Boletim Informativo 10.02.13

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Igreja Presbiteriana Independente de Dourados

Informativo Semanal | 10 de Fevereiro de 2013

Gente feliz que se importa com pessoas!

“CARNAVAL: DEVO OU NÃO BRINCAR”

E

“Porque, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, que são pela lei, obravam em nossos membros para darem fruto para a morte.” (Rm 7.5).

aí, você vai brincar o carnaval? Participar da festa de Mono? Afinal o carnaval é uma festa como outra qualquer e mal algum faz aproveitar o feriado prolongado para desopilar o fígado, divertir-se, tomar umas e outras. Há certas controvérsias sobre a origem do carnaval, mas num ponto convergem os historiadores: É uma festa pagã, na qual se cultuava agradecimentos ao deus Dionísio pela fertilidade do solo e pela produção. Também se tem atribuído culto à deusa Ísis, às danças em homenagem aos deuses Pã e Baco, chamadas lupercais e bacanais romanas. Em outras palavras: Durante os festejos carnavalescos, a sexualidade era liberada. Daí a expressão latina “carnis valles” (deleite dos prazeres da carne). Na Roma antiga, no período da festa, que se iniciava no mês de dezembro, suspendiam-se os negócios, os escravos ganhavam liberdade provisória e relaxavamse restrições morais. Havia troca de presentes e, por brincadeira, elegia-se um rei para comandar o cortejo pelas ruas. Atualmente tentam alguns impingir que o carnaval perdeu suas características originais. Afirmam não mais se cultuar a deuses pagãos, transformado, apenas, em celebração artística. É festa do folclore popular; alegria do povo. É uma simples brincadeira e todos têm o direito de se divertir. Até os governantes têm investido nos chamados carnavais populares. Daí que nada tem de mais brincar o carnaval. No entanto, não se pode esquecer que essa celebração artística envolve bailes e desfiles alegóricos suntuosos, que arrebata

Missão IPID

multidões para as ruas, ou dentro de clubes, onde são extravasadas as emoções, as paixões carnais, as extravagâncias, o culto ao corpo, a violência, o materialismo, a luxúria e a vaidade. O carnaval continua influenciar no deboche aos princípios morais e escândalos, na propaganda de bebidas alcoólicas, de cigarro, do sexo e a cultuar deuses pagãos, como a Momo, deus grego que representa

zombaria e sarcasmo. A televisão explora isso de maneira escandalosa e alimenta a tara sexual com participação ostensiva do governo com a distribuição gratuita de camisinhas. Ao invés de participar de festa como essa, ou de assistir aos desfiles pela televisão, o crente tem de ter consciência que a Palavra de Deus condena o culto pagão e à idolatria. “Não fareis outros deuses comigo; deuses de prata ou deuses de ouro não fareis para vós.” (Êx 20.23). Aproveite esses dias de folga para divertir-se e alegrar-se louvando ao Senhor. “Louvai ao Senhor. Louvar a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento do seu poder. Louvai-o pelos seus atos poderosos; louvai-o conforme a excelência da sua grandeza. Louvai-o com o som de trombeta; louvai-o com o saltério e a harpa. Louvai-o com o adufe e a flauta; louvai-o

com instrumento de cordas e com órgãos. Louvai-o com os címbalos sonoros; louvai-o com címbalos altissonantes. Tudo quanto tem fôlego louve ao Senhor. Louvai ao Senhor.” (Sl 150). Louvai ao Senhor com alegria. A alegria vem da fé em um Deus vivo, não em um deus morto (Momo é um deus morto, que segundo a mitologia, foi expulso do Olimpo para ser na terra o rei dos loucos) e “os loucos zombam do pecado, mas entre os retos há boa vontade” (Pv 14.9). Quem vai ao carnaval, certo que não será contaminado, enganase. Nossa natureza é pecaminosa e lutar, com as próprias forças, independentemente de Deus contra o pecado, é hipocrisia; certamente cairá nas garras do inimigo. Não se tem dúvida que acabará cúmplice das adorações e dos comportamentos abomináveis que lá ocorrem, pois “os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne” (Rm 8.5). Deus, embora tenha nos dado liberdade de escolha, não se agradará que estejamos presentes numa festa que incentiva a depravação e o culto a deuses pagãos.

Diácono

José Gomes

“Nossa missão é glorificar a Deus, no poder do Espírito Santo, trazendo pessoas para Jesus, tornando-as membro do corpo, desenvolvendo nelas o caráter de Cristo, equipando-as para o serviço na igreja e no mundo.”


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