Informe Várzea 86

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Boletim da Igreja Adventista do 7º Dia Várzea - Ano XIII - nº 86 - 28 de novembro de 2015

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os últimos três anos a jovem Aline Lara buscou conhecer diferentes igrejas religiosas. Por conta própria, a moça de 20 anos estudou a fundo doutrinas de diversas denominações – embora ela seguisse um movimento de filosofia holística, envolvendo crenças de amor e luz. Estudante de Agroecologia na Universidade Federal do Paraná (UFPR), Aline foi morar em um sítio em Morretes-PR. Devido aos compromissos acadêmicos, ela passaria seu próximo aniversário na cidade, mas desta vez, sentiu o desejo de comemorar a data dentro de um templo. Porém, por não conhecer bem o local e as pessoas, ficou sem saber o que fazer. Foi então que um sonho que Aline teve, daria a aparente direção. “Na noite do meu aniversário eu sonhei que deveria ir até uma ponte que tem em Morretes, que é o caminho onde todo mundo passa, e esperar ali. Acordei de manhã, me arrumei e fui até lá e fiquei olhando o lago”. Em pouco tempo, passou por ali um agricultor conhecido de Aline e que era adventista. O senhor disse à jovem que na noite passada ficou pensando que deveria chamá-la para ir à igreja. Pelo fato da casa de Aline ser distante da igreja frequentada pelo agricultor, não haveria tempo naquele dia para que ambos se encontrassem, mas o encontro com ela no caminho fez com que a situação fosse resolvida sem combinações. Assim, naquela manhã de sábado Aline entrou pela primeira vez em um templo adventista. A jovem conta que a visita foi marcante e que se sentiu bem ali, embora não tenha passado a frequentar as reuniões. No entanto, a ocasião foi suficiente para na época influenciar seu namorado a buscar uma igreja. “Ele também estava nessa busca, e eu comecei a falar que Igreja Adventista era bem legal, mesmo eu não participando. Ele começou a frequentar a Igreja em Curitiba. Isso começou a mexer com ele, que foi batizado”. A vida e a formação acadêmica de Aline continuaram, e ela começou a estudar a Bíblia por conta própria. Aprendia sobre Deus, guardava os mandamentos, achava interessante ir à igreja de vez em quando, mas não via necessidade de firmar um compromisso.

Então, um jejum esclareceu a importância da entrega a Deus. Neste período, procurou a Igreja Adventista, por ser tímida, entrou no templo, sentou e ficou ali. Logo foi convidada por um rapaz para participar da Classe dos Jovens. A surpresa foi grande quando o convite veio de Jimi Amaral, um colega da faculdade. “Nunca imaginei encontrá-la ali! Ela gostou muito da classe. Nós nos conhecemos na faculdade. Eu também cursei Agroecologia, e agora faço pósgraduação”. Além de colega de faculdade, Amaral já havia sido integrante dos movimentos holísticos, assim como Aline. Um rosto conhecido na igreja deu motivação para Aline continuar indo aos cutos e começar a aprender sobre a Bíblia com Amaral. “Esse fato de ter o Amaral foi muito importante para eu me reconhecer no espaço e me fortalecer nos estudos, porque são pessoas que eu já conhecia”. Ao fim do culto daquele dia, o pastor fez um apelo aos que não eram batizados. Aline atendeu e já tinha seu objetivo bem claro na mente. “Eu já entrei na igreja naquele dia sabendo que o meu batismo seria o próximo”. O sentimento de que o batismo de Aline seria o próximo realmente se confirmou. No dia 22 de novembro ela foi batizada durante a Semana de colheita, que ocorre em todas as igrejas adventistas da América do Sul até hoje (28/11). “Mesmo que a transformação já estivesse acontecendo, o batismo oficializou essa minha caminhada para todos os anjos, para Deus e para as pessoas”, diz Aline. Texto extraído de http://noticias.adventistas.org/pt/noticia/gente/ Adaptado por Toni Herculano


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