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Editorial

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ENERGIA, ÁGUA E COMPROMISSO COM O FUTURO

O estudo recém-divulgado pela CNA sobre a avaliação da demanda energética na agricultura irrigada escancara um desafio urgente: o peso da energia elétrica no custo de produção dos irrigantes. A irrigação depende diretamente de energia elétrica para movimentar água e as soluções passam por tarifas mais justas, geração e distribuição, modernização e políticas públicas que garantam competitividade e sustentabilidade da atividade. Nesse sentido, o estudo mapeou e identificou que a carência de redes de distribuição de energia em regiões propícias à irrigação é enorme e precisariam crescer entre 5 e 7 % ao ano em média. A questão é que o setor agropecuário sequer participa dos fóruns de debate para elaboração dos planos setoriais de energia.

Um importante passo foi dado durante a audiência pública na Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados, foi assinado o Pacto pela Agricultura Irrigada, reunindo instituições, governo e setor produtivo em torno de um compromisso: promover a irrigação sustentável como vetor de desenvolvimento, segurança alimentar e gestão responsável da água. Poucos dias depois, no 15 de junho, celebramos oficialmente o Dia Nacional da Agricultura Irrigada, conquista que reconhece a importância estratégica desta atividade para o Brasil.

Esta edição traz esses temas centrais. Afinal, falar de energia, de água e de irrigação é falar de futuro — um futuro que só se constrói com planejamento, tecnologia e, sobretudo, compromisso.

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