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Foto: Ricardo Milani
Catarata x qualidade de vida
Dr Marcelo Mendonça Oftalmologista CRM 76409/SP - RQE 5465 - Especializado em Catarata e Glaucoma pela UNIFESP e Harvard University - Diretor-Presidente da Clínica Glaukos, São José do Rio Preto- SP - Presidente do Instituto Glaukos Clínica e Pesquisa
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ler, assistir televisão, ir ao cinema, dirigir, andar pelas ruas, ler as placas... atos simples que praticamos todos os dias podem ser impossíveis para os portadores de catarata. a boa notícia é que, se você é um deles ou tem algum parente na família com esta doença, existe tratamento cirúrgico que pode devolver a visão normal e consequentemente a qualidade de vida. a catarata só pode ser diagnosticada por um médico oftalmologista. No entanto alguns sintomas que a caracterizam são: piora da visão noturna (principalmente ao dirigir veículos), piora da visão em baixa luminosidade, ofuscamento visual e mudança “de grau” em pessoas que já se encontravam estabilizadas. a catarata acontece quando há o embaçamento e crescimento da lente natural dentro do olho chamada de cristalino (cristalino é a lente natural, e não a artificial que a substitui, confusão frequente), praticamente inevitável com a idade. após confirmado o diagnóstico, o tratamento de escolha mais moderno é a cirurgia, que vai substituir o cristalino opacificado por uma lente artificial. a remoção da catarata é feita por facoemulsificação com microincisão e lente intraocular dobrável que pode ser uni ou multifocal (corrige “longe e perto”). Porém a melhor técnica e a melhor lente para cada pessoa (individual) devem ser determinadas pelo cirurgião e, no caso de outras doenças coexistentes, de comum acordo com o oftalmologista que acompanha estas doenças. Mesmo que você sofra com este problema há muito tempo é possível voltar a enxergar normalmente, contanto que não haja outra doença ocular associada. O pós-operatório é simples e, em geral, na primeira semana após a cirurgia já é possível ter uma visão útil. a visão total definitiva pode demorar mais algumas semanas para se estabelecer devido ao processo de cicatrização.