Informativo Semanal | 18 de janeiro de 2015 Estação Cuidado
Igreja Presbiteriana Independente de Dourados
Gente feliz que se importa com pessoas!
GRATIDÃO
“Um dos dez, vendo que fora curado, voltou, dando glória a Deus em alta voz, e prostrou-se com o rosto em terra aos pés de Jesus, agradecendo-lhe” - Lucas 17:15-16
A
pós uma reunião da Equipe Pastoral no final do ano passado fiquei responsável em conduzir o momento de gratidão a Deus pelo ano de 2014 na liturgia do culto do dia 31 de dezembro. Desde essa reunião Deus tem me incomodado sobre esse assunto e fui levado a alguns questionamentos e reflexões sobre a gratidão. Veio-me a mente uma pergunta: - Será que sou uma pessoa grata? Será que sou grato aos meus pais, que com todas as dificuldades e desafios que uma família enfrentou na década de 80, conseguiram me alimentar, educar e me encaminhar para ser um bom cidadão. Será que sou grato a minha Igreja que na minha adolescência foi a porta de entrada para o evangelho, que moldou o meu caráter cristão e me enviou para o seminário. Será que sou grato a Deus pela família que ele me deu, esposa e filhos. Pelo ministério e trabalho. E você, caro leitor irmão e amigo, você é uma pessoa grata? Percebi nessa reflexão que podemos ser pessoas gratas ou ingratas. Gratas aos nossos pais, reconhecendo que independente do que passamos no passado eles sempre tentaram nos dar o melhor. Gratos a nossa igreja, que nos mostra o caminho para seguir a Cristo, trabalha o nosso caráter e pastoreia nossa
Missão IPID
vida e família. Gratos a família que constituímos, esposa, esposo, filhos que o Senhor nos acrescentou. Ou também podemos nos tornar pessoas ingratas. Desprezarmos nossos pais, criticar sempre nossa Igreja e abandonar a família e filhos por desejos e ambições pessoais. Refletindo e envolvido nestes dois sentimentos, percebi que nossa geração está migrando para um caminho que tem nos destruídos a ponto de sequer sermos ingratos. Pois a ingratidão é o antônimo da gratidão, é contrario a gratidão. A pessoa ingrata gera um sentimento por algo ou objeto, a ingratidão. O perigo que nos ronda é o da insatisfação. Deixamos de cultivar a gratidão e sequer somos ingratos. Hoje estamos migrando para a insatisfação total. Tudo o que temos, tudo o que consumimos ou adquirimos não nos satisfaz. Se a esposa ou o esposa não te “satisfaz” mais, trocamos. Se nossos filhos não nos “satisfazem”, abandoamos. Se nossos pais não nos “satisfazem”, desprezamos. Somos uma geração de insatisfeitos. Por exemplo, se você puder relatar todas as diferenças entre o iPhone 5 e o 6, você pode até ganhar um prêmio. Não tenho nada contra o comercio e a compra de bens. Mas a insatisfação nos leva a desejar o novo, não sabemos qual a diferença do 5 para o 6, sequer usamos 30% da capacidade desses aparelhos, mas necessitamos trocar nosso aparelho. As empresas descobriram o grande filão de nossa geração e sabem que nosso grau de insatisfação é tão grande, que pequenas mudanças e algumas até imperceptíveis
leva-nos a desejar o “novo”, a ter um “novo” aparelho e se não compramos, começamos a perceber todos os defeitos que até então não existia no que estou usando. Este é apenas um exemplo entre tantos que podemos observar nesta geração de insatisfeitos. Precisamos combater dia a dia em nossos corações a ingratidão, sufocar a insatisfação e aprender a ter sempre um coração GRATO. Expressarmos sempre nossa gratidão a Deus, a família e ao próximo. Fica aqui um desafio, ao final desta leitura cumprimente uma pessoa e diga: - Obrigado. E você vai ouvir: - Obrigado por quê? Responda: - Obrigado por você ser minha esposa, meu esposo, meu filho, meu amigo, meu irmão, por estar ao meu lado. Experimente isso todos os dias, faça a vida valer a pena e tenha sempre um coração grato.
Pastor
Alessandro Paiva
“Nossa missão é glorificar a Deus, no poder do Espírito Santo, trazendo pessoas para Jesus, tornando-as membro do corpo, desenvolvendo nelas o caráter de Cristo, equipando-as para o serviço na igreja e no mundo.”