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Processos Mentais Aprendizagem Jorge Barbosa, 2010


OBJECTIVOS  Caracterizar a mente como um conjunto integrado de processos cognitivos, emocionais e conativos.  Explicar o carácter específico dos processos cognitivos  Explicar o carácter específico dos processos emocionais  Explicar o carácter específico dos processos conativos  Identificar dimensões biológicas e sociais nestes processos  Analisar o papel destes processos na vida quotidiana  Analisar a mente como um sistema de construção do mundo  Analisar a identidade como factor distintivo entre os seres humanos


CONTEÚDOS  Cognição, emoção e conação: o saber, o sentir, o fazer  Percepção, memória e Aprendizagem  Emoção, afecto e sentimento; Marcador somático  Intencionalidade e tendência: esforço de realização  Natureza biológica e sociocultural da mente: necessidade e desejo  Conhecer o mundo; Relacionar-se com o mundo; Agir sobre o mundo  Pensamento e Acção – Auto-organização e imaginação  Unidade e diversidade dos seres humanos  Inscrição mental das histórias de vida: Identidade


Aprendizagem define-se como uma mudança relativamente permanente no comportamento ou no conhecimento, resultante da experiência.


PROCESSOS DE APRENDIZAGEM

 Aprendizagem não Associativa  Aprendizagem Associativa  Aprendizagem por Observação e Imitação  Aprendizagem com Recurso a Símbolos e Representações


Aprendizagem Implícita

Na perspectiva da mente como estrutura de Processamento da Informação, poderíamos pensar que os processos mentais seriam conscientes. No entanto, algumas aprendizagens, tal como algumas memórias, não implicam a consciência verbalizável do que é aprendido.


Características da Aprendizagem Implícita  Robustez: é pouco afectada por desordens psíquicas (lesões, amnésias, etc.)  Independência
da
Idade: É pouco influenciada pela idade ou pelo nível de desenvolvimento.  Pouca
Variabilidade: não há muitas diferenças entre sujeitos.  Independência
do
QI: O QI tem pouca influência.


Habituação  A
Habituação
é
um
processo
de
 aprendizagem
que
se
de?ine
pela
 redução
da
intensidade
de
uma
 resposta,
em
resultado
da
repetição
 do
estímulo.
 Por
ex.:
quando
um
estímulo
muscular
é
 produzido
pela
primeira
vez,
a
resposta
do
 músculo
será
mais
forte
do
que
o
necessário.
 A
repetição
do
mesmo
estímulo
provocará
uma
 redução
da
resposta
muscular
de
acordo
com
 uma
curva
exponencial
negativa.


Habituação Reacção
de
Orientação
 É
uma
das
aprendizagens
mais
 interessantes
sensíveis
à
habituação.

• Activação
momentânea
da
atenção
(resposta),
 após:
 • O
aparecimento
de
um
acontecimento
 intenso
ou
inesperado
(estímulo)
no
campo
 sensorial
do
sujeito
 A
habituação
desta
resposta
foi
estudada
em
 bebés
humanos.


Habituação Reacção
de
Orientação
 Apresenta‐se
ao
bebé
um
estímulo
visual
 inteiramente
novo.
 • Ao
princípio,
o
bebé
produz
uma
forte
reacção
 de
orientação,
Kixando
longamente
o
estímulo.
 • À
medida
que
o
estímulo
vai
sendo
repetido,
o
 bebé
vai
activando
cada
vez
menos
a
atenção.
 Até
aqui,
estamos
perante
o
processo
de
 habituação.


Habituação Reacção
de
Orientação
 Após
a
instalação
de
uma
completa
habituação
 no
bebé,
o
experimentador
introduz
uma
 alteração
signiKicativa
no
estímulo
visual:
 • Se
o
bebé
detectar
essa
alteração
no
estímulo,
a
 sua
reacção
de
orientação
será
reactivada.
 A
isto,
chama­se
desabituação.


Habituação Leis
da
Habituação
 • Recuperação
Espontânea:
Depois
de
uma
 desabituação
a
um
estímulo,
a
habituação
ao
 mesmo
estímulo
é
mais
rápida.
 O
Bebé
que
voltou
a
Kixar
longamente
o
olhar
 num
objecto
modiKicado,
habituar‐se‐á
mais
 rapidamente
a
ele,
do
que
se
habituou
ao

 original
pela
primeira
vez.


Habituação Leis
da
Habituação
 • Generalização:
Permite
que
o
sujeito
responda
 com
menos
intensidade
a
estímulos
com
 características
Kísicas
idênticas
à
do
estímulo
 familiar.
 A
generalização
é
um
conceito,
que
resulta
da
 interpretação
do
experimentador,
quando
o
 sujeito
não
se
desabitua,
face
a
um
estímulo
 familiar.
 Esta
interpretação
é
sempre
discutível.
 (discriminação/generalização)


Habituação Leis
da
Habituação
 • Inibição
da
Habituação:
A
habituação
é
 reduzida,
quando
o
sujeito
detecta
signiKicados
 apetitivos
ou
aversivos
no
estímulo,
ou
quando
o
 estímulo
anuncia
um
acontecimento
signiKicativo
 (apetitivo
ou
aversivo).
 A
inibição
da
habituação
tem
a
função
de
manter
 a
importância
de
um
estímulo
signiKicativo,
 Mas
também
pode
tornar
signiKicativo
um
 estímulo
insigniKicante.


Habituação Dependência
de
Drogas
 O
processo
Habituação/Desabituação
é
 responsável
pela
maioria
das
mortes
por
 overdose.
 1.  Numa
primeira
fase,
o
sujeito
pode
ser
 levado
a
compensar
a
habituação,
 aumentando
as
doses
consumidas.
Este
 aumento
pode,
só
por
si,
provocar
overdose.
 2.  Numa
segunda
fase,
a
retoma
do
consumo
 após
um
período
(pode
ser
curto)
de
 abstinência,
com
a
mesma
dose
do
último
 período
de
habituação,
provoca
uma
reacção
 violenta
do
organismo
(desabituação)
que
 pode
ser
fatal.


Aprendizagem Associativa

Condicionamento


Condicionamento Clássico Através
da
Habituação,
os
sujeitos
aprendem
a
 reconhecer
um
acontecimento
como
sendo
familiar,
 mas
não
aprendem
nada
de
novo
acerca
desse
 acontecimento.
 No
entanto,
a
maior
parte
das
informações
novas
 diz
respeito
às
relações

 • Entre
acontecimentos,
ou
 • Entre
acontecimento(s)
e
um
comportamento
 par?cular
do
sujeito.
 Estas
relações
são
denominadas
Associações.


Condicionamento Clássico A
aprendizagem
por
associação
refere‐se
à
 aprendizagem
que
pode
ser
compreendida
como
 sendo:
 • A
formação
ou
fortalecimento
de
associações,
ou
 • A
ex>nção
ou
enfraquecimento
de
associações
já
 existentes.


Condicionamento Clássico Conceitos:
  EsDmulo
Incondicional
(EI)
–
esFmulo
que
 provoca
uma
resposta
reflexa
(carne,
para
um
cão).
  Resposta
Incondicionada
(RI)
–
resposta
reflexa
 provocada
pelo
EI
(salivar).
  EsDmulo
Neutro
(EN)
–
esFmulo
que
não
provoca
 a
resposta
reflexa
(toque
da
campainha),
antes
da
 aprendizagem.
  EsDmulo
Condicionado
(EC)
–
após
a
associação,
 o
esFmulo
neutro
passa
a
provocar
a
resposta
 reflexa
Fpica
do
EI.
  Resposta
Condicionada
(RC)
–
resposta
 provocada
pelo
EC,
após
aprendizagem.


Condicionamento Clássico Experiência
de
Pavlov:

RI
(salivação)

+ EI
(carne)

RI
(salivação)

EI
(carne) EN
(metrónomo)

Após
Condicionamento:

EC
(metrónomo)

RC
(salivação)


Condicionamento Clássico Aquisição
das
Respostas
Condicionadas:
 1.  Medida
da
Força
da
RC
 a)  Amplitude
da
Resposta
–
nas
experiências
de
 Pavlov
correspondia
à
quan?dade
de
saliva
 b)  Probabilidade
da
Resposta
–
proporção
de
 ensaios
em
que
a
RC
é
desencadeada
 quando
se
apresenta
unicamente
o
EC.
 c)  Latência
da
Resposta
–
tempo
que
medeia
o
 início
do
EC
e
o
início
da
RC.
 A
amplitude
e
a
probabilidade
da
RC
são
 directamente
proporcionais
à
força
da
RC;
 A
latência
é
inversamente
proporcional.


Condicionamento Clássico Aquisição
das
Respostas
Condicionadas:
 2.  Condicionamento
de
Segunda
Ordem:
 a)  Depois
de
bem
estabelecida
a
relação
EC‐EI,
 o
EC
pode
servir
para
condicionar
outros
 esFmulos.
 Pavlov
começou
por
condicionar
um
cão
a
 salivar
ao
som
de
um
metrónomo,
 u>lizando
carne
como
EI.
 Depois
de
aprendida
esta
associação,
Pavlov
 apresentou
ao
animal
um
quadrado
preto
 seguido
do
som
do
metrónomo,
mas
sem
 apresentar
o
alimento.
 Depois
de
vários
ensaios,
a
visão
do
quadrado
 provocava
salivação
no
cão.


Condicionamento Clássico Ex>nção:
 Pavlov
provou
que
uma
resposta
condicionada
 pode
ser
desfeita
por
um
processo
muito
 semelhante
àquele
que
lhe
deu
origem:
 a)  Demonstrou
que
a
RC
desaparecerá
 gradualmente,
se
o
EC
for
repe?damente
 apresentado
sem
o
EI.
 A
ex>nção
de
uma
RC
pode
ser
anulada
através
 de:
 •  Recondicionamento
(é
mais
rápido
do
que
o
 condicionamento
inicial).
 •  Recuperação
espontânea
–
depois
de
ex?nta
 a
RC,
deixa‐se
o
animal
em
descanso;
após
o
 descanso,
a
RC
pode
ser
reac?vada.


Condicionamento Clássico Medo
Condicionado:
 Em
muitos
procedimentos
experimentais,
a
 resposta
condicionada
implica
um
acto
simples
 (salivar
ou
pestanejar).
 No
entanto,
às
vezes
a
RC
é
mais
complexa,
como
 é
o
caso
do
medo:
 a)  Os
procedimentos
em
que
o
EI
é
um
 esFmulo
aversivo
(ruído
intenso,
por
ex.),
o
 EC
vai
provocar
uma
resposta
mul?facetada
 no
comportamento
e
na
resposta
orgânica
 do
animal
(ba?mento
cardíaco,
secreções
 hormonais,
etc.
 Estas
inves>gações
recorrem
ao
procedimento
 da
resposta
emocional
condicionada
(REC)


Condicionamento Clássico Medo
Condicionado:
 1.  Ensina‐se
um
rato
a
carregar
numa
alavanca
 para
obter
alimento;
 2.  Quando
esta
aprendizagem
es?ver
consolidada,
 associa‐se
um
EC
(luz
ou
som
durante
3
 minutos)
ao
momento
em
que
está
a
carregar
 na
alavanca;
 3.  
No
final
dos
3
minutos,
o
EC
desaparece
e
o
 rato
apanha
um
choque
eléctrico
rápido
(EI).
 Numa
primeira
fase,
o
animal
ignora
o
EC,
 Depois,
aprende
que
o
EC
anuncia
o
EI.
 Finalmente,
perante
o
EC
evita
carregar
na
 alavanca.
(aprendeu
a
ter
medo
da
luz
ou
 som)


Condicionamento Clássico Condicionamento
e
o
Efeito
das
Drogas:
 Vejamos
o
caso
de
uma
pessoa
que
tem
de
tomar
muitas
 doses
de
insulina
para
baixar
o
nível
de
açúcar
no
 sangue:
 1.  Após
um
certo
tempo
de
tratamento,
a
pessoa
começa
 a
reagir
aos
vários
esFmulos
que
acompanham
o
 momento
da
injecção
(por
ex.:
a
visão
da
agulha);
 2.  
A
reacção
a
estes
esFmulos
é
oposta
à
do
efeito
do
 medicamento:
verifica‐se
um
aumento
de
açúcar
no
 sangue.
 Esta
RC
(aumento
de
açúcar)
prepara
o
organismo
para
o
 EI
(insulina)
–
homeostasia.
 O
Mesmo
fenómeno
é
verificado
com
os
tranquilizantes
e
 com
drogas
ilícitas,
aumentando
a
sua
necessidade.


Condicionamento Clássico Dependência
de
Drogas
na
Perspec>va
do
 Condicionamento
Clássico:
 1.  A
morfina
e
a
heroína
são
esFmulos
incondicionais
que
 provocam
uma
RI
complexa:
euforia,
diminuição
da
 sensibilidade
à
dor.
 2.  Depois
da
aprendizagem,
os
esFmulos
associados
com
a
 administração
da
droga
(visão
da
agulha,
por
ex.)
 desencadeiam
uma
RC
compensatória,
com
qualidades
 opostas
aos
efeitos
da
droga.
 3.  Esta
RC
compensatória
reduz
significa?vamente
o
efeito
 da
droga
(tolerância
à
droga).
 4.  Na
falta
da
droga,
a
visão
da
agulha
desencadeia
a
RC,
 efeito
oposto
ao
do
consumo,
impelindo
o
sujeito
a
ter
 ainda
mais
necessidade
da
droga,
mesmo
que
o
seu
 efeito
já
seja
reduzido.


APRENDIZAGEM ASSOCIATIVA

CONDICIONAMENTO INSTRUMENTAL OU OPERANTE


Condicionamento operante Limites do Condicionamento ClĂĄssico

O condicionamento clĂĄssico descreve uma resposta do organismo, sendo portanto incapaz de captar a natureza activa do organismo e a sua influĂŞncia no ambiente.


Condicionamento operante Limites do Condicionamento ClĂĄssico

No condicionamento clĂĄssico, os organismos aprendem a associar dois estĂ­mulos (EC e EI).


Condicionamento operante Limites do Condicionamento Clássico

O condicionamento clássico é uma modalidade de comportamento reactivo, comportamento este que ocorre em resposta automática a um estímulo, e mais tarde a um estímulo condicionado.


Condicionamento operante Limites do Condicionamento Clássico

Este tipo de aprendizagem explica muito bem como é que um estímulo neutro se associa a respostas involuntárias, não aprendidas, mas não consegue explicar o comportamento voluntário, por exemplo, de um aluno que estuda muito para tirar boas notas, ou de um cão que encontra o telemóvel do seu dono.


Condicionamento operante Limites do Condicionamento Clรกssico

O condicionamento operante explica melhor este tipo de comportamentos voluntรกrios.


Condicionamento operante Definição Condicionamento operante (ou condicionamento instrumental) é uma forma de aprendizagem associativa, em que as consequências de um comportamento alteram a probabilidade da sua ocorrência.


Condicionamento operante Definição Por exemplo, fazer uma boa exibição de patinagem (comportamento) aumenta a probabilidade de os juízes atribuírem à concorrente uma boa pontuação (consequência), o que, por seu turno, encoraja a patinadora a melhorar ainda mais o seu desempenho, continuando a treinar e a competir.


Condicionamento operante Skinner Skinner acreditava firmemente que os mecanismos da aprendizagem eram comuns a todas as espécies animais. Esta convicção levou-o a estudar animais na esperança de que pudesse descobrir os mecanismos básicos da aprendizagem em animais mais simples do que os humanos.


Condicionamento operante Skinner Skinner e outros behavioristas fizeram esforços verdadeiramente enormes para estudar os organismos, em condições experimentais de grande rigor, por forma a poderem estabelecer associações entre consequências operantes e específicas ao minuto.


Condicionamento operante Skinner Uma das invenções de Skinner (de 1930) para controlo experimental foi a caixa de Skinner. Um dispositivo, no seu interior, distribuía alimento. Depois de ter habituado o rato à caixa, Skinner instalou uma alavanca que accionava o dispositivo de distribuição de alimento.


Condicionamento operante Skinner Skinner confirmou os resultados jĂĄ conhecidos de Thorndike: depois de aprender as consequĂŞncias positivas de calcar a alavanca, o rato adquiria um comportamento altamente eficaz para obter alimento sempre que tivesse fome.


Condicionamento operante Skinner Neste caso, a novidade de Skinner, relaciona-se com o nĂ­vel de controlo experimental que utilizou: insonorizou a caixa, registou em imagem as respostas dos ratos e o alimento era distribuĂ­do automaticamente.


Condicionamento operante Moldagem Imagine que quer ensinar um cão a lavar a roupa. É possível treinar um cão, ou outro animal, a realizar tarefas altamente complexas, através de processos de moldagem. Moldagem refere-se à recompensa de aproximações ao comportamento desejado.


Condicionamento operante Moldagem Melhor do que ficar à espera que o cão ponha espontaneamente a roupa na máquina de lavar, como faria se a tarefa fosse accionar uma alavanca para obter alimento, será, então, recompensá-lo por:


Condicionamento operante Moldagem 1.  Levar a roupa para a lavandaria, ou para o espaço onde está a máquina de lavar; 2.  Depois por a levar cada vez para mais perto da máquina, e finalmente 3.  Por a ter colocado dentro da máquina (de preferência separada por cores).


Condicionamento operante Moldagem A moldagem, nos seres humanos, ĂŠ particularmente eficaz quando o resultado da aprendizagem depende sobretudo do tempo de estudo e da persistĂŞncia. Para experimentar os princĂ­pios de moldagem, os alunos podem fazer, por exemplo, todos os exercĂ­cios de treino marcados pelo professor.


Condicionamento Operante Princípios Básicos 1.  Reforço 2.  Punição 3.  Extinção 4.  Generalização 5.  Recuperação espontânea 6.  Discriminação 7.  Moldagem (de que já falámos) – alguns autores portugueses e brasileiros utilizam o termo “modelagem” que não é o mais correcto.

Os que nos interessam, para além do de “Moldagem” são os princípios de: 1.  Reforço, e 2.  Punição


Condicionamento Operante Princípios Básicos Punição/Reforço Punição é uma consequência de uma acção que enfraquece a probabilidade de essa acção se repetir. Reforço é uma consequência de uma acção que fortalece a probabilidade de essa acção se repetir.


Condicionamento Operante Princípios Básicos Reforço Há acções que têm consequências boas: 1.  A consequência de uma acção ou o seu resultado consiste em conseguir algo que desejamos - Positivo 2.  Com uma acção evitamos ou eliminamos algo indesejável ou desagradável - Negativo


Condicionamento Operante Princípios Básicos Reforço

Reforço Positivo 1.  Uma acção, graças às suas consequências, permite-nos obter algo agradável: ex.: estudar bem e conseguir uma boa nota a Psicologia


Condicionamento Operante Princípios Básicos Reforço

Reforço Negativo 1.  Uma acção tem como consequência evitar uma situação indesejável; Tende por isso a ser repetida: ex.: estudar bem e evitar reprovar a Psicologia


Condicionamento Operante Princípios Básicos Punição e Reforço Negativo A Punição tem um efeito oposto ao do reforço negativo 1.  Punir é tornar um comportamento menos provável 2.  Reforço negativo é tornar um comportamento mais provável.


Condicionamento Operante Comportamento

Consequência

Efeito do Comportamento

Estímulo Satisfatório Estudar Boas Classificações

A tendência para estudar aumenta, é fortalecida ou mantém-se

Estímulo Desagradável Conduzir a velocidade Excessiva

Acidente com traumatismo craniano

A tendência para conduzir a velocidade excessiva diminui, é enfraquecida ou desaparece.


Condicionamento Operante Processo Comportamento Consequência

Efeito do Comportamento

A tendência para os dois Boa Classificação no namorados estudarem juntos teste para ambos. é fortalecida. Alívio significativo da Tomar uma aspirina para A tendência para tomar dor de cabeça Reforço combater uma forte dor aspirina quando surgir outra (remoção do Negativo estímulo de cabeça. dor de cabeça é reforçada. desagradável) Reforço Positivo

Punição

Estudar com a (o) namorada (o) para o teste de Psicologia

A Joana recusa-se a comer a sopa

Os pais castigam-na proibindo-a de ver televisão.

A tendência de recusar comer a sopa eventualmente diminuirá (é enfraquecida).


Exercícios

Exercícios de Treino Assinale se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F)


Exercícios Falamos de Aprendizagem quando se forma uma resposta aprendida a um estímulo neutro, por o associarmos a um estímulo incondicionado.

Exercícios de Treino Assinale se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F)


Exercícios Falamos de Aprendizagem quando se forma uma resposta aprendida a um estímulo neutro, por o associarmos a um estímulo incondicionado.

Justificação:

Exercícios de Treino Assinale se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F)


Exercícios Falamos de Aprendizagem quando se forma uma resposta aprendida a um estímulo neutro, por o associarmos a um estímulo incondicionado.

Justificação: Não é a definição de aprendizagem, mas de um tipo de aprendizagem: o condicionamento clássico Exercícios de Treino Assinale se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F)


Exercícios Um estímulo condicionado é um estímulo que produz uma determinada resposta sem necessidade de aprendizagem prévia ou de processo associativo.

Exercícios de Treino Assinale se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F)


Exercícios Um estímulo condicionado é um estímulo que produz uma determinada resposta sem necessidade de aprendizagem prévia ou de processo associativo.

Justificação:

Exercícios de Treino Assinale se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F)


Exercícios Um estímulo condicionado é um estímulo que produz uma determinada resposta sem necessidade de aprendizagem prévia ou de processo associativo.

Justificação: Esta definição diz respeito ao estímulo incondicionado Exercícios de Treino Assinale se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F)


Exercícios Uma aprendizagem condicionada em termos pavlovianos é uma resposta suscitada por um estímulo condicionado, isto é, por um estímulo que produz um efeito semelhante ao do estímulo incondicionado, por ter sido várias vezes emparelhado com este.

Exercícios de Treino Assinale se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F)


Exercícios Uma aprendizagem condicionada em termos pavlovianos é uma resposta suscitada por um estímulo condicionado, isto é, por um estímulo que produz um efeito semelhante ao do estímulo incondicionado, por ter sido várias vezes emparelhado com este.

Justificação:

Exercícios de Treino Assinale se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F)


Exercícios Uma aprendizagem condicionada em termos pavlovianos é uma resposta suscitada por um estímulo condicionado, isto é, por um estímulo que produz um efeito semelhante ao do estímulo incondicionado, por ter sido várias vezes emparelhado com este.

Justificação: A aprendizagem desse tipo é precisamente uma aprendizagem por associação de estímulos. Exercícios de Treino Assinale se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F)


Exercícios O Condicionamento operante é uma forma de aprendizagem na qual a probabilidade de uma resposta ou comportamento aumenta ou diminui conforme a sua consequência é um reforço (positivo ou negativo) ou uma punição.

Exercícios de Treino Assinale se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F)


Exercícios O Condicionamento operante é uma forma de aprendizagem na qual a probabilidade de uma resposta ou comportamento aumenta ou diminui conforme a sua consequência é um reforço (positivo ou negativo) ou uma punição.

Justificação:

Exercícios de Treino Assinale se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F)


Exercícios O Condicionamento operante é uma forma de aprendizagem na qual a probabilidade de uma resposta ou comportamento aumenta ou diminui conforme a sua consequência é um reforço (positivo ou negativo) ou uma punição.

Justificação: Por outras palavras, esta é a lei do reforço de Skinner. Exercícios de Treino Assinale se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F)


Exercícios O Condicionamento operante é, por definição, a forma de controlar a frequência de um comportamento através do reforço.

Exercícios de Treino Assinale se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F)


Exercícios O Condicionamento operante é, por definição, a forma de controlar a frequência de um comportamento através do reforço.

Justificação:

Exercícios de Treino Assinale se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F)


Exercícios O Condicionamento operante é, por definição, a forma de controlar a frequência de um comportamento através do reforço.

Justificação: A punição também assume este papel. Exercícios de Treino Assinale se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F)


Exercícios Dinheiro, boas notas académicas, abraços, beijos são sempre reforços positivos..

Exercícios de Treino Assinale se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F)


Exercícios Dinheiro, boas notas académicas, abraços, beijos são sempre reforços positivos..

Justificação:

Exercícios de Treino Assinale se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F)


Exercícios Dinheiro, boas notas académicas, abraços, beijos são sempre reforços positivos..

Justificação: Nem sempre: podem também ser meios para evitar situações desagradáveis (reforços negativos). Exercícios de Treino Assinale se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F)


Exercícios Não se esqueça de fazer os exercícios no Moodle em http://jorgedelainho.com/moodle

Continua: 1.  Aprendizagem por Observação e Imitação 2.  Aprendizagem com Recurso a Símbolos e Representações


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