Boletim de 27 03 2016

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Primeira Igreja Batista de

Pastoral TEOLOGIA DA CRUZ.

A n o s

“Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me”. (Lucas 9.23)

Informativo da semana de 20/03/2016 a 27/03/2016

A partir do marco da cruz de Cristo, percebemos uma grande inversão de todos os valores. Justamente dos inferiores, o que nada é, isto Deus escolheu. Para Saulo de Tarso, a cruz tinha sido uma grande pedra de tropeço. Afinal, Cristo crucificado é “escândalo para os judeus, loucura para os gentios” (1 Co 1.23). Porém, agora, para o apóstolo Paulo a “palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus” (1 Co 1.18).

Domingos EBD, 8h30. Culto Matutino, 09h45. Culto Vespertino, 19h.

“Nenhum personagem histórico entendeu melhor e mais profundamente o poder da cruz que Martinho Lutero, o reformador do século XVI”, (Mark Shaw). [1] Alister McGrath, teólogo de Oxford, definiu a teologia da cruz de Lutero como “uma das compreensões mais poderosas e radicais da natureza da teologia cristã que a Igreja já conheceu”. [2]

Segundas-feiras Maturidade Saudável, 07h30. Sala de Memorização, 9h. Terças-feiras Desperta Débora, 17h. Quartas-feiras Maturidade Saudável, 07h30. Culto de Oração e Estudo Bíblico, 19h30. Quintas-feiras MCC, 14h30. Culto dos Surdos, 19h. Sextas-feiras Culto de Oração da MCA, 07h30. 1ª Segunda do Mês Culto Mulheres Conectadas, 19h30. 2ª Segunda do Mês Ministério Ímpar, 19h30. 1ª Quarta do Mês Culto das Famílias, 19h30. 2ª Quarta do Mês Culto de Missões, 19h30. Última Quarta do Mês Culto Superação, 19h30. 2º Sábado do Mês Último Sábado do Mês Encontrão #JUNITED, 19h30.

Para Lutero a cruz é a marca central de toda a teologia. “No Cristo crucificado é que estão a verdadeira teologia e o verdadeiro conhecimento de Deus.” [3] Conhecer a Deus pela cruz é conhecer o nosso pecado e o amor redentor de Deus. Deus, na cruz, destrói todas as nossas idéias preconcebidas da glória divina. O perigo em potencial que a teologia da cruz vê na sua antítese é que a teologia da glória levará o homem a alguma forma de justiça pelas obras, à tendência de se fazer uma barganha com Deus com base em realizações pessoais. A teologia da cruz conhece a Deus no próprio lugar onde Ele se ocultou – na cruz, com os seus sofrimentos, todos eles considerados fraqueza e loucura pela teologia da glória. Deus é conhecido e compreendido não na força, mas na fraqueza, não numa demonstração impressionante de majestade e poder, mas na exibição de um amor que se dispõe a sofrer a fim de converter o homem para si: “Sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça” (Rm 3.24-25). A adoração ou pregação que faz as pessoas sentirem-se bem consigo mesmas enquanto estão satisfeitas com suas palavras e pensamentos arrogantes sobre Deus, é uma adoração da glória que condena nossa alma e nos separa de Deus. Quando a igreja perde sua cruz, “trocando-a pelo aplauso desta era ou a medida de sucesso deste mundo, acaba se deparando com um futuro pouco promissor”. [4] Para seguir na teologia da Cruz, Jesus faz o convite “... a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me”. (Lucas 9.23) Pr. Carlos Elias de Souza Santos. Referências: 1. SHAW, Mark. Uma Lição sobre a Verdade: A Teologia da Cruz de Martinho Lutero. 2. McGRATH, Alister. Lutero e a Teologia da Cruz. São Paulo: Cultura Cristã, 2014, p.16. 3. LUTERO, Martinho. Obras Selecionadas. Vol. 1. São Leopoldo e Porto Alegre: Sinodal, 1987, p. 50. 4. SHAW, op. cit., p. 18.


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