Informafricativo x copene informações

As ações que desenvolvemos na EMEF Oziel Alves Pereira, com o projeto Africanidades-Informafricativo, visa o diálogo com as concepções de pesquisas e ciência que é apontada pelos COPENEs e pela ABPN. Neste sentido colocamos de forma de publicação algumas informações que estão disponíveis no site da instituição, para ajudar na divulgação e também ter nos arquivos do projeto fundamentos e concepções que acreditamos importantes para ampliação do que estamos construindo na escola onde atuamos.

Para saber mais: http://www.copene2018.eventos.dype.com.br Boas Vindas A Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as – ABPN, a Universidade Federal de Uberlândia – UFU e o Consócio Nacional de Núcleos de Estudos Afro-brasileiros – CONEABs têm a satisfação de convidar a comunidade de pesquisadores/as, profissionais da educação básica e ativistas do movimento social para o X Congresso Brasileiro de Pesquisadores/as Negros/as – X COPENE, evento que ocorrerá de 12 a 17 de outubro de 2018 na Universidade Federal de Uberlândia – UFU, em Uberlândia/MG. O X Congresso Brasileiro de Pesquisadores/as Negros/as – X COPENE tem como objetivo constituir-se enquanto espaço de divulgação, circulação e promoção da produção científica dos/as pesquisadores/as negros/as e de estudiosos/as das temáticas vinculadas à população negra, sob a perspectiva do diálogo entre os povos africanos e da Diáspora, com vistas aos debates e reflexões acerca da intelectualidade negra nos diferentes campos e áreas do conhecimento científico e do saber, e também sob a perspectiva da resistência, do enfrentamento e do combate às diversas formas de racismo, de forma particular a segregação dos negros e negras nos espaços sociais e na produção acadêmica. Este evento reunirá

professores/as, pesquisadores/as e estudantes das mais diversas instituições acadêmicas de todas as regiões do Brasil, ativistas dos movimentos sociais e convidados estrangeiros.

Apresentação A assembleia geral da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), realizada no IX Congresso Brasileiro de Pesquisadores/as Negros/as (IX COPENE) na cidade de Dourados, Mato Grosso do Sul, em 23 a 28 de janeiro de 2017, aprovou a realização do X Congresso Brasileiro de Pesquisadores/as Negros/as (X COPENE) na Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Nesta oportunidade, a referida assembleia indicou algumas diretrizes para nortear a organização do evento, a saber: a) observação da proporcionalidade de gênero na composição da programação geral do evento e das temáticas relativas às mulheres negras; b) relação da ABPN com a Educação Básica, buscando ampliar a participação dos NEABs (Núcleos de Estudos Afro-brasileiros) e dos/as profissionais da Educação Básica na programação do COPENE; c) diálogo com os Movimentos Sociais, de forma particular com o Movimento Negro, contemplando a participação deles no COPENE; d) ampliação do diálogo entre a ABPN e as Comunidades Quilombolas; e) aproximação entre a ABPN e os/as estudantes africanos/as que estudam no Brasil.

A partir dessas orientações, iniciaram-se os trabalhos de elaboração do projeto do X COPENE, a ser realizado em Uberlândia, na maior cidade da região do Triângulo Mineiro. Esse município possui a segunda economia mais importante do estado e localização geográfica estrategicamente privilegiada. Ao longo dos seus mais de 120 anos, Uberlândia transformou-se no maior centro de distribuição atacadista da América Latina, tornando-se detentora de uma moderna rede de comunicação, composta por emissoras de televisão, rádio e uma companhia local de telefonia fixa e celular, sendo, por tudo isso, uma cidade com condições ideais para receber turistas e sediar grandes eventos.

A cidade possui espaços para grandes eventos, como o Teatro Municipal de Uberlândia, com capacidade para mais de 800 pessoas; o Center Convention, com capacidade para aproximadamente 5.000 pessoas; uma vasta rede hoteleira, que agrega conforto, qualidade e preços acessíveis, rodoviária e rodovias com conexão com as principais cidades do país e um moderno aeroporto com voos diretos e/ou conexões para as principais capitais brasileiras e exterior.

Academicamente, Uberlândia é uma cidade pulsante, que conta, entre outras instituições de Ensino Superior, com a Universidade Federal de Uberlândia (UFU), uma das mais importantes universidades do país. A UFU possui uma ampla estrutura acadêmica voltada para as atividades de ensino, pesquisa e extensão, sendo composta por 7 campi universitários em 4 cidades da região do Triângulo Mineiro (Uberlândia, Ituiutaba, Patos de Minas e Monte Carmelo). Esses espaços comportam dezenas de auditórios (com capacidade entre 70 e 800 pessoas), salas de aulas equipadas com multimídias, ginásios poliesportivos, centros de convivências, amplos espaços para eventos abertos e uma sede campestre. O corpo docente da universidade possui, em diferentes unidades acadêmicas, mais de uma dezena de pesquisadores/as negros/as mestres e doutores com formação nos mais renomados Programas de Pós-Graduação das instituições brasileiras e estrangeiras, bem como sólida agenda de cooperação nacional e internacional. Estes/as pesquisadores/as, em diferentes níveis da carreira docente, possuem uma concreta articulação com a Educação Básica e com o setor público e privado da educação. De suas reflexões e promoções acadêmicas nesta universidade, no ano de 2005, esses/as pesquisadores/as formaram um grupo de pesquisa e extensão denominado ¨Racismo e Educação”, hoje designado Grupo de Estudos Africanos e da Diáspora, sendo reconhecido e certificado junto à UFU e ao CNPq. No ano de 2006, esse mesmo grupo de pesquisadores/as fundou o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros – Neab/UFU e, posteriormente, em 2011, expandiu as discussões referentes à negritude para o Campus Pontal – Ituiutaba, onde se fixam Núcleo de Estudos e pesquisas sobre Educação para as relações étnico-raciais e Ações afirmativas, sendo este último, também reconhecido e certificado junto à UFU e ao CNPq. Deste contexto efetivo de fundamentação em arcabouço teóricocientífico associado a mais de quatro décadas de experiência

acadêmica e à atuação interativa com as entidades do movimento social negro uberlandense e da região do Triângulo Mineiro, sob a liderança dos professores Dr.ª Luciane Ribeiro Dias Gonçalves (UFUCampus do Pontal - Ituiutaba) e Dr. Benjamin Xavier de Paula (UFUCampus Santa Mônica - Uberlândia), um grupo de pesquisadores/as candidatou-se a organizar a 10ª edição do Congresso Brasileiro de Pesquisadores/as Negros/as (X COPENE) na Universidade Federal de Uberlândia (UFU) com a indicação dos dias 12, 13, 14, 15, 16 e 17 de outubro de 2018 para a realização do evento. De tal modo, a organização do X COPENE apresenta o tema: “REEXISTÊNCIA INTELECTUAL NEGRA E ANCESTRAL: 18 anos de enfrentamento” tendo como foco a perspectiva da reexistência abordada por Ana Lúcia Silva Souza, em seu livro Letramentos de (Re) existência - Poesia, Grafite, Música, Dança: Hip-hop. Segundo a autora, nas diversas práticas culturais do movimento hip-hop ocorre um “letramento de reexistência”. Corroborando com essa visão, adotamos o termo "(re) existência" para enfatizar a singularidade, uma vez que percebemos que a intelectualidade negra tem criado novas formas de entender e realizar a pesquisa científica.

Tais afrontamentos vêm criando desestabilização da ciência neutra e revelando novas formas de fazer/ser/viver a pesquisa científica.

Assim, na expressão “(re) existência intelectual”, tomamos emprestado do “Letramento de (re) existência” o sentido de que a prática da pesquisa se torna ação científica dos/as pesquisadores/as negros/as brasileiros/as. Para os/as intelectuais negro/as, a pesquisa é marcada pelo “reconhecimento de si, que desafia de diferentes maneiras e em diferentes formatos, a sujeição imposta, ainda materializada no racismo, nos preconceitos e discriminações” (SOUZA, 2011, p. 37).

Histórico O COPENE, nesta décima edição, tem três atores históricos fundamentais para sua implementação e execução, sendo estes a Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN) e o Consórcio Nacional dos Núcleos de Estudos Afro-brasileiros, na qualidade de promotores do evento, e a Universidade Federal de Uberlândia (UFU), na condição de instituição sede do evento com seus respectivos núcleos de pesquisas relacionados à temática. Cada uma dessas entidades possui notória relevância no contexto de

desenvolvimento brasileiro e no trato das questões ligadas à discussão étnico-racial no Brasil, e mesmo no exterior. A questão racial ganha relevância no estado de Minas Gerais, a partir de 2015, com a criação, na estrutura governamental, da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania e, consequentemente, da Subsecretaria de Igualdade Racial, o que aponta o compromisso da atual gestão estadual com o enfrentamento ao racismo e às múltiplas formas de discriminação. Outro aspecto significativo é a assinatura de adesão do Estado ao Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (SINAPIR) e na proposição de políticas públicas afirmativas focadas no segmento negro e transversalizadas nas Secretarias e Órgãos estaduais.

Além disso, a realização do I Encontro Nacional de Gestores/as de Promoção da Igualdade Racial demonstra a institucionalização da pauta da igualdade racial, bem como ratifica os aspectos definidos pela Assembleia da ONU, ao instituir a década de 2015-2024 como a Década do Afrodescendente, com vistas ao reconhecimento dos segmentos vulneráveis à promoção da justiça material e simbólica e à busca do desenvolvimento.

Pelo exposto e, ainda, a) pela relevância do evento em sua periodicidade; b) pela importância da visibilidade dada a pesquisadores/as negro/as e gestores/as de promoção da igualdade racial; c) pelo empoderamento que proporciona a pesquisadores/as, movimentos sociais; d) pela divulgação das entidades parceiras, justifica-se a execução deste projeto. Por tudo isso, e ainda: a) pela relevância do evento em sua periodicidade; b) pela importância da visibilidade dada a pesquisadores/as negro/as; c) pelo empoderamento que proporciona aos pesquisadores/as e movimentos sociais; d) pela divulgação das entidades parceiras; justifica-se a execução deste projeto.

A Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as ABPN A Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN) foi fundada em agosto de 2000. Ela é uma organização sem fins lucrativos e apartidária, que se destina à defesa da pesquisa acadêmico-científica e/ou espaços afins realizada prioritariamente por pesquisadores/as

negros/as, sobre temas de interesse direto das populações negras no Brasil e de todos os demais temas pertinentes à construção e à ampliação do conhecimento humano e, igualmente, ao desenvolvimento sóciopolítico e cultural da sociedade. Esta associação, atualmente, é um dos órgãos fundamentais da rede de instituições que atuam no combate ao racismo, ao preconceito e à discriminação racial, com vistas à formulação, à implementação, ao monitoramento e à avaliação das políticas públicas para uma sociedade justa e equânime.

Desse modo, entre as finalidades da ABPN, estão o fortalecimento profissional de pesquisadores/as; a consolidação de campos temáticos de pesquisas; a institucionalização de grupos de pesquisas e instâncias correlatas, face às exigências contemporâneas da diversidade e da multiplicidade da produção de conhecimentos no campo acadêmico, em particular, com a incorporação de estudos sobre relações raciais e sobre as populações historicamente discriminadas, com o intuito de refletir a riqueza de temáticas e de pesquisas no âmbito das Ciências Sociais e Humanas, das Ciências Sociais Aplicadas e das Ciências da Natureza, Ciências da Saúde e Ciências da Linguagem e das artes e Ciências outras.

A ABPN tem por MISSÃO “congregar e fortalecer pesquisadores/as negro/as e outro/as que trabalham com a perspectiva de superação do racismo, e com temas de interesse direto das populações negras no Brasil, na África e na Diáspora, defendendo e zelando pela manutenção da pesquisa com financiamento público e dos institutos de pesquisa em geral, propondo medidas para o fortalecimento institucional da temática das relações raciais”. Essa associação tem interesse em pesquisas acadêmicas cujo foco sejam temas pertinentes à construção e à ampliação do conhecimento humano, sendo elas realizadas por pesquisadores/as negro/as ou não negro/as, desde que comprometidos com temas de interesse das populações negras no Brasil, na África e na Diáspora. Pesquisadores/as realizam pesquisa científica, seja em universidades, faculdades, centro de pesquisa ou entidades, ou seja, são indivíduos devidamente reconhecidos por sua contribuição para a produção do conhecimento, uma vez que, têm uma trajetória histórica traçada pelos pesquisadores negros no Brasil, nos diversos espaços institucionais de pesquisa e nos Movimentos Negros de forma geral.

Por fim, esta é uma associação de caráter nacional que realiza um esforço constante, para efetivar um diálogo com pesquisadores/as e

instituições de pesquisas, intensificando e ampliando o campo de debate sobre as relações étnico-raciais e suas proposições, bem como fortalecendo uma rede de solidariedade entre populações negras, de um modo geral.

O Congresso Brasileiro de Pesquisadores/as Negros/as COPENE O Congresso Brasileiro de Pesquisadores/as Negros/as (COPENE) é um fórum da Associação de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN) que congrega o/as associado/as em ações de articulação, divulgação, promoção, valorização e construção de uma agenda nacional voltada aos estudos africanos e afro-brasileiros. Contudo, essa associação também se preocupa com uma agenda internacional de cooperação e intercâmbio com importantes instituições e pesquisadores/as de diferentes partes do mundo. A primeira reunião nacional para marcar os primórdios dessa associação de pesquisadores/as ocorreu em 2000, na Universidade Federal de Pernambuco, Recife/PE, sob a coordenação da Drª Lídia Cunha e do Dr. Henrique Cunha Júnior, e com a presença de aproximadamente320 pesquisadores/as de diversas regiões do Brasil e do mundo. A principal resolução deste encontro foi a criação da ABPN, que se tornou promotora dos futuros COPENEs, conjuntamente com outras instâncias acadêmicas, como os Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB) e outros grupos correlatos da região que os sedia.

A segunda edição do COPENE, realizada na Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), na cidade de São Carlos (SP), foi organizada pelo Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros desta mesma universidade. Este evento contou aproximadamente com 450 pesquisadores/as que, com afinco, refletiram sobre a conjuntura acadêmica de então, levando o movimento de realização daquele congresso a deliberar, por unanimidade, em sessão plenária, a não edições seguintes do COPENE, tendo como objetivo principal congregar e fortalecer os laços entre pesquisadores/as. Em 2004, por sua vez, ocorreu nova edição do COPENE, esta realizada na Universidade Federal de Maranhão (UFMA), na cidade de São Luiz (MA), sob a responsabilidade da ABPN e do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB/UFMA), contando com um público de 1.000 pesquisadores/as, momento em que ocorreu uma intensificação da luta antirracista, com a adoção de cotas para negros

em algumas instituições de ensino superior, notadamente na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), na Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) e na Universidade Estadual da Bahia (UNEB), tendo sido o próprio eixo temático do Congresso sintomático: “Pesquisa Social e Ações Afirmativas para Afrodescendentes”.

O IV COPENE foi realizado na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), na cidade de Salvador (BA), no ano de 2006, em evento organizado pelo CEPAIA/UNEB e pela Pró Reitoria de Pesquisa PósGraduação da Universidade do Estado da Bahia (PROP/UNEB), com um público de 1.300 participantes. O tema proposto foi “O Brasil Negro e suas Africanidades: Produção e Transmissão de Conhecimentos”, o qual foi importante para oportunizar o debate e o aprofundamento nas discussões relacionadas à África, ao Brasil e às africanidades na Diáspora.

Já a quinta edição do evento foi realizada no ano de 2008, na Universidade Federal de Goiás (UFG), na cidade de Goiânia, e contou novamente com a presença de 1.300 pesquisadores/as, que se debruçaram sobre a temática “Pensamento negro e antirracismo: diferenciações e percursos". A sexta edição aconteceu em 2010, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), na cidade do Rio de Janeiro, com a temática “Afro-Diáspora, Saberes Pós-Coloniais, Poderes e Movimentos Sociais”, e teve a presença de 1350 pesquisadores/as.

Em seguida, aconteceu o VII COPENE, em 2012, na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), na cidade de Florianópolis (SC), contemplando a temática “Os desafios da luta antirracista do século XXI”, o qual contou com aproximadamente 1.000 participantes. É interessante mencionar que a programação desta edição incorporou cinco eventos concomitantes, a saber: 1) II Seminário Internacional de Pesquisadores/as Negros/as; 2) I Seminário de Iniciação Científica da ABPN; 3) I Encontro Nacional de Pesquisadoras e Pesquisadores em Saúde da População Negra; 4) Simpósio do AERA – American Educational Research Association, o V Seminário Nacional, e 5) VII Seminário Regional sobre Formação de Professores e Relações ÉtnicoRaciais. Esta edição contou com uma programação composta por 04 conferências, 15 simpósios temáticos, 25 mesas-redondas, 300 trabalhos de comunicações livres, 46 pôsteres de iniciação científica, 19 minicursos e oficinas, além de uma intensa programação artísticocultural.

O VIII COPENE, realizado na Universidade Federal do Pará, em 2014; foi organizado pelo Núcleo GERA da UFPA e contou a participação de 2.000 pesquisadores/as voltados para o tema "Ações Afirmativas: cidadania e relações étnico-raciais”. Essa edição incorporou cinco eventos concomitantes, a saber: 1) III Seminário Internacional de Pesquisadores/as Negros/as; 2) II Seminário de Iniciação Científica da ABPN; 3) II Encontro Nacional de Pesquisadoras e Pesquisadores em Saúde da População Negra; 4) Simpósio do AERA- American Educational Research Association; e, 5) VI Seminário Nacional e VIII Seminário Regional sobre Formação de Professores e Relações Étnico-Raciais.

O IX COPENE, cujo tema foi “Novas Fronteiras da Intolerância Racial: Velhas Práticas de Discriminação e Novos Espaços – Universo Web” foi realizado em 2016, na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), na cidade de Dourados, incorporando também outros eventos concomitantes, dentre os quais o Encontro Nacional de Negros e Indígenas Cotistas e o Encontro de Mulheres Negras do Centro-oeste.

Esta edição consagrou-se com a fundação da Associação de Investigadores Negros e Negras da América Latina e Caribe e com a realização do I Encontro de Investigadores Negros e Negras da América Latina e Caribe – ENEGRO-ALAC. A Universidade Federal de Uberlândia UFU Universidade Federal de Uberlândia (UFU) é uma fundação pública, integrante da Administração Federal Indireta, vinculada ao Ministério da Educação (MEC). Essa instituição, ainda com o nome de Universidade de Uberlândia (UnU), foi autorizada a funcionar pelo Decreto-lei n. 762, de 14 de agosto de 1969, e federalizada pela Lei n.

6.532, de 24 de maio de 1978. Aberta a todas as manifestações políticas, ideológicas e religiosas e às diferentes correntes de pensamento, a UFU, localizada na cidade de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, tem como missão formar profissionais qualificados, produzir conhecimento e disseminar a ciência, a tecnologia, a informação, a cultura e a arte na sociedade por intermédio do ensino público e gratuito, da pesquisa e da extensão, visando à melhoria da qualidade

de vida, a difusão de valores éticos e democráticos, a inclusão social e o desenvolvimento sustentável. A universidade possui ampla infraestrutura física para a realização de eventos técnico-científicos, composta por dezenas de Blocos destinados às atividades administrativas, didáticas e técnico-científicas, que comporta, dentre outros, 4 museus universitários, 3 restaurantes universitários, mais de 3 dezenas de auditórios com capacidade para um público de mais de 5.000 pessoas, centenas de salas de aulas para atividades didáticas, laboratórios de informática, laboratórios avançados de pesquisa, prédios de pesquisa, biblioteca central e bibliotecas setoriais, além de amplos espaços de convivência e de exposição com capacidade instalada para um público de mais de 10.000 pessoas.

A UFU é o principal centro de referência em ciência e tecnologia de uma ampla região do Brasil Central, que engloba o Triângulo Mineiro, o Alto Paranaíba, o noroeste e partes do norte de Minas, o sul e o sudoeste de Goiás, o norte de São Paulo e o leste de Mato Grosso do Sul e do Mato Grosso. Ela tem autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, sua organização e funcionamento são orientados por legislação federal, por seu Estatuto, Regimento Geral e por normas internas. Em sua infraestrutura, possui sete campi - quatro em Uberlândia (MG) (Educação Física, Glória, Santa Mônica e Umuarama), e três campi avançados, sendo um em Ituiutaba (MG), um em Monte Carmelo (MG) e outro em Patos de Minas (MG).

O Campus Educação Física está localizado na região central de Uberlândia (MG), no bairro Aparecida, em uma área de 53.474 m², e nele funcionam os cursos de graduação e pós-graduação em Educação Física e Fisioterapia, além da Escola de Educação Básica (ESEBA), com a oferta do Ensino Fundamental. A área foi adquirida pela antiga Autarquia Educacional de Uberlândia, com auxílio financeiro da Prefeitura Municipal de Uberlândia, na época de implantação do curso de Educação Física, em 1971. O Campus Santa Mônica, cujo terreno foi doado à universidade em 1964, está situado na zona leste de Uberlândia (MG), no bairro Santa Mônica, em uma área de 280.119 m². É considerado o campus sede da UFU, pois nele está o prédio da Reitoria e diversos órgãos administrativos e suplementares. Nesse campus são oferecidos, predominantemente, cursos de graduação e de pós-graduação das áreas de artes, ciências humanas, ciências sociais aplicadas, ciências exatas e da terra, letras e engenharias.

O Campus Umuarama tem 170.555 m² e localiza-se na região leste de Uberlândia (MG), no bairro Umuarama. A área foi doada à universidade em 1966. A maioria dos cursos de graduação e de pós-graduação oferecidos neste Campus são nas áreas de ciências da saúde, ciências biológicas e ciências agrárias. Nele também se situam a Escola Técnica de Saúde (ESTES), o Hospital de Clínicas de Uberlândia (HCU), o Hospital do Câncer, o Hospital Veterinário e o Hospital Odontológico. A Escola Técnica de Saúde (ESTES/UFU) é uma unidade de ensino que integra a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (SETEC/MEC), conforme o art. 1º da Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, para a oferta de educação profissional e tecnológica, dedicando-se, principalmente, à formação profissional técnica de nível médio e formação inicial e continuada, com a missão de desenvolver a educação profissional e tecnológica por meio da articulação do ensino, pesquisa e extensão, possibilitando ao estudante integrar a tríplice dimensão humana: do Pensar, do Fazer e do Ser, garantindo o permanente acesso ao conhecimento, ao desenvolvimento de suas aptidões, tornando-o um cidadão capaz de criar e inovar diante das constantes transformações do mundo do trabalho, com vistas à formação inicial e continuada de trabalhadores, com capacitação, aperfeiçoamento e atualização em todos os níveis de escolaridade, visando o desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva e social por meio da oferta de: a) educação profissional técnica de nível médio, para estudantes que tenham concluído o ensino médio; b) educação profissional concomitante ao ensino médio para estudantes acima de 18 anos e que não cursaram o ensino médio (PROEJA). Há também a oferta dos cursos de Técnico em Enfermagem; Técnico em Análises Clínicas; Técnico em Prótese Dentária; Técnico em Saúde Bucal; Técnico em Meio Ambiente; Técnico em Controle Ambiental; além dos cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC).

O Campus Glória, aprovado em 2011, recebeu as primeiras aulas no início de 2016. A área de 2.937.044,00 m² está situada na zona sul de Uberlândia (MG). Nele são ministradas aulas de quatro cursos de graduação, a saber, Agronomia, Engenharia Ambiental, Medicina Veterinária e Zootecnia. O Campus Pontal, criado em 2006, situa-se em Ituiutaba (MG), no bairro Tupã, em uma área de 500 mil m². São ofertados 11 cursos de graduação de diferentes áreas do conhecimento, além de dois cursos de mestrado, todos vinculados à Faculdade de Ciências Integradas do Pontal (FACIP). O Campus Monte

Carmelo abrange uma área de 242.001 m² e fica na Rodovia LMG 746, Km 1, em Monte Carmelo (MG). Nele são oferecidos cinco cursos de graduação. A expansão da UFU para Monte Carmelo começou em 2010.

A universidade também utiliza outros prédios na cidade, no bairro Nossa Senhora de Fátima, para funcionamento de laboratórios, salas de professores e outras atividades. O Campus Patos de Minas, localizado em Patos de Minas (MG), está em fase de elaboração do Plano Diretor Físico Territorial. Desde 2010, quando houve a expansão da UFU para o município, as atividades acadêmicas e administrativas acontecem em estruturas físicas cedidas à universidade, como no Palácio dos Cristais e em salas da UNIPAM (Centro Universitário de Patos de Minas). Em Patos de Minas, a UFU oferece três cursos de graduação e um curso de mestrado.

Atualmente a UFU oferece 75 graduações, 20 cursos de doutorados, 39 cursos de mestrados acadêmicos, 6 cursos de mestrado profissional e diversos cursos de especialização lato sensu, além de cursos técnicos da área de saúde e meio ambiente, realizados pela Escola Técnica de Saúde (ESTES). Na área do ensino a distância, oferece também cursos de graduação, especialização, e extensão e de aperfeiçoamento. Na área dos Estudos Africanos e das suas Diásporas, de forma particular os estudos afro-brasileiros, o Campus de Patos de Minas conta com diversos grupos de estudos e pesquisa, dos quais destacamos o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (NEAB/UFU), criado no ano de 2006, o Grupo de Pesquisa em Estudos Africanos e Afro-Brasileiros (GEAAUFU) e o Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Educação para as relações étnico-raciais e Ações Afirmativas (NEPERE/UFU), com consolidada produção na área, sendo os dois últimos os responsáveis institucionais pela organização deste X COPENE.

Objetivos O Congresso Brasileiro de Pesquisadores/as Negros/as (COPENE) tem como objetivo constituir-se em espaço de divulgação, de circulação e de promoção da produção científica dos pesquisadores/as negros/as, e dos pesquisadores/as que estudam as temáticas vinculadas à população negra na perspectiva do diálogo entre os povos africanos e da Diáspora, com vistas a debates e reflexões acerca da intelectualidade negra nos diferentes campos e áreas do conhecimento científico, na perspectiva da resistência, enfrentamento e combate no

campo científico das diversas formas de racismo e segregação da população negra e dos/as pesquisadores/as negros/as nos espaços sociais, especialmente na produção acadêmica com interlocução com a sociedade.

Objetivos Específicos



Formar recursos humanos para a pesquisa científica e para a investigação de alto nível nos diversos níveis (formação científica no ensino médio, no ensino de graduação – licenciaturas e bacharelados –, no ensino de pós-graduação – mestrado e doutorado), com vistas à preparação dos/as pesquisadores/as negros/as para o enfrentamento dos dilemas e desafios da vida acadêmica;



Fomentar a produção do conhecimento científico de alto nível e de impacto acadêmico dos/as pesquisadores/as negros/as nos diferentes níveis e modalidades de formação científica, com vistas à veiculação, circulação e promoção desta produção nos diferentes espaços acadêmicos e sociais, em particular, como potencializadores do diálogo entre o conhecimento científico produzido na educação superior e a educação básica;



Divulgar a produção científica dos/as pesquisadores/as negros/as nos diferentes níveis e modalidades de formação, por meio da apresentação de trabalhos científicos sob a forma de pôster e comunicação oral nas diferentes sessões temáticas, apresentação em mesas-redondas, minicursos, oficinas de trabalho, palestras, conferências, diálogos de experiências, publicação de resumos, anais com artigos completos, coletâneas especiais, entre outras modalidades;



Divulgação da produção científico-cultural dos/as pesquisadores/as negros/as por meio de exposições culturais, mostras científicas, mostras de cinema, apresentações cênicas e outras formas de apresentação;



Promover a aproximação entre Educação Básica e a academia, possibilitando o debate e contribuindo para a ampliação da

implementação das leis 10.639/03 e 11.645/08, com a realização da jornada nacional da educação básica da ABPN; 

Fortalecer o debate sobre as relações de gênero e, de forma particular, sobre o feminismo negro e as temáticas relativas à população negra no campo da luta LGBT;



Fortalecer as áreas científicas da ABPN por meio da organização dos encontros de áreas da ABPN, bem como dos encontros relativos a áreas correlatas de estudo, dentre as quais: comunidades quilombolas, feminismo negros, ações afirmativas, cultura negra e afro-brasileira, empreendedorismo negro etc.;



Promover o diálogo entre a ABPN e os movimentos sociais, de forma particular com o movimento quilombola e as comunidades tradicionais de matriz africana, os movimentos de empreendedorismo negro, os artistas negros, os escritores negros, dentre outros;



Promover o diálogo entre os/as pesquisadores/as negros/as brasileiros/as e os/as estudantes africanos/as nas Instituições de Ensino Superior Brasileiras em programas como o PEC-G e o PECPG, com vistas a intercambiar conhecimentos, acadêmicos ou não;



Promover o intercâmbio entre os Núcleos de Estudos Afrobrasileiros - NEABs, a fim de socializar ações por eles desenvolvidas em suas instituições; Organização da Reunião Nacional de Consórcios de NEABs;



Fomentar a Iniciação científica dos/as jovens negros/as no ensino médio e nos cursos de graduação, por meio da realização da Jornada Nacional de Iniciação Científica da ABPN;



Aproximar e incentivar a participação, no evento, dos/as pesquisadores/as negros/as, que não estudam as questões raciais e do negro na universidade, e que ainda se encontram distantes dos fóruns da ABPN;



Fomentar o intercâmbio científico e a cooperação científica internacional com diferentes instituições congêneres espalhadas pelo mundo e, de forma particular, os centros de estudos africanos e com as universidades e instituições de pesquisa do continente africano.

Público alvo e expectativa do número de participantes O X Congresso Brasileiro de Pesquisadores/as Negros/as (X COPENE) tem como público-alvo: 

Pesquisadores/as em diferentes níveis da formação científica (iniciação científica, mestrado, doutorado, pós-doutorado), bem como nas diferentes modalidades de atuação (professores/as universitários/as, professores/as e demais profissionais da educação básica, pesquisadores/as independentes, militantes e ativistas da luta antirracista);



Profissionais da Educação Básica, professores/as da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio, bem como coordenadores/as pedagógicos/as, supervisores/as de ensino, orientadores/as educacionais, inspetores/as escolares;



Movimentos sociais, movimento negro organizado, organizações da sociedade civil, como comunidades quilombolas, comunidades tradicionais de terreiro;



Gestores/as públicos dos órgãos de combate ao racismo e de promoção da igualdade racial;

Produtores/as culturais, artistas e promotores/as de cultura vinculados a manifestações culturais de matrizes africanas, de forma particular, da cultura afro-brasileira.

Neste X COPENE, estima-se a participação de um público direto de 1.500 (mil e quinhentas) pessoas pesquisadores/as em diferentes níveis e modalidades da carreira científica, bem como, atingir indiretamente aproximadamente 50.000 (cinquenta mil) pessoas. 

Cronograma



Dezembro de 2017 – Lançamento do Website oficial do X COPENE;



Até 30 de janeiro 2018 – Recebimento de sugestões de conferências, e nomes para composição da Comissão Organizadora e Científica no endereço eletrônico: xcopene2018@gmail.com;



Até 18 de fevereiro de 2018 – Inscrições de propostas de MesasRedondas, Seções Temáticas de Apresentação de Trabalho, Encontros de Áreas da ABPN, Publicações Especiais do X COPENE, minicursos e oficinas no site do evento e das propostas de atividades para a programação cultural do X COPENE;



24 de fevereiro de 2018 – Reunião da Comissão Científica para avaliação das propostas;



01/03/2018 – Divulgação da Programação Sênior (conferências) e das propostas selecionadas de Mesas-Redondas, Seções Temáticas de Apresentação de Trabalho, Encontros de Áreas da ABPN, Publicações Especiais do X COPENE, minicursos e oficinas no site do evento;



01/03/2018 á 30/04/2018 – Inscrição de trabalhos em Seções Temáticas de Apresentação de Trabalho e dos textos para composição das publicações especiais do X COPENE;

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Até 30/04/2018 – Inscrição de trabalhos de iniciação científica e relatos de experiências de profissionais da Educação Básica;

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Até 14 de maio de 2018 – Divulgação dos trabalhos aprovados para apresentação nas Seções Temáticas, publicação nas Publicações Especiais, trabalhos de iniciação científica e relatos de experiências de profissionais da Educação Básica;

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01 de abril de 2018 a 30 de maio de 2018 – Inscrição para lançamento de livros;

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30 de junho de 2018– Divulgação da programação de lançamento de livros e da Programação Cultural do X COPENE;

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31 de julho de 2018– Divulgação da Programação geral do X COPENE;

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01/03/2018 30/09/2018 – Inscrição antecipadas em minicursos e oficinas;

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12 a 17 de outubro – Realização do X COPENE.

Programação A programação prevê: a) Conferências gerais, sendo uma delas, a de abertura; uma de encerramento, e 6 intermediárias ao longo dos 6 dias de evento. Elas contarão com pesquisadores/as negros/as de destacado reconhecimento científico nacional e internacional; b) Mesas-redondas compostas por um coordenador (proponente) e até 3 (três) especialistas de diferentes instituições. Todas essas mesas serão propostas pelos sócios da ABPN e pelos NEABs; c) Jornada Nacional de Educação Básica da ABPN, com seção de apresentação de pôsteres com relatos de experiências dos/as professores/as da Educação Básica, bem como dos NEABs vinculados a instituições pertencentes a este nível de ensino, e ações desenvolvidas noâmbito do PIBID; d) Jornada Nacional de Iniciação Científica da ABPN, que contará com a apresentação de pôsteres de iniciação científica, dentre outras atividades, contemplando os estudantes de graduação, do ensino médio e de bolsistas de iniciação científica ou iniciação a docência; e) Encontro Nacional de Estudantes Africanos/as em Instituições de Ensino Superior Brasileiras; f) Encontro Nacional de Comunidades Quilombolas; g) Encontro Nacional de Órgãos Governamentais de Promoção da Igualdade Racial; h) Encontros das áreas da ABPN; i) Minicursos e Oficinas; j) Seções Temáticas para apresentações de trabalho; k) Reunião Nacional do Consórcio de NEABs; l) Assembleia da ABPN;

m) Programação Cultural (COPENE CULTURAL), incluindo vivência cultural na festa da congada, mostra de cinema, debates, shows, apresentações culturais etc.; n) Publicações especiais sob a forma de coletânea de autores/as ou livro individual, a ser lançado no X COPENE; o) Homenagens aos ex-presidentes da ABPN; p) lançamento de Livros e outras atividades sugeridas pelos sócios da ABPN e pelos NEABs. Com vistas a viabilizar a realização das atividades, cada proposta deverá ser autofinanciável, podendo buscar recursos junto às instituições de origem dos proponentes, NEABs, instituições estaduais de fomento, editais etc. (lembramos que a CAPES, CNPq e FAPEMIG figurarão como financiadoras do evento, portanto, devem-se verificar as normas destas instituições quanto ao financiamento de propostas individuais). A Organização do X COPENE priorizará os recursos para viabilizar as seguintes demandas: a) Conferencistas; b) Ex-presidentes da ABPN homenageados; c) Coordenadores dos encontros de áreas; d) Coordenadores das jornadas especiais; e) Coordenadores de Seções Temáticas de apresentação de Trabalho, na proporção de um proponente por proposta efetivada; f) Ministrantes de minicursos e oficinas, na proporção de um proponente por proposta efetivada; g) Membros de Mesas-Redondas;

Tipos de participação.

A o ingressar no site do X COPENE para participar do evento, escolhida uma única modalidade de participação, o/a inscrito/a dará seguimento ao processo por meio das seguintes opções:

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Inscrição com proposta de trabalho

Inscrição sem proposta trabalho a) Inscrição com proposta de trabalho

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O/a inscrito/a que optar pela opção “com apresentação de proposta” poderá apresentar: 

Proposta de Sessão Temática para apresentação de trabalhos.

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Proposta de Minicursos.

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Proposta de Oficinas.

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Proposta de Mesa-Redonda.

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Proposta de Encontro de Área da ABPN.

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Proposta de Publicações Especiais.

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Proposta de Programação Cultural.

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Proposta de Apresentação de Pôster de Iniciação Científica.

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Proposta de Apresentação de Pôster (Educação Básica).

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Proposta de Apresentação de Resumo em Sessão Temática.

Proposta de Apresentação de Trabalho Completo em Publicações Especiais b) Inscrição sem proposta ou trabalho.

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O/a inscrito/a que optar pela opção “sem apresentação proposta ou trabalho”, poderá alterar esta condição a qualquer momento.

Eixos Temáticos

O 10º Congresso Brasileiro de Pesquisadores/as Negros/as (X) COPENE terá sua programação estruturada a partir dos seguintes eixos temáticos: 

Educação para as relações étnico-raciais;

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História da África e das Diásporas africanas;

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Saúde da população negra;

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Negritudes e africanidades;

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Tecnologia, africanidades e inovação: conhecimento científico e saberes com protagonismo negro;

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Pensamento negro, intelectuais africanos/as e da Diáspora;

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Identidade de gênero e feminismos negro;

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Literaturas africanas/afro-brasileira e linguagens descoloniais;

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Políticas públicas e ações afirmativas;

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Movimentos negros e movimentos sociais;

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Epistemologias e metodologias afrocentradas

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Cultura, arte, memória, patrimônio afro-brasileiro e identidade negra;

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Meio ambiente e comunidades;

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Povos tradicionais de matrizes africanas;

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Empreendedorismo negro - trabalho desenvolvimento;

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Justiça, controle social e aplicação material do direito;

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Mídia e negritude;

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Juventude negra;

Gestão pública e políticas afirmativas; Outros eixos propostos pelos sócios da ABPN. 

Sobre a instituição Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as – ABPN. A Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as – ABPN foi fundada em agosto de 2000. Organização sem fins lucrativos e

apartidária, ela se destina à defesa da pesquisa acadêmico-científica e/ou em espaços afins realizada prioritariamente por pesquisadores/as negros/as, sobre temas de interesse direto das populações negras no Brasil e de todos os demais temas pertinentes à construção e à ampliação do conhecimento humano e, igualmente, ao desenvolvimento sociopolítico e cultural da sociedade. Esta associação, atualmente, é um dos órgãos fundamentais da rede de instituições que atuam no combate ao racismo, ao preconceito e à discriminação racial, com vistas à formulação, à implementação, ao monitoramento e à avaliação das políticas públicas para uma sociedade justa e equânime.

Deste modo, entre as finalidades da ABPN, estão o fortalecimento profissional de pesquisadores/as; a consolidação de campos temáticos de pesquisas; a institucionalização de grupos de pesquisas e instâncias correlatas, face às exigências contemporâneas da diversidade e da multiplicidade da produção de conhecimentos no campo acadêmico, em particular, com a incorporação de estudos sobre relações raciais e sobre as populações historicamente discriminadas, no sentido de afirmação da riqueza de temáticas e de pesquisas no âmbito das Ciências Sociais e Humanas, das Ciências Sociais Aplicadas e das Ciências da Natureza, Ciências da Saúde e Ciências da Linguagem e das Artes.

A ABPN tem por MISSÃO “congregar e fortalecer pesquisadores/as negros/as e outros/as que trabalham com a perspectiva de superação do racismo, e com temas de interesse direto das populações negras no Brasil, na África e na Diáspora, defendendo e zelando pela manutenção da pesquisa com financiamento público e dos institutos de pesquisa em geral, propondo medidas para o fortalecimento institucional da temática das relações raciais”. Para efeito desta associação, consideram-se pesquisadores/as negros/as interessados/as em pesquisas acadêmicas em temas pertinentes à construção e à ampliação do conhecimento humano, e outros pesquisadores (não restringindo a participação de pesquisadores nãonegros) comprometidos com temas de interesse das populações negras no Brasil, na África e na Diáspora. Estes realizam pesquisa científica, seja em universidades, faculdades, centro de pesquisa, entidades, ou seja, são indivíduos devidamente reconhecidos por sua contribuição para a produção do conhecimento, uma vez que têm uma trajetória histórica traçada pelos pesquisadores negros no Brasil, nos diversos espaços institucionais de pesquisa e nos Movimentos Negros de forma geral. Por fim, esta é uma associação de caráter nacional que realiza um esforço constante, no sentido de efetivar um diálogo com

pesquisadores e instituições de pesquisas intensificando e ampliando o campo de debate sobre as relações étnico-raciais e suas proposições, bem como fortalecendo uma rede de solidariedade entre populações negras, de um modo geral.

Sobre a cidade A cidade de Uberlândia, no estado de Minas Gerais, é a maior cidade da região do Triângulo Mineiro. Possui a segunda economia mais importante do estado, e sua localização geográfica é estrategicamente privilegiada. Ao longo do seus mais de 120 anos de existência, transformou-se no maior centro de distribuição atacadista da América Latina, sendo detentora de uma moderna rede de comunicação, composta por emissores de TVs, rádios e uma companhia local de telefonia fixa e celular, com condições ideais para receber turistas e sediar grandes eventos. A cidade possui espaços estruturais para realização de grandes eventos, como o Teatro Municipal de Uberlândia, com capacidade para mais de 800 pessoas, o Center Convention, com capacidade para aproximadamente 5000 pessoas, uma vasta rede hoteleira, que agrega conforto, qualidade e preços acessíveis, rodoviária e rodovias com conexão para as principais cidades do país, e um moderno aeroporto com voos diretos e/ou com conexão para as principais capitais brasileiras e exterior. http://www.copene2018.eventos.dype.com.br