Perspectiva Contábil: Informação, Ciência e Diálogo

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2 ESTRATÉGIA DE ENSINO

Aula expositiva dialogada: o que é preciso saber

2 HISTÓRIA DE SALA DE AULA

Não me sinto contador...

3 HOMENAGEM

Perspectiva Contábil Informação, Ciência e Diálogo

15/10 - Dia do Professor

3 ANÁLISE

Convergência ou divergência?

3 OPINIÃO

Perspectivas: pesquisas sobre disclousure contábil

4 PROJETOS & PESQUISA

1ª Edição | Outubro 2016 DESTAQUE

A interface entre a contabilidade financeira e a gerencial na contemporaneidade

A produção científica do PPGCC INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Elmiro Santos Resende Reitor da UFU

Nilton Cesar Lima Diretor da FACIC

por Dra. Marli Auxiliadora da Silva

“O que teria surgido primeiro? A contabilidade para o usuário externo, aquela que apresenta informações para os agentes que estão fora da entidade? Ou seria a Contabilidade para o gestor interno da entidade, aquela que proporciona apoio ao processo decisório interno?” ¹ Essa questão arqueológica foi formulada, em 2007, por Frezatti, Aguiar e Guerreiro e, cotidianamente pontua discussões em ambientes acadêmicos ou empresariais. Historicamente, há uma dominação da Contabilidade Financeira, que até meados do Século XVIII estava bem estruturada para atender às empresas comerciais ². Quanto à Contabilidade Gerencial distintas teorias discutem sua historiografia e apontam como marcos temporais a II Guerra Mundial, ou a revolução industrial, ou, ainda considera seu surgimento na Inglaterra do século XIII ³. Independentemente das questões arqueológicas e de discussões que apontam distanciamentos entre ambas, as duas tipologias de contabilidade se desenvolvem e convivem harmonicamente na contemporaneidade, devido à suas aplicações. A contabilidade financeira preocupa-se com os acionistas, os credores e outros que se encontram da porta para fora da organização, proporcionando os parâmetros pelos quais o desempenho passado de uma empresa é avaliado4.

O escopo da contabilidade gerencial, por sua vez, são as informações aos gerentes e àquelas pessoas que estão dentro da organização, para a implementação do planejamento, orçamento e controle, entre outros artefatos, com vistas à projeções futuras e ao accountability interno. Mesmo que difiram quanto à ênfase sobre o passado e o futuro e, ainda, quanto aos usuários, a interface entre a contabilidade financeira e gerencial se confirma, visto que ambas dependem dos mesmos dados financeiros. As projeções financeiras vinculadas à estratégia, usuais na controladoria de qualquer empresa, não seriam possíveis sem os relatórios financeiros. Se a rentabilidade de uma empresa é de interesse de investidores, os gestores precisam conhecer a rentabilidade de produtos individuais, por exemplo. Por isso, o sistema contábil deve ser projetado para, a partir de um mesmo banco de dados, fornecer informações diferentes para propósitos diferentes. É justamente aí que se confirma a interface da Contabilidade Financeira e Gerencial.  REFERÊNCIAS [1] FREZATTI. F.; AGUIAR, A. B.; GUERREIRO. R. Diferenciações entre a contabilidade financeira e a contabilidade gerencial. Revista Contabilidade Financeira, USP, São Paulo, n. 44, p. 9-22, maio/ago. 2007. [2] RICARDINO FILHO, A. A. Do steward ao controller, quase mil anos de management accounting: o enfoque anglo americano. 1999. 297 f. Dissertação. (Mestrado em Ciências Contábeis) – FEA/USP, São Paulo, 1999. [3] MARTINS, E. Contabilidade de custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003. [4] GARISSON, R. H.; NOREEN, E. W. Contabilidade gerencial. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2001.

Edvalda Araújo Leal

Coordenadora do PPGCC Av. João Naves de Ávila, 2121 - Bloco: 1F - Sala: 1F - 248 Campus Santa Mônica - Uberlândia/MG - CEP 38400-902 Telefone: +55 (34) 3291-5904 E-mail: ppgcc@facic.ufu.br Site: www.ppgcc.facic.ufu.br

EQUIPE EDITORIAL ORGANIZAÇÃO E EDIÇÃO PROFESSORA - Dra. Marli Auxiliadora da Silva PÓS- GRADUANDOS - Izael Santos e Taís Duarte REVISORES

COLABORAÇÃO - Dr. Gilberto José Miranda - Dra. Edvalda Araújo Leal

Caro leitor, Com grande satisfação apresento-lhe a primeira edição do “Perspectiva Contábil: informação, ciência e diálogo” o boletim informativo PPGCC/UFU. Esta publicação é uma iniciativa dos discentes do PPGCC. A motivação é divulgar as pesquisas desenvolvidas no decorrer dos cursos de Mestrado e Doutorado, bem como apresentar textos sobre assuntos relevantes para a área contábil. Esperase que as comunicações possam propiciar reflexões e discussões que promovam a geração de conhecimento. Boa leitura! Dra. Edvalda Araújo Leal Coordenadora PPGCC


HISTÓRIA DE SALA DE AULA

Não me sinto contador... por Dr. Gilberto José Miranda O professor iniciava a aula falando do promissor mercado de trabalho no campo da Contabilidade. Embora estivesse ministrando aula no último período do curso, achava importante estimular os alunos a progredirem na carreira o quanto antes. __ Professor! Estou formando, mas não me

sinto contador... não sei como iniciar e nem manter a contabilidade de uma empresa. E digo mais, boa parte dos professores desta instituição também não o sabem. Falou o estudante num misto de desabafo e indignação. __ Acredito que você tenha razão... respondeu

ESTRATÉGIA DE ENSINO

Aula expositiva dialogada: o que é preciso saber

por Izael Santos Mestrando do PPGCC

Como aprendemos? A construção do saber ensinar, numa perspectiva atual, deve traduzir algo além da simples transferência de conhecimento, que tradicionalmente se dá (ou dava-se) por meio da aula expositiva, modelagem de ensino que Paulo Freire chamou de educação bancária. A aula expositiva dialogada é mais uma tentativa para se romper com esse paradigma.

calmamente o docente. E continuou. __ Mas vamos refletir um pouco a respeito da

temática, que me parece bastante pertinente a vocês que, em breve, serão bacharéis em Ciências Contábeis. __ Diga-me, o que você faria se descobrisse

que tem um problema de coração? __ Procuro um cardiologista, que é um especialista nesse problema! Respondeu prontamente o aluno. __ E se você descobrisse que sua mãe foi

prejudicada em seus direitos relativos à aposentadoria, o que faria? __ Procuraria um advogado que entenda de previdência, atuária... Respondeu o discente já um pouco confuso. __ E se você quiser construir uma casa, a quem recorre? __ A um engenheiro civil, naturalmente...

__ Muito bem, assim como a medicina, o direito e a engenharia, a Contabilidade também possui diversas especialidades: área pública, área gerencial, auditoria, perícia, contabilidade societária, orçamentos, custos, etc. Além disso, imagine que temos mais de 30 setores na economia. Cada um deles tem contabilidades distintas, sendo alguns com regulamentação específica (BACEN, SUSEP, CVM...). A contabilidade de um banco é muito diferente da contabilidade de uma hidrelétrica ou da de um município. Pense também na contabilidade de um micro empreendedor, depois pense na contabilidade de uma empresa como a Petrobrás... São muito diferentes, inclusive pelo tamanho e complexidade das operações. É praticamente impossível a um professor dominar todas estas possibilidades. Ao aluno também o é... Notando que se fazia compreender, terminou o docente. __ Assim, esperamos proporcionar a vocês a base fundamental, muitas vezes genérica, mas que os possibilite serem capazes de se formarem e “caminharem com as próprias pernas”, conforme suas inclinações e gostos profissionais, com conduta ética e responsável.

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Ensino e aprendizado

disso, o local onde o educando está, passa a ser o ponto de partida para a construção do conhecimento e das percepções de mundo. A aula expositiva dialogada estabelece uma relação dialógica – âncora do processo formativo – entre o educando e o educador, os tornando sujeitos construtores de história, cujos contextos e individualidades são respeitados e utilizados no processo de ensino. Nesta metodologia, a exposição do conteúdo acontece com intervenção dos alunos, cuja bagagem prévia contribui para a discussão direcionada pelo professor, que deve ainda incentivar os estudantes a questionarem, interpretarem e a debaterem o tema proposto em confronto com a própria realidade. Aqui é forte a ideia do pensar docente sobre a sua própria prática e de reflexões sobre como se aprende, e como se enxerga os sujeitos aprendentes. O ponto central desse processo reflexivo é o que Paulo Freire defendia: não existe docente sem discente, da mesma forma que não existe ensino sem aprendizado. O relacionamento entre professor e aluno é a tônica do processo educacional e o ensino é vazio quando não considera seu principal objetivo que é desenvolver a construção do aprender, que tem o aluno, não como uma caixa vazia, mas sim um sujeito pensante.¹

O processo de ensino e aprendizagem exige que o professor escolha estratégias de ensino apropriadas para cada objetivo educacional e, preferencialmente, opte por um conjunto variado de estratégias. Tudo “Saber que ensinar não é para alcançar maior di- transferir conhecimento, mas namismo, participação, criar as possibilidades para a interesse, integração e sua própria produção ou a sua criatividade dos alunos construção.” durante as aulas.²

A aula expositiva dialogada, portanto, tem como fundamentos: o diálogo; a ensinagem (o que foi ensinado foi aprendido?); o conhecimento dos sujeitos aprendentes; a aula operatória (reflexão da - Paulo Freire inteligência, desafiar e incenNesta perspectiva, o tivar o pensamento pleno e que se busca é a supecriativo); e a metodologia dialética.¹ ração da ideia de depósito de conhecimento³, para uma concepção de construção coletiva, Como todas as demais estratégias de ensino, a onde todos os atores do processo, ou sujeitos aula expositiva dialogada precisa ser planejada aprendentes¹, trazem consigo um contexto e e conduzida pelo professor de forma a alcançar este é compartilhado e refletido durante o proos seus objetivos educacionais e ser significancesso de aprendizagem. Ou seja, o aprender te para os atores do processo educacional.² afasta-se da ideia de memorizar, gravar, decoPor fim, também deve valorizar o aprendizarar, para tornar-se um processo que envolve do como forma de transformar o status quo, trabalho intelectual (pensar, estudar, observar, conscientizar e libertar os sujeitos aprendentes. “experienciar”, refletir etc.). A partir de um processo de reelaboração e reAula expositiva dialogada descobertas, esta metodologia busca alcançar contornos dinâmicos e interativos e ressignificar A aula expositiva dialogada organiza-se sob o prisma da importância do pensar e da reflexão a prática cotidiana do professor e do aluno.  docente a respeito das concepções de ensino REFERÊNCIAS e aprendizagem, ou seja, da própria prática di[1] COIMBRA, C. L. A aula expositiva dialogada em uma perspectidática. Pois, o universo coletivo da sala de aula va freireana. III CNFP e XIII CEPFE, v. 3, n. 3, 2016. é composto por sujeitos que aprendem de for[2] MASETTO, M. Competência pedagógica do professor universitário. São Paulo: Summus, 2012. mas diferentes. Assim, o docente deve mediar [3] FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 35. ed. Rio de Janeiro: Paz o contexto e o sujeito a partir do diálogo. Além e Terra, 2003.


Professores do PPGCC na aula magna do ano 2016 ministrada pelo Prof. Dr. Eliseu Martins.

HOMENAGEM

Ser Professor...

por Taís Duarte Mestranda do PPGCC

É dar aula, não?! Tão simples explicar, por que haveria de ter alguma dúvida quanto a isso? Poderia facilmente descrever em uma única linha. Talvez seja a resposta mais comum e mais breve. Nesse sentido, a facilidade de explicar o “ser professor”, remete ao significado mais usual da palavra que indica uma profissão. É frequente ouvir: “Ele é professor, dá aula ali na escola. Ela é professora, dá aula lá na faculdade”.

ANÁLISE

Convergência ou divergência ? por Dra. Xiomara Vazquez Apesar de a rentabilidade e o equilíbrio financeiro serem objetivos básicos das empresas, nem sempre se consegue uma relação entre a estrutura econômica e a financeira. A contraposição entre estes dois conceitos resultam no dilema, desafio ou trade off entre Liquidez e Rentabilidade. Porquê empresas com liquidez enfrentam problemas com rentabilidade ainda é um tema que deixa uma brecha teórico-metodológica para estudos mais aprofundados. A liquidez é uma razão para a continuidade, possuir dinheiro significa cumprir com o ciclo disponibilidade-inversão-disponibilidade. De outro lado, a rentabilidade revela a eficácia da administração para gerar lucros a partir dos ativos disponíveis. Encontra-se praticamente demonstrado que algumas empresas se preocupam por garantir ativos mais líquidos sem perceber que se afeta a obtenção de rentabilidade, pois os ativos mais líquidos são menos rentáveis. Uma empresa está conformada por um sistema de elementos cuja conjunção adequada define o sucesso empresarial. A liquidez está associada à gestão dos componentes do capital de giro que influem também na rentabilidade. Encontrar o ponto ótimo dessa composição faz todo o sentido para conseguir o desempenho econômico-financeiro desejado. 

Se aprofundarmos mais na definição do “ser professor”, muito provavelmente surgirão percepções distintas ou em outras vezes percepções similares, mas com intensidades diferentes para caracterizar esse “ser”. Ao esclarecer o que é o “ser professor” acredito que seu significado vai muito além de uma escolha profissional, uma vez que são requeridas tantas habilidades ou características que não me parece ser tal significado relativo somente a uma ocupação. Desse modo, tento explicar o que nesse momento considero “ser professor”. Para mim é participar de forma contributiva em diversas fases pelas quais o ser humano passa. Assim pode ser: guiar os primeiros passos daqueles que estão descobrindo o mundo do conhecimento; dar incentivos para que esses continuem e busquem capacitar-se mais; é ensinar; e pode ser também, de alguma forma, preparar para o exercício de uma profissão, concedendo formação para o início de uma trajetória profissional. “Ser professor” não é somente saber falar, mas principalmente saber ouvir, é primeiramente compreender para somente depois buscar ser compreendido. É incentivar o interesse daqueles que buscam o aprendizado, e mais do que trans-

OPINIÃO

Perspectivas: pesquisas sobre disclosure contábil por Dr. Rodrigo F. Malaquias¹ e Anna Klara F. Pereira²

O conteúdo informacional que as empresas fornecem em seus relatórios contábeis representa um componente relevante para que os usuários da informação contábil, especialmente os usuários externos, possam tomar suas decisões de alocação de recursos. Uma das formas de se analisar este conteúdo informacional é a avaliação da evidenciação (ou do disclosure) contábil. Os estudos sobre disclosure contábil têm se mostrado presentes em várias revistas brasileiras, por exemplo: Revista Contabilidade & Finanças, Brazilian Business Review, BASE (Unisinos), Revista Evidenciação Contábil & Finanças, Revista Contemporânea de Contabilidade e Revista Ambiente Contábil, dentre vários outros periódicos que podem ser citados. Em regra, esses estudos apontam que as empresas brasileiras ainda podem melhorar o nível de informações disponíveis nas demonstrações financeiras periodicamente publicadas na Comissão de Valores Mobiliários, o que pode ocorrer por meio do disclosure. Além disso, os estudos nesse campo também abordam o efeito das informações contábeis em variáveis como: o retorno das empresas no mercado de ações, a volatilidade destes retornos para empresas com maior e menor nível de disclosure e o custo de capital próprio

mitir conhecimento é procurar despertar a busca pelo conhecimento, não somente explicar fatos e teorias, mas instigar a busca do motivo, o porquê de ser assim. “Ser professor” requer paciência: de falar e falar a mesma coisa novamente; requer compreensão: em entender e conviver com a diversidade; requer generosidade: em compartilhar aquilo que se aprendeu; requer técnica; para saber a melhor maneira de transmitir o conhecimento; requer simplicidade: em saber ensinar, mas também em aprender diariamente. Requer tanto... “Ser professor” é ajudar a formar opiniões, mas sem deixar predominar a própria opinião. É participar da formação cidadã e crítica de um indivíduo. É contribuir diuturnamente para a evolução do conhecimento e da reflexão. É buscar através da educação um mundo melhor. Finalmente posso dizer que ser professor é tudo isso, mas não é somente isso, é muito mais. “Ser professor é...”  Parabéns aos Mestres! Obrigada por compartilhar aquilo que aprendem e, principalmente, por trabalharem pela transformação da sociedade através da formação do seu elemento mais essencial, o próprio homem. Feliz dia do Professor.

registrado pelas companhias frente ao seu nível de transparência. No cenário brasileiro, pode-se ainda tratar a convergência contábil como um fato recente. A convergência tem despertado o interesse de vários pesquisadores sobre os seus benefícios, os seus desafios, bem como sobre as barreiras existentes entre os investidores internacionais e o acesso a demonstrações comparáveis. Assim, destaca-se a existência de novas oportunidades de estudos que envolvam empresas brasileiras em um cenário anterior e posterior à convergência, bem como a análise de um potencial efeito moderador que a convergência contábil pode ter proporcionado na relação entre o disclosure e os seus determinantes. Essas pesquisas podem envolver o disclosure voluntário, o disclosure compulsório ou um instrumento de coleta de dados híbrido, que combine os dois aspectos. Acreditamos, também, que pesquisas crosscountry com outros países da América Latina sejam de interesse tanto da comunidade acadêmica quanto de órgãos reguladores que atuam junto à emissão dos requerimentos mínimos a serem cumpridos pelas empresas listadas. É importante lembrar que o rigor metodológico, especialmente no que se refere aos procedimentos utilizados para quantificar a evidenciação, representa um item fundamental para que o estudo a ser desenvolvido possa contribuir com a construção do conhecimento sobre este assunto tão relevante na área contábil.  ¹ Professor dos cursos de graduação e pós-graduação em Ciências Contábeis da FACIC/UFU. ² Graduanda em Ciências Contábeis na FACIC/UFU

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A produção científica do PPGCC

Gerenciamento de resultados operacionais: um estudo empírico das empresas de capital aberto. Desenvolvida por Tatiane Bento da Costa e orientada pelo Dr. Marcelo Tavares.

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Influência dos vieses cognitivos no julgamento dos contadores diante dos eventos contábeis que afetam o resultado apresentado nas demonstrações financeiras. Desenvolvida por Ismael Barbosa e orientada pelo Dr. Ilírio José Rech.

O PPGCC/UFU oferece desde 2013 o curso de mestrado acadêmico e desde janeiro/2016 o curso de doutorado, ambos em Ciências Contábeis, possuindo duas linhas de pesquisa: Contabilidade Financeira e Controladoria.

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Na linha de Contabilidade Financeira são realizadas pesquisas que analisam tanto a informação financeira divulgada pelas organizações quanto seu impacto nas decisões econômicas dos usuários externos.

Alocação de recursos próprios pelos municípios mineiros na saúde pública. Desenvolvida por Natália Mendes de Lima e orientada pelo Dr. Ernando Antônio dos Reis.

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A persistência da Book-Tax differences nas companhias abertas de países da América Latina. Desenvolvida por Tatianne Aparecida Oliveira Cardoso e orientada pela Dra. Patrícia de Souza Costa.

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Já a linha de Controladoria compreende o campo de pesquisa e a prática de temas relacionados ao processo decisório nas organizações em todas as etapas do processo de gestão – planejamento, execução e controle – incluindo a avaliação de desempenhos.

Transparência da gestão municipal: um estudo dos portais eletrônicos como promotores de accountability. Desenvolvida por Vânia Luiza Pagliari Cruz e orientada pelo Dr. Nilton César Lima.

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A relação dos gastos com P&D com a qualidade da informação. Desenvolvida por Wesley Daniel Barbosa Gonçalves e orientada pela Dra. Sirlei Lemes.

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Um estudo sobre a distribuição da cotaparte do ICMS no estado de Minas Gerais – período 2010 a 2013. Desenvolvida por Juliana Xavier de Castro Baptista e orientada pelo Dr. Marcelo Tavares.

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A influência da Lei Robin Hood no desenvolvimento dos municípios do vale do Jequitinhonha. Desenvolvida por Eduardo Cabral da Cruz e orientada pelo Dr. Lucimar Antônio Cabral de Ávila.

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São também realizadas, no âmbito do PPGCC, pesquisas que abrangem temas na área da Educação Contábil. Confira, a seguir, as pesquisas desenvolvidas pelos mestrandos da turma 2015 que já estão em fase de conclusão.

Análise das relações entre os atributos do coordenador e da coordenação com o rendimento ENADE dos cursos de Ciências Contábeis. Desenvolvida por Brenda Cristina de Oliveira Rodrigues e orientada pelo Dr. Gilberto José Miranda.

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Avaliação econômica da implantação de um novo processo nos pedidos de exames laboratoriais do HCU: um estudo de caso. Desenvolvida por Lucio Antônio Portilho e orientada pelo Dr. Nilton César Lima.

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O e-mail e o currículo lattes dos professores orientadores estão disponíveis no site www.ppgcc.facic.ufu.br. Mais detalhes das pesquisas poderão ser obtidos junto a eles ou junto aos próprios mestrandos.

Estilos e estratégias de aprendizagem: um estudo com discentes do curso de Ciências Contábeis. Desenvolvida por Lara Fabiana Morais Borges e orientada pela Dra. Edvalda Araújo Leal.

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Avaliação da eficiência técnica e de escala das principais cidades produtoras de soja do Brasil por meio da análise envoltória de dados. Desenvolvida por João Paulo Gomes Barbosa e orientada pelo Dr. Marcelo Tavares.

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As transferências fiscais, a arrecadação tributária própria e o índice de educação dos municípios da região Sudeste. Desenvolvida por Cleyde Cristina Rodrigues Caetano e orientada pelo Dr. Lucimar Antônio Cabral de Ávila.

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Stress e desempenho acadêmico na Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências Contábeis no Brasil. Desenvolvida por Marise Santana de Rezende e orientada pelo Dr. Gilberto José Miranda. 

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Governança em compras públicas: um estudo em uma instituição de ensino

valor justo ou fluxo de caixa do instrumento de hedge. 10. Quando o instrumento de hedge vencer é necessário que se faça uma (?). 11. Os testes de efetividade devem ser feitos de forma (?) ou retrospectiva. 12. Um dos desafios para aplicação da metodologia do hedge accounting é a demonstração de sua (?). 13. Exemplo de empresa multinacional brasileira que adota a metodologia hedge accounting. 14. Um instrumento financeiro não derivativo somente pode ser designado como um instrumento de proteção para um hedge de risco (?).

cruzadinha Você sabe o que é o hedge accounting? Então, considerando conceitos relacionados aos instrumentos financeiros e à aplicação dos CPC’s, complete as afirmativas abaixo. por Sabrina Rafaela Pereira Borges Mestranda do PPGCC 1. Uma das razões para a contratação de operação de hedge é a proteção contra o risco de (?). 2. Hedge accounting não é uma obrigação, representa um (?). 3. A contabilidade de hedge visa fazer com que as variações do instrumento e do objeto de hedge afetem o resultado no mesmo período, respeitando o regime de (?). 4. O simples alinhamento das operações comerciais de uma empresa para eliminar naturalmente as volatilidades ou efeitos indesejáveis das oscilações de riscos caracteriza o chamado hedge (?). 5. Exemplo de um instrumento de hedge. 6. (?) de hedge é o item ou conjunto de itens que estão sujeitos a risco de mercado e que são protegidos pela designação do instrumento de hedge. 7. Corresponde a um dos três tipos de hedge. 8. (?) de riscos corresponde à primeira etapa para a qualificação do hedge accounting. 9. Mede o grau em que a mudança no valor justo ou no fluxo de caixa do item objeto de hedge atribuível a um dado risco protegido é compensada pela mudança no

superior. Desenvolvida por Diego Vieira Melo e orientada pela Dra. Edvalda Araújo Leal.

A relevância dos dividendos na performance dos fundos mútuos de ações. Desenvolvida por Érica Juvercina Sobrinho e orientada pelo Dr. Rodrigo Fernandes Malaquias .

PROJETOS & PESQUISAS

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Processo seletivo para as turmas 2017 do PPGCC. São 20 vagas para o curso de Mestrado Acadêmico e 10 vagas para o Doutorado, distribuídas nas linhas: Contabilidade Financeira e Controladoria.

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Fique atento!

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Para mais informações confira o EDITAL no site www.ppgcc.facic.ufu.br

Inscrições: de 17 a 27 de out. 2016.

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DEPOIMENTO DE EGRESSO: 5

“O mestrado no PPGCC/UFU foi uma fase de muitos desafios que me permitiu o desenvolvimento de habilidades pessoais e da minha formação enquanto pesquisador e docente. Aliar a formação acadêmica e profissional anterior às discussões e leituras durante o mestrado, consolidou conhecimentos que abriram portas para concursos, oportunidades em cursos de graduação e pós-graduação lato sensu.” Ms. Reiner Alves Botinha


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