EDITORIAL
A
menudo se subestima la importancia del pretratamiento para conseguir productos con un recubrimiento de calidad. Si la preparación de la superficie que se va a pintar no es se adecúa al destino final y si no alcanza el nivel de calidad que se desea obtener con la pintura en polvo, el resultado es previsible: la película de revestimiento aplicada sobre una superficie escasamente pulida o activada perderá brillo y color. Pero no solo el pretratamiento juega un papel clave para alcanzar la calidad del acabado: los sistemas de aplicación de pintura tienen la misma importancia. Se sabe que el nivel de calidad exigido en los pedidos de pintura en polvo es más alto cada día; por ejemplo, los clientes de sectores como la construcción, el aluminio, o el amueblamiento han empezado a exigir una garantía de veinte años para el revestimiento y la retención del color. Algunos llegan a exigir un seguro a los fabricantes de pinturas, como si este proceso que, en realidad es coral porque funciona como una orquesta de música clásica donde cada instrumento tiene su papel y suena en armonía con el resto, implicase a un solo agente. Recientemente, un fabricante de polvo me ha comentado que, con los años, la calidad y la tecnología de la pintura en polvo ha evolucionado mucho más rápidamente que los sistemas de aplicación. Además de ser muy fácil hacerlo, es muy frecuente culpar a la propia pintura del bajo rendimiento o de la poca calidad de la pintura, y sin embargo hay muchas empresas que, incluso en estos últimos años, difíciles desde el punto de vista financiero, pretenden aplicar pintura metalizada de efectos especiales, o productos Qualicoat Clase 3, con sistemas desfasados, rígidos, sin posibilidad alguna de regular los parámetros de pintura. En este número de ipcm®_Ibérica/_LatinoAmérica, hemos recopilado experiencias de muchas empresas que, para reactivar sus actividades y mejorar drásticamente la calidad de la pintura en polvo, han apostado por la automatización, los sistemas de aplicación orientados a la industria 4.0 y la eficacia del pretratamiento. Esta edición contiene también un regalo para todos nuestros lectores: un folleto que recopila las principales ferias del sector del recubrimiento en polvo y de los sectores donde el tratamiento superficial desempeña un papel clave en el proceso productivo. Un instrumento de información y planificación insustituible para iniciar el 2018 de la mejor manera posible. Les deseamos una feliz lectura y Feliz Navidad de parte de toda la redacción de ipcm®_Ibérica/_LatinoAmérica.
A
importância do pré-tratamento para a produção de um produto pintado de qualidade é, muitas vezes, subestimada. Se a preparação da superfície a ser pintada não é perfeitamente adequada ao destino final de um produto e ao nível de qualidade desejado com a pintura, não existe um produto de pintura que resista: a película de revestimento aplicada em uma superfície pouco limpa e ativada irá perder cor e brilho, irá se esfarinhar e descascar, deixando espaço para a corrosão. Mas não é apenas o pré-tratamento que desempenha um papel fundamental no percurso para a qualidade do acabamento: os sistemas de aplicação de tintas também são extremamente importantes. É de conhecimento geral que, nos últimos anos, o nível de qualidade exigido pelas especificações de pintura vem aumentando constantemente: os compradores do setor da arquitetura, alumínio e móveis, por exemplo, começam a solicitar garantia de 20 anos do revestimento e da retenção da cor. Alguns deles chegam a solicitar um seguro ao fabricante de tintas, como se fosse o único responsável envolvido em um processo que, na verdade, é coletivo, pois funciona como uma orquestra sinfônica, onde cada instrumento tem seu próprio papel e deve ter um desempenho em harmonia com os outros. Recentemente, um fabricante de pós compartilhou comigo essa reflexão: com o passar dos anos, as tintas em pó tiveram uma evolução qualitativa e tecnológica muito mais forte do que os sistemas de aplicação. É muito comum, e mais fácil, culpar o produto de pintura tanto por um baixo rendimento, quanto pela pouca qualidade da pintura: mesmo assim, há muitas empresas que, com a cumplicidade dos últimos anos, que não foram fáceis financeiramente, querem aplicar tintas metalizadas, de efeito especial ou produtos Qualicoat Class 3 com sistemas antigos, rígidos, sem a possibilidade de ajustar os parâmetros de pintura. Nesta edição da iipcm®_Ibérica/_LatinoAmérica, reunimos as experiências de muitas empresas que, para relançar as suas atividades e melhorar drasticamente a qualidade da pintura, puseram todo o foco na automação, nos sistemas de aplicação orientados para a indústria 4.0 e na eficiência do pré-tratamento. Esta edição também contém um presente para todos os nossos leitores: uma brochura que reúne todas as principais feiras do setor da pintura e das áreas onde o tratamento de superfícies desempenha um papel fundamental no processo de produção. Uma ferramenta de informação e planejamento insubstituível para iniciar da melhor maneira o novo ano de 2018! Alessia Venturi Boa leitura e Feliz Natal em nome Redator Chefe de todos da redação da Director ipcm®_Ibérica/_LatinoAmérica..
ipcm_LATINO AMÉRICA magazine - NOVIEMBRE/NOVEMBRO 2017 - N. 20
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