Informativo Semanal | 21 de Maio de 2017 Estação
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Igreja Presbiteriana Independente de Dourados
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ESTILO DE VIDA MESSIÂNICO: UMA DIREÇÃO A SER VIVIDA
N
Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave” - Efésios 5:1,2
ós estamos passando por um momento onde as identidades de forma geral têm se confundido, não sabemos mais quem somos em muitas áreas, tudo tem se tornado relativo, hoje sou de tal linha ecológica, política ou social e amanhã serei de outra, pois a velocidade da informação e as mudanças cotidianas me permitem transitar entre estilos de vidas que não convergem e não se cruzam em nenhum ponto, estamos em tempos onde tudo é fugidio e não pode ser aprisionado. O problema é que temos feito isto com nossa vida cristã, procurando aquilo que me agrada e não o estilo de vida messiânico deixado por Jesus. O renascimento em Cristo além de nos levar a uma vida constante de vigilância, precisa gerar práticas cristãs que se tornem naturais. Este novo estilo de vida está baseado nas experiências com Deus que o ser humano passa a ter e não somente num processo dogmático e engessado com programa e metas eclesiásticas a serem cumpridas. Passamos a ter um estilo de vida messiânico quando começamos a ser transformados de forma com que nossa vida se confunda com a comunidade de fé. Uma esperança viva pelo Reino que virá faz parte da vida daquele que passou pela experiência do renascimento. O termo Messias vem do hebraico “Mashiah” e do grego “Christós” e significa ungido, redentor prometido por Deus para redimir a sociedade, estabelecendo uma nova ordem social de paz, de justiça e de liberdade, pensando nisso um estilo de vida messiânico é aquele que proclama boas novas
Missão IPID
afim da libertação de injustiças sociais, de guerras e gerar uma sociedade mais justa por meio da mudança de caráter que só Cristo pode gerar. É preciso que sejamos messiânicos na comunicação do evangelho, para Barth a proclamação do evangelho é a própria proclamação da palavra. O anunciar deve acontecer em nome do próprio Deus, por isso o critério deve ser que Deus mesmo tem falado e não qualquer ser humano, Ele se revelou em Cristo no qual Ele mesmo se manifesta ainda hoje. A pregação do Evangelho sempre é feita dentro de um espaço comum, ou seja, em meio a um contexto vivencial muito específico, que está em constante transformação conforme as mudanças sociais presentes em cada localidade. Em alguns pontos da história a comunidade cristã passou a se organizar como meio de atendimento para a população em geral, assumindo e administrando ao atendimento religioso de determinadas comunidades. Em outras situações foi um evangelho pietista que visava a fé pessoal e não a comunitária, o indivíduo devia ter sua devoção e vida particularmente
desenvolvida, também podemos citar a fé culta, que não estava nem mesmo no sistema de igrejas ou de devoção pessoal, mas sim arraigada numa fé que devia estar em constante reflexão sobre os temas não somente teológicos e da igreja, mas também de toda a sociedade na qual eles estavam inseridos. As comunidades que respondem ao chamamento do evangelho são consideradas as comunidades messiânicas, que tem sua história intimamente ligada com a de Cristo e sua própria libertação. Minha oração é que nós consigamos ser uma comunidade que tem um estilo de vida messiânico, e consequentemente sejamos seres humanos messiânicos em todo tempo.
Licenciado
Jhonatan Nunes
“Nossa missão é glorificar a Deus, no poder do Espírito Santo, trazendo pessoas para Jesus, tornando-as membro do corpo, desenvolvendo nelas o caráter de Cristo, equipando-as para o serviço na igreja e no mundo.”