Boletim da Igreja Adventista do 7º Dia Várzea - Ano XIII - nº 84 - 14 de novembro de 2015
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rês notícias confirmaram o que a Igreja Adventista ensina com base na Bíblia e nos escritos de Ellen White. O consumo de carne vermelha e carnes processadas foi classificado como cancerígeno para os seres humanos pela Agência Internacional de Pesquisa do Câncer (IARC). A agência publicou dia 26 de outubro que a afirmação está baseada em mais de 800 estudos feitos nos últimos 20 anos. De acordo com o IARC, carnes processadas – salsicha, hambúrgueres, carne defumada e bacon – são classificadas como responsáveis pelo início do câncer. O câncer colorretal é o principal resultado do consumo desses alimentos, seguido dos cânceres de pâncreas e próstata. Textos bíblicos como Levítico 11 e Deuteronômio 14 aumentam o motivo para se evitar a carne. Ellen escreveu: “O porco, se bem que um dos mais comuns artigos de alimentação, é um dos mais prejudiciais. Deus não proibiu os hebreus de comerem carne de porco apenas para mostrar Sua autoridade, mas por não ser ela apropriada à alimentação do homem. […] A carne de porco, mais que todas as outras, põe o sangue em mau estado. Aqueles que a ingerem à vontade não podem deixar de ser doentes” (Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 392, 393). ''O povo come continuamente carne cheia de micróbios de tuberculose e câncer. Assim são comunicadas essas e outras doenças” (A Ciência do Bom Viver, página 313). A orientação da Igreja Adventista sempre foi a do vegetarianismo, que deveria ser adotado com responsabilidade e equilíbrio. Outra notícia que confirma as orientações divinas é sobre o uso do queijo. Uma pesquisa realizada com estudantes de uma universidade norte-americana para saber se há alimentos que causam dependência concluiu que existem alguns mais viciantes que outros. A pizza ficou em primeiro lugar e o responsável é o queijo. O estudo concluiu que alguns alimentos são mais viciantes devido à forma como são processados – quanto mais gordura e mais processado, maior a chance de se tornar um alimento viciante. O queijo cria dependência por causa de um ingrediente chamado caseína, proteína presente
em todos os produtos lácteos. Durante a digestão, a caseína libera uma substância que estimula os receptores de dopamina, hormônio responsável pela sensação de prazer. Ellen White escreveu sobre isso: “O leite que se usa deve ser perfeitamente esterilizado; com essa precaução, há menos perigo de contrair doenças por seu uso. A manteiga é menos nociva quando comida no pão, do que empregada na cozinha; mas, em regra, melhor é dispensá-la inteiramente. O queijo é ainda mais objetável; é totalmente impróprio como alimento” (A Ciência do Bom Viver, p. 302). Por fim, notícia publicada no jornal O Globo revelou que “cortar o açúcar pode melhorar a saúde em nove dias”. (...) Numa reportagem publicada em 30 de agosto de 2006, a revista Veja informou o seguinte: “O problema do açúcar é que ele é 100% caloria, sem valor nutricional. Quando consumido em grande quantidade ou puro, ele causa uma série de reações químicas que podem levar à obesidade, hipertensão, diabetes e a alguns tipos de câncer.” Ellen White escreveu: “Sento-me com frequência à mesa de irmãos e irmãs, e vejo que eles usam grande quantidade de leite e açúcar. Isso obstrui o organismo, irrita os órgãos digestivos e afeta o cérebro. […] E segundo a luz que me foi dada, o açúcar, quando usado abundantemente, é mais prejudicial que a carne” (A Ciência do Bom Viver, p. 328). Vale a pena seguir as instruções de Deus e não deveria ser necessário esperar que os cientistas dissessem a mesma coisa para então começarmos a crer. Texto de Michelson Borges publicado na íntegra em http://noticias.adventistas.org/pt/coluna/michelson-borges/