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Política ELEIÇÕES

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TERÇA-FEIRA, 1º DE MARÇO DE 2016 WWW.IMPACTOMS.COM

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Nas eleições de 2012, PV elegeu 15 vereadores, mas por conta do assédio sua representatividade foi reduzida a 12

PV tem projeto consistente para Campo Grande, diz Marcelo Bluma O

ex-vereador e presidente do diretório regional do PV (Partido Verde), engenheiro Marcelo Bluma, em entrevista concedida ao jornalista Eli Sousa (Grupo Impacto de Comunicação – jornal, revista, rádio e site), comentou sobre o momento de transferência política que já começou a mexer com estrutura partidária em todos os estados. “Nós estamos nos preparando para crescer com qualidade”, destacou o presidente, realçando que o partido já ultrapassou a barreira dos 65 dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul. “Pela primeira vez na história do PV sul-mato-grossense nós finalizaremos o processo de estruturação da agremiação política em todas as localidades sul-mato-grossenses”, anunciou Bluma, acrescentando que “o partido tem projeto consistente para Campo Grande e outros municípios”. Ainda sobre o processo de crescimento, Bluma informou que o PV está sendo procurado espontaneamente por militantes de outras siglas interessadas em compor com o projeto de crescimento que o partido defende para os municípios, estados e o Brasil. “As pessoas veem o PV como uma alternativa partidária positiva, por ser um partido limpo, sem envolvimento em escândalos, e com um programa que está sendo trabalhado há 30 anos”, destacou Bluma, enfatizando a marca registrada que começou defendendo o meio ambiente e agora prioriza a sustentabilidade.

Jornal Impacto MS

Voto consciente - Os inúmeros escândalos que ocuparam (e continuam ocupando) espaço na mídia, conforme previsão do presidente do PV irá refletir nas urnas. Por ser um partido sem mácula, ele espera que nas eleições para prefeito e vereadores a população escolha o melhor, faça opção por pessoas que tenham ficha limpa. Nas eleições de 2012, o PV elegeu 15 vereadores, mas por conta do assédio sua representatividade foi reduzida a 12. Bluma espera, por conta da abertura da janela política, aumentar o número de parlamentares antes da realização das eleições de 2 de outubro. Não concorda - Ao comentar sobre a janela política, o presidente regional do PV deixou claro que não concorda com o texto aprovado. “Eu, particularmente, acho que a janela deveria ser o final do mandato. O sujeito cumpre o seu mandato e no final, se ele não está mais satisfeito, pede pra sair”. Lembrando que no passado tinha uma postura mais radical, por ser favorável á fidelidade partidária, Bluma agora entende que a mudança é necessária, embora reafirme que “a janela no meio do mandato acaba lesando o eleitor”. Ainda sobre a janela, o presidente do PV lembrou que se trata de uma emenda aprovada e sancionada para ser cumprida. Apesar da livre manifestação de quem quer que seja, Bluma informou que o PV estabeleceu alguns critérios para compor o Partido Verde. “Se for tranqueira a rejeição à filiação é imediata. Se for gente

Fôlego Reinaldo Azambuja (PSDB) não cansa de comemorar a decisão da União de permitir que sua gestão, a exemplo de outros estados, refinancie as dívidas contraídas com o governo federal. Disse ontem que, com a renegociação, poderá investir pelo menos R$ 1,6 bilhão na ampliação, reestruturação e modernização das rodovias de MS. O dinheiro permitirá que pelo menos 900 km de rodovias recebam pavimentação asfáltica e outros 250 km já pavimentadas sejam recuperados.

Mesmo ciente de que a disputa não será fácil, Bluma, que já foi vereador por três mandatos consecutivos, enfatiza que o projeto defendido pelo PV tem tudo para dar certo

do bem o partido está aberto ao dialogo, desde que o interessado acate nosso programa partidário”, pontuou. Adequação ao procedimento de ser e agir do PV, conforme Bluma é um dos requisitos que a direção do partido exige das pessoas interessadas em crescer com o Partido Verde nos 79 municípios de Mato Grosso do Sul. “O partido é responsável pelas pessoas que apresenta”, enfatizou. A preocupação permanente com a ética, com a moralidade, com o respeito ao eleitor, no entender do presidente regional do PV, “poderia resultar em punição ao partido quando um dos seus filiados, no exercício do mandato de vereador, prefeito, deputado estadual e federal, governador, senador e presidente da República,

cometesse qualquer ato de improbidade”. Bluma defende a inclusão sumária de candidato ficha suja. Porta aberta - Durante a entrevista ao jornalista Eli Sousa, o presidente do diretório estadual do PV aproveitou para conclamar a população sul-mato-grossense a compor com o PV, destacando a conquista recente do senador paranaense Álvaro Dias, que durante anos militou no PSDB. Candidatura própria Sobre a participação do PV nas eleições municipais de Campo Grande, Bluma infirmou que o partido está se organizando para o lançamento de candidatura para a prefeitura da Capital, além de uma chapa consistente para disputar as 29 cadeiras na Câmara Mu-

nicipal. Bluma informou que está conversando com outras agremiações políticas que comum do mesmo pensamento do PV que consiste na elaboração de um projeto de governo que priorize a saúde, a educação, a segurança pública, a moradia, o transporte das pessoas. Reiterando que a meta do partido consiste no lançamento de candidatura e que seu nome tem o aval da maioria para encabeçar a disputa. Mesmo ciente de que a disputa não será fácil, Bluma, que já foi vereador por três mandatos consecutivos, enfatiza que o projeto defendido pelo PV tem tudo para dar certo. “Nós queremos Campo Grande para todos”, anunciou o précandidato, esperando contar o com apoio da maioria.

ELEIÇÕES

PSDB marca para dia 3 ato de filiação de deputados e vereadores Arquivo/Reprodução

Willams Araújo

A cúpula regional do PSDB marcou para a próxima quintafeira (3) o ato de filiação de várias lideranças políticas de Mato Grosso do Sul, entre as quais, deputados estaduais e vereadores. O ato político ocorrerá às 17 horas no Grand Park Hotel com a presença do governador Reinaldo Azambuja, que abonará a ficha de filiação dos deputados estaduais Maurício Picarelli (PMDB) e Mara Caseiro (PMB) e da vereadora Magali Picarelli (PMDB). As conversações para o ingresso dos dois deputados foram feitas pelo secretário Sérgio de Paula (Casa Civil), principal articulador político do governo de Reinaldo Azambuja, que confirmou a data

do grande ato político para a próxima semana. “Vamos fazer uma grande festa para recepcionar impostantes lideranças estaduais”, atestou o super-secretário, que continua articulando no sentido de fortalecer as fileiras do PSDB visando as eleições municipais de outubro, quando o partido pretende eleger o maior número de prefeitos e vereadores. BANCADA NA ASSEMBLEIA - Com adesão, o PSDB amplia a sua bancada para seis representantes, incluindo o nome de Mara Caseiro, Picarelli e dos correligionários Rinaldo Modesto, Onevan de Matos, Angelo Guerreiro, Flávio Kayatt e Beto Pereira. Mara Caseiro e Picarelli ocuparão funções importantes

Secretário Sérgio de Paula (Casa Civil)

dentro do esquema estratégico montado pela cúpula tucana em Mato Grosso do Sul, quer seja na Assembleia ou dentro do partido. Por meio de sua assessoria de imprensa, a deputada assegura que chega ao PSDB como uma das alternativas

para disputar a prefeitura de Campo Grande, descartando, no entanto, desistência de postular o cargo como divulgado pelo portal Conjuntura Online e pelo jornal O Progresso, de Dourados. Com essas adesões, o PSDB

ultrapassará a do PMDB na Casa, atualmente com seis representantes. Para analistas, a saída de Picarelli do PMDB representa um duro golpe no partido liderado pelo ex-governador André Puccinelli, cuja bancada era majoritária na Casa e deve refletir lá na frente na disputa pelo comando da Mesa Diretora, hoje sob o comando do deputado Júnior Mochi (PMDB). Além de Picarelli e Mochi, a bancada do PMDB é composta pelos deputados Marquinhos Trad, que também deve sair para o PSD, Eduardo Rocha, Renato Câmara e Antonieta Amorim. A baixa no PMDB será recompensada com a filiação do deputado Márcio Fernandes, reeleito pelo PTdoB.

CLASSE PRODUTIVA

Governo coloca fim ao selo fiscal em notas eletrônicas e agrada deputados O deputado estadual Zé Teixeira (DEM) acaba de assegurar uma importante conquista para o setor produtivo de Mato Grosso do Sul: o fim da exigência do selo fiscal nas operações comerciais que exigem a emissão de Nota Fiscal Eletrônica. “Recebi do governador

Reinaldo Azambuja (PSDB) a garantia que o selo fiscal deixará de ser obrigatório a partir de março, o que corrigi uma grave distorção fiscal que começou ainda no governo de José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, e prosseguiu durante todo o governo

Willams Araújo

de André Puccinelli”, observa Zé Teixeira. O selo fiscal, na visão do deputado, era uma aberração tributária porque servia apenas para validar a Nota Fiscal Eletrônica que as empresas exportadoras ou de armazenagem emitiam toda vez que

comercializavam grãos. “Ora, ao exigir um selo para validar uma nota fiscal eletrônica o governo do Estado reconhecia que não confiava no seu próprio sistema de emissão e controle da nota fiscal”, desabafa Zé Teixeira. “Mostrei essa disparidade fiscal ao ex-governador

Zeca do PT, mas ele não corrigiu e fiz o mesmo durante o governo de André Puccinelli, que chegou a prometer acabar com a exigência do selo fiscal mas se limitou a limitar o desconto na pauta fiscal e manteve a exigência do selo”, explica o deputado.

Redução Ao participar da troca de comando da Polícia Militar, no Parque dos Poderes, Azambuja lembrou que o “espaço fiscal” aberto após o refinanciamento da dívida com a União possibilitará que o estado tenha os juros das dívidas reduzidos, dos atuais 21% para 4%, o que permitirá o investimento esperado nas rodovias. Degola O Senado anunciou que pretende esperar o avanço dos inquéritos sobre Delcídio do Amaral (PT-MS) no STF (Supremo Tribunal Federal), antes de dar prosseguimento ao processo contra o parlamentar sulmato-grossense no Conselho de Ética da Casa. A estratégia é defendida pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). Renan avalia que faltam informações sobre os casos em tramitação no STF. “O Conselho de Ética não tem como inverter o processo e fazer um julgamento político sem saber o que acontece no processo judicial. É preciso conectar as coisas”, disse o alagoano. Combustíveis O Plenarinho da Assembleia Legislativa será palco, nesta terça-feira (1º), de mais uma reunião dos integrantes da CPI dos Combustíveis. A reunião ocorre entre às 14h e 18h. O colegiado investiga eventuais irregularidades nos preços praticados na distribuição e comercialização de combustíveis em Mato Grosso do Sul. Além disso, apura denúncias de supostas formação de cartel e de dumping (venda abaixo do preço de custo) em alguns municípios do Estado. Pé de guerra Os vereadores da Capital estão revoltados com as titulares das secretarias municipal Educação e Políticas e Ações Sociais e Cidadania. Tudo porque Leila Machado e Marcela Rodrigues Carneiro deixaram de atender, na manhã de ontem, uma convocação da Câmara para prestar esclarecimentos sobre as demissões de 47 diretores da Reme e de Ceinfs. Leila deveria apresentar os critérios usados para as demissões dos diretores e Marcela justificar as supostas falhas existentes nas políticas públicas de acessibilidade para deficientes físicos na Capital.


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