Informativo Semanal | 05 de Março de 2017 Estação
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Igreja Presbiteriana Independente de Dourados
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Gente feliz que se importa com pessoas!
MISSÕES: DESAFIO ATUAL E URGENTE
“Deste modo esforçando-me por anunciar o evangelho, não onde Cristo houvera sido nomeado, para não edificar sobre fundamento alheio.” Romanos 15:20
M
uitos têm sido os desafios missionários no mundo atual. No Brasil, adentramos o século XXI ainda ansiando ver o país como o celeiro missionário que muitos missiólogos afirmaram que seria. O censo do IBGE de 2010 aponta o Brasil com um número de mais de 40 milhões de evangélicos representando 22% da população nacional. Porém, quando lançamos um olhar para as estatísticas do envio de missionários no mesmo período, temos a triste constatação de que este número não teve a mesma proporção. Temos não mais do que 6 mil missionários brasileiros enviados a campos transculturais (no Brasil e fora dele), significando assim, que apenas uma pequena porcentagem dos cristãos evangélicos brasileiros estão efetivamente como missionários em contextos transculturais. O tema Missões tem sido transmitido em muitas de nossas igrejas, mas infelizmente, ainda encontra dificuldade para ultrapassar as quatro paredes dos templos, despertando a paixão por almas e o privilégio de servir aqueles que não conhecem a Jesus. De reconhecer entre os seus membros aqueles que são chamados, em prepará-los, enviá-los e proverem o cuidado destes no campo missionário.
Missão IPID
A palavra de ordem é uma teologia mais executiva de planos e ações, de vitória, prosperidade, problemas sanados, doenças curadas e uma vida plena ao lado de um deus-mágico-poderoso e, é claro, obediente aos pedidos e decretos de seus “filhos”. Uma mentalidade espiritual formada por uma teologia que cria dependência emocional, física, financeira, tecida por laços e promessas infundadas numa vida sobrenatural, de prosperidade e triunfalismo, que afasta qualquer vislumbre de amor aos perdidos. E mais, de nada se distancia de religiões sincréticas que por vezes tanto abominamos. Trazer uma perspectiva missiológica e a urgência do evangelho para os povos não alcançados gera uma frase já muito usada: “Sim, cada um possui seu chamado e meu vizinho é o meu campo missionário.” Não discordo desta visão, pois sim, pessoas do nosso convívio são o nosso campo, mas e aquelas que não são do nosso convívio? Também não o são? São quase 600 povos não alcançados pelo evangelho no mundo e quase 1.800 línguas sem tradução bíblica. Estes povos, na sua maioria, se encontram em regiões de difícil acesso do globo terrestre, possuem línguas complexas de serem decifradas e aprendidas, sistemas culturais diversos, envolvidos em um contexto de forte controle e
poder espiritual, o que gera, segundo Ronaldo Lidório, uma batalha espiritual concreta na vida de missionários e suas famílias. Assim, a igreja brasileira não pode perder o foco de investir em missões, e mais, investir no preparo de missionários (as) que estejam dispostos a colocar a mão no arado rumo a estes povos que ainda não conhecem a Cristo. Que o Deus da seara nos livre do comodismo. E que esse mesmo Deus nos fortaleça no conhecimento da Sua Palavra, nos prepare e nos desperte cada dia mais no investimento pessoal, espiritual e financeiro em missões para que o nome do nosso Salvador ecoe nos quatro cantos da terra, especialmente entre aqueles que nunca ouviram. Ao nosso Deus missionário, seja a glória, força e poder para sempre!
Ana Elisa
Missionária da IPID, MIAF e da Secretaria de Evangelização da IPIB
“Nossa missão é glorificar a Deus, no poder do Espírito Santo, trazendo pessoas para Jesus, tornando-as membro do corpo, desenvolvendo nelas o caráter de Cristo, equipando-as para o serviço na igreja e no mundo.”