O Compromisso n.º 0

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O COMPROMISSO BOLETIM INFORMATIVO DA AAPACDM ‐ ASSOCIAÇÃO ALGARVIA DE PAIS E AMIGOS DE CRIANÇAS DIMINUÍDAS MENTAIS

Nº 0 Redacção e Edição: AAPACDM

Dezembro de 2010 Nº 0

EDITORIAL A nossa Associação: Visão e Missão A AAPACDM, Instituição Particular de Solida‐ riedade Social, sem fins lucrativos e de Utilida‐ de Pública, fundada em 1968, aposta na inte‐ gração da diferença de modo a atingir a Igual‐ dade de Oportunidades. As suas áreas de intervenção são as seguintes: Educacional (Escola de Ensino Especial — 14 alunos), CAO (Centro de Actividades Ocupa‐ cionais — 22 clientes), CAOL (Centro de Activi‐ dades Ocupacionais Laborais — 15 clientes), Residência “JustaCASA” (Lar de Apoio — 12 clientes), Unidade de Formação Profissional (38 formandos) e Clube de Desporto Adapta‐ do. Também é a promotora do Projecto (Re) CRIA — Centro de Recursos Itinerante do Algarve. Pretendemos, assim, contribuir para a melho‐ ria do bem‐estar das Pessoas com Incapacida‐ des, no respeitante ao seu desenvolvimento humano, social e económico. Paralelamente, almejamos consciencializar a sociedade civil para a problemática da deficiência, de modo a promover a erradicação da exclusão social.

Isto, porque o modelo ideal de sociedade a construir será aquela que garanta a partici‐ pação de todos os cidadãos, no que se pode‐ ria classificar de “sociedade inclusiva”. Em termos nacionais, a realização integral do indivíduo com deficiência, enquanto cida‐ dão, ainda se encontra, em termos qualitati‐ vos e quantitativos, aquém do desejável. Por exemplo, no que diz respeito ao mundo do trabalho, a presença de pessoas com defi‐ ciência, na totalidade da população empre‐ gada, é pouco significativa. Por outro lado, as relações laborais estabelecidas são sobre‐ tudo marcadas pela precariedade. É nossa Missão, a fim de concretizar o esta‐ belecido anteriormente, a realização de pro‐ jectos terapêuticos, educativos e de geração de rendimentos que permitam a promoção do desenvolvimento global de cidadãos com deficiência mental, necessidades educativas especiais e/ou em situação de risco de exclu‐ são social partindo da convicção de que o saber e a utilização de ferramentas adequa‐

Nesta Edição: Editorial: A nossa Associação ‐ Visão e Missão

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Respostas Sociais

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Os nossos projectos A implementação da Qualidade na Associação

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2010: um ano pleno de eventos

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“Casa d’O Compromisso” ‐ Novo Lar Residencial e CAO: uma resposta que urge implementar

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Visão e Missão (cont.)

Dra. Eliane Cruz, Presidente da AAPACDM

« O modelo ideal de sociedade a construir será aquela que garanta a participação de todos os cidadãos »

das permitem desfrutar de uma ciação apoia neste momento cerca condição mais elevada e de uma de 105 famílias, sendo as receitas vida mais digna. provenientes de subsídios públicos (83%) e de donativos (7%). É nosso objectivo intervir duma forma qualificada, dinâmica e mul‐ A fim de fomentar a aprendiza‐ tidisciplinar nos domínios da Edu‐ gem, a troca de experiências e cação, Estimulação, Saúde, Ocupa‐ pressionar o poder político a assu‐ ção de Tempos Livres, e Capacita‐ mir plenamente os preceitos cons‐ ção de Competências, Formação, titucionais e da União Europeia, no Reabilitação e a Integração, evitan‐ tocante aos deveres de integração do a Desigualdade e Exclusão a social e laboral das Pessoas com que estas pessoas estão sujeitas. Deficiência, a Associação é mem‐ bro dos seguintes organismos: A prossecução desta Missão baseia CNIS – Confederação Nacional das ‐se em objectivos concretos. Instituições de Solidariedade; FOR‐ Nomeadamente, a aposta na MEM – Federação Portuguesa de melhoria da qualidade de vida dos Centros de Formação Profissional clientes e das suas famílias; o enfo‐ e Emprego de Pessoas com Defi‐ que nas potencialidades de cada ciência; CNOD – Confederação cliente; a atenção redobrada nas Nacional dos Organismos de Defi‐ necessidades das famílias; a quali‐ cientes; CLASF – Conselho Local de dade da gestão assente em crité‐ Acção Social de Faro; CPCJ – rios técnicos, humanos, económi‐ Comissão Nacional de Protecção cos e financeiros eficazes; a pro‐ das Crianças e Jovens em Risco moção da efectiva integração (núcleo alargado). social dos clientes; a filosofia de “portas abertas” para com a comu‐ nidade. A nossa actuação tem por base valores éticos de que nunca abdi‐ caremos: a Igualdade de tratamen‐ to, direitos e interesses de todos os clientes e familiares; o acata‐ mento da legalidade, tendo em consideração que a mesma busca promover a justiça e a transparên‐ cia nas relações sociais; a tónica no profissionalismo e honestidade; o respeito pela integridade das pes‐ soas e pelos seus valores morais. De abrangência regional, a Asso‐


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RESPOSTAS SOCIAIS 1. Educacional – Escola de Ensino Especial Esta resposta, tutelada pelo Ministério da Educação, tem como destinatários indivíduos no intervalo etário entre os 6 e os 18 anos com Necessidades Educativas Especiais de carácter permanente no domínio do défice cognitivo. Surgiu como uma resposta à inte‐ gração imperfeita de indivíduos com deficiên‐ cia no Ensino Regular por parte do Ministério da Educação. Encontra‐se em vigor um regi‐ me de paralelismo pedagógico com o 1º Ciclo. 2. CAO – Centro de Actividades Ocupacionais Esta resposta social destina‐se a indivíduos a partir dos 16 anos de idade, com Deficiência Mental Moderada a Grave, sendo tutelada pelo Ministério do Trabalho e Segurança Social. 3. CAOL ‐ Centro de Actividades Ocupacio‐ nais Laborais Esta resposta social, com capacidade para quinze indivíduos, destina‐se a indivíduos a partir dos 16 anos de idade, com Deficiência Mental Moderada a Grave, sendo tutelada pelo Ministério do Trabalho e Segurança Social. Alguns dos seus objectivos são, o aumento da qualidade de vida e do bem‐estar dos indiví‐ duos, tendo em conta as suas potencialidades físicas, psíquicas e sociais; o aumento da sua auto‐estima e valorização individual; o apro‐ fundamento da interacção estabelecida com a família e comunidade. A realização dos objectivos pelas três respos‐ tas sociais (CAO, CAO Educacional e CAO Laboral) atinge‐se mediante serviços como:

. Actividades (estritamente) Ocupacionais: como as Tecnologias de Informação e Comu‐ nicação ou a Educação e Expressão Plástica, nas quais para além da estimulação táctil, é explorada a criatividade individual; . Actividades Socialmente Úteis: cumprimento de tarefas num contexto laboral, com tudo o que isso implica em termos de desenvolvi‐ mento de auto‐estima e aumento da partici‐ pação social do indivíduo; . Actividades de Desenvolvimento Pessoal e Social: a Educação Social, e as Actividades de Vida Diária (AVD), as quais vão da realização de trabalhos domésticos ao reconhecimento dos diversos espaços da casa e das suas fun‐ ções; . Actividades Lúdico‐Terapêuticas: a Equita‐ ção, a Educação e Expressão Musical, o Karaté Adaptado, a Prevenção Rodoviária, as Activi‐ dades Desportivas Adaptadas, e a Dança, onde, para além de se desenvolver a noção de movimento e ritmo, a autoconfiança, o respeito pelos demais, é pretendido o desen‐ volvimento da noção corporal por parte dos indivíduos, assim como proporcionar momen‐ tos de bem‐estar físico e psicológico, permitir a obtenção de hábitos cívicos e do respeito pelas leis de trânsito; . Actividades Sócio‐Culturais: o Rancho Focló‐ rico; visitas à Biblioteca Municipal; participa‐ ção em feiras e mostras educativas e cultu‐ rais, entre outras; . Terapia Ocupacional: através de técnicas como jogos ou simulações, intervém‐se nos factores que dificultam a realização das tare‐ fas quotidianas.


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RESPOSTAS SOCIAIS (cont.) 4. Residência JustaCASA – Lar de Apoio Esta resposta social está preparada para aco‐ lher indivíduos entre os 6 e os 18 anos de ida‐ de, com Deficiência Mental, Necessidades Educativas Especiais e em risco de exclusão social, sendo tutelada pelo Ministério do Tra‐ balho e Segurança Social. Aqui, são criadas as condições facilitadoras de uma integração sócio‐familiar e do aumento da valorização pessoal. Neste âmbito, para além do aloja‐ mento e alimentação, são oferecidos serviços como higiene pessoal e cuidados de imagem, apoio psicossocial, cuidados de saúde, trata‐ mento de roupa, apoio às actividades de carácter ocupacional, ou apoio na aquisição de bens e serviços. Em suma, ambiciona‐se garantir condições de bem‐estar e qualidade de vida ajustadas às necessidades dos clien‐ tes. 5. Unidade de Formação Profissional Visa permitir a aquisição e desenvolvimento de competências profissionais por pessoas com deficiências e incapacidades, de modo a potenciar a sua empregabilidade e inserção na vida activa. Aposta‐se num percurso formativo integrado abrangendo os domínios da recuperação e actualização de competências pessoais e sociais, qualificação numa determinada área profissional e aplicação dos conhecimentos adquiridos em situação real de trabalho. É através deste triplo esforço de reabilitação, qualificação e integração que contribuímos para a erradicação da exclusão social e para a edificação de uma sociedade alicerçada na igualdade de oportunidades e respeito pela diferença.

Actualmente proporcionamos aos nossos for‐ mandos uma Certificação Profissional e a pre‐ paração para uma Certificação Escolar, atra‐ vés da construção de um Portefolio (6º ano e 9º ano), destinado ao Reconhecimento, Vali‐ dação e Certificação de Competências (RVCC), no âmbito dos Centros de Novas Oportunida‐ des. Os Cursos existentes são baseados no Catálo‐ go Nacional de Qualificações, sendo os refe‐ renciais adaptados a pessoas com deficiências e incapacidades. Tendo em consideração a especificidade eco‐ nómica do Algarve, em que a Hotelaria e Res‐ tauração se revestem de grande importância, colocámos em funcionamento os seguintes cursos: Empregado(a) de Andares; Copa / Cozinha; Operador(a) de Manutenção Hote‐ leira; Operador(a) de Jardinagem; e Emprega‐ do(a) de Mesa.


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RESPOSTAS SOCIAIS (cont.) 6. Clube de Desporto Adaptado (CDA) O CDA, filiado na Associação Nacional de Desporto para a Deficiência Intelectual (ANDDI), foi constituído com os objectivos gerais de contribuir para o desenvolvi‐ mento da condição física, da autonomia individual, da auto‐estima, da comunica‐ ção, assim como de potenciar a preven‐ ção de estados depressivos e de ansieda‐ de, irritabilidade ou agressividade. Em suma, o Desporto é aqui encarado como forma de aumentar a sensação de Bem‐ Estar e de Equilíbrio, assim como de aumento da integração social, e do senti‐ mento de pertença a um colectivo, mediante o trabalho em equipa em prol de um objectivo partilhado. A organização do CDA permite abranger as diferentes vertentes do Desporto. Isto é, a finalidade da prática desportiva tanto pode ser educativa como recreativa, tera‐ pêutica ou competitiva. As fases pream‐ bulares de Acolhimento e Diagnóstico, consistindo na avaliação das aptidões e motivações do Cliente para a prática des‐ portiva, possibilitam uma escolha mais certeira da modalidade a praticar, assim como do tipo de envolvimento pretendido pelo cliente. Sendo nosso desejo responder às lacunas sentidas ao nível do Ensino Regular de conveniente usufruto da actividade física por parte dos alunos com necessidades especiais, e, como complemento da sua filosofia de abertura da Instituição à comunidade algarvia, o CDA, para além de servir os clientes directos da Associação, está igualmente aberto, a título gracioso, à população com deficiência mental e/ou necessidades educativas especiais, de for‐ ma a que esta possa mesmo aproveitar o

know‐how de técnicos experimentados na preparação de atletas para competi‐ ções nacionais e internacionais. Se o trabalho desenvolvido na vertente competitiva da Actividade Desportiva Adaptada já permitiu, na Natação, parti‐ cipações regulares de atletas federados em competições nacionais e internacio‐ nais, assim como a escolha de atletas da AAPACDM para a Selecção Nacional, persiste, por outro lado, fruto da escas‐ sez dos recursos financeiros disponíveis, a necessidade de assegurar alguma sus‐ tentabilidade económica do Clube mediante a celebração de acordos de parceria com entidades privadas e públi‐ cas e a angariação de apoios, em troca de, por exemplo, publicidade. Neste momento, o CDA utiliza para a Ginástica de Manutenção as instalações desportivas da Associação, o Sporting C. Farense para a prática do Futebol e as Piscinas Municipais de Faro para a Nata‐ ção. Esta utilização é proporcionada por um quadro de cooperação estabelecido com as entidades concelhias. Fruto da estratégia de obtenção de mais e melhores praticantes, com as conse‐ quências positivas que isso tem a nível da sua reabilitação, integração e saúde, é de destacar a participação em 2010 do atleta José Gabriel Vieira no 5º Campeo‐ nato Mundial de Natação (DSISO‐ Down Syndrome International Swimming Orga‐ nisation), em Taiwan, onde obteve, entre outras classificações, o 6º lugar na prova 4x50 m Livres Masculinos por equipas, com novo recorde nacional (2.41.33) e um novo recorde nacional nos 50m Bruços (46.32).


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OS NOSSOS PROJECTOS 1. Re‐CRIA (Centro de Recursos Itinerante do Algarve) Este projecto tem como destinatários os alunos do Agrupamento Vertical de Neves Júnior, Agrup. Vertical de Estoi e a comu‐ nidade de etnia cigana de Cerro do Bruxo (em Faro). A sua actuação assenta num consórcio promovido e gerido pela Associação, e centra‐se em indivíduos entre os 6 e os 24 anos, provenientes de contextos sócio‐ económicos vulneráveis, e suas famílias: com abandono escolar precoce, sem a escolaridade mínima concluída, ou resi‐ dentes em zonas carenciadas, descenden‐ tes de imigrantes e minorias étnicas, jovens sinalizados ou sujeitos a medidas tutelares educativas. São seus objectivos contribuir para o aumento do sucesso escolar, através da promoção de acções que visem a preven‐ ção do absentismo e do abandono esco‐ lar; promover o aumento das qualifica‐ ções e habilitações dos jovens sinalizados, que se encontram em situação de transi‐ ção da escola para um emprego, e/ou excluídos do sistema de ensino regular; criar espaços de actividades lúdico‐ pedagógicas e artísticas, como forma de estimular o desenvolvimento pessoal, a relação com os outros cidadãos e a cida‐ dania activa.


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OS NOSSOS PROJECTOS (cont.) 2. PCAAC – Programa Comunitário de Aju‐ da Alimentar a Carenciados Acção anualmente promovida pela Comis‐ são Europeia e executada pelos Estados‐ Membros, visando a distribuição de alimen‐ tos a pessoas, de acordo com determinados critérios de elegibilidade (por exemplo, o rendimento do agregado familiar, ou a dimensão do mesmo). Em 2009, no âmbito deste programa, a Associação apoiou 41 famílias, abrangendo 95 pessoas carencia‐ das.

3. Banco Alimentar Fruto do entendimento estabelecido com o Banco Alimentar Contra a Fome, a Associa‐ ção procede à distribuição gratuita de caba‐ zes alimentares. Consegue‐se deste modo que pessoas arredadas da lógica de merca‐ do, por falta de recursos financeiros, tenham acesso à Alimentação. Em 2009, para além de ter participado em recolhas de alimentos realizadas em Superfícies Comer‐ ciais, este projecto apoiou 80 famílias, abrangendo 330 pessoas.

A IMPLEMENTAÇÃO DA QUALIDADE NA ASSOCIAÇÃO A certificação de qualidade é uma opção estratégica da AAPACDM, já que traduz o seu desejo de evoluir, proporciona uma melhoria do prestígio e da imagem da insti‐ tuição, assim como o aumento da confiança dos trabalhadores e clientes. Uma instituição adquire qualidade quando consegue optimizar a utilização dos recur‐ sos externos e internos, de modo a satisfa‐ zer as necessidades e expectativas dos clientes e partes interessadas, nomeada‐ mente a respectiva família. Por outras palavras, ao mobilizar de forma eficiente os recursos disponíveis para a prestação dos serviços (que visam acrescen‐ tar qualidade de vida aos clientes), a insti‐ tuição está a assegurar o seu desenvolvi‐ mento sustentado. Frequentes vezes, as IPSS’s experimentam dificuldades na implementação da Qualida‐ de por questões como a escassez dos

recursos humanos disponíveis para tal tare‐ fa, antiguidade dos edifícios em que se encontram instaladas, equipamentos com elevada utilização e pouca manutenção, além de políticas organizacionais fechadas, onde prevalece a resistência à mudança e à formalização dos processos. A Política da Qualidade da AAPACDM assen‐ ta num desafio de melhoria contínua; na satisfação explícita do Cliente e da Comuni‐ dade; no cumprimento dos requisitos legais vigentes; no estabelecimento de relações de parceria com a comunidade e entidades várias (como empresas, Administração Local e Central); em práticas de boa liderança, assim como na motivação e especialização do quadro de Recursos Humanos.


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A IMPLEMENTAÇÃO DA QUALIDADE NA ASSOCIAÇÃO (cont.) A certificação de qualidade da Associação está a ser implementada segundo o sistema de reconhecimento EQUASS (European Qua‐ lity Assurance for Social Services), o qual assenta no cumprimento de referenciais de qualidade no desempenho, e terá a validade de 2 anos, findos os quais, deverá ser apre‐ sentada uma candidatura de renovação.

para a prossecução dos objectivos delineados, o envolvimento dos clientes no planeamento da prestação de serviços, a existência de um plano de formação, ou a existência de indica‐ dores de desempenho que permitam avaliar resultados de acções de melhoria.

Na auditoria, estarão sob aprofundado escru‐ tínio aspectos como a implementação de uma definição clara dos papeis dos colabora‐ dores, o modo como se estabelece parcerias

2010: UM ANO PLENO DE EVENTOS Gala Movimente II

Campanha “Pirilampo Mágico”

No dia 16 de Junho de 2010 teve lugar no Teatro das Figuras (Faro) a 2ª Gala Movimen‐ te, com actuação dos alunos da AAPACDM (Dança), do Grupo Desportivo e Cultural de Enzerim (Ginástica Acrobática), orientados pelo Monitor Hugo Mendes, do Conservató‐ rio Maria Campina e da Escola Secundária Tomás Cabreira. Na segunda parte do espec‐ táculo houve ainda espaço para coreografias Yoga do Método Derose e apresentação, pela Sankalpa Band, do seu último álbum, “Beyound Sounds”. A adesão do público foi notória, tendo sido vendidos cerca de 600 bilhetes.

Durante o mês de Maio decorreu mais uma Campanha com o objectivo de angariar fun‐ dos para a instituição. Conseguimos vender, com o apoio de empresas e serviços públicos dos concelhos de Loulé, Faro e Olhão, 10.000 pirilampos, 1000 pin’s e 26 t‐shirts.


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2010: UM ANO PLENO DE EVENTOS (cont.) Outros Eventos:

2º Passeio Solidário de Cicloturismo Com o objectivo de aliar a prática despor‐ tiva ao espírito de solidariedade, o Clube de Cicloturismo e BTT do Sotavento orga‐ nizou no dia 2 de Maio de 2010 o seu 2º Passeio Solidário, com um percurso na ordem dos 70 km. As receitas obtidas foram atribuídas ao Clube de Desporto Adaptado da AAPACDM.

Visita do Presidente da Câmara de Faro, Eng.º Macário Correia, ao terreno destinado à construção do novo projecto da instituição, no dia 25 de Setembro de 2010.

Lanche de agradecimento às empresas CENTECO e JCDecaux, pelo trabalho realizado em 4 salas da insti‐ tuição, em 12 de Novembro de 2010, no âmbito do projecto “Nós”, que visa fomentar a responsabilidade social das empresas.

Jantar dos 42 anos da AAPACDM, realizado no dia 19 de Novembro de 2010 no refeitório da instituição, com a participação de funcio‐ nários e ex‐funcionários.


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“Casa d’O Compromisso” ‐ Novo Lar Residencial e Centro de Actividades Ocupacionais: uma resposta que urge implementar

Qual a importância do projecto “Casa d’ O Compromisso” para o Concelho de Faro? As respostas “Lar Residencial” e “Centro de Actividades Ocupacionais”, a serem edifica‐ das em terreno localizado na Estrada da Sr.ª da Saúde (Lejana), cedido pela Câmara Muni‐ cipal de Faro, permitirão colmatar a inexis‐ tência de uma resposta social, semelhante, a nível concelhio. Ainda que a população portadora de defi‐ ciência seja considerada um grupo social prioritário, por ser das que se encontram mais expostas à exclusão social, os equipa‐ mentos e respostas sociais existentes têm‐se revelado insuficientes para as necessidades da população. De acordo com os Censos de 2001 (dados INE), o concelho de Faro apresenta uma taxa de população portadora de deficiência de cerca de 6.2%, referente a 3.566 indivíduos, ligeiramente superior à média nacional. Esta situação é agravada pela sua desigual distribuição pelo Concelho e meios rurais e semi‐rurais em redor da malha urbana. Em termos da nossa resposta social CAO, a Instituição apresenta uma taxa de ocupação de 100%, surgindo frequentemente novos pedidos por parte das escolas, de entidades e serviços públicos e de famílias da comunida‐ de. A nível concelhio, tem‐se vindo a acentuar o envelhecimento desta população, situação agravada pelo facto de muitos pertencerem a famílias monoparentais, em que só há um

cuidador de idade avançada. No caso específico da AAPACDM, a perma‐ nência dos clientes na instituição ao longo de anos significa uma tendência para o aumento da idade média da clientela, assim como o surgimento da questão da impossi‐ bilidade física progressiva dos pais mais ido‐ sos prestarem os cuidados básicos à pessoa com deficiência. Aliás, o aumento generalizado da esperança média de vida da população portuguesa com deficiência acarreta uma questão bási‐ ca: quem cuidará do indivíduo deficiente quando os seus familiares mais próximos falecerem? A Associação procura, com este projecto, ser inovadora e diferenciadora no seu con‐ texto de actuação, ampliando a sua inter‐ venção além dos destinatários. Acreditamos que para cumprir a nossa mis‐ são, temos que intervir com toda a comuni‐ dade, dando maiores competências não só ao jovem, mas também a todos os serviços que interagem com as pessoas com defi‐ ciência ou incapacidade e suas famílias.


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PROPOSTA DE SÓCIO Nome:

Data: / /

Morada:

Localidade:

Código Postal: ‐

Contacto: E‐Mail:

Valor Quota*: *Quota mínima ‐ 1,25€/mês

Pagamento da quota: . Mensal . Semestral . Anual

Modo de Pagamento: . Transferência Bancária . Cheque . CTT Teve conhecimento da AAPACDM através de:

Tipo de Sócio: . Cliente / Familiar . Pessoa Singular

. Funcionário . Pessoa Colectiva

Nota: O recibo será enviado pelo correio

CONTACTOS DA AAPACDM: Rua do Compromisso, 50 8000 – 252 Faro Tel:289880700 Fax: 289803902 aapacdm@mail.telepac.pt www.aapacdm.pt


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