Cadastro do dossiê do Grupo/Coletivo, contendo clippings, reportagens, publicações

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UM PROJETO DO COLETIVO ARTÍSTICO 028

2ª MOSTRA INTERNACIONAL DE MULHERES CAPIXABAS NA FOTOGRAFIA

CURADORIA DE JULIO CESAR PIRES


SINÓPSE

MAIS PROTAGONISMO FEMININO

NA FOTOGRAFIA CAPIXABA Ao pensar em propor um projeto de artistas capixabas, surgiu a necessidade de compreender a produção cultural e artística da região de Cachoeiro de Itapemirim - principal cidade do interior do Estado do Espírito Santo buscando criar um projeto que tenha coerência mediante às necessidades da comunidade em que estamos inseridos.

Notamos que existe uma baixa representatividade de mulheres na fotografia em nossa região, esta baixa participação também se reflete nas propostas culturais contempladas em mecanismos de apoio à cultura.

Para basear esta breve pesquisa, utilizamos números da Lei Rubem Braga de Incentivo, este que é o principal mecanismo de patrocínio a artistas no sul do Estado.


SINÓPSE

PARTICIPAÇÃO FEMININA NA PRODUÇÃO CULTURAL E FOTOGRÁFICA NO SUL DO ESPÍRITO SANTO

EM NÚMEROS

Notamos que existe uma baixa representatividade de mulheres na fotografia em nossa região, esta baixa participação também se reflete nas propostas culturais contempladas em mecanismos de apoio à cultura: de 128 propostas premiadas na Lei Rubem Braga entre 2013 e 2017 apenas 46 eram de proponentes do sexo feminino, ou seja, apenas 35,93% dos recursos disponibilizados em cinco anos foram destinados para projetos protagonizados por mulheres.

DE 128 PROPOSTAS APENAS 46 FORAM PROTAGONIZADAS POR MULHERES.

APENAS 35% DOS RECURSOS DA LEI RUBEM BRAGA EM 5 ANOS FORAM DESTINADOS A PROJETOS PROTAGONIZADOS POR MULHERES


SINÓPSE

Se analisarmos individualmente a categoria Foto-Vídeo-Cinema nos últimos quatro anos é possível que perceber que, dos projetos aprovados na área, apenas 28% foram protagonizados por mulheres, ou seja, de 18 projetos aprovados apenas 4 eram de mulheres. Isso significa que, em reais, o valor repassado para artistas do sexo masculino no período foi de cerca de R$ 290.000,00 (duzentos e noventa mil reais) contra o valor de aproximadamente R$ 80.000,00 repassado para projetos protagonizado por mulheres.

Em um panorama mais abrangente é perceptível que o que acontece em Cachoeiro é só um reflexo do que acontece em outras cidades: através de números fornecidos pelo Coletivo Artístico Guerrilla Girls², apenas 6% dos artistas do acervo em exposição no MASP em São Paulo são mulheres, mas 60% dos nus são femininos.


SINÓPSE

Observadas as lacunas culturais de nossa região, este projeto tem como objetivo realizar a 1ª Mostra Internacional de Mulheres Capixabas na Fotografia, uma proposta cultural coletiva e de protagonismo feminino, pioneira na região, que tem como objetivo difundir aspectos culturais, arquitetônicos e sociais do Espírito Santo através do olhar de 4 fotógrafas da região, produzindo uma exposição fotográfica coletiva. Nesta primeira edição, o projeto apresentará as artistas Ana Clara Ramos, Daniela Parajara, Tamiris Marchiori e Taynara Barreto, todas estreantes em uma exposição fotográfica. A proposta expositiva é composta por 36 fotografias em formatos variados.


ANA CLARA RAMOS APRESENTA

O MERCADO DA PEDRA

Fotógrafa formada em Pedagogia, Ana Clara transita com facilidade em diversas áreas da fotografia: em seu diversificado portfólio é possível encontrar fotografia de moda, paisagens e fotografia social tudo com uma assinatura própria. No ensaio apresentado para o projeto do Coletivo 028, Ana registra o cotidiano de um dos mercados mais tradicionais do Espírito Santo, o Quincas Leão, também conhecido como Mercado da Pedra, localizado em um bairro central de Cachoeiro de Itapemirim. Se apropriando de técnicas próprias do fotojornalismo, Ana Clara registra o cotidiano dos trabalhadores deste centro comercial que faz parte da identidade cultural da principal cidade do interior do Espírito Santo.

SIGA ANA CLARA RAMOS NO INSTAGRAM: @RAMOSANACLARA


SINÓPSE

TAMIRIS MARCHIORI APRESENTA

ARREDORES ARQUITETÔNICOS

Devido a vários determinantes históricos, as cidades do Sul do Espírito Santo tiveram parte de seu acervo arquitetônico urbano e rural preservados, concentrando um rico acervo, edificado ao longo de diversos períodos econômicos, todos ligados à produção do café. A partir da década de 20, a riqueza gerada pelo café começou a atrair construtores, artistas e projetistas, que deixaram um precioso legado de arquitetura com claras influências dos movimentos eclético e proto-moderno. A partir da década de 1970, após a erradicação dos cafeeiros, o êxodo rural se acelerou, agravando problemas urbanos como a ocupação das encostas nas periferias da cidade. Em função do longo período de decadência econômica vivido pela região, a arquitetura de seu período de glamour, permaneceu em grande parte intacta. Na série fotográfica desenvolvida por Tamiris Marchiori, a proposta é lançar um olhar sobre as heranças arquitetônicas construídas nos anos de efervescência da economia cafeeira nas cidades sul-capixabas, buscando uma reflexão sobre o crescimento desenfreado das cidades em torno destas construções, provocando – através da fotografia – uma reflexão acerca da importância da preservação destes bens culturais.

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DANIELA PARAJARA APRESENTA

SINCRONICIDADE

A natureza é um assunto predominante no portfólio artístico de Daniela Parajara, que registra a cidade e os arredores de Cachoeiro de Itapemirim com um olhar voltado para a interação do ser humano com os elementos naturais: ora os elementos humanos modificam os espaços naturais, ora a natureza intervém ou se apropria de elementos e intervenções humanas. Mesmo que nem sempre pacífica, Daniela imprime em suas fotografias uma convivência harmônica entre pessoas e natureza.

SIGA DANIELA PARAJARA NO INSTAGRAM: @DANIPARAJARA


TAYNARA BARRETO APRESENTA

PAISAGEM SILENCIOSA

No ensaio fotográfico produzido para o MIM, Taynara Barreto reflete processos pessoais de perdas e rompimentos, onde quebra com velhos padrões e adiciona a si mesma (e à sua fotografia) novas construções. A série, toda em preto e branco, imprime estes processos pessoais em sua narrativa visual, retratando o silêncio de espaços que, para muitos, passam despercebidos e até mesmo invisíveis. As imagens foram feitas entre junho de 2017, fevereiro de 2018 e janeiro de 2019, nas cidades de Alegre e Serra, Espírito Santo.

SIGA TAYNARA BARRETO NO INSTAGRAM: @35MMCLIQUES


RUA BRASIL

UMA EXPOSIÇÃO DO COLETIVO 028 COM CURADORIA DE JULIO CESAR PIRES


OBSERVAÇÃO:

PARTE DOS FOTÓGRAFOS QUE FIZERAM PARTE DESTA EXPOSIÇÃO NÃO FAZEM PARTE DO COLETIVO, FORAM CONVIDADOS APENAS PARA ESTE PROJETO. O RUA BRASIL FOI UM PROJETO PILOTO E DE LANÇAMENTO DO COLETIVO028.


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RUA BRASIL

UMA EXPOSIÇÃO DO COLETIVO 028 COM CURADORIA DE JULIO CESAR PIRES



APRESENTANDO FOTOGRAFIAS DE

ANA CLARA RAMOS AUGUSTO ARAÚJO BRUNO LAGRUTTA CAIO DELESPOSTE GABRIELA PALHA LUA TERRA NATON DS RODRIGO VELOSO TALITA TAVARES TAYNARA BARRETO WILLIAM NUNES

CURADORIA DE JULIO CESAR PIRES


COLETIVO 028 APRESENTA: RUA BRASIL

RUA FOI FEITA PRA MISTURAR GENTE

RUA BRASIL É UMA PROPOSTA DE EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA IMAGINADA PARA SER UM ENCONTRO ENTRE FOTÓGRAFOS DE DIVERSAS REGIÕES DO BRASIL. O OBJETIVO DO PROJETO É REUNIR JOVENS FOTÓGRAFOS BRASILEIROS E FORMAR UM CORPO DE TRABALHO QUE REGISTRE MOVIMENTOS SOCIAIS OU CULTURAIS QUE ACONTECEM NAS RUAS DAS CIDADES, IMPRIMINDO ATRAVÉS DA FOTOGRAFIA - A DIVERSIDADE CULTURAL DAS REGIÕES EM QUE ESTES FOTÓGRAFOS ESTÃO INSERIDOS. RUA BRASIL BUSCA ABRIR A PARTICIPAÇÃO DE ARTISTAS INICIANTES OU ESTREANTES, OU SEJA: FOTÓGRAFOS QUE TENHAM, EM SUA TRAJETÓRIA ARTÍSTICA, PARTICIPADO OU PRODUZIDO POUCOS PROJETOS DE EXPOSIÇÕES FOTOGRÁFICAS (SOLOS OU COLETIVOS). SIGA NO INSTAGRAM: @COLETIVO028


COLETIVO 028 APRESENTA: RUA BRASIL

AS RUAS DE SALVADOR por Augusto Araújo.

Salvador-Ba, é considerada a cidade mais negra fora do continente africano, esse título deve-se a ancestralidade africana. A ancestralidade africana é o epicentro da cultura baiana e também do ensaio fotográfico para o projeto RUA BRASIl; , essa influência não é restrita apenas a cidade de Salvador-BA, abrange o estado como um todo. O ensaio se alicerça em três pilares da cultura baiana, sendo eles: religiões de matrizes africana e a ancestralidade, população negra e a sua relação com o meio e a arquitetura, onde o velho e novo coabitam no mesmo espaço. O comércio de escravos foi muito forte na cidade de Salvador durante o período colonial. Os escravos que por aqui estiveram fincaram suas raízes culturais através da música, dança, culinária e o sincretismo religioso. O sincretismo é a mistura, fusão do cristianismo com o candomblé. Na Bahia, é notório encontrarmos elementos do sincretismo religioso, nas festas de largo, nos colares e enfeites. O aspecto lúdico também está presente no cotidiano da cidade. Os meninos que vêm de todas as partes da cidade para saltar do trampolim público localizado na praia do porto da barra, é um exemplo. Não raro, muitas pessoas os associam aos capitães de areia, fazendo referência ao livro de Jorge Amado.

Siga no Instagram: @Augusto_Js_Araujo @Augusto_Araujo_Outras_Palavras

O FOTÓGRAFO AUGUSTO ARAÚJO TEM COMO INTERESSE A DINÂMICA SOCIAL E SUAS PECULIARIDADES. TEM INTERESSE EM PARTICULAR PELAS RELIGIÕES DE MATRIZES AFRICANAS, HÁ UM ANO ACOMPANHA O TERREIRO ILÊ ASÈ OJISÉ OLODUMARÉ ( CASA DO MENSAGEIRO).


COLETIVO 028 APRESENTA: RUA BRASIL

DIA DE FEIRA por Ana Clara Ramos

A feira livre é uma manifestação da cultura urbana brasileira que se mantém apesar do crescente avanço do desenvolvimento do comércio, pois cada vez mais o consumidor tem acesso a hipermercados e sacolões, inclusive as compras virtuais (internet), com todo conforto e comodidade que inclui o horário flexível e até mesmo facilidades de pagamento, mesmo assim, a feira livre se mantém viva, tanto nas pequenas como nas grandes cidades, em todos os bairros, seja na periferia ou em bairros nobres. De acordo com Miriam C.S Dolzani (2008), a feira livre representa uma experiência peculiar de sociabilidade e de uso da rua, que há décadas vem sofrendo acusações de obsolescência devido ao modernismo, o aumento do número de automóveis nas ruas e das novas formas de varejo, como vendas pela internet, o surgimento de grandes supermercados e hortifruti. Como consequência, a feira livre sofreu mudanças e um certo declínio que, porém, não a fez desaparecer como lugar público, de rua, de encontro e sociabilidade. Nesse sentido, preservar a feira livre é preservar um espaço de cultura tradicional popular e urbana, uma questão de cidadania. Neste projeto, Ana Clara fotografa a famosa feira do Mercado da Pedra, em Cachoeiro de Itapemirim. Revelando personagens e cenas pertinentes a este local, Ana apresenta um conjunto de imagens que imprimem a alma e as peculiaridades deste ponto tão característico nesta que é uma das maiores cidades do Estado do Espírito Santo. Siga no Instagram: @RamosAnaClara @FotografiasAnaClara

FORMADA EM PEDAGOGIA, A FOTÓGRAFA ANA CLARA RAMOS, NATURAL DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM, DESENVOLVE TRABALHOS EM FOTOGRAFIA VOLTADOS PARA A MODA E PARA O REGISTRO DE MANIFESTAÇÕES CULTURAIS LOCAIS.


COLETIVO 028 APRESENTA: RUA BRASIL

UM OLHAR AUTORAL SOBRE O CARNAVAL CARIOCA por Bruno Lagrutta

Augusto Araújo "Escolhi retratar o carnaval de rua que eu vivo anualmente. O carnaval ambulante, desses que os blocos passam e arrastam foliões pelas ruas cantando marchinhas, interagindo com quem cruzar pelo caminho, e espalhando a alegria que se mostram através de sorrisos, fantasias e abraços de reencontro pela cidade. Também serve de palco para protestos políticos e manifestações através de suas fantasias e expressões.

O carnaval de rua do Rio é feito na raça, seja o de pequenas vielas no centro histórico da cidade, ou os de grandes espaços arborizados no aterro do Flamengo, muitas vezes sem o apoio da prefeitura que pede pequenas fortunas para fornecer o básico, como segurança e banheiros. Todos se unem em um só objetivo: desfilar a liberdade, e espalhar o amor na cidade carioca." Bruno Lagrutta

Siga No Instagram: @BrunoLagruttaFineArt

FOTÓGRAFO E ARTISTA VISUAL DO RIO DE JANEIRO, BRUNO VOLTA O SEU TRABALHO PARA O REGISTRO DO SEU IMAGINÁRIO ONÍRICO ATRAVÉS DA FOTOGRAFIA FINE ART DESDE 2013.


COLETIVO 028 APRESENTA: RUA BRASIL

NEGO FUGIDO por Gabriela Palha

Augusto Araújo Nas fotografias para o projeto RUA BRASIL, Gabriela Palha apresenta registros do Nego Fugido: uma manifestação cultural que, desde o século XIX ocorre aos domingos do mês do julho na comunidade quilombola de Acupe, distrito de Santo Amaro da Purificação, no recôncavo da Bahia. A manifestação é um auto dramático que encena a luta por libertação de negros escravizados contra senhores de engenho e capitães do mato. Ocorre nas ruas da comunidade, sendo guiada pelo bater dos tambores e cantigas que misturam iorubá e português que junto à dança e aos diálogos de seus personagens, interpretados por moradores locais de todas as idades, que são em sua grande maioria marisqueiras e pescadores, vai construindo a narrativa a cada domingo de julho, quando no último, os escravos conseguem se rebelar e conquistar a liberdade.

Siga no Instagram: @GsPalha

GABRIELA PALHA DEDICA-SE A FOTOGRAFIA DESDE 2014, QUANDO COMEÇOU A FOTOGRAFAR O COTIDIANO DAS RUAS DE MANEIRA INFORMAL COM UM APARELHO CELULAR, A PRÁTICA MUDOU A FORMA DELA SE RELACIONAR COM AS PESSOAS E COM A CIDADE. O HÁBITO TORNOU-SE DIÁRIO, INTENSIFICANDO O PROCESSO DE EXPERIMENTAÇÃO E REALIZAÇÃO FOTOGRÁFICA NUM VIÉS AUTORAL E DOCUMENTAL, QUE TEM COMO PRINCIPAL OBJETIVO A VALORIZAÇÃO DOS CORPOS NEGROS


COLETIVO 028 APRESENTA: RUA BRASIL

O MARACATÚ DO SUL DE MINAS por Lua Terra

O Maracatu é manifestação cultural afro-brasileira originária de Pernambuco, nordeste do Brasil. É um misto de cortejo e grupo musical percussivo, que utiliza em sua maioria instrumentos de origem africana. Com ritualística, beleza, força e brasilidade valoriza a ancestralidade e a resistência de nosso povo. O grupo fotografado é o Maracatu Baque da Águas Virtuosas, idealizado e liderado por uma força feminina: Elaine Castro. Nasceu no final de 2018 e está a construir história em Lambari - MG, sudeste brasileiro - lugar onde as Congadas são muito tradicionais. Direto da periferia, o grupo está contagiando a população local e flutuante, tornando-se respeitado e admirado por todos.

Siga no Instagram: @LuaTerraa

LUA É FOTÓGRAFA, ARTISTA PLÁSTICA E EDUCADORA DE CAPOEIRA. SEU PROPÓSITO DE VIDA SE REALIZA POR MEIO DO SEU TRABALHO COM A FOTOGRAFIA: O RESGATE (PELA ARTE) DA AUTOESTIMA, A BUSCA PELO AUTOCONHECIMENTO E O EMPODERAMENTO DA MULHER ENQUANTO SER E CORPO QUE A ABRIGA, AO ENCONTRO COM SUA ESSÊNCIA E O SAGRADO FEMININO.


COLETIVO 028 APRESENTA: RUA BRASIL

PALHAÇOS DO RIO VERMELHO por Rodrigo Veloso

Enquanto artista soteropolitano, atento à cultura regional e suas nuances, Rodrigo em meio às suas inquietações acerca das transformações do passado ao presente, sensibiliza-se com uma das mais ricas manifestações culturais de Salvador: Palhaços do Rio Vermelho. Tradicionalmente realizada no pré-carnaval da cidade, o movimento promove um resgate aos antigos carnavais, embalados pelas fanfarras, bloquinhos e fantasias. Além da retomada às suas raízes, incorpora também elementos da cultura baiana, como rodas de capoeira, Baianas e os Zambiapungas de Taperoá.

Siga no Instagram: @RbVeloso

RODRIGO BULCÃO TEIXEIRA VELOSO, FOTÓGRAFO E MÚSICO DE SALVADOR, BAHIA. OS ASSUNTOS DE SUAS FOTOGRAFIAS VÃO DE PESSOAS, RETRATOS E ROSTOS ATÉ O COTIDIANO, PAISAGENS, CULTURA, DENTRE OUTROS. RODRIGO BUSCA RESGATAR A ESSÊNCIA SOTEROPOLITANA, JUNTAMENTE COM O "MAR DA BAHIA", COMO DIZIA O ESCRITOR BAIANO JORGE AMADO, A QUEM LHE ATRIBUI GRANDE PARTE DE SUAS INSPIRAÇÕES. FEZ DA FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO A SUA MAIOR IDENTIDADE, NA QUAL POR MEIO DA AUSÊNCIA DE CORES CONSEGUE TRANSMITIR FORTES CONTRASTES.


COLETIVO 028 APRESENTA: RUA BRASIL

DIVERSIDADE CULTURAL CAPIXABA NA PRAÇA por Taynara Barreto

Cachoeiro de Itapemirim, no interior Sul do Espírito Santo é berço de cultura. Em seu cenário, permeia a música, a dança, a literatura de Rubem Braga, e as manifestações afro-brasileiras, oriundas de um dos mais importantes quilombos do Estado, ainda em atividade. Neste breve ensaio, as fotos produzidas em 2011, com uma Nikon D90, a fotógrafa Taynara Barreto, foi a fundo em uma tarde dedicada às tradições do candomblé, umbanda, folia de reis, entre outras. Em praça pública, a cultura foi soberana e aflorou o que Cachoeiro tem de melhor: sua própria gente, sua própria história.

Siga no Instagram: @BarretoTay

TAYNARA BARRETO É COMUNICADORA E FOTÓGRAFA. BACHARELADA EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA, PELO CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO EM CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM - ES, ONDE DIFUNDIU SUA LINHA DE PESQUISA NO COMPORTAMENTO E CONSUMO DE FOTOGRAFIA DE MODA. A ARTISTA BUSCA DIRETAMENTE NA FOTOGRAFIA E NO AUDIOVISUAL, O IMPACTO, E O PESO CULTURAL, QUE AS IMAGENS DO COTIDIANO REPRESENTAM NAS COMUNIDADES.


COLETIVO 028 APRESENTA: RUA BRASIL

RUA MONOCROMÁTICA por Talita Tavares, Caio Delesposte, Naton DS e William Nunes

Nesta série os fotógrafos Talita, Caio, Naton e William retratam o cotidiano de cidades como São Paulo,

Vitória (ES) e Brasília. Através de um olhar

inspirado em mestres da street photography, os artistas revelam nuances e peculiaridades da vida urbana destas cidades em uma série fotográfica em preto e branco. Siga no Instagram: Talita Tavares

@tavares_fotos31

William Nunes @WillRanes Nalton DS @umentusiasta


RUA BRASIL UM PROJETO DO COLETIVO 028

AS RUAS DE SALVADOR por Augusto Araújo

20 19


RUA BRASIL UM PROJETO DO COLETIVO 028

AS RUAS DE SALVADOR por Augusto Araújo

20 19


RUA BRASIL UM PROJETO DO COLETIVO 028

20 19

CULTURA QUILOMBOLA BAHIANA por Gabriela Palha


RUA BRASIL UM PROJETO DO COLETIVO 028

20 19

CULTURA QUILOMBOLA BAHIANA por Gabriela Palha


RUA BRASIL UM PROJETO DO COLETIVO 028

20 19

O MARACATÚ DO SUL DE MINAS por LUA TERRA


RUA BRASIL UM PROJETO DO COLETIVO 028

20 19

OS PALHAÇOS DO RIO VERMELHO por RODRIGO VELOSO


RUA BRASIL UM PROJETO DO COLETIVO 028

20 19

OS PALHAÇOS DO RIO VERMELHO por RODRIGO VELOSO


RUA BRASIL UM PROJETO DO COLETIVO 028

20 19

OS PALHAÇOS DO RIO VERMELHO por RODRIGO VELOSO


RUA BRASIL UM PROJETO DO COLETIVO 028

20 19

DIVERSIDADE CULTURAL CAPIXABA NA PRAÇA por TAYNARA BARRETO


RUA BRASIL UM PROJETO DO COLETIVO 028

20 19

DIVERSIDADE CULTURAL CAPIXABA NA PRAÇA por TAYNARA BARRETO


RUA BRASIL UM PROJETO DO COLETIVO 028

20 19

UM OLHAR AUTORAL SOBRE O CARNAVAL CARIOCA por BRUNO LAGRUTTA


RUA BRASIL UM PROJETO DO COLETIVO 028

RUA MONOCROMÁTICA por CAIO DELESPOSTE

20 19


RUA BRASIL UM PROJETO DO COLETIVO 028

RUA MONOCROMÁTICA por TALITA TAVARES

20 19


RUA BRASIL UM PROJETO DO COLETIVO 028

RUA MONOCROMÁTICA por WILLIAM NUNES

20 19


COLETIVO 028 MEMORIAL DESCRITIVO

LEVINO 2019

OBRA DE JULIO CESAR PIRES COLETIVO028

território da desordem: des/progresso cotidiano


TERRITÓRIO DA DESORDEM: DES/PROGRESSO COTIDIANO Memorial descritivo da obra de Julio Cesar Pires

O Brasileiro acompanha, cotidianamente, uma avalanche de notícias a respeito do Governo através das telas dos aparelhos móveis e das redes sociais: a desordem instalada no cenário político se reforça, todos os dias, com notícias e declarações infames vindas do presidente que vão de ataques a nordestinos, passando por uma auto comparação ao cartoon Jonny Bravo, até declarações a respeito de defecar dia-sim-dia-não. O aparelho telefônico usado pela maioria dos brasileiros para apoiar e propagar a campanha de Bolsonaro, é o mesmo usado hoje para assistir de mãos atadas ao apocalipse político, cultural e ético brasileiro. As minorias, obviamente, são os grupos mais atingidos não só pelas declarações presidenciais, mas principalmente pelas decisões do governo: atualmente, vivemos uma dizimação da cultura e dos direitos indígenas.


TERRITÓRIO DA DESORDEM: DES/PROGRESSO COTIDIANO

O Brasil acolhe 1 milhão de Indígenas espalhados por 300 tribos, das quais 100 não são contatáveis. Encorajados pela promessa do presidente de extrema direita Jair Bolsonaro, de abolir as reservas Indígenas, e abrir a terra para exploração comercial, madeireiros ilegais, garimpeiros e usurpadores de terras públicas, muitas vezes armados, têm-se infiltrado nos territórios Indígenas protegidos. No norte do país, por exemplo, estima-se que 20 000 exploradores de ouro ilegais tenham entrado na reserva Yanomani, que é uma das maiores áreas Indígenas no Brasil. A extração mineira polui os rios com mercúrio e sedimentos, desgasta as margens dos rios, destrói árvores e cria largas lagoas de água estagnada que são meios favoráveis à reprodução de mosquitos. As pessoas ilegalmente infiltradas também podem transmitir doenças para as quais a população Indígena tem pouca ou nenhuma imunidade.


TERRITÓRIO DA DESORDEM: DES/PROGRESSO COTIDIANO

A presidência de Bolsonaro representa a ameaça mais séria para a população Indígena Brasileira desde a Constituição de 1988, que garantiu à população Indígena o direito de usar a sua terra em exclusividade. A pressão internacional em Bolsonaro, para parar a destruição da floresta tropical e proteger o território Indígena da intrusão ilegal, é crucial para assegurar a integridade e autonomia da população Indígena do país e protegê-los de mais prejuízos. A obra Território da Desordem: DES/PROGRESSO COTIDIANO, inscrita para o Levino 2019, vem provocar reflexões acerca do holocausto da cultura indígena no país em nome do progresso; a obra vem também refletir acerca da noção e definição de progresso do atual governo.


TERRITÓRIO DA DESORDEM: DES/PROGRESSO COTIDIANO

A obra de Julio Cesar Pires é dividia três partes: A primeira delas, um iPhone que recebe uma fotografia impressa em papel especial, o mesmo usado na produção de tatuagens temporárias. A imagem é fixada a base de água, fixada sob espelho colado na tela do aparelho móvel. No segundo plano, um retrato de uma indígena, com intervenções violentas como riscos, furos e distorções feitas manualmente através de estiletes. O último plano da obra é composto por um foamboard, que recebe as mesmas intervenções da fotografia, sendo as intervenções preenchidas com cetim vermelho, tecido este que “escorre” da obra em sua base.



Tamanho da Obra: 30x40cm Técnica: Fotografia - Impressões fotográficas sob superfícies diversas Moldura preta com vidro frontal. Valor da Obra: R$ 3.900,00 Imagem deve ser pendurada na galeria com o suporte disponível nas costas da moldura, deixando o cetim solto, conforme imagem acima.








COLETIVO 028 – 1O LUGAR – PRÊMIO LEVINO FANZERS 2019

MEMORIAL DESCRITIVO LEVINO FANZERES 2019

O Silêncio do Rio Por Daniela Parajara


MEMORIAL DESCRITIVO

O Silêncio do Rio Por Daniela Parajara

Mão de obra familiar, em pequenas embarcações ou sem elas, respeito e uma enorme intimidade com as águas que alcançam uma condição sagrada. Essas são características que marcam a pesca artesanal.

As comunidades de pescadores artesanais, por estarem situadas ao longo de rios e lagos de toda a costa brasileira, são muito diversas entre si. A ligação entre esses diferentes grupos se dá no dia a dia do trabalho com as águas.

Ao longo dos anos, o crescimento habitacional desregrado da cidade de Cachoeiro de Itapemirim, somadas às mais diversas formas de poluição e ao desmatamento, prejudicaram o rio e toda biodiversidade ligada a ele. Além da questão ambiental, a questão humana e cultural também entra em jogo: Os pescadores artesanais da região estão cada vez mais raros, e somente o rio já não possibilita formas de geração de renda para estas comunidades.

A obra de Daniela Parajara é uma reflexão sobre o “progresso” da cidade, que não considerou questões ambientais ligadas ao principal rio da região, mostrando o silêncio e a solidão do pescador mediante ao desaparecimento cruel da atividade milenar e da cultura local ligada a ela.

A obra apresenta três fotografias no tamanho 20x30cm, emolduradas e com vidro frontal. As obras devem ser instaladas horizontalmente, na mesma direção, usando o suporte para pregos na parte posterior das molduras.

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MEMORIAL DESCRITIVO

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MEMORIAL DESCRITIVO

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Clipping – Coletivo 028


Jornal Fato. Circulação no Sul do Espírito Santo. Publicado na versão impressa e online. Disponível em https://www.jornalfato.com.br/cultura/coletivo-capixaba-seprepara-para-lancar-projeto-fotografico-na-argentina,298855.jhtml como consultado em 14 de janeiro de 2020.

Coletivo capixaba se prepara para lançar projeto fotográfico na Argentina A exposição fotográfica RUA BRASIL, chega as galerias de Buenos Aires em agosto Redação FATO Quarta-feira , 08 de Maio de 2019 18:06

Com a proposta de ampliar a participação de novos artistas no cenário fotográfico e artes visuais, o Coletivo028 se prepara para lançar seu primeiro projeto internacional. A exposição fotográfica RUA BRASIL, chega as galerias de Buenos Aires em agosto e reúne o trabalho de onze artistas brasileiros, sob a curadoria e coordenação do fotógrafo e artista visual, o cachoeirense, Julio Cesar Pires, conhecido desde 2009 por expor individualmente em países como Brasil, México, Peru, Colômbia, Espanha, Argentina, Chile, além de ter participado de diversas mostras coletivas nacionais e internacionais.


O Coletivo028 surgiu da urgência de alcançar novos artistas para que eles também tenham a oportunidade de expor seus trabalhos em galerias e espaços culturais. Depois de anos viajando por diversos países e participando de mostras coletivas, o idealizador do projeto, Julio Cesar Pires, teve a ideia de compartilhar seu conhecimento com quem estava começando. "Eu senti que depois de apresentar exposições individuais em seis países, eu poderia usar o conhecimento, os contatos que fiz lá fora, para propor novas ideias com fotógrafos que estão iniciando a carreira artística e que ainda não conhecem os caminhos para se produzir uma exposição no Brasil ou no exterior", explica. Para o criador do 028, número que referencia o código da área telefônica do sul do Espírito Santo, seu local de nascimento, a finalidade principal do Coletivo é "multiplicar oportunidades e gerar visibilidade para fotógrafos capixabas e brasileiros".

A exposição RUA BRASIL será composta por 50 imagens de fotógrafos do Espírito Santo, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. As fotografias pretendem mostrar os contrastes, similaridades, e o universo urbano de diferentes cidades do país através de expressões culturais e sociais, que tem a rua como principal pano de fundo. "As fotos retratam as manifestações culturais e religiosas de Salvador, como o Carnaval, a Lavagem do Bonfim e o Nego Fugido na Bahia, as Folias de Reis do Espírito Santo, e em Minas Gerais, o Maracatú. Todas imprimem um peso cultural e um viés artístico único, o que torna o projeto ainda mais especial", revela Julio, ao justificar o nome da exposição e a curadoria realizada para este primeiro projeto. A mostra ocupará a galeria do Centro Cultural Brasil Argentina, instituição de extremo prestígio em Buenos Aires, diretamente ligada à Embaixada do Brasil, que trabalha na continuidade das estratégias de promoção da cultura brasileira, traçada pela Rede Brasil Cultural, cujas unidades, geridas pelo Ministério das Relações Exteriores, pertencem ao Governo Brasileiro.


Neste projeto, participam os fotógrafos: Augusto Araújo (BA), Bruno Lagrutta (RJ), Gabriela Palha (BA), Rodrigo Veloso (BA), Nalton DS (São Paulo), Lua Terra (MG), os cachoeirenses (ES) Ana Clara Ramos, Caio Delesposte, William Nunes, Talita Tavares e a alegrense (ES) Taynara Barreto, fotógrafa e publicitária que trabalha na co-curadoria da exposição RUA BRASIL.

Taynara avalia o projeto como porta de entrada para muitos dos fotógrafos participantes. "Ver meu trabalho conquistando espaços que eu nem mesmo imaginava que pudessem existir é um privilégio. Não só por mim, mas por todos os participantes, que estão saindo do anonimato e projetando seus trabalhos para outros lugares. As fotos retratam um Brasil diferente, diverso e muito rico". O Coletivo028 tem, ainda para este ano, exposições agendadas para as capitais da Colômbia e México, além de outras propostas. A ideia é começar abraçando as oportunidades que surgirem fora do Brasil e posteriormente realizar projetos em solo brasileiro, através dos editais de apoio e promoção à cultura.


Aqui Notícias. Circulação no Sul do Espírito Santo. Publicado na versão impressa e online. Disponível em https://www.aquinoticias.com/2019/10/idealizado-no-sul-esmostra-internacional-de-mulheres-capixabas-na-fotografia-sera-lancada-embogota/ como consultado em 14 de janeiro de 2020.

Visando sempre a inclusão de novos artistas no campo da fotografia, o Coletivo Artístico 028 se prepara para lançar mais um projeto fora do país: a 1ª Mostra Internacional de Mulheres Capixabas na Fotografia (MIM). O projeto, idealizado no Sul do Espírito Santo, é pioneiro no Estado e no Brasil, e vem de encontro com a discussão da participação das mulheres no campo da fotografia, que basicamente é dominado por homens. A Mostra foi idealizada e coordenada pelos capixabas Julio Cesar Pires, de Cachoeiro de Itapemirim, e Taynara Barreto, de Alegre, ambos publicitários e fotógrafos, à frente do Coletivo Artístico 028, grupo de fotógrafos brasileiros. O MIM é o segundo projeto do Coletivo e será lançado em Bogotá, na Colômbia, no próximo dia 22.

O projeto acontecerá em parceria com o Instituto de Cultura Brasil Colômbia (IBRACO), que abraçou a proposta, reforçando seu olhar culturalmente


visionário e abrindo suas portas para as novas leituras artísticas. O Governo do Estado patrocinará, através do Edital de Locomoção e Incentivo à Cultura, da Secretaria de Estado de Cultura, a participação de uma representante da Mostra no lançamento em Bogotá. MIM A Mostra retratará o Espírito Santo através de seus aspectos culturais, sociais e naturais. Participam da exposição as fotógrafas Ana Clara Ramos, Daniela Parajara, Tamiris Marchiori e Taynara Barreto. As fotos revelam um novo olhar sobre o cenário capixaba, apresentando as cidades de Cachoeiro de Itapemirim, Alegre, Serra e Marataízes. A proposta do Coletivo é apresentar o Espírito Santo para diversos públicos no Brasil e exterior.

“Participar de uma mostra fotográfica, que envolve o potencial das mulheres, é super gratificante, principalmente podendo mostrar um pouco do meu trabalho, da minha cidade e da cultura. A fotografia, para mim, é uma forma de poder registrar sentimentos que estou vivenciando a cada minuto”, disse Ana Clara Ramos. “Para mim este projeto é muito importante como fotógrafa iniciante porque, apesar de fazer esses registros desde 2002, agora vejo que outras pessoas veem beleza naquilo que eu sempre gostei de registrar. Este projeto traz a segurança de que aquilo que eu amo fazer pode ser visto por outras pessoas, pode ser apreciado e revela o local que eu amo tanto para outros países e outras culturas”, afirmou Daniela Parajara.


“Graças à exposição, me sinto motivada e capaz de produzir ainda mais para outras exposições. A MIM, além de ser uma realização pessoal, representa uma conquista das mulheres capixabas, cachoeirenses, fortes, talentosas, fotógrafas. Que possamos aumentar esse time e empoderar inúmeras outras mulheres brilhantes”, comenta Tamiris Marchiori. “O MIM é um marco na cultura capixaba. Dar voz as mulheres criadoras é fomentar a produção que por muitas vezes ficam guardadas por não terem a oportunidade e a devida valorização. É imensamente gratificante participar deste momento que é pioneiro no País, principalmente por saber que através do meu trabalho o meu Estado será exaltado em espaço de cultura, que o meu olhar sobre o Espírito Santo pode empoderar novas mulheres a criarem e produzirem”, finaliza Taynara Barreto.


A Gazeta. Circulação Estadual. Publicado na versão impressa e online. Disponível em https://www.agazeta.com.br/entretenimento/cultura/fotografascapixabas-realizam-exposicao-na-colombia-1019 como consultado em 14 de janeiro de 2020.




A Gazeta. Circulação - Sul do Espírito Santo. Publicado na versão impressa e online. Disponível em https://www.jornalfato.com.br/cultura/homem-nu-gera-polemicaem-mostra-fotografica-em-cachoeiro,236129.jhtml como consultado em 14 de janeiro de 2020.

Homem nu gera polêmica em mostra fotográfica em Cachoeiro A foto retrata um homem nu, deitado em uma cama em posição fetal, segurando um aparelho celular. Uma imagem do fotógrafo mineiro Caio Vita, exposta no I Salão Nacional de Arte Fotográfica de Cachoeiro, tem gerado polêmica nas redes sociais. A exposição está em cartaz até 19 de janeiro de 2018, na Sala Levino Fanzeres, no Palácio Bernardino Monteiro, sede da Prefeitura, no Centro de Cachoeiro.

A foto retrata um homem nu, deitado em uma cama em posição fetal, segurando um aparelho celular.


Segundo o organizador e também expositor da mostra, Júlio Cesar Pires, a imagem não é ofensiva e retrata a relação doentia de pessoas com o celular e, principalmente, com as redes sociais.

"As pessoas precisam ser educadas a mudar o pensamento sobre a fotografia artística e arte também", contou Cesar.

Júlio acredita que a repercussão ocorre, em notoriedade, por conta do machismo e do conservadorismo. "Há pouco, na exposição anterior, fotos de Luz Del Fuego foram exibidas em nu frontal, mostrando, inclusive, a genitália da artista. Garanto que se a mostra trouxesse o nu feminino, não teria tanta histeria. As pessoas, e as crianças também, já estão acostumadas. Isso é exposto nas mídias, televisões e na sociedade. O nu feminino está banalizado, mas quando se fala do nu masculino, isso incomoda muito", desabafou. A galeria conta com 40 fotos de vários fotógrafos brasileiros. Ao todo, mais de 500 imagens foram inscritas, e apenas as expostas selecionadas.


A foto que gerou a repercussão, já foi exibida em diversos países e recebeu prêmios nacionais e internacionais. O idealizador da exposição fez uma alusão ao caso ocorrido em setembro deste ano, no Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo.

"O que as pessoas estão querendo hoje, não só as mais conservadoras, é tentar ter controle sobre a produção criativa e artística, tentar barrar ou impedir a exposição dos artistas de várias áreas. Se a nudez faz parte do trabalho do discurso artístico, isso deve ser respeitado. Ninguém é obrigado a ir em uma galeria, teatro ou lugar para ver. Há sempre a classificação artística nas entradas dos locais. As pessoas querem resolver tudo no radicalismo, e não é assim que as coisas vão funcionar", enfatizou.


Conteúdo publicado online no Jornal EMOFF Notícias. https://emoffnoticias.com.br/vereador-considera-conteudo-de-exposicao-fotograficaimproprio/ como pesquisado em 15 de janeiro de 2020.

Vereador considera conteúdo de exposição fotográfica impróprio A imagem mostra um homem deitado na cama, sem roupa, segurando um celular. Leandro Moreira 17/11/2017

Não podemos erotizar nossos filhos”. As palavras são do vereador Delandi Macedo (PSC) se referindo à imagem de um homem nú, pertencente à exposição fotográfica que acontece no palácio Bernardino Monteiro, sede da prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim. Delandi tem um projeto de lei que regulamenta qual conteúdo seria apropriado a ser exposto em locais públicos, diante daquilo que considera como “excesso”.

Delandi, que também é líder do governo na Câmara Municipal, contou à reportagem que, assim que soube da exposição, pediu para que conferissem a presença de classificação etária. “Não tinha em destaque na exposição a classificação, procurei o governo e solicitei que colocassem a classificação etária para evitar que crianças sejam expostas a esse tipo de arte”.


A exposição faz parte do l Salão Nacional de Arte Fotográfica de Cachoeiro, que estará em cartaz na sala Levino Fanzeres até o dia 19 de janeiro de 2018. “Precisamos respeitar cada momento de nossas crianças, tem coisas que é pra adulto, não podemos erotizar nossos filhos ainda cedo”.

A fotografia é do profissional mineiro Caio Vita; a organização da mostra é do também expositor Júlio Cesar Pires. A imagem mostra um homem deitado na cama, sem roupa, segurando um celular. “Qualifico como imprópria para o ambiente que ela foi exposta, considerando ser o palácio Bernardino Monteiro, a sede do governo. E considero desnecessária para o momento, quando vemos em um debate nacional sobre esse tema que expõe o nu. Onde há excesso é preciso regulamentar, e é isso que estamos regulamentando através da proposta de lei que dei entrada em nossa Câmara”, disse o vereador. Júlio Cesar afirmou que a exposição tem um feedback positivo de todos os públicos que a visitam e em nenhuma outra que aconteceu neste ano houve tanto movimento na Levino Fanzeres. “Só reforcei o que eu já imaginava: as pessoas em


Cachoeiro estão preparadas para entender a diversidade, pelo menos dentro da fotografia”, disse. Sobre o projeto e o entendimento sobre o assunto do vereador Delandi, ele considerou algo “triste” e eleitoreiro. “Em uma cidade tão carente em tantos aspectos como nossa cidade é, ver políticos desaprendendo atenção e energia pra tentar censurar arte é muito primário e retrógrado”. “A tentativa de alguns políticos de conseguir votos incentivando a intolerância não vai funcionar para o povo cachoeirense, vai ser totalmente frustrada”, disse Júlio, que acrescentou ser este um reflexo do cenário nacional. “Uma tentativa desesperada de chamar atenção e conseguir votos das pessoas mais conservadoras”. Conceito Cesar explicou que a fotografia em questão faz crítica às relações de dependência das pessoas com a tecnologia. “Além disso, a foto não é considerada um nú, pois não é frontal e nem mostra a parte de trás do corpo. Quanto às indicações de classificação de idade, há no prédio inteiro. Todos que foram viram”.


Publicado na versão impressa e online. Disponível em https://www.jornalfato.com.br/cultura/homem-nu-gera-polemicaem-mostra-fotografica-em-cachoeiro,236129.jhtml como consultado em 14 de janeiro de 2020. Também disponível disponível em https://issuu.com/aquinoticias2/docs/aqui_noticias_22_01_2018/8


Matéria Televisionada. TV Gazeta, Sul do Espírito Santo. Disponível em http://g1.globo.com/espirito-santo/estv-1edicao/videos/v/primeirosalao-nacional-de-arte-fotografica-acontece-em-cachoeiro-es/6295919/

Primeiro Salão Nacional de Arte Fotográfica acontece em Cachoeiro, ES


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