DEFICIÊNCIA INTELECTUAL - SÍNDROMES TOMO III CAPÍTULO I

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SÍNDROMES – Segunda Parte - TOMO III – Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico.VOLUME II - Professor César Augusto Venâncio da Silva.

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Princípio da Câmara Obscura. Se seguirmos à risca a experiência da câmara obscura, veremos que a imagem invertida formada está totalmente “desfocada”, sem nitidez. Como podemos notar na imagem acima, poucos raios luminosos entram pelo orifício da câmara obscura, isso se deve à difusão, propriedade da luz refletida pelos objetos. A correção desse “problema” está em adicionarmos uma lente no orifício. Assim, todos os raios que, por difusão estariam espalhados, estão agora convergindo para um mesmo local, tornando a imagem mais nítida. Foi assim durante o Renascimento, é assim com as câmeras de foto e vídeo e é assim com os nossos olhos. Precisamos de uma lente para jogar todos esses raios para um mesmo ponto, a fim de absorver maior quantidade de luz possível. No olho humano a pupila é similar ao orifício da câmara obscura enquanto o cristalino é similar à lentes utilizadas para convergir os raios luminosos. Mas a pupila tem a propriedade de abrir e fechar, aumentar ou diminuir a quantidade de luz que passa por ela. Essa propriedade tanto nos ajuda a enxergar em ambientes com pouca luz, como existe para nos fornecer uma visão mais nítida. Com uma menor abertura da pupila, enxergamos com mais profundidade de campo, e também com maior riqueza de detalhes. Quando se faz um exame oftalmológico é usado um colírio, esse colírio faz as pupilas dilatarem, a


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