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Informativo INFORMATIVO DA LIDERANÇA DO PSD NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

ANO II - NO 159 - 22 DE OUTUBRO DE 2013

Homero Pereira: vida dedicada à agropecuária O deputado Homero Pereira (MT) faleceu, nesse domingo (20), aos 58 anos de idade. Sua vida pública foi dedicada ao desenvolvimento da agropecuária. “O Brasil pode mostrar que é possível, sim, produção e preservação conviverem em harmonia; em outros termos, produzir com sustentabilidade”. A frase traduz seu entusiasmo na defesa das causas do setor no país. “Era um realizador. Exerceu a vida pública de cabeça erguida e deixou um legado determinante para a modernização e o avanço do agronegócio e do perfil econômico do CentroOeste nas duas últimas décadas. Tinha uma disposição para o trabalho que fará falta para o dia a dia da nossa bancada” afirmou o líder do PSD, deputado Eduardo Sciarra (PR).

Deputado Homero Pereira (MT)

Produtor rural, técnico agropecuá-rio e economista, Homero era considerado um líder nato, inclusive por muitos de seus opositores. Ganhou notoriedade ao presidir a Frente Parlamentar da Agropecuária

(FPA), a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT). Foi ainda vice-presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Eleito deputado federal em 2006, participou de várias negociações importantes como endividamento rural, Código Florestal, trabalho escravo e questão indígena. Era moderado, sabia ouvir e conseguia, como poucos, equilibrar os interesses divergentes entre os colegas. “A política não me envaidece, mas muito me enobrece”, era uma de suas frases mais repetidas. Como homem público, Homero Pereira provou que um líder pode ser combativo sem ser agressivo.

Izar quer fim ao uso de animais em pesquisas O deputado Ricardo Izar (SP), presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Animais, cobrou, na sexta-feira (18), a restrição do uso de animais para pesquisas do setor de cosméticos. O parlamentar destacou que, na quinta-feira (17), ativistas pela proteção animal retiraram do Instituto Royal, em São Roque (SP), cerca de 200 cachorros da raça beagle. Os animais, utilizados para pesquisas farmacêuticas, estariam sofrendo maus-tratos. “O que aconteceu em São Roque é uma pena. Europa e Israel, por exemplo, já não permitem cosméticos que utilizem animais vivos para pesquisa. É uma tendência que o Brasil deveria seguir. Não é necessário maltratar um animal para obter um

cosmético. Existem outras formas alternativas como pele e cabelo sintético”, defendeu o deputado. Izar ressaltou a necessidade de que a Câmara altere a legislação e impeça que animais sejam utilizados como cobaias. Ele defendeu o direito dos consumidores de serem informados se o produto adquirido utiliza ou não animais como fonte de pesquisa para a sua confecção. “É um tema que debatemos há algum tempo. Tenho um projeto, por exemplo, que institui o selo Brasil Sem Maus-Tratos (PL 4.586/12). Qualquer produto que não use animais terá esse selo e o cidadão poderá escolher”, afirmou. O parlamentar adiantou que nessa semana, a Frente Parla-

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Deputado Ricardo Izar (SP)

mentar, em conjunto com organizações do setor, vai levar ao Ministério da Ciência e Tecnologia um pedido para a edição de uma portaria proibindo a utilização de animais em testes cosméticos. “Assim daremos celeridade ao processo”, concluiu Izar.


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