1 minute read

Membro de uma geração

Next Article
artista plástica

artista plástica

que construiu as bases da cultura do grafite em Nova York, o grafiteiro T-Kid fala da realidade social no Bronx, das mudanças estéticas e técnicas que o grafite incorporou com o passar dos anos e da potência de sua internacionalização.

Nascido em Nova Jersey e criado no Bronx, em Nova York, Julius Cavero, conhecido mundialmente como T-Kid, descobriu o grafite ainda criança, aos 7 anos, através de tags (escrita do nome ou apelido do artista, no grafite e no picho, que lhe dá visibilidade e reconhecimento) pichadas nos muros. Fruto de uma complexa e dura realidade urbana daquela cidade na década de 1970, ele construiu uma reputação ainda jovem, com acrobacias urbanas e espalhando suas tags “King13” e “Sen102”.

A Nova York dos anos 1970 é comumente lembrada pela instabilidade econômica e pelo caos social: bairros com ruínas de prédios, alta taxa de incêndios criminosos, recordes de desemprego, roubos e uma cidade à beira da falência econômica. Nas ruínas dessa cidade, no entanto, crescia um movimento de resistência e contracultura, de latinos e negros pobres, que resultaria no movimento hip-hop e daria nova cara e voz à expressão de jovens marginalizados pela sociedade estadunidense.

Nesta entrevista, T-Kid nos conta sobre a atmosfera social na qual cresceu, a realidade das gangues, sua trajetória pessoal no grafite e as transformações que a cultura da arte de rua e sua representação estética percorreram até os dias atuais.

T-KID T-KID

As fundações do grafite como expressão urbana

This article is from: