A maior parte das crianças no Brasil vivem em contextos urbanos, cerca de 13 milhões de brasileiros, em favelas. Muitas indiferentes ao território que ocupam por conta do sentimento de insegurança e da ausência de espaços de lazer. Brincar na rua para muitas famílias não é considerado como uma opção.
Este trabalho relatou a relação da criança de maneira histórica e atual – até pouco tempo- a imposição de uma condição passiva e de poucos espaços na cidade. No entanto, se encerra em meio a grandes mudanças no âmbito mundial trazidas pela pandemia. O que veremos adiante em meio a muitas incertezas será um período de transição entre o antes e pós-COVID-19.
Antes da pandemia, estávamos vivendo em meio a grandes lutas para que as crianças pudessem participar de projetos de requalificação, ocupando os espaços públicos. Essa discussão deverá continuar e a importância de gerar oportunidades para manifestos infantis na cidade é fundamental para que estes reencontros possam ser ainda mais significativos. É de extrema i