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O transplante de medula óssea é feito a partir da coleta da medula óssea de um indivíduo sadio (chamado de doador), a qual será doada a um paciente (chamado de hospedeiro ou receptor). A medula óssea “doente” do paciente é primeiramente destruída através de medicamentos, ou algumas vezes por radiação, em um processo conhecido por condicionamento. A medula saudável, geralmente removida do osso do quadril, é então administrada em forma líquida à corrente sangüínea do paciente, de forma similar a uma transfusão de sangue regular (veja 8c). Uma vez no sangue do receptor, as células da medula óssea do doador se deslocam até os ossos longos, onde começam a produzir células sangüíneas saudáveis. Este processo leva em torno de 2 a 3 semanas.

8b Célula tronco

Precursor mielóide

Precursor linfóide Célula T helper

Plaquetas

Eosinófilo

célula T Supressora

Monócito

Neutrófilo

Célula T citotóxica Célula B

Mastócito Basófilo

Macrófago

Célula plasmática

Quais são os riscos? Embora este procedimento possa ser extremamente bem sucedido, ele também carrega sérios riscos. Os riscos e benefícios de cada caso devem ser analisados cuidadosamente antes da realização de um transplante. Para melhores resultados, a medula óssea deve ser obtida de um irmão ou irmã com total compatibilidade Entre as complicações podemos destacar infecções e sangramento, que geralmente ocorrem antes que a medula doadora tenha substituído a medula do receptor. Uma outra complicação é a doença do enxerto contra o hospedeiro (GVHD), em que a medula doadora reconhece o paciente como “estranho”, causando problemas na pele, intestinos e fígado, que variam de brandos, sérios ou fatais.


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