Informativo Semanal | 11 de Agosto de 2013 Estação do Cultivo
Igreja Presbiteriana Independente de Dourados
Gente feliz que se importa com pessoas!
Uma benção chamada “Não” “Filho meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaieis quando por ele és reprovado; porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige? Hebreus 12:5-7
O
utro dia em viagem com a família, estávamos em uma visita, quando uma criança, com mais ou menos a idade da minha filha (cerca de 3 anos), ao receber uma resposta negativa diante de um pedido, se joga com veemência no chão e começa a espernear e a gritar num forte ataque de birra. Essa cena perdurou por alguns minutos, até que os pais, vencidos pelo cansaço, cederam à vontade da criança, voltando à pequenina a sua atividade anterior como se nada tivesse acontecido. Minha filha ficou horrorizada com o acontecido, pois jamais permitimos esse tipo de comportamento, explicando que os privilégios não se conquistam no grito ou na força, mas pela submissão e obediência e que há maneiras certas de se fazerem solicitações, sempre de forma polida e educada. Creio que você já deve ter visto cenas como esta. Situações desse tipo são mais comuns do que imaginamos. Vivemos dias de confusão e inversão de valores, nas quais em muitos casos os pais perderam o domínio de suas casas e quem comanda são os filhos, fazendo o que querem, da forma que querem e quando querem. O texto acima me encanta. O
Missão IPID
conceito de família constituída por pai, mãe e filhos, cada um com sua função bem definida é precioso para Deus. A mãe tem papel importantíssimo e exaltado nas Escrituras, mas o modelo relacional mais perfeito e harmônico que temos é entre Pai e Filho (Deus e Cristo). Essa relação aponta para a importância da determinação do Pai em relação ao futuro dos filhos e a submissão perfeita e não questionadora do Filho, seguindo as ordens previamente traçadas de forma total. Diante disso, lembremo-nos que o próprio Deus impôs limites ao Seu Filho, dizendo “NÃO” diante do pedido; “se possível, passe de mim este cálice!”. E mesmo diante da negativa o Filho exaltou ao Pai, apontando Sua vontade como perfeita. O limite imposto e a submissão à vontade do Pai redundaram na benção da obra perfeita realizada na cruz e que conduz o perdido à salvação. Crianças precisam de limites. O “NÃO” é pedagógico, trás segurança e benção. A negação é prova de amor dos pais aos filhos, ensina a criança o seu lugar, a respeitar hierarquia e aos mais experientes, que não pode ter tudo o que quer, que há hora certa para todas as coisas e a omissão desse ensino é a causa de
vermos, por exemplo, professores que são agredidos por alunos. Se não aprenderam a respeitar e a obedecer aos pais, não vão respeitar nem obedecer ninguém! Portanto, ao ser omisso e permissivo, não impor regras e limites, estás cavando um “tumulo” para seu filho. E sem medo de errar, a maior responsabilidade é do pai, que estabelece regras e faz cumpri-las, afirma a autoridade da mãe perante os filhos, disciplina e corrige em amor e mostra pelo bom caráter e exemplo quem é Deus. Creio que este é o tempo que Deus está convertendo o coração dos pais aos filhos e dos filhos aos pais. Portanto, lance a boa semente, inculcando a verdade, incluindo estas aqui expostas no coração de seus filhos. Ouse dizer “NÃO”! Feliz dia dos pais!
Pastor
Diones Braz
“Nossa missão é glorificar a Deus, no poder do Espírito Santo, trazendo pessoas para Jesus, tornando-as membro do corpo, desenvolvendo nelas o caráter de Cristo, equipando-as para o serviço na igreja e no mundo.”