ANAIS Nº 04

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Em segundo lugar, tem-se a porta-eletrônica como sistema um pouco menos inibidor (3 casos), se empregado de modo isolado. Analisando o tipo de arma empregada na ação dos 50 (cinqüenta) casos, verifica-se o emprego de arma de fogo com mais frequência, bem como o uso de faca, com menor incidência. A recorrência à arma de fogo ainda representa o meio mais eficaz na prática criminosa. O uso de arma de fogo consumou o cometimento de delito treze vezes, onde na maioria dos casos o estabelecimento possuía apenas câmera de vigilância o que pode ter determinado a passagem ao ato pela vulnerabilidade da vítima e o maior poder de ataque do agressor. Nos casos em que o índice de crimes é menor ou onde houve apenas tentativa, observa-se que o meio mais utilizado é a vigilância humana ou um sistema conjugado, isto é, mais de um sistema: cerca elétrica e vigilância humana; câmera, cerca-elétrica e cão; câmera e cerca-elétrica; câmera e vigilância humana. A percepção sobre o sistema de segurança do ponto de vista do sujeito que as utiliza, analisaremos em conclusão. 3.1 Análise por bairro da taxa de prevalência (furto/roubo) Foram pesquisados os bairros Sacramenta, Telégrafo, Marco, Fátima, Campina, Cidade Velha, Pedreira, São Brás e Castanheira (9 bairros). A taxa de prevalência indica o percentual de vítimas. Considerou-se apenas os fatos consumados, sobre todas as unidades pesquisadas, por bairro e em função da existência ou da ausência de um sistema de segurança. TABELA 6: Taxa de prevalência de furto e roubo por bairro em função do sistema de segurança. N: 135. SACRAMENTA (N* = 15) com sem sistema sistema 4/6 5/9 (33%) (55%) FÁTIMA (N* = 15)

TELÉGRAFO (N* = 15) com sem sistema sistema 3/7 4/8 (43%) (50%) CAMPINA (N* = 15)

com

com

sem

sem

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MARCO (N* = 15) com sem sistema sistema 4/8 5/7 (50%) (71%) CIDADE VELHA (N* = 15) com sem


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