isabella magnanti arquitetura & urbanismo
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Março 2013 - Março 2020: Graduação em Arquitetura e Urbanismo Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Formação interdisciplinar que inclui a metodologia e o exercício de projeto arquitetôni co e do planejamento da cidade.
Setembro 2014 - Julho 2015: Intercâmbio em Scuola di Architettura Università degli Studi di Firenze, Intercâmbio pelo programa Ciência sem Fronteiras Frequentou disciplinas nas áreas de urbanismo, paisagismo, sociologia urbana, projeto e patrimônio histórico ambiental
Janeiro 2022 - data atual: Arquiteta Pesquisadora (Fapesp) no estúdio de criação Archflex- pesquisa e desenvolvimento para criação de Sistema Construtivo para Edifícios em Madeira Engenheirada. Experiência com projeto, análise e organização de dados, cálculo de custos, concepção de componentes contrutivos e modelagem 3D
Julho 2020 - data atual: Autônoma no desenvolvimento de projetosdesde a escala urbana até interiores, atuando também com outros colegas em equipe de projeto; enfoque de estudos em sustentabilidade e BIM
Agosto - Dezembro 2019: Monitora na disciplina Introdução ao Projeto de Arquitetura e do Urbanismo da primeira fase do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSC. Atividades de orientação e produção de material
Abril - Agosto 2019: Estagiária no escritório de arquitetura Felipe Savassi Modular Studio no setor de projetos, atuando em atividades como desenvolvimento, representações e detalhamento de projetos modulares
Sketchup Archicad Qgis
Autocad
SOCIAIS Comunicação, convivência e cooperaçãotrabalho junto a pessoas de diversas culturas e áreas, em grupos e situações diversas. Experiência em projetos e atividades voluntárias.
Fevereiro 2018 - Agosto 2019: Participante voluntária do projeto de pesquisa do departamento de Arquitetura da UFSC “Operando” cidades: operações urbanas consorciadas e a promessa de reforma urbana, Realização de estudos teóricos, pesquisas em campo, análise de textos, projetos e legislação. Produção de artigo apresentado em congresso nacional (ENANPUR XVIII), focado nos instrumentos do Estatuto da Cidade e mais especificamente do Plano Diretor de Florianópolis
Fevereiro 2018 - Março 2019: Membro da equipe do LabPROJ –Laboratório de Projetos de Arquitetura e Urbanismo da UFSC, trabalhando no projeto de extensão sobre parques urbanos e espacialização de atividades de ensino, pesquisa e extensão. Atividade de pesquisa e produção de textos e mapas
Fevereiro - Julho 2017: Estagiária no escritório de arquitetura Studio Domo - Auxiliar no setor de projetos
Outubro - Dezembro 2016: Recepcionista na CASA COR 2016 do ambiente “Um Jardim de Outrora” do escritório da arquiteta Ana Trevisan
Um espaço de desenvolvimento e valorização ambiental, cultural e social na Tapera, Ribeirão da Ilha
ano 2019 e 2020 orientador Ricardo Socas softwares archicad qgis illustrator photoshop twinmotion
Pesquisa , formação e produção (ufsc, ifsc)
volumes e usos
Comunitário Educacional Comunitário + Educacional Galpões Centro de Reaproveitamento de Resíduos
fluxos e áreas livres
N
Praças Bairro - Entradas Principais Praças Internas - Nós Conexões internas Conexão Cidade-Mar Trilha (conexão mangue)
diretrizes urbanas
Zonas Especiais de Interesse Social Áreas de Preservação
Área Comunitária
Área Educacional/Institucional Área de Regeneração da vegetação Parte do lote reservada para o Centro de Reaproveitamento de Resíduos Conexões a criar/reforçar
MEIO AMBIENTE escola
PESCA (ESTALEIRO,rancho)
ASSOCIAÇÕES E COOPERATIVAS educação ambiental PATRIMÔNIO CULTURAL COMUNIDADE
mar
A cidade de Florianópolis possui uma íntima relação com a água e o mar. Essa relação desempenhou importante papel no seu processo de desenvolvimento, não apenas territorial e urbano, mas também de sua população e comunidades locais, refletindo-se em hábitos, tradições, em formas de subsistência e vivência. Ao longo das gerações essa conexão foi se alterando, transformando e adaptando à lógica de crescimento da cidade e dos bairros.
Partindo de uma demanda comunitária pela instalação de uma Escola Técnica do Mar no distrito do Ribeirão da Ilha - que possui uma paisagem cultural representativa da cultura açoriana e do patrimônio imaterial ligado ao mar, que se faz presente principalmente através das atividades dos pescadores e maricultores - o presente trabalho tem como objetivo geral a espacialização de um equipamento público comunitário: um centro de desenvolvimento, pesquisa e formação, para costurar e potencializar iniciativas já existentes e futuras.
Isométrica estrutural
Estaleiro aberto para visitação, integrado às oficinas e à Área de Exposição
Área de Exposição do Bloco Central, balcão de informações e lojinha
Articulam-se assim demandas variadas e criam-se novas oportunidades, englobando as escalas econômica, social e ambiental, visando uma maior valorização e modernização das atividades ligadas ao ambiente marinho. Compreendendo que o espaço e a educação podem ser potencializadores no processo de desenvolvimento e também de valorização da identidade, a Escola oferece atividades tanto comunitárias - biblioteca, auditório, café, restaurante, entre outros - quanto educativas - como salas de aula, laboratórios da UFSC e do IFSC, oficinas e estaleiro. Esses diversos ambientes, onde são incluídas também as Áreas de Exposição, que formam um percurso expositivo pelo complexo, e os outros espaços abertos de estar e contemplação em meio à natureza, buscam trazer espacialidades que estimulem o aprendizado, a convivência entre as diversas gerações e uma boa relação com o meio ambiente.
Anfiteatro: sala de aula ao ar livre; estar e contemplação no verde
Galeria interna: boxes de venda para os produtores e artesãos locais
Praça elevada em frente à biblioteca e Área de Exposições do Bloco Central
Laboratório integrado à passagem; reservatórios de água da chuva e calhas como elementos de destaque Elevação
Às margens da baía norte na ilha de Florianópolis nasce a casa Cacupé, nominada a partir do tranquilo bairro onde se localiza. O terreno com grande declividade e servido por uma belíssima vista do mar se apresenta como base para a implantação do programa de necessidades da família, composta por um casal e suas duas filhas, que além de curtir momentos de intimidade juntos estão sempre de portas abertas para receber os amigos e a família para confraternizar.
Aproveitando-se da topografia do terreno, a solução adotada para a garagem traz essa para um nível inferior em relação à casa, que por sua vez foi posicionada nas cotas superiores, usufruindo da vista e da luz natural. A cobertura da garagem é então utilizada como laje jardim, tornando-se uma extensão dos espaços de estar e convivência abertos e fechados, com os quais está nivelada, trazendo assim o terreno e a vegetação para cima como mais um espaço potencial.
Planta primeiro pavimento Escala 1:250
A sala de jantar com pé direito duplo traz mais amplitude interna e ilumina a área de escritório no andar superior, que funciona como uma transição entre as duas suítes e a suíte do casal, trazendo mais intimidade para essa. Surgem assim os volumes e espaços, que se abrem para a área externa e a vista, e que por estarem orientados a nordeste e noroeste, são servidos por grandes beirais e brises móveis. Esses dois elementos compõem a fachada trazendo mais movimento para os volumes ortogonais, além da materialidade do concreto aparente e da madeira, que aliados aos elementos de pedra e à vegetação, irão conformar a identidade e estética da casa.
Planta segundo pavimento Escala 1:250
1. Hall entrada 2. Sala de estar e TV 3. Lavabo 4. Adega 5. Sala de Jantar 6. Circulação 7. Jardim de inverno 8. Cozinha 9. Sala Externa 10. Despensa 11. Saleta hóspedes 12. Banho 13. Lavanderia 14. Área Externa 15. Lage jardim 16. Piscina 17. Fogo de chão 18. Horta 19. Circulação 20. Escritório 21. Suíte Master 22. Closet 23. Banho 24. Suíte 2 25. Banho 26. Suíte 3 27. Banho
Área social
Circulação Área íntima Serviço Vista e conexão área externa
Isométrica explodida dos espaços e condicionantes de projeto OBS: curvas de nível de 0,5m
Sala de jantar integrada ao jardim de inverno; escada e pé direito duplo
Área externa com piscina e churrasqueira anexa à cozinha Fogo de chão - aproveitamento da topografia e pedra natural
ano 2022 colaboradores Taís de Moraes (coordenadora)
Fúlvio Ramos Roxo (coordenador) Stephanie Dower Letícia de Jesus Davi Boracini softwares sketchup tabelas, apresentações e docs (Google Drive)
O projeto de pesquisa entitulado “ ArchFlex: Sistema Construtivo para Edifícios em Madeira Engenheirada”, busca atuar em temas de grande importância dentro da construção civil, como o impacto ambiental gerado pelo setor - decorrente do grande volume de resíduos e da altas emissões de gases do efeito estufa - a baixa produtividade e digitalização quando comparada a outras indústrias, e a falta de integração e disponibilização do grande volume de dados e informações existentes.
A equipe de pesquisa propõe ideias inovadores para atuar nesses temas em duas frentes de trabalho: através do desenvolvimento de um novo sistema construtivo, modular, onde a madeira engenheirada toma papel importante; e com a criação de uma ferramenta digital de projeto - o Software Archflex - onde os componentes construtivos do sistema estão carregados de informações integradas à nuvem (como custos dos componentes construtivos parte do sistema, sua pegada de carbono e fornecedores).
Atuando como bolsista neste projeto, foram desenvolvidas atividades de pesquisa, desenvolvimento e modelagem 3D dos componentes dos sistema de vedações internas, fachadas e coberturas planas e revisão dos modelos 3D de conexões e elementos estruturais, assim como pesquisa de materiais e produtos de mercado, seus fornecedores e custos. Foi realizado um estudo de leis e normas de desempenho de componentes de edificações habitacionais para obtenção de parâmetros e valores que podem ser futuramente testados em laboratório , assim como cálculo de critérios de desempenho de sistemas de vedação interna propostos e existentes no mercado para comparação e obtenção de valores parâmetro para futuros testes.
estudos de encaixe e modulação de componentes do sistema de coberturas
linhadecalha
linhadecalha
aplicação do sistema em projeto teste de casa-refúgio (autoria de outros colaboradores)
ano 2016 colaboradores
Alan Dias Camila Costa Lara Norões Ravi Alvarengasoftwares autocad archicad illustrator
Os centros históricos dos municípios brasileiros sofrem cada vez mais com a pouca diversidade de usos e baixa permanência fora do horário comercial que leva à insegurança, além do sucateamento e inutilização das edificações. Em contrapartida, o déficit habitacional e a demanda por moradia próximo das ofertas de trabalho e de serviços cresce a cada dia. Buscando apresentar soluções para estes problemas que afetam também a cidade de Florianópolis, o projeto Revita propõe a reestruturação do setor leste da Praça XV, usando conceitos como acupuntura e reciclagem urbana. A reurbanização e conexão de vias e o aproveitamento de edificações abandonadas para novos usos são algumas das propostas do projeto que tem como ponto principal de intervenção a Habitação Social projetada num lote subutilizado.
Através de combinações de uma modulação predefinida diferentes tipos de unidades habitacionais são criadas para abrigar os diversos usuários, sejam estes moradores sozinhos, casais, pequenas famílias, estudantes e também aqueles que gostariam de integrar o ambiente de trabalho à habitação. Além dos espaços de uso coletivo exclusivo dos moradores, cria-se um térreo público com comércios, café, galeria de arte e também um restaurante na cobertura da edificação, o que auxiliaria o financiamento e implementação do projeto. O projeto busca se mesclar nas dinâmicas do centro da cidade ao mesmo tempo que aumenta a densidade do mesmo.
Planta habitações - sem escala
Planta habitações - sem escala
Esquema situação e intervenções- sem escala
Planta quarto andar de habitações Sem escala
ano 2017 e 2018 softwares autocad archicad illustrator
Partindo do plano de massas realizado para uma quadra na área central da cidade de Florianópolis, o presente projeto busca abordar questões como a precariedade da escala humana e de segurança nessa região do centro - próximo ao aterro da beira mar, numa área de transição entre o centro histórico tradicional e aquele moderno, voltado para o automóvel e altas velocidades -além da falta de permanência e diversidade de atividades.
Aliando conceitos como vitalidade, permeabilidade e coletividade, a edificação busca criar ambientes atrativos para diversos usuários com espaços indo do público ao semipúblico e privado: uma zona comercial no térreo voltado para as ruas, galerias internas e praça frontal; um bloco de coworking com espaços que incitem a criatividade e trabalho em equipe; e um hostel que busca trazer permanência e acolher parte da população que chega à ilha.
Cria-se assim uma Fábrica de ideias e encontros, com quebras na volumetria formando terraços e respiros verdes, o que propicia uma melhor adaptação à espacialidade do entorno, juntamente com os recuos dos volumes e inclinações das fachadas. Realiza-se assim uma transição no skyline da cidade e inserção na área, onde também o muro histórico presente no lote é integrado ao projeto.
Planta terceiro, quarto e quinto pavimentos Sem escala
Corte longitudinal (AA`) Sem escala
ano 2021 colaboradores Francisco Sá
Júlia Ceccon softwares archicadO empreendimento apresenta-se como espaço para o futuro centro de hospedagem, lazer e eventos que traz uma proposta de diversificação do turismo e entretenimento da região, com uma variedade de atividades e públicos. Se localiza num terreno com grande beleza paisagística e pretende fomentar o desenvolvimento do esporte e lazer, dinamizando a economia local, criando novos empregos e gerando preservação e contato com a vegetação nativa. O desenvolvimento do plano de ocupação para o Resort de Luxo em Armação dos Búzios, Rio de Janeiro, se deu por meio de um processo de conceituação do empreendimento, através do levantamento e leitura do terreno e localização. Por meio de um processo colaborativo entre os membros da equipe de arquitetos - brainstorming e discussões - foram definidos conceitos que traduzem a essência do empreendimento e embasam as diretrizes para o desenvolvimento do projeto.
Com as intenções de estimular experiências corporais e sensoriais da cidade para que ela seja sentida e vivida, e não vista como um simples cenário, na rua Jerônimo Coelho, em um terreno sem uso em meio aos prédios e correria do dia-a-dia, cria-se o Beco da Jerônimo: um recanto, um pequeno oásis de estar e compartilhamento nas ruas do centro da cidade. Aqui, o abrigo não é entendido necessariamente como uma área cobertura ou fechada, mas sim como um espaço mais atrativo e
O projeto desta residência unifamiliar foi realizado durante o período de estágio junto ao arquiteto Felipe Savassi.
Está localizado nos arredores da cidade de Carmo do Rio Claro, interior do estado de Minas Gerais, em uma belíssima área rural. O grande terreno de linhas sinuosas, que se abre para uma vista panorâmica da região, apresenta-se como local para a implantação da edificação, que se dá de maneira delicada, interferindo o mínimo possível no traçado original do terreno, parecendo a casa flutuar sobre o terreno ao tocar o mesmo apenas nos pontos essenciais para a sua sustentação. Conformada por dois volumes principais, a edificação se desenvolve em forma de L . Os dois módulos foram pensados separadamente para que pudessem ser construídos em etapas diversas, prevendo uma futura expansão, solução facilitada pela modularidade e rapidez do sistema construtivo.
Com soluções sustentáveis, o projeto apresenta um conceito minimalista que se faz presente nas formas, ortogonais, e nos materiais que o compõem, enriquecido com elementos extras que dão mais identidade ao mesmo, se relacionando bem com a paisagem circundante, não se sobrepondo mas ainda assim se configurando como um novo elemento compositor da mesma. O projeto busca criar uma esfera intimista e aconchegante, apesar do isolamento do local, criando assim um microcosmo onde a família pode viver distante do caos do dia-a-dia e ainda assim se abrir para receber os amigos e compartilhar bons momentos.
O projeto de reurbanização do trecho territorial no bairro Saco Grande se estende desde os lotes na borda da rodovia SC-401 até a Zona Especial de Interesse Social em cotas mais elevadas, no sentido leste. Possuindo uma longa extensão, o trecho se caracteriza como uma área heterogênea, tanto em questões territoriais e ambientais quanto sociais; busca-se assim manter a diversidade do mesmo ao mesmo tempo em que se melhora a qualidade de vida das populações e a conectividade entre as mesmas, assim como delas com o resto do bairro e município. Dentro da adequação das vias, com faixas de pedestres acessíveis, ciclovias e arborização, uma das principais mudanças propostas é a transformação da rodovia SC-401 em uma avenida urbana, com faixas para BRT, passeios maiores e uma melhor relação da via com as edificações; e também as novas conexões criadas, com vias transversais, tanto na nova avenida quanto mais para dentro do bairro, na zeis. O aproveitamento de solo urbano em desuso para equipamentos foi outra estratégia adotada, criando-se uma habitação social e uma escola municipal, além de um novo parque urbano. Faz-se então a reestruturação dos lotes e seus usos, assim como das normas urbanísticas que regem suas edificações, adequando o zoneamento atual e projetando-se uma nova volumetria para o bairro. A questão ambiental foi de muita importância para o projeto, criando-se áreas para drenagem e de proteção permanente, possuindo oras usos de baixo impacto para maior conexão com a comunidade.
Novas conexões Sem escala
Corte nova avenida urbana Sem escala
