FEB - Força Expedicionária Brasileira e a Participação dos Palmeirenses na 2ª Guerra Mundial

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Instituto Hist贸rico e Geogr谩fico de Palmeira Fundado em 13 de Fevereiro de 1955

Pesquisa e Palestra: Rosane Maria Kosloski Koga Abril/2014


A Segunda Guerra Mundial, que aconteceu entre os anos de 19391945, foi o maior conflito da História. Além das perdas materiais, morreram aproximadamente 50 milhões de pessoas, além de milhares de feridos. O Brasil, nesse período, era governado por Getúlio Vargas, que havia tomado o poder em 1930. Getúlio, em 1937, implantou a Ditadura do Estado Novo, que se assemelhava com as ditaduras fascistas do EIXO (Alemanha – Itália – Japão). Nos primeiros anos da guerra, o Brasil manteve-se neutro, porque tinha relações diplomáticas e comerciais tanto com os países do EIXO quanto com os países aliados, principalmente com o Estados Unidos. Em 1940, na Conferência de Havana, foi firmado um tratado de mútua solidariedade no caso de ataque a qualquer país do continente americano. Aproveitando-se da situação e, procurando obter vantagens, Vargas fez alguns acordos com os Estados Unidos, permitindo a instalação de tropas norte-americanas em bases nordestinas e, ainda, garantindo o fornecimento de matérias-primas para a guerra. Por outro lado, os EUA se comprometiam em financiar a criação da Companhia Siderúrgica Nacional, assim como o fornecimento de equipamentos para as Forças Armadas. Com a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra, em dezembro de 1941, o Brasil rompeu suas relações diplomáticas com o EIXO, a partir de janeiro de 1942, após um encontro de chanceleres no Rio de Janeiro. No dia 29 de Janeiro Getúlio e Roosevelt se reuniram em Natal, para efetivarem a participação do Brasil na guerra através de uma Força Expedicionária. Em 17/08/1942, o Departamento de Imprensa e Propaganda anunciou o afundamento de vários navios brasileiros. Diante disso, no dia 31/08/1942, Getúlio Vargas declarou guerra ao EIXO. Logo após iniciaram-se os primeiros preparativos para a formação de tropas brasileiras para lutar na Europa. Para sua organização e treinamento e, posteriormente seu comando, foi designado o General Mascarenhas de Moraes. Deste momento até o efetivo envio das tropas para a Itália transcorreram 12 meses. Esse período foi dedicado à preparação e treinamento das tropas. A FEB era a única força combatente oriunda da América Latina no continente europeu. 25.334 soldados da FEB, conhecidos como pracinhas, foram mandados para a Itália. Entre julho de 1944 e fevereiro de 1945, cinco contingentes da FEB foram enviados para a Itália em navios americanos. 2


A insígnia da FEB é formada por uma cobra verde que está fumando um cachimbo. O fundo amarelo, a cobra verde, as letras brancas e o fundo do letreiro em azul, representam as cores da bandeira; a borda vermelha significa a guerra. A cobra fumando foi o símbolo escolhido em resposta a um repórter carioca que dizia ser mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra. A Viagem Partiram do Rio de Janeiro, sucessivamente: 1º Escalão de Embarque - 2 de julho de 1944 navio General Mann 2º Escalão de Embarque - 22 de setembro de 1944 navio General Mann 3º Escalão de Embarque - 22 de setembro de 1944 navio General Meigs 4º Escalão de Embarque - 23 de novembro de 1944 navio General Meigs 5º Escalão de Embarque - 8 de fevereiro de 1945 navio General Meigs. O navio de transporte de tropas americano General Mann tinha capacidade de transportar mais de 6 mil homens, além de sua tripulação. Os soldados eram acomodados em galerias com uma média de 450 leitos em cada uma, na forma de beliches com quatro andares.

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Chegada na Itália Após a chegada do escalão da FEB – a primeira força latinoamericana a desembarcar em solo italiano, os soldados foram incorporados ao 5° Exército dos Estados Unidos e seguiram para a conclusão do treinamento de guerra. Iniciada ainda no Brasil, essa preparação foi organizada pelos americanos, que se instalaram no país quando o governo fez a declaração de guerra. As tropas brasileiras sofreram muito com o inverno de – 20ºC ( o sol só aparecia as 10 horas. Às 15, 16 horas da tarde, já era noite). Colocavam feno e papel dentro da galocha para manter a circulação e aquecer os pés. Os uniformes brasileiros eram precários e de nada adiantavam contra o frio e também eram muito parecidos com o dos alemães. Mas logo as fardas originais foram substituídas por materiais americanos, que eram muito superiores e melhores na proteção contra o inverno. Os Estados Unidos também forneceram calçados, blusões forrado de lã, capacetes de fibra e de aço, meias, luvas, camisas, ceroulas, mantas, roupa íntima e de cama. Tudo isso debitado dos cofres públicos da nação brasileira. Os expedicionários brasileiros combateram durante sete meses e dezenove dias na Itália. Conquistas na Itália Camaiore, Monte Castelo,Castelnuovo, Montese, entre outras. Morreram mais de 400 brasileiros. Muitos voltaram mutilados e outros passaram a viver o drama das neuroses da guerra. Foram mais de 200 dias no FRONT italiano passando por diversas dificuldades e por todos os horrores que uma guerra pode oferecer.

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A missão dada aos brasileiros foi cumprida. Quando acabou a guerra, os pelotões de infantaria brasileiros podiam ser comparados a quaisquer outros dos exércitos aliados. A guerra acabou em 08 de maio de 1945. O primeiro escalão chegou ao Rio de Janeiro a 18/07/1945 e o último chegou em 03/10/1945. Em 02/12/1944 é criado o Cemitério Brasileiro de Pistóia, na Itália. As cinzas dos mortos foram transportadas de Pistóia para o Brasil e hoje repousam no monumento aos mortos, erguido em 1960 no Rio de Janeiro. Os primeiros escalões da FEB foram recebidos com júbilo e entusiasmo pela população brasileira. Desfiles, cerimônias festivas foram realizadas para saudar os heróis da guerra.

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ALFREDO BERTOLDO KLAS

Nasceu no dia 30 de Setembro de 1915, na Fazenda Santa Carlota, distrito de Papagaios Novos, em Palmeira-PR. Era filho de Alberto Klas e Maria Catharina Klas. Casado e com dois filhos, no dia 23 de Setembro de 1944 dirigiu-se para o teatro de operações na Itália, chegando no dia 06 de Outubro em Nápoles. O Sr. Alfredo foi para a guerra com o seu irmão Lourival e com seu cunhado Capitão Domingos Pimpão. Foi convocado em 24 de dezembro de 1942. Em setembro de 1944, assume as funções de subcomandante da 1ª Cia do 11º R.I. Em 22 de setembro de 1944 embarcou no navio americano GENERAL MC MEIGS. Em 23 de setembro de 1944 o navio dirigiu-se para o teatro de operações na Itália, chegando no dia 06 de outubro em Nápoles, onde foi feito o transbordo para pequenos navios com destino a Livorno. No dia 19 de outubro, o regimento acampa nos arredores de Pizza. Em dezembro entra no front recebendo o batismo de fogo. Participou de várias conquista na Itália. Em setembro de 1945 retornou ao Brasil. Recebeu muitas condecorações e altas menções na carreira militar. Recebeu um diploma na Itália em reconhecimento à conquista de Montese, marco histórico alcançado com heroica e triunfante participação da valorosa companhia do subcomandante Klas. Foi advogado, professor universitário, violinista, pintor, administrador de empresas, técnico em contabilidade, detentor de outros numerosos diplomas de cursos compreendidos nas mais distintas áreas do conhecimento humano. Foi membro fundador e primeiro presidente do Instituto Histórico de Palmeira. Foi prefeito de Palmeira. O major Alfredo Bertoldo Klas morreu no dia 12 de maio de 2013 aos 97 anos, em decorrência de um câncer. Ele era um dos mais antigos combatentes no Paraná da Força Expedicionária Brasileira. 6


LOURIVAL HENRIQUE KLAS

Nasceu no dia 13 de Setembro de 1922 na Fazenda Santa Carlota na localidade Papagaios Novos, em Palmeira - PR. Era filho de Alberto Klas e Maria Catharina Klas. Foi integrante do primeiro escalão que embarcou no dia 02 de Julho de 1944, fazendo parte do 6º Regimento de Infantaria. Destacado para o setor de transporte, foi gravemente ferido em combate encerrando sua participação na Itália no dia 06 de Julho de 1945. Casado com Divete Ferreira Klas teve 3 filhos: Lourivete do Rocio Klas Pianowski, Sonia Regina Klas, Antonio Edilton Klas, além de 7 netos e 10 bisnetos. Faleceu no dia 23 de Outubro de 2002, sendo sepultado na cidade de Curitiba, com honras militares.

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OLÍMPIO FREITAS DOS SANTOS

Nasceu no dia 25 de março de 1921, reside no bairro Vila Maria em Palmeira – PR. Com 93 anos, serviu em Curitiba e, depois de convocado para a guerra, foi para o Rio de Janeiro na época com 21 anos, sua mãe já era falecida. Durante a viagem de navio, teve muito medo que a embarcação fosse afundada pelos alemães.Passou fome no navio. Chegando à Europa, foram para Nápoles e, depois, embarcaram em um navio menor, com destino a Livorno. Ele não participou dos combates. Sua missão era cuidar dos uniformes dos soldados mortos. Ficou quase um ano na Itália e relatou que o inverno era terrível, e a comida era boa. Ele nunca ficou doente. Quando souberam do término da guerra,festejaram a noite toda. A viagem de retorno ao Brasil foi mais tranquila. Oito meses depois do seu retorno, casou-se com sua prima e teve 8 filhos, sete mulheres e apenas um homem. Todo ano recebe homenagem vinda de Brasília.

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PEDRO HARTMANN

Entrou no exército no dia 02 de Fevereiro de 1942, em Curitiba, sendo transferido no dia 16 do mesmo mês para o Rio de Janeiro. Em Outubro de 1942, iniciou seu curso de enfermagem, no final de 1943, foi convocado para a FEB. Na guerra, atuou como enfermeiro de urgência. Lá sofreu um acidente: a ambulância que estava foi atingida por um morteiro 81 milímetros, que era automático e atirava 10 granadas em um só tiro. O Senhor Pedro e duas enfermeiras foram atingidos, uma faleceu no local e os outros foram levados para um hospital em Bolonha sendo submetidos a várias cirurgias. O Sr. Pedro perdeu um olho. Faleceu no dia 31 de Dezembro de 2000, no Hospital Militar em Curitiba, sepultado no cemitério de Quero-Quero em Palmeira.

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DURVAL ASSUNÇÃO

Nasceu em Santa Bárbara, nos Três Morros, em Palmeira - PR. Serviu em Curitiba e foi para a guerra com 20 anos. Antes de ir pediu proteção para Nossa Senhora da Conceição e também para São Sebastião, de quem era devoto. Na Itália, tomava café às 5 horas da manhã e almoçava à meia-noite (refeição americana). A comida era boa. Às vezes dormia embaixo de árvores, embaixo de caminhão. Não podia sair na estrada porque era cheio de minas. A água dos riachos estava envenenada. Se avistava um objeto no chão, não podia pegar, porque podia esta em cima de uma mina. Tinha que se cuidar minuto por minuto, hora por hora. Às vezes, quando estava dormindo, tinha que sair correndo e deitar no chão para não morrer. A missão do Sr. Durval, na guerra, era eletricista do Quartel General Avançado Mascarenhas de Moraes. Não tinha hora de dormir e nem de levantar. Sofreu dois acidentes. Quando chegou ao Brasil recebeu poucas homenagens, sendo promovido a 2º Tenente Reformado. Tem 93 anos.

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ELIAS SCHON

Nasceu em 11 de Outubro de 1919. Era casado com Anna Schamne Schon. Foi enviado à Itália no primeiro escalão. Na batalha de Monte Castelo, foi ferido por uma granada. Contava muitas histórias da guerra, entre elas, a dos companheiros que eram feridos em batalha e que jamais os deixavam para trás, por mais feridos que estivessem. Falava dos camponeses que moravam próximos aos campos de batalhas e dos sobreviventes dos vilarejos destruídos. O desespero deles de fome era muito grande. Ele voltou com ferimento de guerra e só conseguiu receber pensão militar que lhe era devida em 1978. Faleceu em 23 de junho de 2000.

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GUILHERME CHEMPCIK

Nasceu no dia 12 de Março de 1920. Era filho de Ignácio Chempcik e Brunislava F. Chempcik. Casado com Isabel de Lima Chempcki. Nasceu em Araucária - PR. Veio com 5 anos para Palmeira. Serviu em Curitiba no 6º RI. Embarcaram no dia 02 de Julho de 1944, às 6 horas da manhã, no primeiro escalão, com 5000 homens. O comboio chegou no dia 16 de Julho na cidade de Nápoles. Sua missão na Itália era atirador de linha de frente. A primeira participação efetiva na Itália aconteceu no dia 15 de Setembro de 1944. O primeiro paranaense morto na Itália, natural de Campo Largo, estava junto com o Sr. Guilherme. Ele se chamava Constantino Marochi. No penúltimo combate de Monte Castelo, o Senhor Guilherme foi ferido no ombro. Retornou ao Brasil no dia 09 de Agosto de 1945. Recebeu muitas homenagens. Morreu dia 23 de Agosto de 2002 com honras militares. Ele gostava muito da frase do Major Agostinho Jose Rodrigues: “Aos que voltaram, a honra do dever cumprido. Aos que tombaram no campo da luta, os louros da glória e o nosso preito de saudade e gratidão”.

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Outros Expedicionários Adahil Mendes Cordeiro Alcídio Soares Alexandre Mol Antenor Ferreira da Silva Antonio Gregorio da Silva Antonio Mialeski Antonio Seixas Neto Casemiro Kogos Cyriaco Palazzo Daniel Paulo Fabiano David Kraus Ebanir Bley Cornelsen Emmanoel T. de Freitas Enio de Freitas Estefano Furmann Estanislau Michaloski Floriano Mayer Francisco S. Lopes

Guilherme Eurich Irio Bevervance João Carmo dos Santos João Macenham José Anselmo Pontes Manoel B de Souza Mauricio S. de Souza Miguel Temiak Orlando R. da Silva Orlandino Bueno da Silva Otacilio B. de Souza Rivadavia Maciel Roberto Auer Ubaldo Stadler Vicente Zaleski Wadislau Verbiski Wilson Machado

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Canção do Expedicionário Letra: Guilherme de Almeida Música: Spartaco Rossi Você sabe de onde venho? Venho do morro, do Engenho, Das selvas, dos cafezais, Da boa terra do coco, Da choupana onde um é pouco, Dois é bom, três é demais, Venho das praias sedosas, Das montanhas alterosas, Dos pampas, do seringal, Das margens crespas dos rios, Dos verdes mares bravios Da minha terra natal.

Eu venho da minha terra, Da casa branca da serra E do luar do meu sertão; Venho da minha Maria Cujo nome principia Na palma da minha mão, Braços mornos de Moema, Lábios de mel de Iracema Estendidos para mim. Ó minha terra querida Da Senhora Aparecida E do Senhor do Bonfim!

Por mais terras que eu percorra, Não permita Deus que eu morra Sem que volte para lá; Sem que leve por divisa Esse “V” que simboliza A vitória que virá: Nossa vitória final, Que é a mira do meu fuzil, A ração do meu bornal, A água do meu cantil, As asas do meu ideal, A glória do meu Brasil

Por mais terras que eu percorra, Não permita Deus que eu morra Sem que volte para lá; Sem que leve por divisa Esse “V” que simboliza A vitória que virá: Nossa vitória final, Que é a mira do meu fuzil, A ração do meu bornal, A água do meu cantil, As asas do meu ideal, A glória do meu Brasil

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Você sabe de onde venho? E de uma Pátria que eu tenho No bôjo do meu violão; Que de viver em meu peito Foi até tomando jeito De um enorme coração. Deixei lá atrás meu terreiro, Meu limão, meu limoeiro, Meu pé de jacaranda, Minha casa pequenina Lá no alto da colina, Onde canta o sabiá.

Venho do além desse monte Que ainda azula o horizonte, Onde o nosso amor nasceu; Do rancho que tinha ao lado Um coqueiro que, coitado, De saudade já morreu. Venho do verde mais belo, Do mais dourado amarelo, Do azul mais cheio de luz, Cheio de estrelas prateadas Que se ajoelham deslumbradas, Fazendo o sinal da Cruz!

Por mais terras que eu percorra, Não permita Deus que eu morra Sem que volte para lá; Sem que leve por divisa Esse “V” que simboliza A vitória que virá: Nossa vitória final, Que é a mira do meu fuzil, A ração do meu bornal, A água do meu cantil, As asas do meu ideal, A glória do meu Brasil

Por mais terras que eu percorra, Não permita Deus que eu morra Sem que volte para lá; Sem que leve por divisa Esse “V” que simboliza A vitória que virá: Nossa vitória final, Que é a mira do meu fuzil, A ração do meu bornal, A água do meu cantil, As asas do meu ideal, A glória do meu Brasil

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“Dezenas de palmeirenses, juntamente com milhares de brasileiros, marcharam para a guerra, sem mesmo que soubessem dos reais motivos do embate, apenas imbuídos de espírito cívico e amor à Pátria, com seus medos reais e imaginários, quiçá abrindo mão de seu futuro. Mas a despeito de todas as dificuldades, batalhando como heróis que demonstraram ser, com grandes superações, lograram defender a Nação e os ideais com muita bravura.” (Rosane Maria Kosloski Koga)

Referências Bibliográficas KLAS, Alfredo Bertoldo. A verdade sobre Guanella. Um drama da FEB. Editora Juruá. Ano 2002. KLAS, Alfredo Bertoldo. A verdade sobre Abetaia. Drama de sangue e dor no 4º ataque da FEB, ao Monte Castelo. 2005. Imprensa Oficial do Paraná e Secretaria de Estado da Cultura. RODRIGUES. Agostinho José. O Paraná na FEB. 1985. Legião Paranaense do Expedicionário. SILVA, José do Socorro de Oliveira. Preparar para partir! Memória e representação dos pracinhas de Palmeira na 2ª Guerra Mundial. Monografia. Licenciatura em História. UNICENTRO, Campus de Irati. 2004 WEISS, Walter. Como a cobra fumou!!!. Editora Gráfica Nossa Senhora Aparecida Ltda. 1999. 16


Fontes Acervo Fotográfico do Museu Histórico de Palmeira sobre os militares. Curriculum Vitae de Alfredo Bertoldo Klas Curriculum Vitae de Lourival Klas. Diário do Sr. Pedro Hartmann.

Entrevistados Rose Chempcki Maria do Carmo Schon Durval Assunção Olimpio Freitas dos Santos Antonio Edilton Klas Sites Portal Força Expedicionária Brasileira. Disponível em www.portalfeb.com.br - Acesso em Abril de 2014. Grupo Força Expedicionária Brasileira. Disponível em www.facebook.com/groups/feb.brasil/ - Acesso em Abril de 2014. 17


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