Oficinade de Poesia. 8ºE - 2014.15

Oficina de Poesia 8E

Oficina de Poesia 8E

FICHA TÉCNICA

Título: Poesia são as palavras a brincar…uma oficina de poesia Editor: Instituto Nun’Alvres (issue) Autor do texto: 8ºE_ 2014/15 Coordenação e Organização: Biblioteca Geral do Instituto Nun’Alvres

Oficina de Poesia 8E PREFÁCIO

Dar a conhecer poemas e poetas e tentar destronar a ideia de que a poesia é uma “coisa chata”, assim como levar os alunos a acreditarem que são capazes de escrever poesia, são os objetivos de “a poesia são as palavras a brincar…uma oficina de poesia”.

Tendo por base uma seleção de poemas com sonoridade e fáceis de ser compreendidos, aborda-se as opiniões que os alunos têm sobre a poesia, apresentando, também, a opinião dos escritores e poetas.

Lê-se e dá-se a ler poesia. Ouve-se cantar poesia. Descobrem-se temas que a poesia aborda, para perceber, como diz Luísa Ducla Soares, que “a poesia é o que as palavras levam o nosso coração a dizer”.

Trabalham-se “exercícios poéticos” para vencer o estigma da “folha em branco”. Terminamos, sugerindo aos alunos que, partindo ou não dos exemplos apresentados com os “exercícios poéticos” construam um poema!

Biblioteca Geral, março de 2015

Oficina de Poesia 8E

Oficina de Poesia 8E

Estamos aqui na biblioteca a ler Um livro sobre carros para Um poema podermos escrever

Depois de o escrever Para a turma o vamos ler E com vergonha vamos ficar Mas isso passará

Agora a conclusão vamos tirar Este poema é para ouvir e ficar.

Francisco Rego; Ricardo Sousa Francisco Carvalho; Tiago Silva

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Oficina de Poesia 8E (Des)ilusão

Eu lembro-me alguns anos atrás, Alguém me disse para ter cuidado Quando estou prestes a apaixonar-me Há sempre algo de errado.

Tu eras forte, eu não A minha ilusão e o meu erro Tive cuidado, mas esqueci-me!

Diz-me o que faço agora?

Tudo o que nós passamos foi embora Verdade? Mentira?

Ou só ilusão?

Tatiana, Mariana e Luísa

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Oficina de Poesia 8E Amor é fogo que arde sem se ver É ferida que dói e não se sente

PALAVRAS

É um contentamento descontente

EMPRESTADAS

É dor que desatina sem doer.

Luís de Camões

Fogo é amor Que sem se ver arde Que sem se sentir fere É um descontentamento contente Que sem doer é dar.

Alexandra e Cristiana

RESPOSTA AO POEMA LIDO

Amor é um fogo, protege-o Amor é ferida, cuida-o Amor é dor, ajuda-o Amor é vencer, torna-o realidade

Filipa Guedes; Bárbara Maia e Rafaela Sá

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Oficina de Poesia 8E Papel semente carro Mel dente barro Fomos comprar um chicharro E comprar um jarro.

O João falou, falou Até que se calou.

O Francisco andou, andou Até que se cansou.

Enquanto via o Penafiel Comia um pastel Enquanto ouvia o Manel Comprei um perfume Chanel

Enquanto jogava GTA Chamava mamã E dizia-lhe: já está!

Rui Jorge Ferreira e Pedro Jorge Costa

Oficina de Poesia 8E

Oficina de Poesia 8E O rosto sobre uma mão Os olhos no chão pregados

PALAVRAS

Que, de chorar já cansados

EMPRESTADAS

Algum descanso lhe dão.

Luís de Camões

Olho, Descanso lhe dão olhando o chão Já cansado sobre uma mão O rosto já chorado Por algum amado.

Filipa Costa; Filipa Silva e Catarina

Oficina de Poesia 8E

Oficina de Poesia 8E Fazer um amigo é um dom Ter um amigo é uma graça Conservar um amigo é uma virtude Mas ter um amigo como eu É uma honra!

Diogo Rafael; Tiago Rafael; Diogo Pereira

Oficina de Poesia 8E O amor é fogo que arde sem fim É a impressão que nos causa A presença de alguém surgindo em nós, A íntima sensação dum nascimento. …………………..

O amor verdadeiro nunca acaba A vida é um sonho tão leve Que se desfaz como a neve A vida é estrela cadente Voa mais leve que a ave A vida é para ser vivida Como se fosse o nosso último dia…

Eduarda Moreira e Marta Batista

Oficina de Poesia 8E

Oficina de Poesia 8E As canetas espalhadas Os livros abertos A mente pronta Para que uma ideia apareça…

O tempo não para Mas as ideias também não São ideias proibidas Que chegam em vão!

Ana Margarida; Adriana Pinho; Patrícia Santos e Patrícia Moura

Oficina de Poesia 8E Nesta bela paisagem Recordo memรณrias De grande amor e carinho Aquelas grandes histรณrias.

Debaixo daquela รกrvore Numa tarde solarenga Apenas a sombra a proteger do calor ร companhia a meu favor.

Histรณrias foram contadas E o tempo passava Soltadas grandes risadas Num momento em que se amava.

Tiago Sousa; Manuel Silva e Daniel Pinho

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