TODA HORA - ED. 275

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manaus, 15 de maio DE 2020 www.todahora.com

Ministério da Saúde já enviou para o Amazonas mais de 232 mil testes de covid-19 O Amazonas recebeu 232.698 mil testes que detectam o novo coronavírus (covid-19). Os testes foram enviados pelo Ministério da Saúde seja por compra direta ou por meio de doações durante primeiras semanas da pandemia e até última segunda-feira, 11/5. O estado recebeu dois tipos de testes: 55.768 unidades do RT-PCR (biologia molecular) e 176.930 testes rápidos (sorologia). O Ministério da Saúde afirma que segue em constante esforço para ampliar a testagem da covid-19 na rede pública de saúde. Até o balanço divulgado na terça-feira, 12, 6,9 milhões de testes já tinham sido distribuídos aos estados brasileiros, sendo 2,1 milhões de RT-PCR (biologia molecular) e 4,7 milhões de testes rápidos (sorologia).

Lei obriga uso de máscaras por funcionários em estabelecimentos essenciais Agora é obrigatório o uso de máscaras por funcionários de comércios considerados essenciais, tais como supermercados e farmácias, bem como o fornecimento desse item de proteção pelos proprietários. O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, sancionou a lei aprovada pela Câmara Municipal de Manaus (CMM), de autoria da vereadora Gloria Carrate, que torna obrigatório essa medida protetiva obrigatória e estabelece multa de 46 Unidades Fiscais do Município (R$ 108,95), equivalente a R$ 5.011,70, em caso de descumprimento, e o dobro, em caso de reincidência. A medida protetiva já estava em vigor desde o dia 11/5, mas a obrigatoriedade do fornecimento, por parte dos proprietários, aos seus funcionários, ganhou força com a sanção do prefeito à Lei 2.607, publicada no Diário Oficial do Município (DOM), de quarta-feira, 13/5. A lei estabelece que supermercados, hipermercados, drogarias e similares devem fornecer aos seus funcionários as máscaras descartáveis ou caseiras.

industria no AMazonas sofre queda de 11% no período de fevereiro e março deste ano

IBGE afirma que resultado negativo foi gerado por impactos da pandemia do novo coronavírus (covid-19)

pesquisa da produção industrial NO BRASIL (IBGE) queda da indústria nacional

-9,1%

Amazonas Pará Santa Catarina Rio Grande do Sul ceará

-21,8%

-20,1%

redação Adneison Severiano

A

indústria do Amazonas sofreu desaceleração de 11% entre os meses de fevereiro e março deste ano. O recuou da produção industrial amazonense foi maior do que o registrado na indústria nacional no mesmo período e é um dos 15 locais com retração. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado negativo da produção industrial é resultado dos efeitos da pandemia do novo coronavírus, após parte do mês de março ter sido afetado pelas medidas de enfrentamento à covid-19 no país. Segundo a pesquisa, a queda da indústria nacional foi de 9,1%. As quedas mais intensas ocorreram no Ceará (-21,8%), no Rio Grande do Sul (-20,1%), Santa Catarina (-17,9%) e Pará (-12,8%). O Amazonas teve ficou com o quinto maior percentual de redução da produção insdutrial entre as áreas pesquisadas pelo IBGE. Quando comparado os resultados do setor industrial do Amazonas de março de 2020 com mesmo mês de 2019 a queda é de 5,7%. O acumulado de janeiro a março do estado ficou -1,2%

-17,9%

-12,8%

-9,1%

Desde o início da série histórica com 15 locais em 2012, pela primeira vez foi registrada retração em todos os 15 locais pesquisados. A última grande disseminação de resultados negativos havia sido em maio de 2018, causada pela greve dos caminhoneiros, com taxas negativas em 14 locais, ficando de fora apenas o Pará. O índice de média móvel trimestral para a indústria caiu 2,4% no trimestre encerrado em março de 2020 frente ao nível do mês anterior. Houve taxas negativas em nove dos 15 locais pesquisados, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Ceará (-6,5%), Santa Catarina (-5,4%), Rio Grande do Sul (-4,7%), Amazonas (-4,3%) e Pará (-4,1%). Entre fevereiro e março de 2020, a taxa média nacional de vendas do comércio varejista mostrou recuo de 2,5%, com predomínio de resultados negativos em 26 das 27 unidades da federação, com destaque para: Rondônia (-23,2%), Amazonas (-16,5%) e Acre (-15,7%). As vendas no varejo recuaram 2,5% em março de 2020 em relação a fevereiro (série com ajuste sazonal). A média móvel trimestral, após decréscimo de 0,4% no trimestre encerrado em fevereiro, recuou 1,1% no trimestre encerrado em março.


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