificação dos animais, é um local pequeno, com revestimentos laváveis, piso cerâmico e cores frias, o verde arremetendo a natureza, nota-se a simplicidade do local, porém a conservação e estado estão bem preservados (Figura 102).


104 Figura 102 – Recepção

Fonte: Autor, 2019.

Após a área de recepção é destinado a área hospitalar, com um hall de acesso, com piso cerâmico para melhor higienização e menor índices de contaminação (Figura 103). Nessa área temos a sala de observação onde contém gaiolas, para reparação das espécies, ao lado o centro cirúrgico onde o piso e paredes são todos em cerâmica, após vem a sala médica e a farmácia (Figura 104, 105 e 106), nesse mesmo setor encontra-se área de lavagem e desinfecção dos aparelhos utilizados em cirurgia e também a sala de exames imediatos, pois exames mais detalhados são encaminhados para laboratórios específicos, o que achei interessante é que o CRAS PET é mais estruturado na parte hospitalar em relação com o CETAS de Barueri, onde o mesmo não tinha área cirúrgica.


105 Figura 103 – Hall acesso Hospitalar

Fonte: Autor, 2019.

Figura 105 – Centro Cirúrgico

Fonte: Autor, 2019.

Figura 104 – Sala de Observação

Fonte: Autor, 2019.

Figura 106 – Sala Médica

Fonte: Autor, 2019.


106 Os recintos próximo a área hospitalar referem-se aos animais que ainda estão em cuidados, todos os recintos possuem uma antecâmara (Figura 107 e 108) com piso e paredes laváveis, na antecâmara contém tanques e pia para facilitar a limpeza dos mesmos, são inseridos galhos e folhas para que o animal se familiarize com o ambiente (Figura 109), induzindo para melhores resultados na recuperação, os alimentos ficam localizados em objetos fixos na parede, pois no chão mistura-se com os odores e assim promove uma maior contaminação. Figura 107 – Antecâmara

Fonte: Autor, 2019.

Figura 108 – Recintos

Fonte: Autor, 2019.

Figura 109 – Recintos e seu interior

Fonte: Autor, 2019.


107 Os jabutis ficam em terrários na área externa, é aberto e sobre a luz solar, para que assim possam cavar e colocar seus ovos, pode-se notar que as tocas são improvisadas pela falta de recurso (Figura 110 e 111). Os passeriformes já recuperados e em fase de adaptação ficam em recintos mais isolados, com formato ortogonal obtendo a intenção de economizar espaço na hora da construção, a antecâmara fica no centro dando acesso aos oito recintos. Este tem como objetivos manter os animais o quão mais afastado possível do convívio do humano para assim reintegra-los futuramente ao meio natural (Figura 112 e 113).

Figura 110 – Terrário Jabutis

Fonte: Autor, 2019.

Figura 112 – Recintos ortogonal

Fonte: Autor, 2019.

Figura 111 – Jabuti

Fonte: Autor, 2019.

Figura 113 – Antecâmara

Fonte: Autor, 2019.


108 Os alimentos ficam dispostos próximo a cozinha de preparação, o local é adaptado pois não tem recursos para adquirir câmara fria devido ao alto custo de compra e manutenção, assim se despôs em ambientes fechados sem aberturas, com a presença de frízer para manter a temperatura adequada dos alimentos. Local como estes, não se pode ter aberturas e nem iluminação artificial pela proliferação de fungos, devem assim ser conservado de recursos artificiais (Figura 114, 115, 116 e 117).

Figura 114 – Cozinha

Fonte: Autor, 2019.

Figura 116 – Depósito de sementes

Fonte: Autor, 2019.

Figura 115 – Depósito de ração

Fonte: Autor, 2019.

Figura 117 – Depósito de frutas e legumes

Fonte: Autor, 2019


109 Os novos recintos foram criados para atender a alta demanda, lá fica dispostos espécies maiores de aves e mamíferos (Figura 118), são mais modernos e capacitados, contém uma antecâmara interligando a todos recintos através de um corredor (Figura 119). Para as aves, e menores mamíferos como os saguis que ficam em gaiolas, foi pensado em deixá-los erguidos para que não fiquem em contado com os dejetos do chão (Figura 120), mantendo os animais limpos e saudáveis e com fácil limpeza ao local. São sobrepostos em uma área mais afastado, devido ao alto barulho que os mesmos emitem, principalmente os papagaios, pois aprenderam a dicção e é a espécie que mais demorada para recuperação levando mais de um ano. Todos recintos, possuem grades e uma área aberta e outra fechada para que os animais vivenciem com melhor qualidade possível (Figura 121, 122, 123, 124 e 125).

Figura 118 – Novos recintos

Fonte: Autor, 2019.

Figura 119 – Antecâmara

Fonte: Autor, 2019.


110 Figura 120 – Gaiolas suspensas

Fonte: Autor, 2019.

Figura 122 – Recinto

Fonte: Autor, 2019.

Figura 121 – Recintos para aves

Fonte: Autor, 2019.

Figura 123 – Recintos

Fonte: Autor, 2019.


111 Figura 124 – Mamífero em recuperação Figura 125 – Mamífero em recuperação

Fonte: Autor, 2019.

Fonte: Autor, 2019.

4.4. CeMaCAS - CENTRO DE MANEJO E CONSERVAÇÃO DE ANIMAIS SILVESTRE

Localização O Centro de Manejo e Conservação de Animais Silvestres - CeMaCAS, está localizado dentro do Parque Municipal Anhanguera, na Estrada dos Perus, nº 300, Vila Jaguara, cidade de São Paulo (Mapa 6). Com fácil acesso pela Via Anhaguera Km 050. Localizado entre uma zona rural com sítios e industrias e ao mesmo tempo ao lado de um bairro residencial Jardim Russo. O Centro é próximo ao Rio Juqueri, com uma Mata densa predominante. A visita foi realizada no dia 25 de março, sobe o acompanhamento e supervisão do Biólogo Ricardo Crede (Figura 126).


112 Mapa 6 - Localização

Fonte: Google Earth Pro – CeMaCAS, 2019 (editado).

Figura 126 - Visita supervisionada pelo veterinário Ricardo Crede.

Fonte: Acompanhante Vanderlan Lustosa (autor), 2019.


113 Informações do Projeto O local é administrado pelo DEPAVE (Divisão técnica de Medicina Veterinária e Manejo de Fauna Silvestre), e o órgão responsável pelos mantimentos é a Prefeitura de São Paulo, o local foi criado no dia 11 de outubro de 1993, no qual iniciou em uma localidade menor e com o passar do tempo a instituição aumentou, devido a propostas de compensação ambiental, como a construção do Rodoanel e aterros. Presta serviço de atendimento veterinário com suporte laboratorial aos animais silvestres trazidos por Munícipios próximos, através do Corpo de Bombeiros, Polícia Ambiental e Ibama. Para o tratamento, os animais recebem cuidados veterinários com acompanhamento clínico, cirúrgico, biológico e nutricional de acordo com as necessidades próprias de cada espécie, com objetivo final de destinação para soltura na natureza ou encaminhados a criadouros conservacionistas que trabalham com animais silvestres. No local recebem mais de 1500 animais por mês, onde 75% desses animais são as aves.

Descritivo

O local recebe animais silvestres atropelados, acidentados ou ataques de cães, aspectos que refletem no desiquilíbrio dessa relação. O trabalho realizado pelo CeMaCAS é praticamente o mesmo que o CETAS e o CRAS, porém na parte de exames a instituição é mais desenvolvida, onde os anteriores, os exames laboratoriais são encaminhados para terceirizados. O local é composto por blocos, onde cada um executa uma atividade, sendo o primeiro referente a quarentena, aqueles que ainda não se sabe o motivo da doença ou caso, por isso é mais isolado, outro bloco destinado a uso comum, com refeitório público e auditório, localizado próximo a entrada e ao estacionamento por isso considerado área comum. Outro destinado a atendimento emergencial e ambulatorial próximo a entrada de veículos de resgastes da polícia ambiental, o outro destinado a administração, e os outros referem-se a alimentício destinado aos suprimentos dos animais, onde contém as câmaras frias; outro somente a biotério, com a criação de camundongos, baratas


114 e minhocas, e um bloco destinado somente a laboratórios, como: raio x, patologias, biologia e taxidermia, e entre outros. Por último e mais distante do contato humano são os recintos de área limpa onde os animais já estão livres de possíveis doenças e em recuperação para futuras solturas. Figura 127 - Planta baixa demonstrativa (setorização e fluxo)

Fonte: Autor, 2019.

Análise

A instalação e distribuição dos recintos foi bem pensada e planejada, porém a área administrativa deixou a desejar por tanta proximidade a área hospitalar, sendo reclamação apontada principalmente pelo biólogo. Na entrada tem monitoramento para o controle de quem acessa, a entrada de visitas é apenas uma vez ao mês sobe acompanhamento, toda pavimentação externa da instituição é com piso intertravado, permitindo assim o escoamento da água ao solo. A edificação fica ao topo do morro, em um terreno com desníveis, contendo várias rampas de acesso entre as ligações dos blocos.


115 Mapa 7 – Implantação satélite

Fonte: Google Earth Pro – CeMaCAS, 2019 (editado).

Figura 128 – Entrada ao CeMaCAS

Fonte: Autor, 2019.


116 Figura 129 – Estacionamento

Fonte: Autor, 2019.

Figura 130 – Rampa de acesso entre os blocos

Fonte: Autor, 2019.


117 A arquitetura é rustica com blocos aparentes tingidos na cor branco, e os pilares destacados na cor cinza, cores de paleta clara, que almejam limpeza, claridade e tranquilidade, a cobertura é inclinada fazendo um acabando no design. Os blocos se dispõem um de frente ao outro, onde um fica em um nível mais alto e outro em um nível inferior, com diferença de 5 a 6 metros de desnível aproximadamente.

Figura 131 – Fachada principal

Fonte: Autor, 2019.

Figura 132 – Desnível entre os blocos

Fonte: Autor, 2019.


118 Contém um estacionamento destinado apenas aos veículos que chegam para entrega dos animais, e na entrada da entrega aos animais contém uma porta com medida de uns 4 metros de largura, para que os veículos entrem e entregue os animais dentro do bloco hospitalar. Figura 133 – Setor hospitalar

Fonte: Autor, 2019.

As salas os fundos são duas salas de atendimento médico um para os animais que chegam e o outro sendo de atendimento aos animais já instalados na instituição para tratamento. Ao lado contém uma recepção onde faz todo o controle de prontuários, anilhas e mapeamento de identificação dos animais entregues.


119 Figura 134 – Setor hospitalar

Figura 135 – Recepção

Fonte: Autor, 2019.

Fonte: Autor, 2019.

No Centro Comum encontra-se um refeitório para uso dos funcionários e dos visitantes, com uma cozinha ao lado e central de bate ponto, com piso cerâmico e todas as áreas de iluminação e ventilação natural.

Figura 136 – Refeitório

Fonte: Autor, 2019.

Figura 137 – Copa/ cozinha

Fonte: Autor, 2019.


120 No nível inferior se encontra o auditório com pé direito duplo, contendo sanitários depósitos de cabine de transmissão em seu contexto, com uso de iluminação e ventilação natural, a posição das janelas contra o auditório foi pensada proporcionalmente para que a luz não reflita na área de apresentação, o piso emborrachado dentro do auditório e nos sanitários cerâmica.

Figura 138 – Auditório

Fonte: Autor, 2019.

Figura 140 – Sanitário

Fonte: Autor, 2019.

Figura 139 – Auditório

Fonte: Autor, 2019.

Figura 141 – Auditório

Fonte: Autor, 2019.


121 Na área da cozinha, com a disposição de passa prata facilitando a disposição de entrega da alimentação dos animais em bacias, facilitando o transporte. Na área alimentícia, contem estoque, câmara fria e área de lavagem e estocagem das bacias.

Figura 142 – Área de lavagem da Cozinha aos animais

Fonte: Autor, 2019.

No bloco administrativo as salas ficam voltadas com as janelas no interno da edificação de frente ao setor hospitalar, com divisórias em draywall. Os recintos externos todos contêm antecâmara, impedindo fugas entre as espécies. Entre os blocos nota-se a presença de algumas áreas em comum, com a presença de um jardim, deixando o ambiente mais confortável, iluminado e ventilado. As áreas destinadas a prática de voo e caça, contém pé direito duplo e elementos como trocos, vegetação para que o animal se sinta o mais próximo possível com a natureza.


122 Figura 143 – Área recintos observação

Figura 144 – Aves nos recintos

Fonte: Autor, 2019.

Fonte: Autor, 2019.

Figura 145 – Área de treino de voo e caça

Fonte: Autor, 2019.


123 Figura 146 – Quarentena, antecâmara

Fonte: Autor, 2019.

5. ÁREA DE INTERVENÇÃO

5.1. CIDADE

O local de escolha para implantação do projeto fica situado no Município de Mogi das Cruzes, interior do estado de São Paulo, a cidade tem uma localização privilegiada, próxima a Capital de São Paulo com 50 Km de distância e ao mesmo tempo à 49 km do Litoral Norte. Segundo IBGE (2018), o Município possui 721 quilômetros quadrados (km²) de extensão e 440.769 habitantes, situa-se em uma altitude média de 780 metros, onde o ponto mais alto é o Pico do Urubu, sendo um local turístico e com uma visão privilegiada da cidade.


124 Duas serras importantes cortam o Município, sendo elas a Serra do Mar e a Serra do Itapeti, com uma ampla biodiversidade de espécie vegetal e animal, e o rio tietê tem sua passagem também pela cidade. A sua logística acessa à três rodovias principais, como: Ayrton Sena (SP-70), Presidente Dutra (BR-116) e Rio Santos (SP-55), por meio da Mogi- Bertioga (SP-98), além da malha ferroviária onde se dispõe transporte de passageiros e de carga.

Mapa 8 – Esquematização de Mogi das Cruzes

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes, 2018.

A economia se destaca pela expansão Industrial e pela crescente atuação de empreendedores, além dos destaques nos setores industrial e comercial, Mogi das Cruzes apresenta também bom desempenho na área agrícola e mineral.


125 Dados do Município

Localizado na Região Metropolitana de São Paulo e Alto Tietê, a cidade é formada pelos Distritos de Biritiba-Ussu, Brás Cubas, César de Sousa, Jundiapeba, Quatinga, Sabaúna e Taiçupeba. Sua Geografia se orienta de acordo com a Latitude 23º31'23,7" sul, Longitude 46º11'31,2" oeste. Entre as cidades vizinhas, são elas: Arujá, Santa Isabel, Guararema, BiritibaMirim, Suzano e Itaquaquecetuba, sendo regiões próximas que de certa forma estarão privilegiadas com a construção do projeto, principalmente pelo fato que de estas também contém diversas áreas verdes, com fauna e flora predominantes.

Mapa 9 – Mogi das Cruzes e regiões

Fonte: www.fundacaofia.com.br, 2018 (site), Equipe Técnica de Mogi das Cruzes (autor).


126 Histórico

Tudo se iniciou em 1560 quando Bras Cubas chegou na região a procura de ouro, onde tudo era mato e nada se conhecia da região. Em 1601 iniciou os primeiros habitantes e alguns desses se estabeleceram aqui, como Gaspar Vaz, no qual foi quem abriu o primeiro caminho de São Paulo a Mogi Mirim e se dedicou para formar o povoado e em pouco tempo, a via que ligava Mogi a São Paulo passou a transportar urna quantidade crescente de pessoas, riquezas e suprimentos, fazendo a vila se tornar uma cidade. Foi elevado em 17 de agosto de 1611, com nome de Villa Sant’Anna de Mogi Mirim, porém a oficialização houve em 1º de setembro, data em que os cidadãos comemoram assim o aniversário da cidade. Mogi é uma alteração de Boigy, vindo de M’Boigy, que significa “Rio das Cobras”, no qual os Índios denominaram devido a um trecho do rio tietê. Com a criação da vila, passou a chamar-se “Sant’Anna de Mogy Mirim”, no qual Mirim significava pequeno e que faz referência ao riacho Mogi Mirim. De acordo com Dom Duarte Leopoldino, confirmada pelo historiador Jurandyr Ferraz de Campos, o acréscimo do nome “Cruzes”, veio porque o povoado marcava com cruzes, o limite, onde uma vila finalizava e se iniciava outra. Em 1822, a cidade recebeu o príncipe regente D. Pedro, que saiu do Rio de janeiro em 14 de agosto com destino a São Paulo, retornando a Mogi depois da Proclamação da Independência em 9 de setembro. Desde os tempos coloniais Mogi das Cruzes se caracteriza como produtora agrícola, pois possuía grande plantações de café, algodão e cana de açúcar. Houve o início da cultura do chá a partir da década de XX, com a contribuição dos imigrantes Japoneses. Hoje em dia a cidade está em crescente desenvolvimento, porém ao centro em especifico, cada esquina representa a arquitetura, lembrança e cultura, sendo locais que marcam a história com início em 1560, que pode ser vista e presenciada pela nova geração.


127 Gráfico 2 - Cronologia da histório de Mogi das Cruzes

Fonte: Autor, 2019.

Evolução do Município

Com o passar dos anos, nota-se o grande crescimento contínuo do Município, principalmente pela evolução da população. Nos mapas abaixo, demonstra o comparativo entre a expansão equivalente ao ano de 1984 e 2018 (Mapa 10 e 11). No primeiro Mapa, o adensamento era mais concentrado na zona central onde se iniciou as primeiras habitações, já no ano de 2018 o que acontece é que o Município continua se espalhando, principalmente para região de Jundiapeba e Cézar de Souza, com a construção de novos condomínios residenciais, comerciais e a extensão de vias, sendo visualmente compreendido que esse crescimento se estende na horizontal, dividindo a cidade em duas partes, ocorrendo assim a separação de interligação das áreas verdes. Inicia-se uma pequena aglomeração próxima a Serra do Itapeti, sendo eles os empreendimentos comerciais e condomínios de alto padrão, aumentando o impacto, invadindo aos poucos a Serra e afetando drasticamente nos recursos ambientais e nas espécies que ali habitam, trazendo como consequência grandes índices de espécies em extinção, e aparecimento de animais na cidade. Por outro lado, a evolução da cidade, trouxe melhorias aos moradores, com maiores


128 oportunidades de emprego, desenvolvimento e tecnologia. Houve um crescimento contínuo também próximo ao bairro Varinhas local de preservação ambiental. Visando as problemáticas que envolvem o crescimento da cidade, a Prefeitura entra com legislações para a preservação dessas áreas, proporcionando a permanência do ciclo ambiental e das riquezas biológicas, para que o Município não se torne o caos de São Paulo por exemplo, escasso de vegetação, trazendo problemas relacionado a saúde da população, como: mudanças climáticas, poluição do ar, estresse devido ao trânsito e entre outros fatores que aos poucos já estamos sentindo. Mapa 10 - Expansão em 1984

Fonte: Google Earth, Mogi das Cruzes, 1984 (editado).

Mapa 11 - Expansão em 2018

Fonte: Google Earth, Mogi das Cruzes, 2018 (editado).


129 Ocupação e Urbanização A cidade é antiga e densa, porém provida de boa infraestrutura, na região contém dois reservatórios em Taiçupeba e em Jundiaí. Apresenta 85.5% de domicílios com esgotamento sanitário adequado, 62.2% de domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 28.7% de domicílios urbanos em vias públicas com urbanização adequada (IBGE,2018).

Mapa 12 - Esgotamente sanitário Mogi das Cruzes

Fonte: IGBE, Mogi das Cruzes – esgotamento sanitário, 2018.

Perfil econômico Mogi das Cruzes é considerado referência nacional na produção de hortifrúti. Polo irradiador de tecnologia na produção de frutas, verduras, legumes, flores e ovos,


130 a cidade recebe pesquisadores do mundo inteiro. São quase 100 anos de horticultura na região, introduzida pelos espanhóis, italianos e consequentemente pelos imigrantes japoneses. A região possui aproximadamente 3.500 produtores, com área de 6.241 hectares de cultivos refletindo positivamente onde abastece 35% do mercado consumidor do Estado de São Paulo. Mogi das Cruzes, considera-se o maior mercado produtora Brasileira, com cinco itens, como: hortigranjeiros, frutas e flores (IBGE, 2018).

Mapa 13 - PIB per capita de Mogi das Cruzes

Fonte: IGBE, Mogi das Cruzes- PIB per capita, 2018.

Espécies Nativas

Mogi das Cruzes possui cerca de 65,55% do território situado em áreas de preservação ambiental, abrigando espécies raras da flora e da fauna, muitas delas em extinção no planeta, como o sagüi-da-serra-escuro.


131 O município está inserido na segunda maior reserva de Mata Atlântica do Estado de São Paulo. Se compõe por rios, cachoeiras e lagoas naturais, atraindo turistas e pesquisadores que percorrem trilhas sobre orientação de ambientalistas. Os projetos educativos e de manejo ambiental no Município são desenvolvidos pelo CEMASI - Centro de Monitoramento Ambiental da Serra do Itapeti, formado a partir da união das duas universidades, UMC e UBC, com apoio da Prefeitura. Contém regiões importantes que evidenciam a biodiversidade como: estação Ecológica do Itapety Mananciais, Parque Estadual da Serra do Mar, Parque Municipal do Itapeti, Serra do Mar, Serra do Itapety, Vale do Botujuru, Parque das Neblinas e Várzea do Rio Tietê.

5.2. ANÁLISE DO TERRENO

O local de implantação ficará no Parque das Neblinas, o Parque faz parte do Distrito de Taiaçupeba, pertencente ao Município de Mogi das Cruzes, no estado de São Paulo. O Distrito tem esse nome devido à grande quantidade de QUEIXADAS (Tayassu pecari) porcos selvagens que existiam na região que os índios chamavam de TAI (dentes) ASSU (grande) PEBA (branco) na beira do Rio Jundiaí que corta a região e que deságua no rio tietê na divisa entre Mogi das Cruzes e Suzano. Está localizado há cerca de 25 quilômetros do centro do Município, possui uma população de 5.179 pessoas e conta com uma área rural de 62 quilômetros quadrados (IBGE 2018).


132 Mapa 14 - Divisão administrativa de Distritos

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes - zoneamento, 2019.

Histórico do Parque das Neblinas De acordo com o site do Ecofuturo, nos anos 40 e 50, boa parte da vegetação original foi desmatada para fazer carvão para siderúrgicas. Depois, foram plantados eucaliptos, que também alimentaram os fornos e, posteriormente, foram usados na fabricação de celulose. Na década de 80, a vegetação nativa começou a ser restaurada com diferentes técnicas de manejo florestal. A produção do eucalipto foi combinada com estratégias de restauração da mata original, com foco na conservação da biodiversidade, do solo e de recursos hídricos. Gerida pelo grupo Ecofuturo, em 2004 o Parque iniciou o projeto de receber visitantes, com intuito de conscientização da população para a valorização da área e


133 natureza. Hoje, o Parque das Neblinas protege importantes remanescentes da floresta, conserva a bacia do Rio Itatinga. Mais de 1.400 espécies já foram identificadas na área, reconhecida pelo Programa Homem e Biosfera da UNESCO, como Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Nos mapas abaixo, do ano de 2009 e 2018 (Mapa 15 e 16), presenciamos que com o passar do tempo a vegetação da área fica abrangente e mais viva, onde o papel de restauração refletiu em um bom resultado.

Mapa 15 - Parque das Neblinas 2009

Fonte: Google Earth – Parque das Neblinas, 2009

Mapa 16 - Parque das Neblinas 2018

Fonte: Google Earth – Parque das Neblinas, 2018.


134 Sobre o Parque das Neblinas O Parque das Neblinas está localizado no Município de Mogi das Cruzes no alto da Serra do Mar, evidenciado sobre a Mata Atlântica (Mapa 17), oferece a população a oportunidade de vivenciar a mata e conhecer sua biodiversidade, através de visitas agendadas e controladas, no qual o número máximo de visitantes é cinquenta por dia, para manter a organização, preservação e conservação do local. Possui 6.100 hectares, pertencente à empresa Suzano Papel e Celulose.

Mapa 17 - Área do Parque das Neblinas

Fonte: Ecofuturo, 2018.

No local contém cinco trilhas de nível fácil contendo mapa das mesmas para localização dos turistas (Figura 147, 148 e 149). Possui também dois trechos de ponte suspensa (Figura 150), evidenciando vista próximo a copa das árvores. Os turistas também aprendem sobre as espécies de plantas e animais que vivem, nos quais são mais de 1.250 espécies. Contém a trilha do Mirante com 11km (Figura 151), que com acompanhamento do guia, privilegia a vista das praias. (Figura 152). No rio os turistas remam 3 km no caiaque, até chegar em um local permitido para banho (Figura 153 e 154). Disponibiliza também de cardápios com ingredientes locais, servidos à fogão a lenha, além do café da manhã e sucos naturais (Figura 155). Contém o camping, nos


135 quais oferece aos visitantes áreas para montar barracas, com espaços de 6 módulos com capacidade de 20 pessoas (Figura 156).

Figura 147 - Informação de trilha

Figura 148 – Trilha

Fonte: ecohospedagem.com, 2018 – Cagna (autor)

Fonte: ecohospedagem.com, 2018 – Cagna.

Figura 149 - Espécies encontradas

Figura 150 - Ponte suspensa

Fonte: www.tripadvisor.com.br, 2015 – Cruz(autor)

Fonte: www.tripadvisor.com.br, 2015 – Cruz

Figura 151 – Mirante com vista para o mar

Fonte: www.tripadvisor.com.br, 2015 – Cruz(autor)

Figura 152 - Vista para o mar

Fonte: www.tripadvisor.com.br, 2015 – Cruz


136 Figura 153 – Área permitida para banho

Fonte: www.tripadvisor.com.br, 2015 – Cruz(autor)

Figura 155 - Comida servido fogão à lenha

Fonte: www.tripadvisor.com.br, 2015 – Cruz

Figura 154 – Atividade de remo

Fonte: www.tripadvisor.com.br, 2015 – Cruz

Figura 156 – Área de camping

Fonte: catracalivre.com.br, 2018 – Clayton

Legislação predominando da área A área está situada na zona rural, sendo Unidade de Conservação. No site da instituição estadual Fundação Florestal, órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, encontram-se identificadas algumas unidades de conservação ambiental aos arredores de Mogi das Cruzes, como: 

Parque Estadual da Serra do Mar - Parque Estadual;

Estação Ecológica do Itapeti - Estação Ecológica;

APA Várzea do Tietê - Area de Proteção Ambiental;

RPPN Mahayana - Reserva Particular do Patrimônio Natural;


137 

RPPN Botujuru - Reserva Particular do Patrimônio Natural;

RPPN Parque das Neblinas - Reserva Particular do Patrimônio Natural.

A categoria de RPPNs está situado o Parque das Neblinas, corresponde a unidades de conservação, que apresentam atratividade para parcerias com iniciativa privada – são as RPPNs (Reserva Particular do Patrimônio Natural). Quando uma RPPN é criada se subdivide em algumas categorias, como Recuperação, Pesquisa, Desenvolvimento de Produtos, Capacitação, Turismo e Educação Ambiental, Uso Natural de Recursos Naturais, Recursos Hídricos, entre outras. Mapa 18 - Áreas de Proteção Ambiental

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes, zoneamento, 2018.

Justificativa para escolha do local A escolha do terreno foi essencial pensando na adaptação do animal silvestre, fazendo com que o mesmo, fique o mais próximo do seu habitat natural, impactando positivamente em bons resultados na recuperação dos mesmos, facilitando também na soltura das espécies quando já recuperados.


138 A área de intervenção se encontra distante da área urbanizada, pois esse traz aspectos negativos no tratamento dos animais, como: contaminação de bactérias, poluição, qualidade do ar e entre outros fatores. O projeto em si exige, ser em área natural longe de residências e comércios, pois algumas espécies de animais, como as aves por exemplo, em muita quantidade emitem sons altos e frequentes que poderia assim afetar a qualidade de vida das pessoas na cidade.

5.3. TERRENO O Parque contém área com terreno descampado, onde será a área de implantação do projeto do Centro Educacional e Centro de Triagem dos Animais Silvestres. O terreno é plano em sua grande maioria, sendo possível observar nas imagens satélites (Mapa 19 e 20), com pequenos relevos próximo as serras. A área de estacionamento futuramente será readaptada, fornecendo melhores condições aos visitantes e funcionários.

Mapa 19 – Área satélite

Fonte: Google Earth, 2018 - editado

Mapa 20 – Área em perpectiva

Fonte: Google Earth, 2018 - editado


139 Estudos sobre área de implantação

Observa-se duas áreas escampadas, a primeira com área maior de 19.857,80m² e alguns caminhos dando acesso e quatro edificações existentes, sendo áreas já construídas. A outra área refere-se ao estacionamento que hoje em dia se encontra de terra, contendo área de 5.380,03m². Em volta de todo o terreno situa-se a Mata Atlântica do Município; para a elaboração do projeto e conforto dos usuários, é de extrema importância a análise de insolação e ventilação, onde o norte situa-se acima sendo que o sol nasce no Leste e se põe do Oeste em relação ao terreno, e os ventos predominantes vem sentido Noroeste devido as correntezas vindo da maré no Município de Bertioga (Mapa 21).

Mapa 21 – Estudo da área de implantação

Fonte: Google Earth – Parque das Neblinas, 2018 – editado.


140 Mapa altimetria topográfica O mapa a seguir, representa em cores os picos mais altos com vegetação e os picos menores, apresentando a área plana da implantação, com estudos relacionados a escoamento das águas pluviais de acordo com os sentidos das montanhas, ocorrendo a destinação das águas sobre vários pontos (Mapa 22 e 23).

Mapa 22 - Picos mais altos e escoamento das Águas

Fonte: Autor, 2019.


141 Mapa 23 – Topografia existente com linhas de nível

Fonte: Google Earth – Paruqe das Neblinas – editada, 2019.

Uso e Ocupação do Solo O mapa denominado abaixo, analisa os pontos de ocupação das áreas, próximo ao Parque, com uma extensão de 10 km aproximadamente. Nessa extensão encontra-se uma vila, com pequena formação contendo algumas áreas residenciais, sítios e locais que se aluga para festas e eventos. O Mapa demarca a visualização dos trechos em estrada de terra e trechos asfaltados. Na rodovia principal com trecho pavimentado, localiza-se alguns pontos de ônibus aos moradores da região (Mapa 24 e 25). Já no segundo mapa denomina áreas ocupadas na cor preta e áreas devastada como terrenos na cor branco (Mapa 26).


142 Mapa 24 - Mapa de uso de ocupação do solo

Fonte: Autor, 2019.

Mapa 25 – Gabarito de altura

Fonte: Autor, 2019.


143 Mapa 26 – Mapa de cheios e vazios

Fonte: Autor, 2019.

Análise do entorno O Parque é localizado dentro do distrito de Taiaçupeba, para chegar ao local segue a Rodovia Prefeitura Francisco Ribeiro Nogueira/SP-102, sendo administrada pelo DER (departamento de estradas e rodagem), a rodovia possui 22 quilômetros de extensão sendo 15 quilômetros pavimentados, e outra parque se torna estrada de terra, seguindo essa estrada a 8 km com cerca de 15 minutos até chegar ao Parque. O trajeto passa em frente à barragem do Reservatório do Rio Jundiaí; sobre o canal artificial que interliga os reservatórios do Jundiaí e Taiaçupeba; pela área urbana de Capela do Ribeirão; e sob o Aqueduto da Sabesp. Seu traçado termina em frente à Serra do Mar, dando acesso ao Parque das Neblinas. O trajeto que pertence a estrada de terra também é administrado pela DER , no qual deve passar por uma revitalização para dar melhores condições de acesso ao local, sendo que em dias de chuva o caminho fica inacessível devido afundamento do solo. Como o projeto visará a implantação de um Centro de Tratamento de Animais Silvestres, deverá ter acesso adequado da rodovia, para dar continuidade ao


144 tratamento, já que os mesmos necessitam que atendimento diariamente, como: remédios e alimentação, por este motivo se torna essencial o pedindo de asfaltamento da via para a Prefeitura do Município. A área tem grandes potencialidades com chances de valorização ambiental, com a existências de apenas sítios, residências, e o próprio Parque, que por mais que existam, valorizam e protegem grandes árvores nativas, possíveis fragilidades podem ser notadas com o crescimento populacional da área, podendo vir a vinda da comercialização e degradação da área, por isso o reforço e buscas de preservação é de extrema importância para que a área continue em perfeitas conservação da fauna e flora existente.

Figura 157 - Rodovia SP-102 no Distrito de Taiaçupeba

Fonte: Autor, 2019.


145 Figura 158 - Rodovia SP-102 sob o Aqueduto da Sabesp, em Taiaรงupeba

Fonte: Autor, 2019.

Figura 159 - Trecho nรฃo-pavimentado da Rodovia SP-102

Fonte: Autor, 2019.


146 Figura 160 - Trecho não pavimentado em dias de chuva

Fonte: Autor, 2019.

Na estrada da Mineração, na vila mais próxima ao Parque encontra-se alguns sítios e residências (Figura 161). Mesmo ao longo do trecho da rodovia onde não é asfaltado, contém alguns pontos de ônibus distribuídos para atender a população que ali habitam (Figura 162, 163 e 164), também foi presenciado a tramitação de ônibus escolar, onde atende as crianças que moram nessa zona rural.

Figura 161 – Acesso a Estrada da Mineração

Fonte: Autor, 2019.


147 Figura 162 - Residências próximas

Fonte: Autor, 2019.

Figura 163 – Ponto de ônibus

Fonte: Autor, 2019.


148 Figura 164 - Ponto de ônibus

Fonte: Autor, 2019.

Na entrada do Parque encontra-se o portão de acesso, com placa indicativa dos locais, como posto de atendimento e estacionamento, no local não tem sinal celular, devido a localização da área, dentro do parque os acessos de altomóveis são de terra.

Figura 165 – Entrada Parque

Fonte: autor, 2019.


149 No local próximo a entrada contém uma edificação destinada a Administratação, com arquitetura rústica, piso em madeira,

em bom estado de manutenção e

conservação.

Figura 166 – Administrativo do Parque

Fonte: autor, 2019.

Área de estacionamento é ampla com pavimento em terra e sem presença de desnível, e a área da futura implantação do projeto, também se encontra ampla e com uma área plana (Figura 167 e 168).


150 Figura 167 – Área de estacionamento

Fonte: autor, 2019.

Figura 168 – Área de implantação do projeto

Fonte: autor, 2019.


151 Contém área construída para receber os visitantes do Parque, com sala de palestra, cozinha, área de alimentação, banheiro e pátio. Todo o conjunto com arquitetura rústica, pensando em não afetar o Meio Ambiente, com utilização de tintas que não são agressores, muita madeira nos pisos, janelas, paredes e nas estruturas do telhado também. A organização do local é impecável e o planejamento também, no banheiro contém duas privadas, uma para fecais, e outra para urina, para que os esgotos sejam separados, não agredidndo a natureza. A água da cozinha e do chuveiro por exemplo, passam por tratamento e filtragem ecológica, e são encaminhados a uma lagoa existente, que serve como indicabor ambiental, nesse lago contém alguns peixes de pequena especie e eles indicam a quantidade de produtos químicos utilizados na água por exemplo, pois em muita quantidade alguns morrem e para que isso não aconteça é passado as informações aos turistas que ali vão acampar. A caixa d’agua do chuveiro é abastecida pela água da nascente, é necessário acender o fogão a lenha para aquecer a água, ou seja toda estrutura que envolve o Parque adquiri métodos ecológicos, sendo de extrema importancia ambiental.

Figura 169 – Sala de Palestra

Fonte: Ecofuturo, 2018.

Figura 170 – Refeitório

Fonte: Ecofuturo, 2018.


152 Figura 171 – Sanitário

Figura 172 – Pátio comum

Fonte: Ecofuturo, 2018.

Fonte: Ecofuturo, 2018.

Figura 173 – Edificação destinado aos visitantes com Placa Solar

Fonte: Ecofuturo, 2018.

Legislação O local fica estabelecido no Zoneamento de Zona Rural (ZRU), que designa uma região não urbanizada destinada a atividades relacionadas agricultura, pecuária, às atividades, turismo ecológico, rural silvicultura ou conservação ambiental, sendo admitidos também os usos comerciais e de serviços para o atendimento das necessidades da população local.


153 Os objetivos da Zona Rural ZRU I, é promover o aproveitamento racional e adequado do solo rural garantindo a manutenção do produtor da zona rural A Zona Rural localizada a Leste caracteriza pela topografia acidentada, com muitas

montanhas,

onde

deve

ocorrer

o

incentivo

ao

desenvolvimento

socioeconômico das comunidades, o turismo, a proteção, conservação aos mananciais. De acordo com a Arquiteta da Prefeitura de Mogi das Cruzes, os aspectos de implantação a seguir são os mesmos estabelecidos pelo Zona de proteção e Recuperação aos Mananciais – Subáreas de Conservação Ambiental (SCA), são aquelas ocupadas predominantemente com cobertura vegetal natural, compatíveis com a preservação da biodiversidade e dos ecossistemas de importância ambiental e paisagística. Deve estabelecer parâmetros de acordo com a tabela abaixo:

Tabela 10 – Zoneamento e parâmetros a seguir

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes, zoneamento, 2019 (editado).

Uma área do terreno contém 19.857,80m² e a outra área que se refere à área do estacionamento contém 5.380,03m², totalizando uma área de 25.237,83m². Sendo que de acordo com as normas estabelecidas: 

Taxa de Ocupação deve ser 20%, sendo assim = 5.047,56m²;

Coeficiente de Aproveitamento 0,2; sendo que a edificação ocupará 0,1;

Taxa de Permeabilidade 80%, sendo = 20.190,26 m².


154

6. LEGISLAÇÃO

6.1. Prevenir a saúde e sanidade (CÓDIGO SANITÁRIO)

DECRETO N. º 12.342, DE 27 DE SETEMBRO DE 1978 (CÓDIGO SANITÁRIO). Aprova o Regulamento a que se refere o artigo 22 do Decreto-Lei n. º 211, de 30 de março de 1970, que dispõe sobre normas de promoção, preservação e recuperação da saúde no campo de competência da Secretaria de Estado da Saúde Segundo artigo 37, em relação a dimensão “das ESCADAS”, atendendo a fórmula de 2e + p = 0.65m, sendo que piso (p); espelho (e), degraus (d). Em relação a largura das mesmas, uso coletivo e comum deverá corresponder a 1,20m e de uso restrito a 0,90m. Referente ao “PÉ-DIREITO”, deverá obedecer:

a) nas salas de aulas e anfiteatros, valor médio 3,00m b) indústrias, fábricas e grandes oficinas, 4,00m, podendo ser permitidas reduções até 3,00m, segundo a natureza dos trabalhos; V - em salas de espetáculo, auditórios e outros locais de reunião: 6,00m, podendo ser permitidas reduções até 4,00m, em locais de área inferior a 250m² . (Código sanitário, 1978, p.6).

Artigo 44, referente a “INSOLAÇÃO E ILUMINAÇÃO”, correspondente ao mínimo de: I - Nos locais de trabalho e nos destinados a ensino, leitura e atividades similares: 1/5 da área do piso; II - Nos compartimentos destinados a dormir, estar, cozinhar, comer e em compartimentos sanitários: 1/8 da área do piso, com o mínimo de 0,60m²; III - nos demais tipos de compartimentos: 1/10 de área do piso, com o mínimo de 0,60m². (Código sanitário, 1978, p.6).

Ambientes destinado a “AUDITÓRIOS” de uso Público: Artigo 131 - Só serão permitidas salas de espetáculos no pavimento térreo e no imediatamente superior, ou inferior, devendo em qualquer caso, ser assegurado o rápido escoamento dos espectadores. Artigo 132 - As portas de saída das salas de espetáculos, deverão obrigatoriamente abrir para o lado de fora, e ter na sua totalidade a largura correspondente a 1cm por pessoa prevista para lotação total, sendo o mínimo de 2,00m por vão.


155 Parágrafo único - Deverão conter, no mínimo, uma bacia sanitária para cada 100 pessoas, um lavatório e um mictório para cada 200 pessoas, admitindose igualdade entre o número de homens e o de mulheres. Artigo 139 - Deverão ser instalados bebedouros, com jato inclinado, fora das instalações sanitárias, para uso dos frequentadores, na proporção mínima de um para cada 300 pessoas. Artigo 140 - As paredes dos cinemas, teatros, auditórios e locais simulares, na parte interna deverão receber revestimento ou pintura lisa, impermeável e resistente, até a altura de 2,00m. Outros revestimentos poderão ser aceitos, a critério da autoridade sanitária, tendo em vista a categoria do estabelecimento. (Código sanitário, 1978, p.15 e 16).

Iluminação e ventilação referente aos ambientes destinado a “ LOCAIS DE TRABALHO ”: § 1º - A área para iluminação natural de um local de trabalho deve corresponder, no mínimo, a um quinto da área total do piso. § 1º - A área total das aberturas de ventilação natural dos locais de trabalho deverá ser, no mínimo, correspondente a dois terços da área iluminante natural. (Código sanitário, 1978, p.18).

Instalações Sanitárias referente aos Ambientes destinado a Locais de trabalho, deverão ser separados por sexo, e dimensões de acordo por turno de trabalho, seguindo: I - Uma bacia sanitária, um mictório, um lavatório e um chuveiro para cada 20 empregados do sexo masculino; II - Uma bacia sanitária, um lavatório e um chuveiro para cada 20 empregados do sexo feminino. Parágrafo único - Será exigido um chuveiro para cada 10 empregados nas atividades ou operações insalubres, nos trabalhos com exposição a substâncias tóxicas, irritantes, alergizantes, poeiras ou substâncias que provoquem sujidade e nos casos em que haja exposição a calor intenso. (Código sanitário, 1978, p.20).

De acordo com o Artigo 192, referente aos locais de trabalho serão exigidos vestiários separados, para cada sexo, sendo: § 1. ° - Os vestiários terão área correspondente a 0,35m² por empregado que neles deva ter armário, com o mínimo de 6,00m². § 2. ° - As áreas para vestiários deverão ter comunicação com as de chuveiros, ou ser a estas conjugadas. (Código sanitário, 1978, p.21).

Destinado aos “REFEITÓRIOS”, seguindo o Artigo 193, onde trabalhe mais de 30 empregados deverá existir refeitório, para refeição dos mesmos, sendo que:


156 Parágrafo único - O refeitório ou local adequado a refeições não poderá comunicar-se diretamente com os locais de trabalho, instalações sanitárias e com locais insalubres ou perigosos. (Código sanitário, 1978, p.21).

Local para “ASSISTÊNCIA MÉDICA”, de acordo com Artigo 197 onde trabalhe mais de 10 operários, deverá existir ambulatórios, com 6,00m², atribuindo a: I - Paredes revestidas até a altura de 1,50m, no mínimo, com material liso, resistente, impermeável e lavável; II - Piso revestido com material liso, resistente, impermeável e lavável. (Código sanitário, 1978, p.22).

“RECINTOS DESTINADO AOS ANIMAIS”, podendo as gaiolas ser de ferro pintado ou material inoxidável. II - jaulas, cercados, fossos e demais instalações destinadas à permanência de aves ou animais, distanciados 40m no mínimo, IV - manutenção em perfeitas condições de higiene. (Código sanitário, 1978, p.33).

6.2. Acessibilidade (ABNT NBR 9050)

Esta legislação refere-se à acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, sendo obrigatório a destinação adequada das medidas exigidas para cada ambiente, prevendo o acesso igual a todos. As medidas necessárias para a manobra de cadeira de rodas sem deslocamento, são as seguintes, devendo haver os cuidados necessário para que esses movimentos sejam possíveis em ambientes fechados dentro das edificações. a) para rotação de 90°, 1,20 por 1,20 m; b) para rotação de 180º, 1,50 m por 1,20 m; c) para rotação de 360°, círculo com diâmetro de 1,50 m. Referente a inserção 4.6.6.4 da Norma 9050, as “BARRAS ANTIPÁTICO E PUXADORES”, devem ser apropriados de acordo com o modelo e tipo de cada porta, se for instalado em porta corta-fogo, deve ser resistente ao tempo requerido de resistência a fogo compatível com a porta, e devem estar a 0,9m do piso acabado.


157

Referindo-

se

“AS

VAGAS

RESERVADAS

PARA

VEÍCULO

NO

ESTACIONAMENTO” devem ser sinalizadas e demarcadas com o símbolo internacional de acesso ou a descrição de idoso, aplicado na vertical e horizontal, seguindo as medidas adequadas.

Nas edificações e equipamentos urbanos, todas as entradas, bem como as rotas de interligação às funções do edifício, devem ser acessíveis. 6.2.4. As vagas de estacionamento para pessoas com deficiência e para pessoas idosas, a uma distância máxima de 50 m até um acesso acessível. (ABNT NBR 9050, 2015, p.54).

De acordo com a legislação presente, há dois tipos de vagas reservadas:

a) para os veículos que conduzam ou sejam conduzidos por idosos; b) para os veículos que conduzam ou sejam conduzidos por pessoas com deficiência.

Em relação a “SANITÁRIO, BANHEIROS E VESTIÁRIOS ACESSÍVEIS”, devem ser dispostos próximos a circulação principal, evitando estar em locais isolados, e devem ser sinalizados.

7.3.2. Recomenda-se que a distância máxima a ser percorrida de qualquer ponto da edificação até o sanitário ou banheiro acessível seja de até 50 m. Os sanitários, banheiros e vestiários acessíveis devem possuir entrada independente, de modo a possibilitar que a pessoa com deficiência possa utilizar a instalação sanitária acompanhada de uma pessoa do sexo oposto. Junto à bacia sanitária, quando houver parede lateral, devem ser instaladas barras para apoio e transferência. Uma barra reta horizontal com comprimento mínimo de 0,80 m, posicionada horizontalmente, a 0,75 m de altura do piso acabado (medidos pelos eixos de fixação) a uma distância de 0,40 m entre o eixo da bacia e a face da barra e deve estar posicionada a uma distância de 0,50 m da borda frontal da bacia. Também deve ser instalada uma barra reta com comprimento mínimo de 0,70 m, posicionada verticalmente, a 0,10 m acima da barra horizontal e 0,30 m da borda frontal da bacia sanitária. Junto à bacia sanitária, na parede do fundo, deve ser instalada uma barra reta com comprimento mínimo de 0,80 m, posicionada horizontalmente, a 0,75 m de altura do piso acabado (medido pelos eixos de fixação), com uma distância máxima de 0,11 m da sua face externa à parede e estendendo-se 0,30 m além do eixo da bacia em direção à parede lateral. (ABNT NBR 9050, 2015, p.83).


158 De acordo com a NR 9050, os locais de “AUDITÓRIOS E SIMILARES”, devem conter espaços destinados à Pessoa com cadeira de rodas (P.C.R), e assentos para Pessoa com mobilidade reduzida (P.M.R) e Pessoa obesa (P.O).

10.3.2.1 Em cinemas, a distância mínima para a localização dos espaços para P.C.R. e os assentos para P.M.R. e obesos deve ser calculada traçandose um ângulo visual de no máximo 30° a partir do limite superior da tela até a linha do horizonte visual, com altura de 1,15 m do piso 10.3.4.1 O espaço para P.C.R. deve possuir as dimensões mínimas de 0,80 m por 1,20 m e estar deslocado 0,30 m em relação ao encosto da cadeira ao lado, para que a pessoa em cadeira de rodas e seus acompanhantes fiquem na mesma direção. (ABNT NBR 9050, 2015, p.122).

Os locais de “RESTAURANTES E REFEITÓRIOS”, de acordo com a inserção 10.8.1 devem possuir pelo menos 5 % do total de mesas, com no mínimo uma, acessíveis à P.C.R. Estas mesas devem ser interligadas a uma rota acessível e atender ao descrito.

7. LEGISLAÇÃO ESPECIFICA DO TEMA

As legislações a seguir são especificas, referente ao tema do projeto para implantação do mesmo com sessões a serem seguidas. Segundo a Lei n. º 7735, de 22/02/89, compete ao IBAMA “formular, coordenar, executar e fazer executar a Política Nacional do Meio Ambiente e da preservação, conservação e uso racional, fiscalização, controle e fomento dos recursos naturais renováveis”. (PÁDUA, 1995, p.124) O IBAMA se dispõe de vinte e seis Superintendências Estaduais, que trabalha em cada estado a operação de “planos, programas, projetos, cadastramento e licenciamento das atividades em sua área de jurisdição.

7.1. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 169/2008. A Instrução Normativa nº 169, de 20 de fevereiro de 2008, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA.


159

De acordo com a inserção Vlll da Instrução Normativa 169/2008, entende-se por CETAS – Centro de Triagem de Animais Silvestres, todo empreendimento autorizado pelo Ibama, somente de pessoa jurídica, com finalidade de: receber, identificar, marcar, triar, avaliar, recuperar, reabilitar e destinar animais silvestres provenientes da ação da fiscalização, resgates ou entrega voluntária de particulares;

Para Autorização de Instalação (AI), CENTROS DE TRIAGEM e CENTROS DE REABILITAÇÃO Art. 11. Para a obtenção da (AI) do Centro de Triagem e Centro de Reabilitação, o solicitante deverá inserir os dados do projeto técnico no SisFauna e apresentá-lo à unidade do Ibama na qual o empreendimento encontra-se sob sua jurisdição, no prazo de 15 (quinze) dias a partir da emissão da (AP). (Instrução Normativa nº 169,2008, p.6).

“Operar as atividades previstas” no art. 1°, conforme resolução CONAMA n° 237, de 19 de dezembro de 1997; §3º Para os Centros de Reabilitação e Centros de Triagem interessados em implantar Projetos de Soltura, o plano de trabalho deverá conter projeto de destinação das espécies recebidas, de acordo com norma específica de destinação do IBAMA. §4º O projeto técnico deverá ser elaborado e assinado por profissional competente no manejo de fauna silvestre e habilitado no respectivo conselho de classe, por meio de ART. (Instrução Normativa nº 169,2008, p.6).

7.2. Proteção à Fauna

Segundo a Lei n. º 7735, de 22/02/89, compete ao IBAMA “formular, coordenar, executar e fazer executar a Política Nacional do Meio Ambiente e da preservação, conservação e uso racional, fiscalização, controle e fomento dos recursos naturais renováveis”. (PÁDUA, 1995, p.124) O IBAMA se dispõe de vinte e seis Superintendências Estaduais, que trabalha em cada estado a operação de “planos, programas, projetos, cadastramento e licenciamento das atividades em sua área de jurisdição.


160 7.3. Legislação Estadual

O Código de Proteção aos Animais do Estado de São Paulo, institui o projeto de Lei n. º 707, de 2003. Os artigos 3º, 4º e 5º do capítulo II, estabelecem as normas para os animais silvestres ( Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, 2005) Artigo 3º- Os animais silvestres deverão, prioritariamente, permanecer em seu habitat natural. § 1º- Para a efetivação deste direito seu habitat deve ser, o quanto possível, preservado e protegido de qualquer violação, interferência ou impacto negativo que comprometa sua condição de sobrevivência. ( Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, 2005)

De acordo com a seção I do capítulo II, artigos 6º e 7º estabelecem as normas de Programas de Proteção à Fauna Silvestre. Artigo 6º- Fica instituído o Programa de Proteção à Fauna Silvestre do Estado de São Paulo. § 1º- Todos os Municípios de São Paulo, por meio de projetos específicos, deverão: 1. atender às exigências legais de proteção à fauna silvestre; 2. promover a integração dos serviços de normatização, fiscalização e de manejo da fauna silvestre do Estado de São Paulo; 3. promover o inventário da fauna local; 4. promover parcerias e convênios com universidades, ONGs e iniciativa privada; 5. elaborar planos de manejo de fauna, principalmente para as espécies ameaçadas de extinção; 6. colaborar no combate ao tráfico de animais silvestres; 7. colaborar na rede mundial de conservação. § 2º- Todos os Municípios de São Paulo poderão: 1. viabilizar a implantação de Centros de Manejo de Animais Silvestres, para: 1. atender, prioritariamente, os animais silvestres vitimados da região; 2. prestar atendimento médico veterinário e acompanhamento biológico aos animais silvestres; 3. dar apoio aos órgãos de fiscalização no combate ao comércio ilegal e demais infrações cometidas contra os animais silvestres; 4. promover estudos e pesquisas relativos à fauna silvestre e meio ambiente; 5. promover ações educativas e de conscientização ambiental. ( Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, 2005)


161 7.4. Legislação Municipal do Meio Ambiente (LEI ORGÂNICA DO MUNICIPIO MOGI DAS CRUZES).

O capítulo III, do título IV, segundo a lei orgânica da Prefeitura de Mogi das Cruzes com o Meio Ambiente, no artigo 144 estabelece que

ARTIGO 144 - Todos têm direito de desfrutar de um meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à população o dever de defendê-lo e preservá-lo. § 1º - Para assegurar a efetivação do direito previsto neste artigo, cabe ao Município: I- Preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies da fauna, flora e ecossistemas; V- Controlar a produção, comercialização e o emprego de técnicas, métodos ou substâncias que comportem risco à qualidade de vida das pessoas, bem como à fauna, flora e meio ambiente em geral; V- Promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino municipal e a conscientização pública, para preservação do meio ambiente e a utilização adequada dos recursos naturais; § 2º - Para consecução dos objetivos, o Município incentivará a integração das universidades, instituições de pesquisas e associações representativas da população, com sede no Município, no esforço de garantir e aprimorar o controle ambiental, e desenvolverá ação que vise a proteger a fauna e a flora, vedando na forma da lei, práticas que coloquem em risco a função ecológica, provoquem extinção de espécies. (Lei orgânica do município- Câmara Municipal de Mogi das Cruzes, 2015).

7.5. Uso e manejo da fauna silvestre

Segundo normativa do Ibama n.º 7, de 30 de abril de 2015, as seguintes categorias são autorizadas para uso e manejo da fauna silvestre, conforme descrito no capítulo I, no artigo 3 (Governo do Estado de São Paulo - Fauna, 2015)

Art. 3º Ficam estabelecidas exclusivamente as seguintes categorias uso e manejo da fauna silvestre em cativeiro para fins desta Instrução Normativa: I – Centro de triagem de fauna silvestre: empreendimento de pessoa jurídica de direito público ou privado, com finalidade de receber, identificar, marcar, triar, avaliar, recuperar, reabilitar e destinar fauna silvestres provenientes da ação da fiscalização, resgates ou entrega voluntaria de particulares, sendo vedada a comercialização; II - Centro de reabilitação da fauna silvestre nativa: empreendimento de pessoa jurídica de direito público ou privado, com finalidade de receber, identificar, marcar, triar, avaliar, recuperar, reabilitar e destinar espécimes da


162 fauna silvestre nativa para fins de reintrodução no ambiente natural, sendo vedada a comercialização. (Governo do Estado de São Paulo - Fauna, 2015)

Conforme as exigências do Anexo V, os CETAS deverão obter no projeto arquitetônico os seguintes ambientes:

I. Possuir recintos e equipamentos adequados à manutenção, tratamento, contenção e transporte dos animais silvestres; II. Possuir pessoal de apoio para o manejo dos animais; e III. Proceder a identificação taxonômica das espécies dos animais silvestres recebidos. IV. Área totalmente cercada por muros, telas ou alambrados, com no mínimo 1,8 m (um metro e oitenta centímetros) de V. Altura, além de inclinação na parte superior de 45º interna e externa de 40 (quarenta) centímetros (negativa); VI. Possuir instalações adequadas e equipadas, destinadas ao preparo da alimentação animal; VII. Possuir ambulatório veterinário devidamente equipado; VIII. Possuir local adequado para a manutenção ou criação de organismos vivos com a finalidade de alimentação dos animais do plantel, quando for o caso (biotério); IX. Possuir um programa de quarentena que inclua mão-de-obra, capacitada, equipamentos e instalações que atendam às necessidades dos espécimes alojados e procedimentos adequados; X. Possuir serviços de segurança no local; XI. Manter cadastro dos projetos de soltura de animais do centro de triagem; XII. Possuir programas de estágio supervisionado nas diversas áreas de atuação. (Governo do Estado de São Paulo - Fauna, 2015).

8. PERFIL DO CLIENTE

Animais Silvestres da região de Mogi das Cruzes e redondeza, como: Biritiba Mirim, Guararema, Salesopoles, Santa Isabel e Arujá; cidades com bastante índice de áreas verdes e que nelas abrigam grandes quantidades de animais, muitos em extinção. Grande maioria desses animais sofrem com ferimentos, ossos fraturados, óleo pelo corpo, envenenamento, cegueira e outros índices cometidos pelo ser humano e evolução das cidades; outra grande parcela de animais é de tráfico ilegal, com grandes sequelas e péssimas condições; e outros devido a posse ilegal, onde o animal não recebe os cuidados e alimentação adequada ficando desnutridos ou contaminados por bactérias.


163 Os animais silvestres que serão atendidos são: aves de pequeno porte como os passeriformes caracterizados pelo belo canto e nessa categoria de inclui várias espécies; aves de médio porte como: araras, papagaios, tucanos; e as aves de rapina que são as carnívoras como: urubus, águias, gavião, falcões e corujas. Espécies como répteis, sendo: lagartos, serpentes, tartarugas, jabutis e os cágados. Mamíferos como macaco, sagui, anta, raposa, veado, preguiça, lontra e capivaras. Animais mais perigosos como jacarés e onça entram em casos raros, esses tipos de animais são encaminhados para uma categoria específica de CETAS, não sendo o caso do CETAS categoria A, adotado para implantação do projeto, já que o objetivo do mesmo é abranger espécies de maior número e precisão da região. Outro público que deve atender para assim dar melhores condições de tratamento aos animais são os profissionais da área, como: veterinários, biólogos, tratadores, administradores, cozinheiras, nutricionistas e guardas de segurança, visando a eficácia em atentar-se as necessidades desses profissionais para que assim desempenhem um ótimo trabalho. E por último seriam os visitantes, onde a capacidade é de 80 a 100 pessoas por dia, nesse caso inclui aqueles que desejam conhecer, aprender sobre a natureza e seus benefícios, sobre as curiosidades do Parque, flora e fauna na região, podendo ser entre adultos, adolescentes, estudantes, crianças sobre acompanhamento e pessoas de terceira idade.

9. CONCEITO

A fundamentação deste projeto refere-se ao tratamento adequado aos animais silvestres, visando o melhor atendimento. O conceito gira em cima das suas necessidades, e com essa base inicia-se o estudo da conexão do mesmo com a natureza, favorecendo na readaptação e ressaltando cautela, para que não os traumatize e não mude as características e instintos selvagem dos mesmos. Pensando neste fator, iniciou-se a escolha da implantação do local, inserido na Mata atlântica na região, sendo essa, o principal enfoque no conceito do projeto, onde tudo será estabelecido e pensado na inclusão da mesma nos espaços e ambientes. Com continuidade desta proposta, deve-se fomentar esse conceito através da


164 integração da paisagem e elementos naturais, com aspecto de leveza, paz e sossego, sendo imprescindível a eficiência energética, máxima iluminação e ventilação natural, além de versatilidade dos espaços e propostas ecológicas. O projeto pretende abraçar a proposta já prevista pelo Parque das Neblinas, onde o menos é mais e que a conectividade com a natureza é sinônimo de paz, tranquilidade e saúde, favorecendo a integração dos animais e humanos com o ambiente natural, fornecendo liberdade, sutilidade e a leveza que o local transmitirá. Para garantir melhor fluidez do desempenho das atividades empregadas pelos funcionários, deverá comportar um design que distribua bem os setores, para melhor circulação dos mesmos, podendo exercer suas atividades em uma boa estrutura, refletindo o prazer em trabalhar, cuidar e readaptar, através das excelentes condições de trabalho. O edifício será projetado visando a interação do público com a paisagem a fim de estimular a preservação do meio ambiente que envolve Mogi das Cruzes. Aos visitantes, o reforço do incentivo em busca a convivência e cuidados com a natureza, através da forma, ambientes, materialidade, disponibilidade e tranquilidade do ambiente, fazendo com que os mesmos sintam a energia do local, impactando positivamente sobre eles, evidenciando junto com a conscientização, a importância de se manter em equilíbrio aquilo que nos faz bem.

9.1. PARTIDO ARQUITETÔNICO

Para fazer com que o projeto abrace e acolha a natureza, não poderíamos excluila com o rompimento visual. Para que isso não ocorra o melhor a se utilizar, são grandes vãos abertos, painéis de vidros ou painéis perfurados para que a visualização do entorno e natureza aconteça.


165 Figura 174 - Painéis de vidro

Fonte: casa.abril.com.br, 2017 – Bruscky (autor).

As aberturas e transparência permitem a economia de energia e menos uso de material no projeto, além de permitir transparecer a melhor paisagem da mata atlântica; emitindo o ar puro para dentro dos ambientes, excelente para expelir contaminação de bactérias, onde ambientes bem ventilados e iluminados são o impedimento para a proliferação destas. Ambientes abertos, amplos e bem ventilados também transmitam sensação de aconchego, liberdade e paz, deixando ambientes mais leves, amplos e acolhedor, refletindo no desenvolvimento e recuperação do animal. Ao setor hospitalar, que necessita a tranquilidade e limpeza, o ideal é a utilização de cores claras e piso em vinílico, devido a sensação que os mesmos passam e resistência do material, que no caso é o piso, sendo de fácil limpeza e manutenção. Para não arremeter a ideia de setor hospitalar e sim de natureza, a exploração de alguns ambientes é ideal para que haja essa quebra, materiais e propostas desempenham esse papel, como: paredes verdes, solários com grana, aberturas zenitais além das aberturas naturais, para melhor iluminação e conexão com a natureza, tirando o aspecto pesado e desagradável do ambiente.


166 Figura 175 - Parede Verde

Fonte: www.archdaily.com.br, 2017 - Coiroli

Figura 177 – Iluminação zenital

Fonte: www.ideiasdecor.com, 2017

Figura 176 – Jardim de inverno

Fonte: www.archdaily.com.br, 2017 – Coiroli

Figura 178 – Jardim de inverno

Fonte: www.gardenista.com, 2013 – Carlson

Ressaltando na proposta do meio ambiente externo e interno, a adoção de grandes aberturas dentro da edificação é essencial para que haja essa conexão de ambientes; consegue-se atingir essa ideia, através de inserções de árvores e paisagismo dentro dos espaços, como circulação por exemplo, permitindo aos animais e funcionários que estão dentro do espaço melhor qualidade de ar, iluminação e


167 melhores condições emocionais para o tratamento, resultando positivamente sobre os mesmos.

Figura 179 – Jardinagem aparente

Fonte: Pinterest – casa, 2017 – Cunha

Figura 180 – Jardinagem aparente

Fonte: Pinterest – casa, 2017 - Cunha

Aos animais em recuperação, livres de doenças e introduzidos nos recintos externos, o melhor a oferecer para que insira o habito de integração, são recintos com telas, emitindo a leveza e liberdade, diferente das grades que acorrentam e violam os animais. A utilização de madeiras tratadas nas estruturas dos recintos, sendo pintadas com tintas que não agridam e não os prejudiquem são a melhor escolha, diferentemente do metal pois estes enferrujam e emitem danos aos animais. A implementação de elementos naturais também é essencial para tornar o ambiente o mais real possível, com a inserção de troncos de árvores, vegetação, lagoas artificiais e pedras, já no piso a única exigência é que sejam de fácil limpeza e laváveis para que não ocorra a proliferação de bactérias, podendo ser em pedra ou de placa cimentícia.


168 Figura 181 – Recintos estrutura madeira

Fonte: sitehouse.net, 2017 - Abraham

Figura 183 – Recintos

Fonte: Pinterest - recintos, 2014 – Allan (autor)

Figura 182 – Estrutura metálico

Fonte: Pinterest –aves e companhia, 2014 – Leonor

Figura 184 – Recintos

Fonte: Pinterest - recintos, 2014 – Allan (autor)

Para integração visual do projeto, a melhor maneira é utilizar materiais que lembrem a natureza, como por exemplo, materiais como: revestimentos de madeira, bambu, pérgolas, materiais recicláveis, utilização de sistemas econômicos, que reutilizem das águas da chuva e do aquecimento solar visando na qualidade e economia energética. Materiais pré-fabricados também se encaixam como melhor escolha, justamente pela localização do lugar, aumento da qualidade da construção, reduzindo riscos ao meio ambiente e resultando a economia de materiais e custos.


169 Na recepção e atendimento não poderia ser diferente, inserir aspectos naturais para ambientalistas, veterinários, bombeiros e outros que ali estiverem em aguardo, para que sintam-se o mais acolhedor possivel, com utilização de cores em tons frios, piso porcelanato e mobiliários naturais, como o exemplo abaixo.

Figura 185 – Recepção

Fonte: www.daninoce.com.br, 2016 – Zillow

Setor Cultural destinado aos visitantes, visa criatividade e imaginação, e por outro lado representa sabedoria e respeito, permitindo pensamentos abstratos e sensatez, afim de trabalhar o raciocínio reflexivo do local, para que isso ocorra a utilização de muitos elementos naturais, para que se sintam acolhidos pela natureza e tudo que ela fornece, como área de alimentação ao céu aberto, com percolas em madeiras, mesas, pisos e alguns elementos em pedra, sendo todos naturais. Para ambientes mais reservados a mistura entre paineis de madeira e paisagismo, torna-os acolhedor e aconchegante.


170 Figura 186 – Áreas externas

Fonte: thecreativityexchange.com, 2016 - Cristy

Figura 187 – Áreas externas

Fonte: www.homify.com.br, 2015 – Amaniotto

Áreas em comum que liga as salas de palestras e biblioteca, a utilização de vãos e inserção do natural dentro das edificações priorizam o conceito do projeto, além dos elementos que reforçam a ideia, transmitindo bem-estar, tranquilidade e inovação.

Figura 188 – Amplas aberturas

Fonte: Pinterest, Casa cor, 2018 - Lucca (autor).

Figura 189 – Painel estético

Fonte: Pinterest, Casa cor, 2018 - Lucca (autor).


171 9.2. PARTIDO URBANÍSTICO Visando melhores condições de circulação dentro da instituição, a criação de vias sendo elas bem sinalizadas, fornecendo segurança e conforto aos funcionários que desempenharam serviços de emergências na entrega dos animais feridos e aos próprios visitantes que estão ali para conhecer sobre o local, para esta condição a utilização de piso como: piso ecológico e piso intertravado drenante, pois tem como objetivo não impactar ao meio ambiente, como os asfaltos fazem por exemplo. Figura 190 – Piso intertravado

Fonte: http://www.rhinopisos.com.br, 2018 – equipe rhino.

O piso intertravado, favorece a drenagem das águas pluviais sobre o solo, além da durabilidade e fácil instalação. Já o ecológico, tem sua composição de materiais recicláveis, tendo como aspecto positivo a drenagem da água da chuva, continuando o ciclo natural, evitando alagamentos. Ambos proporcionam ao ambiente uma aparência natural, rústica e elegante, ideal em áreas externas onde o sol bate por muito tempo, devido à baixa condutividade térmica, não produz ilhas de calor, não esquentando assim o solo, aumentando a permeabilidade do solo. Figura 191 – Piso ecológico

Fonte: www.drenaltec.com.br, 2019 – equipe drenaltec


172 Visionado como "uma história de amor entre as pessoas e a natureza", a utilização de mobiliários naturais em seus externos permitindo assim a essência rústica e natural aos visitantes, como bancos em madeira, piso em madeira, evidenciando assim a proposta já presente empregado no parque. Além de áreas externas que integrem as pessoas com o meio natural, tornando o espaço mais confortável, acolhedor e convidativo. Figura 192 – Área de convívio externo

Fonte: Pinterest, espaços públicos, 2015 – Ladezine.

Implementação de espécies arbustivas em jardins, colorindo novos espaços destacando-se e integrando-se entre as árvores já existentes da Mata, como: Ypê podendo ser branca, amarela, rosa e roxa, além das Magnólia e Alfeneiro, caracterizada pelos encantos e por serem ideais em jardim frontais e arborização urbana. Figura 193 – Árvore de Alfeneiro

Fonte: www.greenme.com.br, 2018 – Branco

Figura 194 – Árvore de Magnólia

Fonte: www.greenme.com.br, 2018 - Branco


173 A inserção de plantas, na decoração dos jardins externos, traz todo charme ao projeto, como: Agapanto, Astromélia, Amarílis, além dos arbustos, compondo o charme e delicadeza dos detalhes, com a combinação de iluminação em pontos estratégicos. Devido ao local se encontrar em uma área com muita Mata e próximo ao Rio Itatinga, todo o solo da região principalmente a estrada de terra da Rodovia km 102 que dá acesso ao Parque é úmido naturalmente, e em dias chuvosos piora o caso onde ocorre da estrada ficar instável, com trechos de lama, poças e buracos, dificultando o acesso até o local de implantação, como solução a utilização de cascalho, argila e saibro para fazer as obras de terraplanagem, para assim fornecer melhores condições de acesso e segurança, mais essa solicitação será fornecida ao DER (Departamento de estrada de rodagem) empresa responsável pelas condições e manutenção das vias.

10.

DESENVOLVIMENTO DOS ESTUDOS

10.1.

PROGRAMA DE NECESSIDADES

Tabela 11 – Programa de Necessidades


174


175


176

Autor, 2019.


177 10.2.

AGENCIAMENTO Tabela 12 - Agenciamento

Autor, 2019.


178 10.3.

FLUXOGRAMA Tabela 13 - Fluxograma

Autor, 2019.


179 10.4.

ORGANOGRAMA Tabela 14 - Organograma

Autor, 2019.


180 10.5.

SETORIZAÇÃO

Estudo 1 No primeiro estudo a concepção da distribuição dos ambientes já eram fixos, porém a área destinada a estacionamento dos funcionários ficou muito próximo a área de Quarentena, sendo que este ambiente demanda de maior isolamento devido aos tratamentos bacterianos, não sendo viável a proximidade com o estacionamento onde o mesmo gera fluxo e movimentação. Mapa 27 – Setorização (Estudo 1)

Autor, 2019.


181 Estudo 2 No segundo estudo, a entrada dos animais encaminhado ao Centro hospitalar ficou destinado na lateral; o terrário no meio; o lago artificial ao canto e os recintos aos fundos do terreno para que os animais em recuperação fiquem mais isolados para a readaptação com a natureza, já o Centro educacional permanece logo a frente com maior fluxo de movimentação e todo acesso de serviço por trás do edifício. Mapa 28 – Setorização (Estudo 2)

Autor, 2019.


182 Estudo 3 (escolhido)

No último estudo foi analisado inclusive as questões de ventos predominantes, barulhos, ruídos e insolação, para oferecer a melhor setorização possível fazendo com que as atividades ocorram sem rupturas. No início no terreno e área de maior fluxo, permanece o setor de Centro Educacional com fácil acesso as pessoas que irão visitar, logo a frente encontra-se a área de centro comum e lazer para que as pessoas possam desfrutar e conviver melhor com o ambiente externo que a Mata Atlântica da área oferece. O setor hospitalar ao meio, recebendo todo o sol da manhã, proporcionando melhor adaptação climáticas aos ambientes, e assim fazendo a separação da área de movimento que se refere ao Centro educacional com os recintos, área de recuperação dos animais onde faz uma barreira entre a maior circulação com a área de tranquilidade. O lago artificial ficou ao centro entre o hospital e os recintos, proporcionando melhor sensação climática, além da estética. Os acessos de serviço ficaram localizados aos fundos do terreno, para que todos tipos de suprimentos cheguem ao hospital sem interação do público. E a entrada dos animais ao Centro hospitalar ficou à frente, com fácil acesso e com guarita monitorando o recebimento. Pensando-se assim no melhor conforto aos animais, visitantes e funcionários.


183 Mapa 29 - Setorização (Estudo 3 - escolhido)

Autor, 2019.


184 10.6.

VOLUMETRIA Mapa 30 – Volumetria

Autor, 2019.


185

11.

BIBLIOGRAFIA

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CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

N RODOVIA PROFESSOR FRANCISCO NOGUEIRA

GA

1

VA

S ES NA AD LI ID EB IV S N T A A AS E D U SO Q ES AR AC O P D

ENTR

ADA AO P ARQ

UE

GA

2 GA VA

VA

3

4

GA

16

GA VA

GA

17 GA VA

VA

ENTR

ADA AO PARQ DAS N UE EBLIN AS

18

GA

19 A

VA

20

G VA

21

GA VA

GA

22 A

VA

GA

32 A

VA

5,00

209,76

LIMITE DA ÁREA DE INTERVENÇÃO

+0.15

5,00

CABINE ENERGIA

RESÍDUOS

33

G VA

GA VA

34 A

35

G VA

GA VA

+0.00

LIMITE DA ÁREA DE INTERVENÇÃO

GERADOR

ESTAC

GA

VA

52 GA

VA

53 GA

54

VA

A AG

55 GA

V

36 A AG

VA

+0.00

GA VA

GA VA

57

ACESSO FUNCIONÁRIOS

23

G VA

GA

VA

38 A

39

G VA

A

40

G VA

GA

ENTO

GA

42 GA

VA

GA

CALHA 0.20

CALHA 0.20

CALHA 0.20

+0.15

RECINTO MAMÍFEROS

GUIA

+0.15

+0.00

RECINTO RÉPTEIS

TERRÁRIO

REB

+0.15

O EI

GA VA

GA

GA

44 GA

VA

26

GA

GA

11 GA

12 GA VA

VA

13 GA VA

14

A

15

G VA

+0.00

G VA

A

28 GA VA

29 A AG

30

31

A

G VA

V

+0.00

46

VA

A

G VA

27

VA

45

VA

10

VA

GA VA

47 A AG

48

V

GA

49

VA

VA

GA

50 A

51

G VA

+0.00

58 GA VA

59

VA

GA

60 GA

61

VA

+0.00

ESTACIONAMENTO SUPRIMENTOS (SERVIÇO)

9

A

G VA

PÚBLIC O

GA

VA

62 GA

VA

63 GA

64

VA

GUARITA

RECINTO AVES

8

25

VA

43

VA

CAIXA D'AGUA

RECINTO AVES

A

G VA

24

GA

VA

IONAM

41

VA

7

GA

VA

+0.00

37

V

56

6

GA VA

VA

+0.00

LIMITE DA ÁREA DE INTERVENÇÃO

5

GA

VA

+0.00

GA

VA

+0.00

65 GA

VA

66 GA VA

67 V

A AG

68

GA

VA

69

GA

VA

70 GA

71

VA

+0.00

AIX

ADA

GA

72

VA

GA

73

VA

74

GA

GA

VA

VA

O IC BL PÚ

75 GA

76 GA VA

VA

77

A

78

G VA

GA VA

S

S PA

PREPARAÇÃO ALIMENTO DOS ANIMAIS

79 +0.00

2,69

+0.00

GA VA

+0.15

D PC

1

ESTACIONAMENTO FUNCIONÁRIOS

E

D INO TRE OO V

A

D PC

2

G VA

VAGA 1

VAGA 2

VAGA 9

VAGA 3

VAGA 10

VAGA 4

VAGA 11

0.20

5,00 HA CAL

O

PA

+0.15

EI SS

4

PC

GA

2

6,6

VAGA 7

E TR

00

5, 0.

+0.15

D

5

AO

RO NT CE

O IC BL PÚ 5 1 0. +

S S DE NTE PE A +0.00 IT S VI

15

0. +

15

PC

95,63

10

VAGA 6

+0.15

+0

D

GA

VA

VAGA 5

3,00

3

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

VAGA 8

+0.15

OS INT REC NAS I RAP

D PC

VA

+0.00

LAGO ARTIFICIAL

GA VA

+

.15

5,

5,

+0.20

00 1 0.

00

+0.15 15

0.

5

+

+

15

0. +

QUARENTE NA

+0.20

00

5,

CENTRO DE TRATAMENTO

00

5,

00

5,

DE ANIMAIS SILVESTRES

15

0.

CALHA

0.20

+

VAGA 3

10,65

VAGA 2

5,01

VAGA 1

VAGA 4

+0.00

+0.00

+0.15

ENTRADA DE ANIMAIS ESTACIONAMENTO BOMBEIROS

75,50 GUARITA

LIMITE DA ÁREA DE INTERVEN

ÇÃO

71,52 ANIMAIS PARA

ÇÃO

DESTINAÇÃO

16,96

30,83

LIMITE DA ÁREA DE INTERVEN

+0.15

38,08

LIMITE DA ÁR EA DE INTER VENÇÃO

IMPLANTAÇÃO esc. 1/700

DISCIPLINA:

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I DIRETRIZES E PREMISSAS

MEMORIAL DE CÁLCULOS

TIPOLOGIA DA OBRA:

CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRE E

ÁREA DO TERRENO:

25.237,83m²

TAXA DE OCUPAÇÃO:

18,05% (Permitido : 20%)

COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO:

0,1

TAXA PERMEABILIDADE:

81,94% (Permitido: 80%)

ZONEAMENTO:

SCA

(Permitido: 0,2)

PAV. TÉRREO:

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

PAV. SUPERIOR:

CENTRO EDUCACIONAL =

1.510,00 m²

CETAS =

1.866,00 m²

RECINTOS =

1.181,56 m²

TOTAL =

4.557,56 m²

ADMINISTRATIVO =

436,00 m²

ALUNO (A):

RGM:

JENNIFER N. LUSTOSA DE LIMA TOTAL =

436,00 m²

111.511-009-97

PRANCHA:

PLANTA DE IMPLANTAÇÃO

ÁREA TOTAL: 4.993,56 m²

ESCALA:

PROFº ORIENTADOR (A):

1/700

MARTHA ROSINHA

FOLHA:

01 19


CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

ELEVAÇÃO

02 2

4

3

5

4,15

4,03

2,15

4,08

J1

J1

P13

J1

7

6

4,10

8

4,20

9

4,15

4,15

J1

J1

10

12

11

4,15

4,15

13

4,15

14

4,15

15

4,15

16

4,15

18

17

4,15

4,15

N

1

19

4,18

4,15

PROJEÇÃO PERCOLADO DE MADEIRA COM FORRO EM POLICARBONATO COMPACTO CRISTAL

VESTIÁRIO FEM. VESTIÁRIOP1MASC. P1 24.60 m² 24.60 m² 0.15 0.15

Saída Centro Cirúrgico

P2

J8

J8

J8

J8

P2

AMBULATÓRIO 16.00 m²

P7

P2

4.00

AMBULATÓRIO 16.00 m²

J8

1.93

6.00

6.00

2.02

P1

TRIAGEM 16.00 m²

P7

AMBULATÓRIO 16.00 m²

1.05

1.80

P3

P1

P1

P1

0.98

0.98

0.98

0.15

SOBE

Acesso Sanitários J5

01

J13

2,00

BANCADA

P2

RECEPÇÃO 16.00 m²

2,00

ÁREA DE ILUMINAÇÃO 33.82 m²

1.93

DML 7.72 m²

ÁREA ESPERA 68.91 m²

J11

0.20

LABORATÓRIO 10.60 m²

P2

BERÇÁRIO 16.00 m²

6.15

1.85

FARMÁCIA 7.40 m²

P7

J3

J3

P7

SALA DE OBSERVAÇÃO 32.60 m²

0.20 P8

Entrada de Funcionários

P8

P8

P7

4.00

4.00

P8

TRIAGEM 16.00 m²

DML 8.00 m²

1.63

P2

4.00

LAVAGEM 8.00 m²

P2

4.00

DEP. GAIOLAS 8.00 m²

P2

P8 J1

1.63

1.22

0.28

J5

8.15

4,00

ELETRO 24.60 m²

P2

J1

DETALHAMENTO ESCADA

J13

4.00

P9

P4

VIDRO

1.90

4.00

P7

2.03

J8

J12

2,00

2,00 1,20

4.00

1.93

P2

4.00

2.65

DEPÓSITO 7.72 m²

J2

0.15

9 8 7 6 5 4 3 2 1

4.00

J13

4.00

1.83

VESTIÁRIO MASC. 24.30 m²

P2

P2

P7

1.83

1.14

4.40 1.14

P2

J2

4.40

1.50

4.00

10 11 12 13 14 15 16 17 18

8.15

4.00

0.15

2.02

4.00

Acesso Funcionários Administração J12

J11

P2

2.00

1.93

P1

0.175

4.00

4.00

P8

8.15

Acesso Funcionários

4.00

P8

2.00

1.93

P8

2.00

2.01

2.00

8.05

P8

P1

VESTIÁRIO FEM. 24.30 m²

ELEVAÇÃO

P2

SALA DE LAUDO 16.00 m²

J5 P8

0.98

Entrada de Animais/ Polícia Ambiental Bombeiros/ Entregas

P7

P8

SALA DE OBSERVAÇÃO 32.60 m²

1.90

P7

2.00

3.45

8.20

J8

5.55

4,18

H

SOLÁRIO 45.00 m² 0.15

0.98

4.00

LAVAGEM 12.00 m²

RECINTO RÉPTEIS PORTE PEQUENO 45.51 m²

1.63

4.00

P2

4.00

P7

RECINTO RÉPTEIS PORTE MÉDIO 44.67 m²

1.63

J13

4.00

P7

P8

P8

0.20

4.00

0.20

7.50

1.50

4,15

ANTECÂMARA

G

6.00

P7

6.00

4.00

P8

6.08

Acesso Centro Cirúrgico P2

3.00

16.40

1.63 2.00

1.63 2.00

1.22

4,00

0.20 P7

0.98

1.50

2,00

6.08

P7

4.00

Acesso Recintos/ Serviços

P6

1.50

2.00

Entrada recinto Répteis

P7

4.00

5.13

Entrada recinto Répteis

4.00

SALA DE RAIO-X 24.32 m²

P2

1.45

LAVANDERIA 12.00 m² 3.00

4,30

ÁREA DESCOBERTA 116.33 m²

0.15

J1

4.30

2.45

1.95

ULTRASSONOGRAFIA 24.32 m²

2,00

P13

BARREIRA VESTIÁRIO 8.00 m²

SALA TÉCNICOS 16.00 m²

J1

J1

1.95

4.00

4.00

4.00

J4

F

J1

P2

4.00

J1

J1

2.00

Saída de Suprimentos

DESINFECÇÃO 12.49 m²

1.85

LAVAGEM 12.49 m²

3.18

0.20

P7

E

3.18

DEPÓSITO BIOTÉRIO 11.94 m²

ÁREA DE ILUMINAÇÃO 53.41 m²

J10

4.00

3.98

3.98

4,15

BIOTÉRIO 19.30 m²

J1

CME 7.40 m²

3.93

P2

P2

1.80

BEBEDOURO

P2 J1

4,00 3.93

3.05

P2

P7

3.00

P2

J10

2,00

4.85

4.00

2.00

PÓS CIRÚRGICO 16.00 m²

P6

0.20

J12

2.02

ÁREA DE ILUMINAÇÃO 54.05 m²

4.00

4,30

P5

4.00

D

J12

4.00

2.05

39.60 m²

P7

Entrada de Funcionários

J12

12.45

P9 J10

COZINHA/ PREP. ANIMAIS

P7

P2

R2

P5

J1

CÂMARA FRIA 66.24 m²

J12

4.29

1.95

R1

J12

P2

4.29

1.95

8.00

2.00

4.95

8.28

8.00

VIDRO

J12

P2

2.02

4,00 12.60

P2

P7

0.20

2,00

C

1.05

1.50

P3

1.05

FARMÁCIA SATÉLITE P7 16.00 m²

P3

2.00

J1

1.14

1.72

J1

32.00 m²

P7

DESCANSO FUNCIONÁRIOS 24.60 m²

0.15 1.14

4.00

P7

ARMÁRIO FUNCIONÁRIOS 24.60 m²

COPA FUNCIONÁRIOS 24.60 m²

2.02

2.00

PESAGEM 23.40 m²

0.15

J1 4.00

2,00

DML 8.00 m²

P2

4.00

SALA NUTRICIONISTA J1

P2

1.80

P2

4.00

8.00

4.00

4.00

4.00

4.00

4,15

P2

0.98

0.20

P7 5.85

2.00

0.98

P1

P1

4,00

2.02

B

4.40

4.40

P1

J1 4.00

4.00

0.98

SALA NECRÓPSIA 16.00 m²

2.02

P1

1.80

SALA CIRÚRGICA 16.00 m²

J1

J2 1.83

1.83

0.98

4.00

4.00

4.00

32.00 m²

SALA CIRÚRGICA 16.00 m²

J2 2.02

Entrada de Suprimentos

2.00

DOCA DE ABASTECIMENTO

P7

32.00 m²

SALA CIRÚRGICA PORTE MAIOR 32.60 m²

J1

P5

J1 4.00

1.50

P7

J1

J1 4.00

4.00

0.98

0.20

ESTOQUE RAÇÃO

J1

8.15

2.00

J1

J1

8.00

0.98

4,18

4.00

Entrada de Suprimentos

4.00

8.00

4.00

A

1.63

J1

J1

1.63

4.03

J1

J1

P5

J1

J1

J1

DET. ESCADA SEM ESCALA

ESPECIFICAÇÃO MEDIDAS

PAV. TÉRREO - SETOR HOSPITALAR

PÉ DIREITO:

esc. 1/250

Nº DEGRAUS:

3,00+0,15 (LAJE) 18 (QUANTIDADE) PISO: 0,28m ESPELHO: 0,175m

PLANTA CHAVE

TABELA DE CAIXILHOS E VÃOS ITEM

P1 P2 P3

DIMENSÃO

0,70X2,10

0,80X2,10

0,90X2,10

PEITORIL

-

TIPO

AMBIENTE

DESCRIÇÃO

ABRIR

PORTA DE ACESSO AOS AMBIENTES E SANITÁRIOS

PORTA DE MADEIRA COMPENSADA 36mm. TIPO PARANÁ, BRANCO ACETINADO

ABRIR

PORTA DE ACESSO AOS BANHEIROS

PORTA DE MADEIRA COMPENSADA 36mm. TIPO PARANÁ, BRANCO ACETINADO

ABRIR

PORTAS DE ACESSO AO SANITÁRIOS PCD

PORTA DE MADEIRA COMPENSADA 36mm. TIPO PARANÁ, BRANCO ACETINADO COM PLACA DE AÇO ALTURA 0.80cm

PORTA MONTADA DE CORRER ALUMÍNIO COM FECHADURA LISA COM VIDRO TEMPERADO, FICHA AO CHÃO

P4

4,00X2,90

-

CORRER

PORTA DE ACESSO AO CETAS

P5

3,00X2,10

-

CORRER

PORTA DE ACESSO AO CETAS

PORTA MONTADA DE CORRER ALUMÍNIO COM FECHADURA LISA COM VIDRO TEMPERADO, FICHA AO CHÃO

P6

1,80X2,10

CORRER

PORTA DE ACESSO AO CETAS

PORTA MONTADA DE CORRER ALUMÍNIO COM FECHADURA LISA COM VIDRO TEMPERADO, FICHA AO CHÃO E JANELA EMBUTIDA

ABRIR

PORTA DE ACESSO AS SALAS DE ATENDIMENTO DO CETAS

PORTA DE MADEIRA COMPENSADA 36mm. TIPO PARANÁ, BRANCO ACETINADO, COM JANELA EMBUTIDA DE VIDRO TEMPERADO

P7

P8

P9

1,60X2,10

0,70X0,90

1,60X2,10

-

-

-

-

ABRIR

CORRER

PORTA DE ACESSO AS CABINES DOS RECINTOS

PORTA DE ACESSO AO BERÇÁRIO

J1

3,00X0,80

1,30H

CORRER

JANELAS DAS SALAS EM GERAL DO CETAS

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

J2

1,37X0,80

1,30H

CORRER

JANELAS DOS SANITÁRIOS

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

J3

1,84X0,80

1,30H

CORRER

JANELAS DO LABORATÓRIO E BERÇÁRIO

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

J4

2,00X0,80

1,30H

CORRER

JANELAS DA LAVANDERIA

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

J5

1,28X5,05

0,40H

MÓDULOS DE PAINEL EM VIDRO

JANELAS HALL DA ENTRADA PRINCIPAL DO CETAS

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

J8

3,00X2,20

0,50H

FIXA

JANELAS RECINTOS RÉPTEIS

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

J9

1,57X2,20

0,50H

FIXA

JANELAS RECINTOS RÉPTEIS

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

J10

3,89X4,00

0,30H

FIXA

PAINEL EM VIDRO FAZENDO A FIXAÇÃO DAS ÁREAS DE ILUMINAÇÃO

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

J11

3,50X2,85

0,30H

FIXA

PAINEL EM VIDRO FAZENDO A FIXAÇÃO DAS ÁREAS DE ILUMINAÇÃO

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

J12

4,00X2,85

0,30H

FIXA

PAINEL EM VIDRO FAZENDO A FIXAÇÃO DAS ÁREAS DE ILUMINAÇÃO

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

J13

1,86X2,85

0,30H

FIXA

PAINEL EM VIDRO FAZENDO A FIXAÇÃO DAS ÁREAS DE ILUMINAÇÃO

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

PORTA DE ALUMÍNIO COM JANELA CONJUGADA, BRANCO ACETINADO

PORTA DE MADEIRA COMPENSADA 36mm. TIPO PARANÁ, BRANCO ACETINADO, COM JANELA EMBUTIDA DE VIDRO TEMPERADO

DISCIPLINA:

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I TIPOLOGIA DA OBRA:

CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRE E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ALUNO (A):

JENNIFER N. LUSTOSA DE LIMA

RGM:

FOLHA:

111.511-009-97

PRANCHA:

PLANTA BAIXA - CETAS ESCALA:

19 PROFº ORIENTADOR (A):

1/250

02

MARTHA ROSINHA


CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL 10

12

11

13

14

15

16

17

18

19

N

9

ELEVAÇÃO

02 PROJEÇÃO PAV. INFERIOR

PROJEÇÃO PAV. INFERIOR

A

4,18

PROJEÇÃO PAV. INFERIOR

4,15

B

4,30

C

J1

1.28

3.35

1.28

3.35

1.72

ALMOX. SEGURANÇA 7.72 m² MONITOR. 7.72 m²

D

4.00

4.00

1.28

W.C MASC. 16.00 m²

1.28

1.28 1.28

W.C FEM. 16.00 m²

1.93

1.93

2.02

10 11 12 13 14 15 16 17 18

9 8 7 6 5 4 3 2 1

4,15

J2 1.83

4.00

J2 1.83

2.02

E

DESCE

2.00

3.35

J1

2.00

6.45

GUARDA-CORPO 1.10 H

J1

DETALHAMENTO ESCADA J5

4.00

RECURSOS HUMANOS 16.00 m²

0.28

DEPÓSITO 8.00 m² 4,18

2.00

4.00

G

4.00

4.00

8.15

SECRETARIA 32.60 m²

F

J3

0.175

AMBULATÓRIO 16.00 m²

2.00

J1

AMBULATÓRIO 16.00 m²

01

4,15

4,00

J1

AMBULATÓRIO 16.00 m²

4,00

GUARDA-CORPO 1.10 H

PROJEÇÃO PAV. INFERIOR

4,00

GUARDA-CORPO 1.10 H

SALA DE LAUDO 16.00 m²

4,00

4,30

GUARDA-CORPO 1.10 H

GUARDA-CORPO 1.10 H

4,00

ELEVAÇÃO

J5

J1

H J1

J1

J1

DET. ESCADA SEM ESCALA

PAV. SUPERIOR- SETOR HOSPITALAR

ESPECIFICAÇÃO MEDIDAS

esc. 1/250

PÉ DIREITO: 3,00+0,15 (LAJE) Nº DEGRAUS: 18 (QUANTIDADE) PISO: 0,28m ESPELHO: 0,175m

PLANTA CHAVE

TABELA DE CAIXILHOS E VÃOS

J1

3,00X0,80

1,30H

CORRER

JANELAS DAS SALAS EM GERAL DO CETAS

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

J2

1,50X0,80

1,30H

FIXA

JANELAS DAS SALAS EM GERAL DO CETAS

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

0,40H

MÓDULOS DE PAINEL EM VIDRO

JANELAS HALL DA ENTRADA PRINCIPAL DO CETAS

PAINEL COM VIDRO TEMPERADO REFLEXIVO COM ESQUADRIA DE ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO.

J3

1,28X5,05

DISCIPLINA:

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I TIPOLOGIA DA OBRA:

CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRE E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ALUNO (A):

JENNIFER N. LUSTOSA DE LIMA

RGM:

FOLHA:

111.511-009-97

PRANCHA:

PAV. SUPERIOR - CETAS ESCALA:

19 PROFº ORIENTADOR (A):

1/250

03

MARTHA ROSINHA


CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

4,00

5

4

4,18

4,15

6

4,10

4,10

7

8

4,15

4,15

P6

4,13

6.23

4.00

P10

4.00

P10

10

4,03

A Entrada de Funcionários

9

4,18

5.78

P10

P6

Entrada de Livros

Entrada de Funcionários

DEPÓSITO

4,18

ÁREA MONITORES J3

0.20

16.00 m²

0.20

4.00

11

4.00

3

4.15

2

N

1

J3

23.12 m²

0.20

4.00

SALA PALESTRA

B

REUNIÕES TEMÁTICAS 65.20 m²

5.91

4.00

4.15

BIBLIOTECA

4,15

158.50 m² J3

0.20

P3

J5

8.15

P3

ÁREA EXPOSIÇÃO

8.00

8.18 8.30

C

ANIMAIS EMPALHADOS

4,15

132.42 m² J3

SALA TREINAMENTO ATIV. CIENTÍFICA 16.00 m²

J5

J3

4.00

P3

SALA PALESTRA

D

4.00

4.00

4.00

P3

4,15

REUNIÕES TEMÁTICAS 65.20 m² J3

P3

SALA TREINAMENTO ATIV. CIENTÍFICA 16.00 m²

ÁREA ILUM. ÁREA LEITURA 31.62 m² J3

J3

8.00

P5

P5

1.09

1.09

12.30

8.15

4.00

8.05

4.00

3.88

8.13

1.19

P6

P6

P6

12.15

P6

P6

DEPÓSITO 7.52 m²

1.88

2.32

4.00

1.88

4.00

CENTRO COMUM 201.42 m²

P6

02

PALCO H = 0.87 M

0.20 Acesso Anfiteatro

0.20

2.43

4.00

1.50

W.C. FEM. 31.99 m²

4,15

PALCO +1.07 4.00

2.84

J4

ENTRADA FUNC. 16.00 m²

DML 7.52 m²

0.20 P6

F

BILHETERIA 16.00 m²

4.00

2.31

W.C. MASC. 31.99 m²

J4

4.00

P5 8.00

4.00

4,15

P9 P5

ELEVAÇÃO

1.09

1.53

1.54

2.25 1.09

8.15

E

16.45

P3

P7

0.20

P5

P5

1.09

1.09

2.00

8.00

CÂMARA FRIA 4.60 m²

1.42

RESTAURANTE SAUDÁVEL E SUSTENTÁVEL 65.20 m²

P4

COZINHA 39.17 m²

Acesso Restaurante P2

1.20

0.20

2.64

P5

1.94

5.21

CABINE TRANS. 10.74 m² P5

P3

I

3.95

1.49

ENTRADA PRINCIPAL

DEPÓSITO 4.94 m²

0.175

2.47

J3

2.82

0.88

2.00

4,18

0.28

1.20

2.64

0.20 0.88

H

DETALHAMENTO ESCADA

2.20

12.30

3.00

J3

1.42

AUDITÓRIO 175.04 m²

LOBBY 51.04 m²

P8 P5

DEPÓSITO MAT. 10.10 m²

1.94

4,15

P9

8.15

P5

2.25

7.00

4.72

P5 1.09

2.38

8.30

G

P5 1.09

1.53

1.53

8.00

20.50 8.35 8.00

J2

P1

J1

J1

J2

ENTRADA PRINCIPAL

ÁREA ALIMENTAÇÃO EXTERNA 66.80 m²

DET. ESCADA

01

SEM ESCALA

ELEVAÇÃO

0.15

ESPECIFICAÇÃO MEDIDAS PÉ DIREITO: 3,00+0,15 (LAJE) Nº DEGRAUS: 18 (QUANTIDADE)

PAV. TÉRREO - CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

PISO: 0,28m

esc. 1/250

PLANTA CHAVE

ESPELHO: 0,175m

TABELA DE CAIXILHOS E VÃOS ITEM

P1 P2

DIMENSÃO

8,00X2,90

4,00X2,10

PEITORIL

-

TIPO

AMBIENTE

DESCRIÇÃO

CORRER

PORTA DE ACESSO AO CENTRO EDUCACIONAL

PORTA MONTADA DE CORRER ALUMÍNIO COM FECHADURA LISA COM VIDRO TEMPERADO, FICHA AO CHÃO

CORRER

PORTA DE ACESSO AO RESTAURANTE

PORTA MONTADA DE CORRER ALUMÍNIO COM FECHADURA LISA COM VIDRO TEMPERADO, FICHA AO CHÃO PORTA MONTADA DE CORRER ALUMÍNIO COM FECHADURA, E JANELA EMBUTIDA

P3

2,40X2,10

-

CORRER

PORTA DE ACESSO AOS AMBIENTES INTERNOS

P4

2,00X2,10

-

ABRIR

PORTA DE ACESSO A COZINHA DO CENTRO EDUCACIONAL

PORTA VAI E VEM DE ABS INDUSTRIAL TEXTURIZADO, NA COR BRANCO ACETINADO COM JANELA EMBUTIDA

P5

0,70X2,10

-

ABRIR

PORTA DE ACESSO AOS AMBIENTES E SANITÁRIOS

PORTA DE MADEIRA COMPENSADA 36mm. TIPO PARANÁ, BRANCO ACETINADO

P6

0,80X2,10

-

ABRIR

PORTA DE ACESSO AOS BANHEIROS

PORTA DE MADEIRA COMPENSADA 36mm. TIPO PARANÁ, BRANCO ACETINADO

ABRIR

PORTA DE ACESSO AO AUDITÓRIO (SAÍDA EMERGÊNCIA)

PORTA CORTA FOGO COM DUAS FOLHAS, EM MADEIRA NA COR BRANCO ACETINADO

-

ABRIR

ACESSO AO DEPÓSITO DO AUDITÓRIO

PORTA DE MADEIRA COMPENSADA 36mm. TIPO PARANÁ, BRANCO ACETINADO, COM JANELA EMBUTIDA DE VIDRO TEMPERADO

-

ABRIR

PORTAS DE ACESSO AO SANITÁRIOS PCD

PORTA DE MADEIRA COMPENSADA 36mm. TIPO PARANÁ, BRANCO ACETINADO COM PLACA DE AÇO ALTURA 0.80cm

CORRER

PORTAS CORRER ÁREA EXTERNA FUNCIONÁRIOS

PORTA MONTADA DE CORRER ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO COM FECHADURA, E JANELA EMBUTIDA, FIXO AO CHÃO

P7

2,00X2,10

P8

1,60X2,10

P9

0,90X2,10

P10

2,00X2,90

-

-

J1

1,28X2,70

0,20H

MÓDULOS DE PAINEL EM VIDRO

JANELA REFERENTE AO CENTRO COMUM DO CENTRO EDUCACIONAL

J2

3,00X2,70

0,20H

MÓDULOS DE PAINEL EM VIDRO

JANELA REFERENTE AO CENTRO COMUM DO CENTRO EDUCACIONAL

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, COM MODULOS DE VIDRO TEMPERADO LISO E REFLEXIVO.

J3

3,00X1,30

0,80H

CORRER

JANELA DAS SALAS EM GERAL

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

J4

1,80X0,80

1,30H

BASCULANTE

JANELA DOS SANITÁRIOS

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

J5

3,00X0,80

2,20H

CORRER

JANELAS DA BIBLIOTECA

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, COM MODULOS DE VIDRO TEMPERADO LISO E REFLEXIVO.

DISCIPLINA:

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I TIPOLOGIA DA OBRA:

CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRE E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ALUNO (A):

JENNIFER N. LUSTOSA DE LIMA

RGM:

111.511-009-97

PRANCHA:

PLANTA BAIXA - CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ESCALA:

PROFº ORIENTADOR (A):

1/250

MARTHA ROSINHA

FOLHA:

04 19


CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

5,40 8,40 1,00

2.59

5,40

4,40

GUARITA 25.00 M²

4.00

CABINE ENTRADA ENERGIA ELÉTRICA 16.00 M²

4.00

1,00

4,40

ABRIGO GERADOR 32.00 M²

PASSEIO

PASSEIO

5.00

1.53

2.31

8.00

4.00

4,40

PLANTA BAIXA - ABRIGO GERADOR

5.00

PLANTA BAIXA - CABINE ENERGIA

2.00

RES. BIOLOGICO 3.20 M² 1.60

esc. 1/100

RES. QUÍMICO 3.20 M² 1.60

2.00

esc. 1/100

2.00

esc. 1/100

PLANTA BAIXA - ABRIGO GERADOR

RES. QUÍMICO 3.20 M² 1.60

PLANTA BAIXA - ABRIGO GERADOR esc. 1/100

ORIENTAÇÃO SOLAR

PLANTA CHAVE

DISCIPLINA:

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I TIPOLOGIA DA OBRA:

CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRE E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ALUNO (A):

N

RGM:

JENNIFER N. LUSTOSA DE LIMA

FOLHA:

111.511-009-97

PRANCHA:

PLANTA BAIXA - ÁREAS DESTINADAS À SERVIÇO ESCALA:

19

PROFº ORIENTADOR (A):

1/100

05

MARTHA ROSINHA


CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

PLATIBANDA 1.00 m DE ALTURA PILAR APARENTE

1.00

1.00

PLATIBANDA +7.55 COBERTURA +6.55

TELHA ECOLÓGICA ONDULINE STILO 18% INCLINAÇÃO

CIRCULAÇÃO +0.20

2.00 1.00 3.15

0.88

CIRCULAÇÃO +0.20

AMBULATÓRIO +0.20

7.35

1.70

0.12

3.00

CIRCULAÇÃO +0.20

ENTRADA FUNCIONÁRIOS +0.20

0.20

ÁREA DE ILUMINAÇÃO +0.36

CIRCULAÇÃO +0.20

1º PAVIMENTO +3.35

2.10

ENTRADA DE SUPRIMENTOS +0.20

PLATIBANDA 1.00 m DE ALTURA

2.98

4.63

0.88 2.10

2.10

3.00

0.88

0.80

3.00

1.00

COLORAÇÃO MARROM

ÁREA EXTERNA +0.10

PAV. TÉRREO +0.20

DETALHAMENTO ÁREA DE ILUMINAÇÃO SEM ESCALA

CORTE A.A (CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES) esc. 1/200

TELHA ECOLÓGICA ONDULINE STILO 18% INCLINAÇÃO COLORAÇÃO MARROM

ESTRUTURA METÁLICA VISTA EM CORTE FRONTAL PLATIBANDA +7.55 0.20 1.00

1,40

TELHA ECOLÓGICA ONDULINE STILO 18% INCLINAÇÃO TELHA ECOLÓGICA ONDULINE STILO 18% INCLINAÇÃO

COLORAÇÃO MARROM

COLORAÇÃO MARROM

COBERTURA +6.55

ESTRUTURA METÁLICA VISTA EM CORTE FRONTAL

+0.20

+0.20

7.55 0.15

1º PAVIMENTO +3.35

PIA DE LAVAR MÃOS

VESTIÁRIO MASC.

+0.20

3.05

3.00 1.60

TRIAGEM

2,50

+1.77

0.93

0.88

PATAMAR ESCADA

0.80

3.00

OBSERVAÇÃO

+3.35 CORRIMÃO ESCADA

1.30

0.68 0.98

CIRCULAÇÃO

+3.35

DIVISÓRIAS EM DRAYWALL

0.98

SALA DE RAIO-X +0.20

2.10

0.80

ANTECÂMARA +0.20

1.30

2.00

ANTECÂMARA +0.20

SEGURANÇA ALMOXARIFADO MONITORAMENTO

W.C. MASC. +3.35

+0.15

0.15

+0.20

ULTRASSONOGRAFIA +0.20

3.00

2.50

CIRCULAÇÃO

1.30

C.M.E. +0.20

0.85

0.98

DIVISÓRIAS EM DRAYWALL

0.80

0.88 2.10

3.00

0.80

0.50

1.00

CIRCULAÇÃO EXTERNA FUNCIONÁRIOS +0.10

2.74

0.88 0.95

PASSA BACIAS COM ALIMENTAÇÃO DOS ANIMAIS

1.30

0.88

DESINFECÇÃO +0.20

1.30

0.80

0.88

LAVAGEM +0.20

2.10

2.10

3.00

3.00

3.00

CÂMARA FRIA +0.20

CIRCULAÇÃO FUNCIONÁRIOS +0.20

VÃO

PIA PARA LAVAR MÃOS

W.C. FEM. +3.35

0,90

EM POLICARBONATO COMPACTO CRISTAL

3.00

PERCOLADO DE MADEIRA COM FORRO ESTRUTURA METÁLICA

ÁREA EXTERNA +0.10

PAV. TÉRREO +0.20

CORTE B.B (CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES) esc. 1/250

DISCIPLINA:

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I TIPOLOGIA DA OBRA:

CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRE E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ALUNO (A):

JENNIFER N. LUSTOSA DE LIMA

RGM:

FOLHA:

111.511-009-97

PRANCHA:

CORTE A.A./ B.B. - CETAS ESCALA:

19 PROFº ORIENTADOR (A):

1/200 - 1/250

06

MARTHA ROSINHA


CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

PAREDE LATERAL EM VISTA CORTE NA LAJE, ÁGUA DA CHUVA É ESCOADA E

ESTRUTURA METÁLICA VISTA EM CORTE FRONTAL

FILTRADA PELA VEGETAÇÃO NO PISO

COBERTURA EM ÁTRIO COM POLICARBONATO COMPACTO CRISTAL

TELHA ECOLÓGICA ONDULINE STILO 18% INCLINAÇÃO COLORAÇÃO MARROM

PLATIBANDA NA ALTURA DE 1,00M PLATIBANDA +7.55 COBERTURA +4.42

0.50

0.20 1.00

COM TELHADO EMBUTIDO

COLUNA APARENTE SOBRE ÁREA COMUM

ENTRADA PRINCIPAL +0.20

4.00

ÁREA ILUMINAÇÃO +0.36

BILHETERIA +0.20

ÁREA EXPOSIÇÃO +0.20

ENTRADA PRINCIPAL +0.20

PAV. TÉRREO +0.20

0.20

ÁREA EXTERNA +0.10

2.10

3.50

4.00 2.10

4.00

4.00

5.40

0,50 X 0,50m, SUPORTANDO O PESO DA LAJE

CORTE A.A ( CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL) esc. 1/200 TELHA ECOLÓGICA ONDULINE STILO 18% INCLINAÇÃO COLORAÇÃO MARROM

ESTRUTURA METÁLICA VISTA EM CORTE FRONTAL

0.50

+0.20

3.13

4.00

CIRCULAÇÃO

LOBBY

+0.20

+0.20

+0.20

PALCO +1.07

2.10

4.00 2.10

CIRCULAÇÃO

ESCADA ACESSO AO PALCO

0.87

CIRCULAÇÃO

0.95

+0.15

2.10

3.50

W.C. FEM.

2.10

2.50 1.08

1.03

2.43 0.15

ÁREA EXTERNA +0.10

4.00

5.40 4.07

FRALDÁRIO

CORTINA SOBRE O PALCO

1.40

BILHETERIA

DIVISÓRIAS EM DRAYWALL

PIA DE LAVAR MÃOS

COBERTURA +4.42

0.50

0.20 1.00

PLATIBANDA +7.55

PAV. TÉRREO +0.20

CORTE B.B ( CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL) esc. 1/200

DISCIPLINA:

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I TIPOLOGIA DA OBRA:

CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRE E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ALUNO (A):

JENNIFER N. LUSTOSA DE LIMA

RGM:

FOLHA:

111.511-009-97

PRANCHA:

CORTE A.A./ B.B. - CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ESCALA:

PROFº ORIENTADOR (A):

1/200

MARTHA ROSINHA

07 19


CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

CALHA DE 0.20M COM CONDUTOR DE ÁGUA PLUVIAL

TELHA SANDUICHE COLOCAÇÃO BRANCA 5% INCLINAÇÃO

18,60

J1

E VISUALIZAÇÃO TELA PROTEÇÃO

20.40

RECINTO DE MAMÍFEROS 32.00 m²

RECINTO DE AVES 32.00 m²

2,00

0.20 4.00

8.00

4.00

8.00

E VISUALIZAÇÃO TELA PROTEÇÃO

DOS ANIMAIS

RECINTO DE MAMÍFEROS 32.00 m²

DOS ANIMAIS

RECINTO DE AVES 32.00 m²

J1

P2

P2

4.00

8.00

4.00

8.00

E VISUALIZAÇÃO TELA PROTEÇÃO

DOS ANIMAIS

RECINTO DE AVES 32.00 m²

RECINTO DE MAMÍFEROS 32.00 m²

J1

P2

P2

8.00 4.00

8.10

8.00

TELA PROTEÇÃO E VISUALIZAÇÃO

DOS ANIMAIS J1

26,80

TELA PROTEÇÃO E VISUALIZAÇÃO

ATÓXICO.

J1

ANTECÂMARA 40.80 m² P2

P2

J1

MADEIRA DE LARÍCIO TRATADA COM VERNIZ

DOS ANIMAIS

CALHA 0.20

P1

DOS ANIMAIS

TELA PROTEÇÃO E VISUALIZAÇÃO

4.00

8.00

4.00

8.00

TELA PROTEÇÃO E VISUALIZAÇÃO

E VISUALIZAÇÃO TELA PROTEÇÃO

DOS ANIMAIS

DOS ANIMAIS

RECINTO DE AVES 32.00 m²

J1

RECINTO DE AVES DE RAPINA 64.00 m²

J1

P2

2,00 4.00

8.00

TELA PROTEÇÃO E VISUALIZAÇÃO

E VISUALIZAÇÃO TELA PROTEÇÃO

DOS ANIMAIS

DOS ANIMAIS

0.20

J1

P1

RECINTO DE AVES 32.00 m²

J1

P1

18.30

2,00

ANTECÂMARA 36.60 m²

2,00

P1

P1

0.20 3.85

RECINTO RÉPTEIS PORTE PEQUENO 37.73 m²

2.17

J3

2.17

J3

+4.24

J2

P3

1.95

P3

1.95

2.17

J3

ORIENTAÇÃO SOLAR

P3

1.95

1.95

P3

+4.24 9.08

RECINTO RÉPTEIS PORTE GRANDE 32.00 m²

P1

P1

3.85

9.08

2.27

J3

J2

J2

PAV. TÉRREO - RECINTO ANIMAIS DESTINADOS

PLANTA DE COBERTURA - RECINTO AOS DESTINADOS

esc. 1/200

esc. 1/200

PLANTA CHAVE

P1

1,60X2.10

-

ABRIR

PORTA DE ACESSO A ANTECAMARA DOS RECINTOS

PORTA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, COM TELA DE PROTEÇÃO DE ALUMÍNIO DE 0.3 cm

P2

0,80X2.10

-

ABRIR

PORTA DE ACESSO AOS RECINTOS

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

P3

0,80X0,90

-

ABRIR

PORTA DE ACESSO AS CABINES DOS RECINTOS

PORTA DE MADEIRA COMPENSADA 36mm. TIPO PARANÁ, BRANCO ACETINADO

ABERTURAS NOS RECINTOS

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

DISCIPLINA:

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I TIPOLOGIA DA OBRA:

N

J1

3,40X1,80

0,30H

VÃO COM TELA DE PROTEÇÃO

J2

3,00X2,20

0,50H

FIXA

JANELAS RECINTOS RÉPTEIS

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

J3

1,57X2,20

0,50H

FIXA

JANELAS RECINTOS RÉPTEIS

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

J4

4,13X5,70

0,30H

VÃO COM TELA DE PROTEÇÃO

ABERTURAS NO RECINTO DE VOO

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

0,30H

VÃO COM TELA DE PROTEÇÃO

ABERTURAS NO RECINTO DE AVES DE RAPINA

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

J5

7,18X5,70

CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRE E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ALUNO (A):

JENNIFER N. LUSTOSA DE LIMA

RGM:

111.511-009-97

PRANCHA:

PLANTA BAIXA/ COBERTURA - RECINTO AOS ANIMAIS DESTINADOS ESCALA:

PROFº ORIENTADOR (A):

1/200

MARTHA ROSINHA

FOLHA:

08 19


CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

CALHA DE 0.20M COM CONDUTOR DE ÁGUA PLUVIAL

18,60

VASILHAS SOBREPOSTAS NA PAREDE PARA ALIMENTAÇÃO DOS ANIMAIS

4.00

8.00

P1

RECINTO DE AVES 32.00 m²

J1

QUARENTENA RECINTO DE MAMÍFEROS 16.00 m²

2,00

P2

TELA PROTEÇÃO E VISUALIZAÇÃO DOS ANIMAIS

18.55

DOS ANIMAIS

4.00

8.00

TELA PROTEÇÃO E VISUALIZAÇÃO

J1

P2

MADEIRA DE LARÍCIO TRATADA COM VERNIZ

4.00

8.00

4.00

ATÓXICO. 8.00

TELA PROTEÇÃO E VISUALIZAÇÃO

TELA PROTEÇÃO E VISUALIZAÇÃO

DOS ANIMAIS

DOS ANIMAIS

RECINTO DE AVES 32.00 m²

J1

ANTECÂMARA 37.10 m²

QUARENTENA RECINTO DE MAMÍFEROS 16.00 m²

J1

0.20

0.20

DML 7.72 m²

2,00

DML 7.72 m²

CALHA 0.20

3.93

4.00

8.00

P2

P2

4.00

3.93

8.00

TELA PROTEÇÃO E VISUALIZAÇÃO

P1

2.00

2.00

2,00

0.20 P1

P2

18,85

P2

TELA PROTEÇÃO E VISUALIZAÇÃO DOS ANIMAIS

DOS ANIMAIS

RECINTO DE AVES 32.00 m²

J1

QUARENTENA RECINTO DE MAMÍFEROS 16.00 m²

J1

+4.24

+4.24

TELHA SANDUICHE NA COR BRANCA

4.00

8.00

TELA PROTEÇÃO E VISUALIZAÇÃO

P2

P2

TELA PROTEÇÃO E VISUALIZAÇÃO 4.00

8.00

MODELO TR 25/ INCL. 5%

DOS ANIMAIS

DOS ANIMAIS

RECINTO DE AVES 32.00 m²

J1

2,00

QUARENTENA RECINTO DE AVES RAPINA 16.00 m²

J1

P1

PAV. TÉRREO - RECINTO ANIMAIS EM QUARENTENA

PLANTA DE COBERTURA - RECINTO ANIMAIS EM QUARENTENA

esc. 1/200

esc. 1/200

ORIENTAÇÃO SOLAR

PLANTA CHAVE

P1

1,60X2.10

-

ABRIR

PORTA DE ACESSO A ANTECAMARA DOS RECINTOS

PORTA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, COM TELA DE PROTEÇÃO DE ALUMÍNIO DE 0.3 cm

P2

0,80X2.10

-

ABRIR

PORTA DE ACESSO AOS RECINTOS

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

P3

0,80X0,90

-

ABRIR

PORTA DE ACESSO AS CABINES DOS RECINTOS

PORTA DE MADEIRA COMPENSADA 36mm. TIPO PARANÁ, BRANCO ACETINADO

ABERTURAS NOS RECINTOS

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

DISCIPLINA:

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I TIPOLOGIA DA OBRA:

N

J1

3,40X1,80

0,30H

VÃO COM TELA DE PROTEÇÃO

J2

3,00X2,20

0,50H

FIXA

JANELAS RECINTOS RÉPTEIS

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

J3

1,57X2,20

0,50H

FIXA

JANELAS RECINTOS RÉPTEIS

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

J4

4,13X5,70

0,30H

VÃO COM TELA DE PROTEÇÃO

ABERTURAS NO RECINTO DE VOO

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

0,30H

VÃO COM TELA DE PROTEÇÃO

ABERTURAS NO RECINTO DE AVES DE RAPINA

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

J5

7,18X5,70

CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRE E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ALUNO (A):

JENNIFER N. LUSTOSA DE LIMA

RGM:

FOLHA:

111.511-009-97

PRANCHA:

PLANTA BAIXA/ COBERTURA - RECINTO QUARENTENA ESCALA:

PROFº ORIENTADOR (A):

1/200

MARTHA ROSINHA

09 19


CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

VASILHAS SOBREPOSTAS NA PAREDE PARA ALIMENTAÇÃO DOS ANIMAIS

TELA PROTEÇÃO E VISUALIZAÇÃO

TELA PROTEÇÃO E VISUALIZAÇÃO

P1

RECINTO DE AVES PORTE GRANDE 32.00 m²

RECINTO DE AVES PASSERIFORMES 12.00 m²

J1

4.00

2.97

J1

DOS ANIMAIS

18.50

DOS ANIMAIS

P2

P2

8.00

DE ÁGUA PLUVIAL

VASILHAS SOBREPOSTAS NA PAREDE

3.00

TELA PROTEÇÃO E VISUALIZAÇÃO

2,00

DOS ANIMAIS

13,60

J1

TELA PROTEÇÃO E VISUALIZAÇÃO P1

4.00

P1

3.00

MADEIRA DE LARÍCIO TRATADA COM VERNIZ

P2

8.00

P2

DOS ANIMAIS

4.08

8.00

TELHA SANDUICHE NA COR BRANCA

P2

+4.24

RECINTO DE AVES PORTE GRANDE 32.00 m²

J1 P2

3.00

TELA PROTEÇÃO E VISUALIZAÇÃO

P2

DOS ANIMAIS

P2

DOS ANIMAIS

MODELO TR 25/ INCL. 5%

3.00

TELA PROTEÇÃO E VISUALIZAÇÃO

J1

TELA PROTEÇÃO E VISUALIZAÇÃO P1

TELA PROTEÇÃO E VISUALIZAÇÃO

18,80

2.00

0.20

RECINTO DE AVES PASSERIFORMES 12.00 m²

RECINTO DE AVES PORTE GRANDE 32.00 m²

J1

2.00

2,00

P1

ANTECÂMARA DML 37.00 m² 6.00 m²

TELA PROTEÇÃO E VISUALIZAÇÃO

P2

DOS ANIMAIS

3.00

0.20

DML 7.72 m²

P1

3.00

TELA PROTEÇÃO E VISUALIZAÇÃO

ATÓXICO.

J1

0.20

3.93

4.00

4.00

P2

DOS ANIMAIS

4.00

RECINTO DE MAMÍFEROS PORTE PEQUENO 12.00 m²

CALHA 0.20

TELA PROTEÇÃO E VISUALIZAÇÃO

2,00

RECINTO DE MAMÍFEROS PORTE GRANDE 32.00 m²

P2

ANTECÂMARA DML 37.00 m² 6.00 m²

4.00

P2

DML 7.72 m²

2.00

0.20

DOS ANIMAIS

J1

P2 8.00

2.00

P2 8.00

TELA PROTEÇÃO E VISUALIZAÇÃO

DOS ANIMAIS

J1

J1

2,00

4.00

J1

RECINTO DE MAMÍFEROS PORTE PEQUENO 12.00 m² 4.00

RECINTO DE MAMÍFEROS PORTE GRANDE 32.00 m²

TELA PROTEÇÃO E VISUALIZAÇÃO

DOS ANIMAIS

18.50

DOS ANIMAIS

3.00

RECINTO DE AVES PASSERIFORMES 12.00 m²

RECINTO DE AVES PORTE GRANDE 32.00 m²

PARA ALIMENTAÇÃO DOS ANIMAIS

TELA PROTEÇÃO E VISUALIZAÇÃO

4.00

CALHA DE 0.20M COM CONDUTOR

2,00

RECINTO DE AVES PASSERIFORMES 12.00 m²

J1

8.00

J1

8.00

3.00

PAV. TÉRREO - RECINTO AVES

TELA PROTEÇÃO E VISUALIZAÇÃO P2

TELA PROTEÇÃO E VISUALIZAÇÃO DOS ANIMAIS

RECINTO DE MAMÍFEROS PORTE GRANDE 32.00 m²

J1

3.00

4.00

4.00

RECINTO DE MAMÍFEROS PORTE PEQUENO 12.00 m²

P1 4.00

RECINTO DE MAMÍFEROS PORTE GRANDE 32.00 m²

J1

4.00

DOS ANIMAIS

DOS ANIMAIS

P2

2,00

esc. 1/250 J1

4.00

4.00

P1

DOS ANIMAIS

RECINTO DE MAMÍFEROS PORTE PEQUENO 12.00 m²

8.00

3.00

PAV. TÉRREO - RECINTO MAMÍFEROS

PLANTA DE COBERTURA - RECINTOS

esc. 1/250

esc. 1/250

TELHA SADUICHE NA COR BRANCA ESTRUTURA DOS RECINTOS

RECINTO DE AVES PASSERIFORMES +0.20

0.70

COBERTURA +3.20

PISO: CERÂMICA

RECINTO DE AVES PASSERIFORMES +0.20

3.29 4.14 0.16

2.70

3.00

2.10 PISO: PLACA CIMENTÍCIA

0.30

0.70

VASILHAS DE ALIMENTAÇÃO

RECINTO DE AVES PORTE GRANDE +0.20

PLATIBANDA +4.24

PAV. TÉRREO +0.20

4.14

3.29 0.16

PISO: CERÂMICA

2.70

0.60

3.00

0.30

RECINTO DE AVES PORTE GRANDE +0.20 PISO: PLACA CIMENTÍCIA

0,80

CONCRETO

0.50

FUNDO DO LAGO DE

2.10

VASILHAS DE ALIMENTAÇÃO

0.70

2.97

TELA DE PROTEÇÃO E VISUALIZAÇÃO DOS ANIMAIS

TELA DE PROTEÇÃO E VISUALIZAÇÃO DOS ANIMAIS

COBERTURA +3.20

0.61

MADEIRA DE LARÍCIO TRATADA COM VERNIZ ATÓXICO.

PLATIBANDA +4.24

0.70

PLACA DE ACM REVESTIDO NA COR BRANCO ACETINADO

DE MADEIRA (EUCALIPTO)

0.30

ESTRUTURA DOS RECINTOS

2.97

TRATADA COM VERNIZ ATÓXICO.

0.61

MADEIRA DE LARÍCIO

TELHA SADUICHE NA COR BRANCA

0.60

DE MADEIRA (EUCALIPTO)

PLACA DE ACM REVESTIDO NA COR BRANCO ACETINADO

PAV. TÉRREO +0.20

CORTE A.A (RECINTO DAS AVES) esc. 1/200

CORTE A.A (RECINTO DOS MAMÍFEROS) esc. 1/200

ORIENTAÇÃO SOLAR

N

PLANTA CHAVE

P1

1,60X2.10

-

ABRIR

PORTA DE ACESSO A ANTECAMARA DOS RECINTOS

PORTA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, COM TELA DE PROTEÇÃO DE ALUMÍNIO DE 0.3 cm

P2

0,80X2.10

-

ABRIR

PORTA DE ACESSO AOS RECINTOS

PORTA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, JANELA EMBUTIDA PROTEGIDA COM TELA DE PROTEÇÃO DE ALUMÍNIO

P3

0,80X0,90

-

ABRIR

PORTA DE ACESSO AS CABINES DOS RECINTOS

PORTA DE MADEIRA COMPENSADA 36mm. TIPO PARANÁ, BRANCO ACETINADO

ABERTURAS NOS RECINTOS

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

J1

3,40X1,80

0,30H

VÃO COM TELA DE PROTEÇÃO

J2

3,00X2,20

0,50H

FIXA

JANELAS RECINTOS RÉPTEIS

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

J3

1,57X2,20

0,50H

FIXA

JANELAS RECINTOS RÉPTEIS

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

J4

7,18X5,70

0,30H

VÃO COM TELA DE PROTEÇÃO

ABERTURAS NO RECINTO DE AVES DE RAPINA

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

0,30H

VÃO COM TELA DE PROTEÇÃO

ABERTURAS NO RECINTO DE AVES DE RAPINA

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

J5

6,45X5,70

DISCIPLINA:

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I TIPOLOGIA DA OBRA:

CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRE E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ALUNO (A):

JENNIFER N. LUSTOSA DE LIMA

RGM:

FOLHA:

111.511-009-97

PRANCHA:

PLANTA BAIXA/ CORTE/ COBERTURA - RECINTO RECUPERAÇÃO ESCALA:

PROFº ORIENTADOR (A):

1/200 - 1/250

MARTHA ROSINHA

10 19


CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ÁREA COMPLETA DE TELA COM ESTRUTURA EM MADEIRA

8,00

P1

ESTRUTURA DOS RECINTOS TELA MILIMÉTRICA

DE MADEIRA (EUCALIPTO)

DE VISUALIZAÇÃO E PROTEÇÃO ESTRUTURA DE MADEIRA +5.50

TELHA SADUICHE NA COR BRANCA ESTRUTURA DOS RECINTOS

COM ESTRUTURA EM MADEIRA

COM ESTRUTURA EM MADEIRA

TREINO DE VOO 59.90 m²

MODELO TR 25/ INCL. 5%

DE MADEIRA (EUCALIPTO)

2.56

ÁREA COMPLETA DE TELA

PLATIBANDA +4.24

TELA DE PROTEÇÃO

18,65

ÁREA COMPLETA DE TELA

COBERTURA +3.20

PISO: PLACA CIMENTÍCIA

PISO: PLACA CIMENTÍCIA

0.60

0.75

0.60

RECINTO DE AVES DE RAPINA +0.20

2.10

RECINTO DE AVES DE RAPINA +0.20

2.10

0.60

PISO: PLACA CIMENTÍCIA

1.25

RECINTO DE AVES DE RAPINA +0.20

0.30

ÁREA DE TREINO DE VOO +0.20

2.10

3.00

2.88

1.25

E VISUALIZAÇÃO DOS ANIMAIS

PISO: PLACA CIMENTÍCIA

PAV. TÉRREO +0.20

CORTE A.A. - RECINTO TREINO DE VOO E AVES DE RAPINA esc. 1/250

P1

MADEIRA DE LARÍCIO TRATADA COM VERNIZ

7.78

ATÓXICO.

7.70

0.20

TELA PROTEÇÃO E VISUALIZAÇÃO

RECINTO DE AVES DE RAPINA 59.90 m²

DOS ANIMAIS J4

J5

P1

J4

TELHA SADUICHE NA COR BRANCA

0.40 0.97 0.10

TELA PROTEÇÃO E VISUALIZAÇÃO

RECINTO DE AVES DE RAPINA 60.67 m²

DOS ANIMAIS J4

J5

P1

PISO: PLACA CIMENTÍCIA

PISO: CERÂMICA

J4

TELHA SANDUICHE NA COR BRANCA MODELO TR 25/ INCL. 5% CALHA 0.20

COBERTURA +3.20

PAV. TÉRREO +0.20

23,95

VASILHAS DE ALIMENTAÇÃO

RECINTO DE AVES DE RAPINA +0.20

E VISUALIZAÇÃO DOS ANIMAIS

3.00

0.30

TELA DE PROTEÇÃO

3.00

TRATADA COM VERNIZ ATÓXICO.

0.15

MADEIRA DE LARÍCIO

0.20

PLATIBANDA +4.24

4.14

7.70

0.70

7.78

P2

2.30

DE MADEIRA (EUCALIPTO)

PLACA DE ACM REVESTIDO NA COR BRANCO ACETINADO

0.30

ESTRUTURA DOS RECINTOS

CORTE B.B. - RECINTO TREINO DE VOO E AVES DE RAPINA

P2

7.88

esc. 1/250

0.20

TELA PROTEÇÃO E VISUALIZAÇÃO

RECINTO DE AVES DE RAPINA 60.67 m²

DOS ANIMAIS J4

J5

P1

J4

P2

COBERTURA - RECINTO TREINO DE VOO E AVES DE RAPINA

PAV. TÉRREO - RECINTO TREINO DE VOO E AVES DE RAPINA esc. 1/250

ORIENTAÇÃO SOLAR

N

esc. 1/250

PLANTA CHAVE

P1

1,60X2.10

-

ABRIR

PORTA DE ACESSO A ANTECAMARA DOS RECINTOS

PORTA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, COM TELA DE PROTEÇÃO DE ALUMÍNIO DE 0.3 cm

P2

0,80X2.10

-

ABRIR

PORTA DE ACESSO AOS RECINTOS

PORTA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, JANELA EMBUTIDA PROTEGIDA COM TELA DE PROTEÇÃO DE ALUMÍNIO

P3

0,80X0,90

-

ABRIR

PORTA DE ACESSO AS CABINES DOS RECINTOS

PORTA DE MADEIRA COMPENSADA 36mm. TIPO PARANÁ, BRANCO ACETINADO

ABERTURAS NOS RECINTOS

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

J1

3,40X1,80

0,30H

VÃO COM TELA DE PROTEÇÃO

J2

3,00X2,20

0,50H

FIXA

JANELAS RECINTOS RÉPTEIS

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

J3

1,57X2,20

0,50H

FIXA

JANELAS RECINTOS RÉPTEIS

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

J4

7,18X5,70

0,30H

VÃO COM TELA DE PROTEÇÃO

ABERTURAS NO RECINTO DE AVES DE RAPINA

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

0,30H

VÃO COM TELA DE PROTEÇÃO

ABERTURAS NO RECINTO DE AVES DE RAPINA

JANELA COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO, VIDRO TEMPERADO LISO

J5

6,45X5,70

DISCIPLINA:

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I TIPOLOGIA DA OBRA:

CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRE E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ALUNO (A):

JENNIFER N. LUSTOSA DE LIMA

RGM:

FOLHA:

111.511-009-97

PRANCHA:

PLANTA BAIXA/ CORTE/ COBERTURA - RECINTO VOO E AVES ESCALA:

PROFº ORIENTADOR (A):

1/250

MARTHA ROSINHA

11 19


CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

45,90 18,70

CALHA 0.40

8,35

LAJE IMPERMEABILIZADA COM ESTRUTURA METALICA, MANTA TÉRMIZA ALUMINIZADA E TELHA ONDULINE 18% INCL.

+3.35

4,15

CALHA 0.40

CALHA 0.40

17,13

+3.35

+3.35

LAJE IMPERMEABILIZADA COM ESTRUTURA METALICA, MANTA TÉRMIZA ALUMINIZADA E TELHA ONDULINE 18% INCL.

ÁREA DE ILUMINAÇÃO/ COBERTURA EM ÁTRIO COM POLICARBONATO COMPACTO CRISTAL

+3.35

CALHA 0.40

+6.55

CALHA 0.40

+3.35

+6.55

19,25

CALHA 0.40

CALHA 0.40

+5.05 16,70

CALHA 0.40

LAJE IMPERMEABILIZADA COM ESTRUTURA METALICA, MANTA TÉRMIZA ALUMINIZADA E TELHA ONDULINE 18% INCL.

+3.35

+3.35

+3.35

+6.55 CALHA 0.40

+3.35

12,50 2,00

LAJE IMPERMEABILIZADA COM ESTRUTURA METALICA, MANTA TÉRMIZA ALUMINIZADA E TELHA ONDULINE 18% INCL.

7,50

CALHA 0.40

CALHA 0.40

CALHA 0.40

CALHA 0.40

CALHA 0.40

37,55

PLANTA COBERTURA - SETOR HOSPITALAR (CETAS) esc. 1/250

DISCIPLINA:

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I TIPOLOGIA DA OBRA:

CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRE E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ALUNO (A):

JENNIFER N. LUSTOSA DE LIMA

RGM:

111.511-009-97

PRANCHA:

PLANTA DE COBERTURA - CETAS ESCALA:

12 19

PROFº ORIENTADOR (A):

1/250

FOLHA:

MARTHA ROSINHA


CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

41,35

CALHA 0.40

ÁREA DE ILUMINAÇÃO/ COBERTURA

CALHA 0.40

COMPACTO CRISTAL

24,95

LAJE IMPERMEABILIZADA COM ESTRUTURA METALICA, MANTA TÉRMIZA ALUMINIZADA E TELHA ONDULINE 18% INCL.

LAJE IMPERMEABILIZADA COM ESTRUTURA METALICA, MANTA TÉRMIZA ALUMINIZADA E TELHA ONDULINE 18% INCL.

+4.42

33,30

+4.42

+4.42

7,07

+4.42

CALHA 0.40

CALHA 0.40

CORTE NA LAJE SEM COBERTURA

8,50

CALHA 0.40 7,07

+3.15

8,00

33,00

8,00

LAJE IMPERMEABILIZADA COM ESTRUTURA METALICA, MANTA TÉRMIZA ALUMINIZADA E TELHA ONDULINE 18% INCL.

LAJE IMPERMEABILIZADA COM ESTRUTURA METALICA, MANTA TÉRMIZA ALUMINIZADA E TELHA ONDULINE 18% INCL.

CALHA 0.40 8,35

DISCIPLINA:

PAV. TÉRREO - CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL esc. 1/250

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I TIPOLOGIA DA OBRA:

CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRE E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ALUNO (A):

JENNIFER N. LUSTOSA DE LIMA

RGM:

111.511-009-97

PRANCHA:

PLANTA DE COBERTURA CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ESCALA:

1/250

PROFº ORIENTADOR (A):

MARTHA ROSINHA

FOLHA:

13 19


CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

PAINEL EM VIDRO

PAINEL DE ACM NA COR BRANCO NEVE

LAMINADO REFLEXIVO

PEDRA DE SÃO TOMÉ PAREDE VERDE FIXA

FIXA SOBRE A PAREDE, COR BEGE

NA TELA SOBRESPOSTA NA PAREDE PAINEL DE MADEIRA PLÁSTICA NA COR MAHOGANY

ELEVAÇÃO 01 (CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES) esc. 1/200

PAINEL DE ACM NA COR BRANCO NEVE

TINTA FOSCA RENDE MAIS NA COR AREIA PAINEL DE MADEIRA

MARQUISE METÁLICA

PLÁSTICA NA COR PECAN

COM ESTRUTURA EM MADEIRA

PAREDE VERDE FIXA NA TELA SOBRESPOSTA NA PAREDE

ELEVAÇÃO 02 (CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES) esc. 1/250

DISCIPLINA:

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I TIPOLOGIA DA OBRA:

CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRE E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ALUNO (A):

JENNIFER N. LUSTOSA DE LIMA

RGM:

FOLHA:

111.511-009-97

PRANCHA:

19

ELEVAÇÕES - CETAS ESCALA:

PROFº ORIENTADOR (A):

1/200 - 1/250

14

MARTHA ROSINHA


CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

PLACAS CIMENTÍCIA

PAINEL EM VIDRO

PAINEL DE ACM NA COR BRANCO NEVE

LAMINADO REFLEXIVO

PAINEL DE MADEIRA PLÁSTICA NA COR PECAN

PAREDE VERDE FIXA NA TELA SOBRESPOSTA NA PAREDE

ELEVAÇÃO 01 (CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL) esc. 1/200

PAINEL DE ACM NA COR BRANCO NEVE BEIRAL REVESTIDO COM PLACA CIMENTÍCIA

PAREDE VERDE FIXA TINTA FOSCA RENDE MAIS

NA TELA SOBRESPOSTA NA PAREDE

NA COR AREIA

ELEVAÇÃO 01 (CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL) esc. 1/200

DISCIPLINA:

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I TIPOLOGIA DA OBRA:

CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRE E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ALUNO (A):

RGM:

JENNIFER N. LUSTOSA DE LIMA

FOLHA:

111.511-009-97

PRANCHA:

19

ELEVAÇÕES - CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PROFº ORIENTADOR (A):

ESCALA:

1/200

15

MARTHA ROSINHA


CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

PAINEL DE MADEIRA PLÁSTICA NA COR PECAN

MADEIRA DE LARÍCIO TRATADA COM VERNIZ ATÓXICO PAINEL DE MADEIRA MOSAICO FIXO SOBRE A PAREDE

ELEVAÇÃO 01 (RECINTO QUARENTENA) esc. 1/100

PAINEL DE ACM NA COR BRANCO NEVE

PAINEL DE MADEIRA PLÁSTICA NA COR PECAN

MARQUISE METÁLICA COM ESTRUTURA EM MADEIRA

TELA DE PROTEÇÃO AOS ANIMAIS

ELEVAÇÃO 02 (RECINTO QUARENTENA) esc. 1/100

DISCIPLINA:

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I TIPOLOGIA DA OBRA:

CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRE E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ALUNO (A):

JENNIFER N. LUSTOSA DE LIMA

RGM:

FOLHA:

111.511-009-97

PRANCHA:

ELEVAÇÕES - RECINTO QUARENTENA ESCALA:

19 PROFº ORIENTADOR (A):

1/100

16

MARTHA ROSINHA


CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

ENTRADA PRINCIPAL

RECINTOS - ÁREA RESTRITA

CETAS - VISÃO GERAL

DISCIPLINA:

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I TIPOLOGIA DA OBRA:

CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRE E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ALUNO (A):

JENNIFER N. LUSTOSA DE LIMA

CONTROLE DA ENTRADA DOS ANIMAIS

RGM:

FOLHA:

111.511-009-97

PRANCHA:

MAQUETE ELETRÔNICA - VOLUMETRIA ESCALA:

19 PROFº ORIENTADOR (A):

SEM ESCALA

17

MARTHA ROSINHA


CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

ÁREA DE CONVÍVIO

ÁREA DE CONVÍVIO

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

DISCIPLINA:

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I TIPOLOGIA DA OBRA:

CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRE E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ALUNO (A):

JENNIFER N. LUSTOSA DE LIMA

ESTACIONAMENTO FUNCIONÁRIOS

RGM:

FOLHA:

111.511-009-97

PRANCHA:

MAQUETE ELETRÔNICA - VOLUMETRIA

19 PROFº ORIENTADOR (A):

ESCALA:

SEM ESCALA

18

MARTHA ROSINHA


CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES

RECINTOS E TREINO DE VOO

ENTRADA DOS ANIMAIS - CETAS

DISCIPLINA:

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I TIPOLOGIA DA OBRA:

CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRE E CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ALUNO (A):

JENNIFER N. LUSTOSA DE LIMA

RECINTO - QUARENTENA

RGM:

FOLHA:

111.511-009-97

PRANCHA:

MAQUETE ELETRÔNICA - VOLUMETRIA

19 PROFº ORIENTADOR (A):

ESCALA:

SEM ESCALA

19

MARTHA ROSINHA


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