Umbanda no Brasil (1977-1986), no qual a câmera segue a figura do pai de santo Woodrow Wilson da Mata e Silva, o Mestre Yapacany da umbanda esotérica, narrando sua própria trajetória e a criação da umbanda esotérica em passeio por livraria e ruas do centro do Rio de Janeiro enquanto um plano do rosto de Cristo num altar torna e retorna e cenas de ritual na mata preparam seu próprio retorno mais adiante em Brasil (1981). Ações Plano de estudo: rever os curtas e médias-metragens de Rogério Sganzerla enquanto subsídios para investigação sobre narração paramétrica (repetição + imagem não significante + adição por subtração). O ESTILO alçado ao nível de força MODELADORA do cinema. Base do plano de estudo: geografia e (des)memória cultural – São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Santa Catarina, Brasil. A Urca. Plano emergencial “arqueologia do cinema”: localização e restauro de Quadrinhos no Brasil, Mudança de Hendrix e Newton Cavalcanti – A Alma do Povo Vista pelo Artista. Não há outro modo de dizê-lo: os curtas e médiasmetragens de Rogério Sganzerla são simplesmente magistrais, os mais ricos jogos de imagem, música e significado. Visão, som e sentido. Procurem conhecer melhor. VEJAM como fez o artista pra andar pra frente e pensar em vertical. VER DE NOVO. MAIS LUZ.
Steve Berg é tradutor e pesquisador. Fez sua estreia literária na Navilouca em 1972. Traduziu para o inglês o “Manifesto Antropófago” de Oswald de Andrade e toda a produção textual de Hélio Oiticica já publicada em língua inglesa, e é autor de ensaios sobre Douglas Sirk, Helena Ignez e os filmes de Belair, entre outros. Organizou retrospectivas de recortes da obra de John Ford e Fritz Lang, e foi curador da mostra Rossellini TV Utopia. Também acredita que é preciso tirar o cinema do quarto de brinquedos.