Igreja Presbiteriana Independente de Dourados
Informativo Semanal | 08 de Julho de 2012
Gente feliz que se importa com pessoas!
A igreja de Utópolis Não é uma utopia, mas um desafio permanente
A
igreja de Utópolis é extraordinária. Não são tanto os seus membros que o afirmam. O fato é atestado pela comunidade na qual está inserida. No domingo, quem se aproxima do templo, modesto mas acolhedor, entra num ambiente de festa. A cordialidade e a transparência das pessoas é cativante. Quando rompi o espaço que parecia ser um setor de relações públicas e adentrei no santuário, fiquei ainda mais estupefato. Não haviam olhares interrogantes ou apatia. Senti que todos se conheciam, se amavam, se sentiam responsáveis uns pelos outros. A comunhão que tinham com Deus marcava a comunhão que mantinham entre si. Pude observar que o evangelho funciona e é verdade. A nova humanidade, fruto da redenção, da conversão e da dinâmica do Espírito Santo, ali aparecia com plena exuberância. E como é agradável viver a bênção da reconciliação com intensidade e autenticidade. Logo que o culto começou, pensei que a atmosfera existente desapareceria na passiva assistência a um culto formal. Qual nada. O que aconteceu jamais me esquecerei. Participei de um louvor que me colocou na presença de Deus. Mas nada de músicas repetitivas e cheia de expressões como “chuva, fogo, noiva ou noivo”. Era um louvor com compromisso. A confissão de pecados chegou a me arrepiar. Consegui me livrar de algumas coisas que já estava carregando a tempos. A intercessão era uma luta com Deus contra o diabo, a dor, a morte. A pregação sem rodeios ou soberba, falava das coisas de Deus e do viver um cristianismo
Missão
autêntico. A palavra calava no coração. A graça e o Espírito aplicavam-na. O verbo se fazia carne. Senti a transformação de Deus em minha vida. Aliás não conheci o pastor antes do culto porque estivera em oração com outros irmãos. Quando a figura inexpressiva apareceu, fiquei um tanto desalentado. Mas quando o homem – digo melhor, o homem de Deus – liderou o culto, tive que pedir perdão a Deus. Foi um culto com muita participação. No final, houve um apelo sem nenhuma apelação para aqueles que não haviam recebido a Cristo com Salvador de suas vidas. Grande foi a minha surpresa e alegria quando contemplei dezenas de vidas se entregando a Jesus. Ao perguntar ao pastor como isso era possível, ele relatou-me que toda a igreja evangelizava. Ele só sacudia a árvore e os frutos caiam. Que igreja evangelística! Ao término do culto havia no ar um sentimento de que o Espírito Santo havia se manifestado e muita alegria entre os presentes. Numa igreja assim eu posso ficar quatro horas sem consultar o relógio. Por isso mesmo, participei da reunião de uma comissão que se chamava “diaconia”, após o culto. A recessão e o desemprego trouxeram alguns problemas sérios para algumas famílias da vizinhança. No entanto, a igreja não queria se ocupar tanto com o céu, a ponto de se despreocupar com a terra. Quando entrei na sala da reunião diacônica, vi coisas as quais já sonhara, mas nunca vira. É que os irmãos que tinham emprego, traziam arroz, feijão, açúcar, e enlatados. O líder da reunião tinha a lista das famílias desempregadas. Antes de se fazer a distribuição dos alimentos, todos
oravam pela necessidade de emprego e justiça social no mundo, mas também pela orientação de Deus para com a distribuição dos alimentos trazidos. Metade dos víveres foi para as famílias necessitadas da igreja. A outra para as famílias pobres da comunidade. O que foi espantoso é que ninguém no culto alardeou este ministério da igreja. Dado o fato que minha conexão aérea era na segunda-feira, no domingo à noite voltei ao templo. Uma vez mais vi aquela gente, simples, é verdade, mas feliz. Um culto com muita participação. Um anúncio simples, claro, mas poderoso do Evangelho. Dezenas de conversões depois de um convite sem muita insistência. Quando perguntei ao pastor com era possível tudo isto, me respondeu que toda a igreja evangelizava e ele se limitava a sacudir a árvore. ao final do culto, houve mais de vinte batismos e muita alegria. A presença inefável, mas real do Deus vivo. Que igreja mais evangelística! Finalmente havia descoberto uma igreja como a que sempre sonhei. Essa igreja existe? Então o relógio despertou e eu acordei...
Pastor
Edson Rios
“Nossa missão é glorificar a Deus, no poder do Espírito Santo, trazendo pessoas para Jesus, tornando-as membro do corpo, desenvolvendo nelas o caráter de Cristo, equipando-as para o serviço na igreja e no mundo.”