Informativo Semanal | 15 de fevereiro de 2015 Estação Cuidado
Igreja Presbiteriana Independente de Dourados
Gente feliz que se importa com pessoas!
COMUNHÃO: UMA ATITUDE QUE VALE A PENA “Tinham tudo em comum” - Atos 2:44
O
desafio de encontrar os tesouros da vida sob os escombros da futilidade e superficialidade da vida pós-moderna exige muito de nós. Cercados de redes sociais que rasuram nosso relacionamento interpessoal, nem ao menos podemos dizer que conhecemos aqueles “amigos” que recebem o triste codinome de “virtuais”. As relações de amizade no ambiente de trabalho - onde passamos um terço de nosso tempo diário - transformaram-se em interesse e busca de vantagens pessoais e, infelizmente, são hoje medidas e avaliadas pelo cálculo do “custo-benefício”. Tampouco a família foi poupada. Pais extremamente atarefados que levam seu trabalho para casa juntamente com as mães assediadas pelo complexo sistema estético e profissional, quase nada aproveitam de um bem imensurável que chamamos de “filhos”. A igreja segue na mesma onda. Como um tsunami, nossos relacionamentos fraternos são invadidos por uma enxurrada de valores anticristãos que rebaixam nossa vida em comunidade ao nível do cruel “utilitarismo” (serve ou não serve). Na contramão desta cultura do descartável, onde pessoas tornaram-se objetos e coisas foram classificadas como bens, a Bíblia Sagrada nos revela um modo de vida e uma cultura cristã que em nada se assemelha ao nosso comportamento atual. Em Atos 2:42-47 vemos o resumo da vida diária
Missão IPID
dos primeiros cristãos. Um verso em especial apresenta o segredo desta comunidade que desfrutava de vitalidade e bem estar sem precedentes: “Tinham tudo em comum” (v.44). Este termo “comum” em nosso português dá origem ao seu derivado “comunidade”. Em outras palavras, assim como na língua original em que este texto foi escrito, comunidade é o resultado e o efeito de ter tudo em comum. Dessa forma, compartilhamos as alegrias, mas também carregamos os fardos da tristeza. O sucesso de um é celebrado por todos, assim como o fracasso também é prejuízo geral. Quando um membro sofre todos sentem os efeitos das dores, mas se alguém é honrado o privilégio é comunitário (veja 1 Coríntios 12:26). Portanto, ser comunidade vai além de nosso conceito de reunião ou ajuntamento. Nas Escrituras, por exemplo, a comunidade nunca se refere estritamente no ato de compartilhar um local específico; não se resume em nos enfileiramos em cadeiras dentro de um templo cristão; muito menos se desenvolve através de nossas superficiais saudações. Ser comunidade é construir uma ponte com os alicerces da comunhão uns com os outros. É ter algo em comum, isto é, Cristo nosso Senhor, mas também a vida que Ele nos deu. Com o propósito de nos ajudar nesta árdua tarefa, a IPI de Dourados, buscando imitar os primeiros cristãos e recusando as propostas da sociedade atual, propõe-se a desenvolver o senso de comunidade e de pertença dentro de uma grande congregação de pessoas como a nossa.
Como isto acontece? O nome que damos para este antídoto do individualismo atual é:“Células”. Através destas, você tem a oportunidade de desenvolver relacionamentos e não ser apenas mais um na multidão. Tanto nossas Células de Multiplicação como as Células Apoio objetivam criar vínculos fortes e saudáveis fundamentados no amor e na comunhão. Sentamos em círculos nas células. Olhamos para a face das pessoas e vemos seus olhos. Sabemos seus nomes e também endereços. Porém, muito mais que isto: conhecemos e compartilhamos seus sentimentos - sejam alegrias ou tristezas. Uma vida que vale a pena, portanto, é uma vida vivida na perspectiva da comunidade que desenvolve comunhão e compartilha a existência. Por estes motivos, e tantos outros que não temos espaço para mencionar, estamos convencidos que círculos são melhores que fileiras. Por isso o convite: “vem pra célula você também!”, e faça sua vida valer a pena através da comunhão.
Pastor
Denis Vicentin
“Nossa missão é glorificar a Deus, no poder do Espírito Santo, trazendo pessoas para Jesus, tornando-as membro do corpo, desenvolvendo nelas o caráter de Cristo, equipando-as para o serviço na igreja e no mundo.”